No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.
Quem é inteligente ouve Radiohead, quem não é ouve Beyoncé Nas universidades com melhores médias, ouve-se Radiohead e Beethoven, e naquelas com médias mais baixas, Beyoncé e Lil Wayne, mostrou a brincadeira de um programador americano. Virgil Griffith queria saber se havia uma relação entre a inteligência das pessoas e a música que ouviam.
O que é que o mono tem? O reencontro com os Beatles, como queriam que os ouvíssemos The Beatles In Mono reúne a discografia em vinil mono, o formato predominante da década de 1960 e que os Beatles privilegiavam. 882409 tp=UH&db=IMAGENS
Alfred Wertheimer não fazia ideia quem era Elvis, mas apanhou-o melhor do que ninguém "Elvis who?". Quando a assessora de imprensa da editora RCA Anne Fulchino pediu a Alfred Wertheimer para acompanhar uma nova estrela da editora, em 1956, o fotógrafo não fazia ideia quem era Elvis Presley. Wertheimer andava nessa altura a tentar a sua sorte como fotógrafo de moda, mas não era isso que queria fazer.
Sérgio Godinho: uma vida livre ao espelho O disco nasceu de uma encomenda do São Luiz, em Lisboa, e ali foi estreado e gravado em Abril, anunciando-se agora a reposição do espectáculo Liberdade no Porto, no Rivoli (sala bastante querida ao também portuense Sérgio Godinho, a 1 e 2 de Novembro) e em Lisboa, no Coliseu (a 22 de Novembro). Já o livro, a sua mais recente incursão na ficção, já está nas lojas com chancela da Quetzal: Vidadupla. Cruzam-se ambos, nesta conversa.
O Museu de Arte Antiga escondia uma "pequena preciosidade" chamada Crónica de Nuremberga Foi descoberto na biblioteca do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, um valioso incunábulo - uma obra impressa até 1500 -, que estava até agora guardada nos fundos, sem se saber da sua existência.
140 obras para contar uma História de mulheres 350 anos de alianças em que a história de Espanha se vai cruzando com a de Portugal e em que infantas de um e de outro lado eram um capital estratégico.
Picasso chegou finalmente a casa Foram cinco anos de obras que levaram Picasso a mais de seis milhões de visitantes em 20 exposições apresentadas em 13 países. Mas a partir deste sábado, dia de aniversário de Pablo Picasso (1881-1973), é a Paris que a obra do artista espanhol regressa.
O futuro vê-se da Cooperativa dos Pedreiros Ao longo do século XX, foi aqui que se construiu uma cidade (e a mística que a destina ao trabalho). Cem anos depois, a Cooperativa dos Pedreiros tem uma segunda vida: uma exposição mostra o que os artistas chamados a intervir pelo programa Technical Unconscious fizeram nas traseiras da única torre de onde se vê o Porto todo. 880859 tp=UH&db=IMAGENS
'ABZZZZ...', um dicionário sobre o sono por LusaOntemicn_comentarioComentar A capa do livro ShowAnimGroup(-1,%20'ThumbList',%205) SwitchPhoto("Photo4201",%20"Thumb1",%20null,%20null,%20null,%20"BigImageDetails",%20"
No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.
Quem é inteligente ouve Radiohead, quem não é ouve Beyoncé Nas universidades com melhores médias, ouve-se Radiohead e Beethoven, e naquelas com médias mais baixas, Beyoncé e Lil Wayne, mostrou a brincadeira de um programador americano. Virgil Griffith queria saber se havia uma relação entre a inteligência das pessoas e a música que ouviam.
O que é que o mono tem? O reencontro com os Beatles, como queriam que os ouvíssemos The Beatles In Mono reúne a discografia em vinil mono, o formato predominante da década de 1960 e que os Beatles privilegiavam. 882409 tp=UH&db=IMAGENS
Alfred Wertheimer não fazia ideia quem era Elvis, mas apanhou-o melhor do que ninguém "Elvis who?". Quando a assessora de imprensa da editora RCA Anne Fulchino pediu a Alfred Wertheimer para acompanhar uma nova estrela da editora, em 1956, o fotógrafo não fazia ideia quem era Elvis Presley. Wertheimer andava nessa altura a tentar a sua sorte como fotógrafo de moda, mas não era isso que queria fazer.
Sérgio Godinho: uma vida livre ao espelho O disco nasceu de uma encomenda do São Luiz, em Lisboa, e ali foi estreado e gravado em Abril, anunciando-se agora a reposição do espectáculo Liberdade no Porto, no Rivoli (sala bastante querida ao também portuense Sérgio Godinho, a 1 e 2 de Novembro) e em Lisboa, no Coliseu (a 22 de Novembro). Já o livro, a sua mais recente incursão na ficção, já está nas lojas com chancela da Quetzal: Vidadupla. Cruzam-se ambos, nesta conversa.
O Museu de Arte Antiga escondia uma "pequena preciosidade" chamada Crónica de Nuremberga Foi descoberto na biblioteca do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, um valioso incunábulo - uma obra impressa até 1500 -, que estava até agora guardada nos fundos, sem se saber da sua existência.
140 obras para contar uma História de mulheres 350 anos de alianças em que a história de Espanha se vai cruzando com a de Portugal e em que infantas de um e de outro lado eram um capital estratégico.
Picasso chegou finalmente a casa Foram cinco anos de obras que levaram Picasso a mais de seis milhões de visitantes em 20 exposições apresentadas em 13 países. Mas a partir deste sábado, dia de aniversário de Pablo Picasso (1881-1973), é a Paris que a obra do artista espanhol regressa.
O futuro vê-se da Cooperativa dos Pedreiros Ao longo do século XX, foi aqui que se construiu uma cidade (e a mística que a destina ao trabalho). Cem anos depois, a Cooperativa dos Pedreiros tem uma segunda vida: uma exposição mostra o que os artistas chamados a intervir pelo programa Technical Unconscious fizeram nas traseiras da única torre de onde se vê o Porto todo. 880859 tp=UH&db=IMAGENS
'ABZZZZ...', um dicionário sobre o sono por LusaOntemicn_comentarioComentar A capa do livro ShowAnimGroup(-1,%20'ThumbList',%205) SwitchPhoto("Photo4201",%20"Thumb1",%20null,%20null,%20null,%20"BigImageDetails",%20"<p A escritora Isabel Minhós Martins e a ilustradora Yara Kono juntaram-se para o álbum ilustrado "ABZZZZ...", um livro para os mais novos que é um abecedário sobre o sono, editado pela Planeta Tangerina.
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Quem é inteligente ouve Radiohead, quem não é ouve Beyoncé http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4196892&seccao=M%FAsica
Os Radiohead ficam na parte superior da tabela, juntamente com Beethoven, Bob Dylan e os U2. Fotografia (c) REUTERS/Hugo Correia Nas universidades com melhores médias, ouve-se Radiohead e Beethoven, e naquelas com médias mais baixas, Beyoncé e Lil Wayne, mostrou a brincadeira de um programador americano. Virgil Griffith queria saber se havia uma relação entre a inteligência das pessoas e a música que ouviam, e decidiu medi-la usando as médias de universidades e uma lista das bandas mais ouvidas por estudantes dessas faculdades, que tirou do Facebook. Depois, viu quais seriam as médias das pessoas que ouviam cada tipo de música ou banda, e mostrou que enquanto Beethoven, Radiohead e os U2 ficam no cimo da escala, já Lil Wayne, Jay-Z ou reggae caíam no extremo mais baixo. Griffith queria mostrar com o seu gráfico "Music That Makes You Dumb" (música que te torna estúpido) que as pessoas de médias mais altas ouvem música diferente das pessoas com médias mais baixas. Como destaca o site musical Consequence of Sound, porém, não se trata claro de um estudo científico. E mesmo Griffith, estudante de engenharia informática no California Institute of Technology, sublinha que "correlação é diferente de causalidade." O gráfico inteiro, com 133 tipos de música e bandas diferentes organizados pelas médias dos seus ouvintes, pode ser consultadoaqui.
O que é que o mono tem? O reencontro com os Beatles, como queriam que os ouvíssemos http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-que-e-o-mono-tem-o-reencontro-com-os-beatles-como-queriam-que-os-ouvissemos-1674410
The Beatles In Mono reúne a discografia em vinil mono, o formato predominante da década de 1960 e que os Beatles privilegiavam. 882409 tp=UH&db=IMAGENS O início dos Beatles, banda de rock'n'roll frenético e melodias pop irresistíveis, foi sonorizado com o som mais directo do mono, o formato áudio de eleiçãoDR 882409 tp=UH&db=IMAGENS 882410 tp=UH&db=IMAGENS 882411 tp=UH&db=IMAGENS Em 1934 Alan Blumlein, produtor da BBC, convocou os seus superiores. Queria fazer uma demonstração. Nela, ouvir-se-ia algo inédito, sons gravados em movimento no espaço, ou seja, em estereofonia. Infelizmente para Blumlein a gravação da London Philarmonic Orchestra interpretando a Sinfonia nº41 de Mozart não causou o efeito desejado. Os executivos deram-lhe uma palmadinha nas costas e encaminharam-no para outro projecto que lhes parecia promissor, uma caixa de imagens chamada televisão.
Alfred Wertheimer não fazia ideia quem era Elvis, mas apanhou-o melhor do que ninguém http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/ele-nao-fazia-ideia-quem-era-elvis-mas-apanhouo-melhor-do-que-ninguem-1674428
"Elvis who?". Quando a assessora de imprensa da editora RCA Anne Fulchino pediu a Alfred Wertheimer para acompanhar uma nova estrela da editora, em 1956, o fotógrafo não fazia ideia quem era Elvis Presley. Wertheimer andava nessa altura a tentar a sua sorte como fotógrafo de moda, mas não era isso que queria fazer. O fotojornalismo era o seu principal objectivo. Através de um fotógrafo da revista Life foi apresentado a Fulchino. A assessora gostou do seu trabalho e propôs-lhe que acompanhasse Elvis durante alguns dias. Décadas depois, por causa dessas imagens, Wertheimer tornou-se mundialmente famoso. O fotógrafo que conseguiu captar algumas das imagens mais icónicas do rei, morreu na semana passada, aos 85 anos, em Nova Iorque. "Não houve nenhum fotógrafo que Elvis tivesse deixado chegar tão perto da sua vida e da sua intimidade como o fez Alfred", disse Priscilla Presley, mulher de Elvis. As fotografias captadas durante as sessões de 1956 seriam usadas nas contra-capas de discos e algumas seriam distribuídas pelos jornais. A ideia era passar facilmente a imagem de Elvis em acção nos concertos, nos bastidores e em alguns aspectos da sua vida privada. O dinheiro que Wertheimer receberia em troca deste trabalho daria para pagar os rolos a preto e branco, as provas de contacto e as deslocações e, de vez em quando, uma ou outra refeição. Quando quis retratar Elvis a cores, a RCA achou que não era boa ideia e o fotógrafo teve de pagar os rolos do seu bolso. Em contrapartida, ficou com os direitos sobre os negativos e com o dinheiro da venda destas imagens para outras publicações. Um negócio que veio a revelar-se bem mais lucrativo para o homem da máquina fotográfica do que as duas partes alguma vez podiam imaginar. "Não houve nenhum fotógrafo que Elvis tivesse deixado chegar tão perto da sua vida e da sua intimidade como o fez Alfred" Priscilla Presley Com acesso privilegiado a locais onde o comum dos fotógrafos nunca poderia estar, Wertheimer acompanhou Elvis durante apenas dez dias, em diferentes ocasiões. Durante essas sessões captou cerca de 450 fotografias. Essas imagens são talvez as que melhor transmitem todo o caldeirão de sentimentos e situações que envolveram o cantor no ano em que foi definitivamente catapultado para a fama. O ano em que gravou Hound Dog e Don't Be Cruel, o 45 rotações mais vendido da década. O ano em que Elvis se tornou um ídolo para os adolescentes americanos. O ano em que deu os primeiros passos rumo ao estatuto de celebridade. Um tempo em que se entregava sem receios à objectiva. Uma proximidade que ficou demonstrada enquanto Elvis gravava Hound Dog e Don't Be Cruel, enquanto lia correspondência de admiradoras, enquanto comia sozinho ou olhava pela janela do comboio. Uma proximidade que chegou à intimidade com The Kiss, a imagem mais conhecida de Wertheimer que mostra Elvis de língua colada a uma rapariga nos bastidores. Pouco depois de uma grande exposição dedicada ao trabalho de Wertheimer sobre Elvis no Smithsonian Institution's National Portrait Gallery, em 2010, a rapariga do beijo haveria de se revelar através de uma reportagem publicada na revista Vanity Fair. Na altura, Junho de 1956, Alfred Wertheimer não perguntou quem era aquela mulher que enfeitiçou Elvis e garante que ninguém do círculo restrito do rei sabia. Nem ele. A incógnita durou muito tempo, mas não foi por causa das feições da rapariga se esconderem na perspectiva. Entre as fotografias onde aparece a mulher que encantou Elvis na noite em que estava prestes a actuar para milhares de pessoas no Mosque Theatre, em Richmond, há muitas em que esta enfrenta a câmara sem rodeios. Apenas três meses depois do beijo na ponta da língua, The Kiss foi parar às páginas de uma publicação especial chamada The Amazing Elvis Presley (tiragem de 100 mil exemplares a 35 cêntimos cada). E daqui foi estampada na Life e depois em centenas de outros títulos mais. A família da mulher escultural, reformada de um negócio de imobiliário, sabia da namoriscadela com Elvis. E sabia das fotografias. Mas sempre respeitaram o seu desejo de não dar a cara pela fotografia que está em quase todo lado onde o nome de Elvis aparece. The Kiss foi escolhida para os materiais de promoção da exposição Elvis at 21: New York to Memphis, no Smithsonian, que reuniu dezenas de fotografias da lendária série de Wertheimer. O certo é que o poder da imagem parece ter vencido o do silêncio. E, mais de cinco décadas depois, a mulher do beijo decidiu mostrar o rosto e dar o nome. Chama-se Barbara Gray. "Elvis permitiu-me proximidade. Sem ela não teria conseguido as imagens de intimidade que consegui", afirmou Wertheimer numa entrevista, em 2010. "Ele fazia dele próprio. Era o melhor realizador da sua própria vida e eu não teria feito melhor se o tivesse tentado", acrescentou. Segundo o New York Times, esta série de Alfred Wertheimer esteve esquecida durante muito tempo, apesar de um ligeiro ressurgimento logo depois da morte de Elvis, em 1977. A segunda vida destas imagens aconteceu nos anos 1990 por iniciativa de Chris Murray, dono da Govinda Gallery, sediada em Washington e especializada em arte relacionada com o mundo do rock. Durante as duas décadas, Wertheimer organizou inúmeras exposições em todo o mundo e publicou vários livros, entre os quais um com a chancela da Taschen. Alfred Wertheimer nasceu em 16 de Novembro de 1929, em Coburg, na Alemanha. Chegou a Nova Iorque com os pais em 1936, em fuga da perseguição nazi aos judeus. Licenciou-se em Design em Publicidade, em 1947, e começou a tirar fotografias para o jornal Cooper Union com uma câmara oferecida pelo irmão mais velho, Henry. Regressou à Alemanha em 1952 integrado no Exército americano como fotógrafo. De regresso aos EUA, trabalhou com o fotógrafo de moda Tom Palumbo enquanto fazia biscates para outros clientes como a RCA, através da qual fotografou artistas como Perry Como, Arthur Rubinstein, Lena Horne e Nelson Eddy. De acordo com o obituário publicado pelo New York Times, nos anos 60 Wertheimer dedicou-se ao cinema (foi um dos autores do documentário Woodstock), onde experimentou a montagem. Nos últimos anos dedicou-se em exclusivo à promoção do seu trabalho fotográfico, aparecendo em exposições e conferências sobre Elvis Presley.
Sérgio Godinho: uma vida livre ao espelho http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/sergio-godinho-uma-vida-livre-ao-espelho-1673607
O disco nasceu de uma encomenda do São Luiz, em Lisboa, e ali foi estreado e gravado em Abril, anunciando-se agora a reposição do espectáculo Liberdade no Porto, no Rivoli (sala bastante querida ao também portuense Sérgio Godinho, a 1 e 2 de Novembro) e em Lisboa, no Coliseu (a 22 de Novembro). Já o livro, a sua mais recente incursão na ficção, já está nas lojas com chancela da Quetzal: Vidadupla. Cruzam-se ambos, nesta conversa. O seu regresso definitivo do exílio, em 1974, fez-se directamente para o teatro, para uma peça intitulada Liberdade, Liberdade, versão portuguesa de um original de Flávio Rangel e Millôr Fernandes, estreado no Rio, no Teatro Opinião, em 1965. Uma liberdade "dupla"... É verdade. Vim como actor, substituir o Luís de Lima. Éramos três actores, dois monstros com uma rodagem enorme, a Maria do Céu Guerra e o João Perry, e eu, com uma rodagem muito limitada [Teatro Universitário do Porto, Hair, Living Theatre, etc.] mas que me agarrei àquele desafio. Foi o Zé Mário Branco, que era o director da parte musical, que me contactou. Havia músicas dele, do Fausto, clássicos da música internacional e um cantor, o Carlos Cavalheiro (que depois convidei para o disco A Boca do Lobo). Eu tinha estado cá em Portugal, em Maio, e tinha programado uma viagem à Europa. Caí no caldeirão dos cantos livres, e ainda bem, e o primeiro em que estive foi curiosamente no São Luiz, onde este ano estreei Liberdade. Mas ainda planeava voltar ao Canadá, a Shila estava grávida, a Jwana (a minha filha mais velha) ia nascer em Julho e eu era considerado refractário, portanto não sabia se podia sair e voltar. Mas garantiram-me que sim e, em Setembro, quando o Zé Mário me lançou esse convite para a peça, disse: "Fazemos já as malas e 'tchau' Canadá". Quarenta anos depois, como foi recriar a ideia de liberdade num espectáculo musical? A liberdade era o conceito que atravessava essa peça, assim como foi o conceito que atravessou o 25 de Abril, não é por acaso que se chama Dia da Liberdade. Para mim, a liberdade, que agora dá nome a este disco ao vivo, é pedra de toque na minha vida. Todos os meus gestos têm de ter essa procura -- liberdade responsável, é evidente, mas que só toma sentido, como eu digo na canção, se os seus conteúdos forem preenchidos. Por isso é que eu falo da paz, do pão, habitação, saúde, educação... e podia acrescentar a justiça e outras coisas mais. São conceitos pelos quais é preciso lutar, para que adquiram plenos sentidos.
Liberdade Autoria: Sérgio Godinho Universal Na escolha dos temas do disco, há uns que se relacionam com a liberdade política, mas há outras maneiras de lidar com a liberdade: a da Etelvina, a do fugitivo, a das praxes... Quando me foi feito o convite para fazer um espectáculo pensando nos 40 anos do 25 de Abril, o nome que me veio à tona foi logo essa palavra: Liberdade. E todas estas canções exploram de certo modo esse sentimento, essa ânsia de liberdade. O inédito Tem o seu preço, que escrevi este ano para o Teatro Praga, tem uma frase que é "andar à solta, criar laços nesta vida". Quando falei de liberdade responsável, não é aquela coisa certinha nem politicamente correcta. É a liberdade individual, o "andar à solta"; e o "criar laços nesta vida", que é a liberdade colectiva que devíamos procurar nas nossas relações com os outros. No caso das praxes, Maçã com bicho é mesmo uma interrogação sobre a liberdade, a submissão, o "humor" da humilhação (que é a essência das praxes). Por muito que se diga que são brincadeiras inocentes, há ali algo de muito baixo, que deforma a visão da sociedade e do mundo. Há aqui também uma canção de José Afonso, que ele cantava mas nunca gravou, Na rua António Maria, numa referência à PIDE. Entrou por antítese à liberdade? Essa canção reavivei-a até para outra altura, os 40 anos do espectáculo histórico de Março de 1974 em que se cantou a Grândola no Coliseu. Cantei Os Vampiros, porque me pareceu que a versão que tínhamos feito para o Caríssimas Canções era uma versão poderosa; e cantei Na rua António Maria, que eu sempre ouvi o Zeca cantar e tinha de memória a melodia. É muito ágil, tem uma ironia muito "zequiana" e fala de um branqueamento de um nome que já trazia um passado histórico, a PIDE, passada então a DGS. "Tem três letrinhas apenas/ mas outro nome lhe dão/ nesta fortaleza antiga/ só não muda a guarnição". E tem um lado muito actual, ao falar de "um novo Pina Manique/ com outra lábia, com outro tique".
A intimidade de um fim Ler crítica E uma canção como Que força é essa?, que actualidade lhe conferem os dias de hoje? Ouve-se muito em manifestações colectivas, ainda. É o estar acordado e não usar a força que se tem a não ser para o conformismo, para a submissão. Vê-se na razia nas obrigações sociais deste Governo, que já vem de trás, e no desemprego, que deixa tanta gente sem perspectivas. Impressiona-me o desemprego jovem, mas ainda mais o das pessoas que já têm mais idade e que não têm a mesmo capacidade de regeneração que um jovem pode ter. Curiosamente, no seu livro Vidadupla o desemprego está presente nalgumas personagens. É preciso dizer que este livro, que são nove contos, é sempre narrado na primeira pessoa: homens, mulheres. No caso do conto Queria só falar da minha história de amor, a mulher que o narra é uma boa trabalhadora, tem brio no que faz e não compreende que outros não possam ser tão competentes ou tão briosos como ela. E é conflituosa nisso. Ao mesmo tempo tem uma história de amor com outra operária, começam a viver juntas. Uma das coisas que é humilhante para ela é quererem-na despedir sendo ela boa trabalhadora. Sim, e falam em quotas nos despedimentos: "de bons, médios e mesmo maus operários". É verdade, também os maus! É uma parábola, mas muito aproximada do real. É isso que faz com que ela se despeça mesmo antes de ser despedida, para não passar por essa humilhação. Mesmo sem indemnização, diz ela. Digamos que é um impulso idealista. Nove contos, como os nove meses para um parto, nove passos para chegar a este livro. E no entanto ele foi impulsionado pelo conto Notas soltas da corda e do carrasco, verdade? É curioso, não tinha pensado nisso dos nove. Quanto ao conto é verdade. Quando um outro o reconhece, mesmo estando ele de capuz e lhe diz 'eu sei quem tu és', ele, que se sentia como um operário sem responsabilidade moral perante o executado, fazendo o seu ofício ("a ética está na lei") compreende que há um dilema moral e procura uma espécie de expiação, matando ele mesmo e portanto sendo executado. Eu acho que todos estes contos, que têm sempre uma vertente simbólica, jogando sobre interrogações da vida, da morte, estão relacionados com o outro, com a descoberta do outro de um modo geral. Tentar perceber quem é o nosso espelho, o nosso outro eu, aliás há muitos espelhos nestes contos. E no trabalho de ficção que faço há também uma procura dos outros "eus". Até por excesso, no conto que talvez menos tem a estrutura de conto, é apenas uma prosa poética, Osmose. Porque esse homem não tem vida própria, só se reconhece através dos outros. Por isso é que há muitas citações, ele cita escritores amigos, cita a Cecília Meireles. Sérgio Godinho: Liberdade ao vivo PORTO, Teatro Rivoli 1 e 2 de Novembro Sábado, às 21h30; Domingo, às 17h LISBOA, Coliseu dos Recreios 22 de Novembro Sábado, às 22h Até há uma citação de Márcia, a cantora portuguesa, da canção Camadas. É verdade. Deve haver gente que nem sabe. Porque estão ali o Millôr Fernandes, a Cecília Meireles e depois há a Márcia: "Não fiz camadas do meu ser só para ti". É muito misterioso o processo de ficção, porque vamos descobrindo uma personagem que vai um bocadinho à frente de nós. Ao mesmo tempo que se constrói um personagem, estamos a ditar novas interrogações para esse personagem. Nesse jogo de espelhos, são também recorrentes descrições de ausências. Logo no início, a actriz face ao lençol, como depois no desaparecimento do jovem amante do falso culpado ou no caso do morto que não aparece em O pré-catastrofista. Até mesmo o cavalo desse belíssimo conto que é O circo de três pistas, ao transformar-se numa não-existência. Essa é também uma metáfora sobre o circo, o andar à volta e não poder sair daquela roda. É uma rapariga de circo, que nasceu ali, os pais já eram do circo. De repente, um dia, numa volta à pista, naquela vaidade mútua de receberem os aplausos, o cavalo que ela montava guina para a porta de saída, ele manda-o de volta, cai do cavalo e parte uma perna. Mas compreende que o cavalo lhe tinha mostrado o caminho de saída. E fogem, numa fuga que é quase naïve, bebendo a água dos ribeiros, como numa fábula. E de facto, aquele amor, que é carnal, toma outro caminho quando é o cavalo que procura a liberdade, que desaparece. À procura dos semelhantes. Ela fica destroçada mas conclui que mesmo que seja a liberdade de outra cerca ("a liberdade mesmo pobre e falsa") é aquela que ele escolhe. Voltamos assim à ideia de liberdade, ao título do disco. Cruzando-a agora com o título do livro: será que a liberdade, em Portugal, tem uma vida dupla? Quando se diz "isto está pior do que antes do 25 de Abril", é verdade que há indicadores absolutamente assustadores. Ainda agora se comparou, por causa deste Orçamento do Estado, o poder de compra dos portugueses e o que o salário real vale perante isso. Agora: não há dúvida de que vivemos num regime que tem liberdade. Mesmo cheia de constrangimentos. E cerceada de maneiras muito ínvias. Claro que se progrediu em muita coisa, como o grau de alfabetização, embora haja muitos analfabetos funcionais que acham que não são analfabetos. O que é lamentável é estarmos a repetir caminhos que pensávamos ter já deixado para trás, como a emigração, que aumentou de maneira brutal porque não há perspectivas. E isso vai para lá do problema da liberdade, tem a ver com a dignidade. A dignidade das pessoas está muito ferida. Mas elas têm de lutar com as armas da sua liberdade, a que existe, que está nelas e é preciso defender. Neste disco está o Maré Alta, a letra mais breve que já escrevi, em 1971, numa altura em que a liberdade não estava a passar por aqui, mas essa afirmação era já: a liberdade como valor existe, o solo que pisamos é livre, defendamo-lo. A liberdade é um direito e um dever. Temos é de a construir, sempre.
O Museu de Arte Antiga escondia uma "pequena preciosidade" chamada Crónica de Nuremberga http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-biblioteca-do-museu-de-arte-antiga-escondia-uma-pequena-preciosidade-chamada-cronica-de-nuremberga-1674383
Foi descoberto na biblioteca do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, um valioso incunábulo - uma obra impressa até 1500 -, que estava até agora guardada nos fundos, sem se saber da sua existência. Um dos primeiros livros impressos da história, um dos maiores livros ilustrados da época. Liber chronicarum, de 1493, também conhecido como Crónica de Nuremberga ou Crónica do Mundo, de Hartmann Schedel (1440-1514), é a "nova" peça do museu e está disponível para consulta, mediante autorização. Foi descoberto há cerca de um mês mas só agora a novidade foi anunciada no Facebook do museu, numa publicação que somou mais de uma centena de partilhas. Impresso em Nuremberga em 1493 e com xilogravuras de Michael Wolgemut e Hans Pleydenwurff, Liber chronicarum chegou ao museu através do Legado Barros e Sá, o coleccionador de arte, que deixou ao MNAA em 1981 o seu espólio de mobiliário, ourivesaria, artes decorativas e livros antigos. Foi exactamente no fundo bibliográfico, que está a ser catalogado, que foi descoberto este incunábulo. "Quando esta colecção aqui entrou, foi feito um pequeno inventário mas agora estamos a introduzir toda essa biblioteca na base de dados. O senhor tem uma colecção de livros antigos espantosa mas não estava à espera de encontrar esta pequena preciosidade", diz ao PÚBLICO Luís Montalvão, o bibliotecário responsável pela biblioteca do MNAA desde há três anos. "Os incunábulos são obras que vão desde o início da história da impressão até 1500, são os primórdios da impressão", explica Montalvão, contando que o livro encontrado tem uma "encadernação moderna, feita nos finais do século XIX, início do século XX, e por isso até dava a impressão de que era uma edição fac-similada". Foi quando começou a analisar a peça que percebeu o que ali estava, até porque, conta o bibliotecário, "o próprio coleccionador tinha alguns documentos sobre o livro, coleccionava com critério, sabia o que estava a comprar". Desde que em 1981 o acervo de Barros e Sá chegou ao MNAA que várias peças foram integradas na exposição permanente, o estudo biblioteconómico, porém, que permitiria a compreensão integral do valor desta obra, só agora está a acontecer. Antes do incunábulo, já tinha sido descoberto neste arquivo a publicação Theatrum Sabaudae, que integrou recentemente a exposição Os Saboias. Reis e Mecenas (Turim 1730-1750). Liber chronicarum, escrito em latim, conta a história do mundo em sete capítulos e apresenta mais de 1800 gravuras em madeira, que incluem mapas e panoramas de várias cidades. "Na altura foi um livro muito popular, era muitíssimo ilustrado. É uma espécie de história do mundo à seculo XV, começa com a história sagrada, Adão e Eva, o Dilúvio, etc., e depois tem muitas imagens acerca de várias cidades, personalidades, santos. É um livro lindíssimo", diz Luís Montalvão, explicando que este é o único incunábulo do MNAA. "Existem manuscritos mais antigos, no Gabinete de Estampas e Desenhos, mas uma obra destas de 1493 não", continua, explicando que esta obra está catalogada e digitalizado em várias bibliotecas do mundo. Na Universidade do Porto, por exemplo, existe um exemplar destes e em 2010, inclusive, a Christie's leiloou um outro exemplar que acabou arrematado por 85,3 mil euros, um valor acima dos 44 mil euros estimados pela leiloeira. Também a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), em Lisboa, que tem uma colecção de incunábulos com 1597 títulos, segundo a informação disponível no seu site, detém nos seus impressos reservados esta obra, que pode ser consultada, sob autorização, à semelhança do que acontece no MNAA. "Um incunábulo é sempre raro e neste caso é surpreendente a qualidade do livro que está num estado impecável, é preciso ver que estas eram obras feitas de uma forma muito artesanal", diz o bibliotecário, acrescentando existirem "muitas especulações acerca das ligações entre as gravuras de Liber chronicarum e o trabalho posterior do célebre artista alemão Albrecht Dürer (1471-1528)". "Dürer terá trabalhado na oficina de Michael Wolgemut", conta. Esta obra ficará agora nos reservados da biblioteca do MNAA. "É um livro que obviamente vai ser usado e poderá até figurar numa das exposições que o museu faça. Está catalogado, identificado e é mais uma peça do nosso património."
140 obras para contar uma História de mulheres http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/140-obras-para-contar-uma-historia-de-mulheres-1673784
350 anos de alianças em que a história de Espanha se vai cruzando com a de Portugal e em que infantas de um e de outro lado eram um capital estratégico. Gulbenkian mostra agora que alguns destes casamentos por conveniência deram em histórias de amor. 881077 tp=UH&db=IMAGENS
O retrato de Isabel, a Católica, abre a exposiçãoDANIEL ROCHA 881077 tp=UH&db=IMAGENS 881079 tp=UH&db=IMAGENS 881080 tp=UH&db=IMAGENS 881081 tp=UH&db=IMAGENS 881082 tp=UH&db=IMAGENS 881083 tp=UH&db=IMAGENS 881084 tp=UH&db=IMAGENS 881085 tp=UH&db=IMAGENS 881086 tp=UH&db=IMAGENS 881087 tp=UH&db=IMAGENS
Picasso chegou finalmente a casa http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/picasso-o-artista-contrarevolucionario-chegou-finalmente-a-casa-1673987
Foram cinco anos de obras que levaram Picasso a mais de seis milhões de visitantes em 20 exposições apresentadas em 13 países. Mas a partir deste sábado, dia de aniversário de Pablo Picasso (1881-1973), é a Paris que a obra do artista espanhol regressa.
O futuro vê-se da Cooperativa dos Pedreiros http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-futuro-vese-da-cooperativa-dos-pedreiros-1673589
Ao longo do século XX, foi aqui que se construiu uma cidade (e a mística que a destina ao trabalho). Cem anos depois, a Cooperativa dos Pedreiros tem uma segunda vida: uma exposição mostra o que os artistas chamados a intervir pelo programa Technical Unconscious fizeram nas traseiras da única torre de onde se vê o Porto todo. 880859 tp=UH&db=IMAGENS
Durante 40 anos, foi aqui que a Cooperativa dos Pedreiros teve as oficinas de onde exportou para todo o mundoFERNANDO VELUDO/NFACTOS 880859 tp=UH&db=IMAGENS 880862 tp=UH&db=IMAGENS 880864 tp=UH&db=IMAGENS 880866 tp=UH&db=IMAGENS 880867 tp=UH&db=IMAGENS 880868 tp=UH&db=IMAGENS 880870 tp=UH&db=IMAGENS 880871 tp=UH&db=IMAGENS 880872 tp=UH&db=IMAGENS 880873 tp=UH&db=IMAGENS
Há dias em que chove dentro do pequeno museu da Cooperativa de Produção dos Operários Pedreiros Portuenses, nas traseiras da torre muito gráfica que em 1969, ao cimo da Rua D. João IV, tornou ainda mais alto (13 andares mais alto) o ponto mais alto do Porto. É uma sala cheia de luz onde é raro alguém entrar - mas para o caso de haver quem pergunte o que fazemos aqui, bom, temos uma história de ressurreição para contar.
'ABZZZZ...', um dicionário sobre o sono http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4208199&seccao=Livros
'ABZZZZ...', um dicionário sobre o sono por LusaOntemicn_comentarioComentar A capa do livro ShowAnimGroup(-1,%20'ThumbList',%205) SwitchPhoto("Photo4201",%20"Thumb1",%20null,%20null,%20null,%20"BigImageDetails",%20"<p%20class=\"legenda-foto-txt\">A%20capa%20do%20livro</p><p%20class=\"legenda-foto-copy\">Fotografia%20%C2%A9%20Direitos%20reservados</p>") SwitchPhoto("Photo4201",%20"Thumb2",%20null,%20null,%20null,%20"BigImageDetails",%20"<p%20class=\"legenda-foto-txt\">Uma%20das%20p%C3%A1ginas%20de%20%27ABZZZ...%27</p><p%20class=\"legenda-foto-copy\">Fotografia%20%C2%A9%20Direitos%20reservados</p>") SwitchPhoto("Photo4201",%20"Thumb3",%20null,%20null,%20null,%20"BigImageDetails",%20"<p%20class=\"legenda-foto-txt\">Uma%20das%20p%C3%A1ginas%20de%20%27ABZZZ...%27</p><p%20class=\"legenda-foto-copy\">Fotografia%20%C2%A9%20Direitos%20reservados</p>") SwitchPhoto("Photo4201",%20"Thumb4",%20null,%20null,%20null,%20"BigImageDetails",%20"<p%20class=\"legenda-foto-txt\">Uma%20das%20p%C3%A1ginas%20de%20%27ABZZZ...%27</p><p%20class=\"legenda-foto-copy\">Fotografia%20%C2%A9%20Direitos%20reservados</p>") SwitchPhoto("Photo4201",%20"Thumb5",%20null,%20null,%20null,%20"BigImageDetails",%20"<p%20class=\"legenda-foto-txt\">Uma%20das%20p%C3%A1ginas%20de%20%27ABZZZ...%27</p><p%20class=\"legenda-foto-copy\">Fotografia%20%C2%A9%20Direitos%20reservados</p>") ShowAnimGroup(1,%20'ThumbList',%205) A capa do livro Fotografia (c) Direitos reservados A escritora Isabel Minhós Martins e a ilustradora Yara Kono juntaram-se para o álbum ilustrado "ABZZZZ...", um livro para os mais novos que é um abecedário sobre o sono, editado pela Planeta Tangerina. "Já foi provado pela ciência que ninguém vive sem dormir, por isso criámos este ABC do sono, um livro que, se tudo correr bem, nos fará adormecer muito antes de o abecedário chegar ao fim", afirmam as autoras na contracapa do livro. Cada página corresponde a uma letra do alfabeto e respetiva ilustração. Por exemplo A de (olhos) abertos, B de bocejar - "está provado cientificamente: os bocejos são contagiosos" - e C de cérebro, porque "o sono é um programa de arrumar o cérebro". O livro desenrola-se com interrogações e em diálogo direto com o pequeno leitor: "Despede-te do dia. Medos, vontades, lembranças, passeios, corridas e danças. Deixa tudo para trás. És capaz?". Isabel Minhós Martins e Yara Kono são duas das fundadoras da editora Planeta Tangerina, tendo já colaborado nos álbuns "Uma onda pequenina", "Como é que uma galinha..." e "A manta, uma história aos quadradinhos". "Inventário ilustrado de animais com cauda" publicado em Portugal
Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a semana! Até breve!