Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
18 de Dezembro de 2014

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

A época natalícia aí está. Tempo de estar com a família e com todos aqueles que muito estimamos. E claro, que não pode faltar o tradicional bacalhau; as rabanadas; o pão-de-ló e tantos outras doçarias que tornam o Natal tão especial. A família junto de nós é, certamente, o melhor presente que poderemos oferecer.

O "Gotinhas Culturais" volta no ano que vem, e até lá, deseja a todos os seus leitores um Feliz Natal e próspero Ano Novo de 2015.

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No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

Carlos do Carmo é a personalidade do ano para a imprensa estrangeira em Portugal Fadista é premiado por ter promovido a imagem de Portugal internacionalmente. Carlos do Carmo recebe este prémio no mesmo ano em que recebeu o Grammy Latino de Carreira.

A violinista com "queda" para Shostakovitch Era uma violinista conhecida sobretudo através de gravações. Desde que emigrou para Inglaterra, iniciou uma muito fértil carreira discográfica, principalmente na etiqueta Chandos. Unia a perfeição técnica da execução a uma grande capacidade para captar e transmitir os interstícios mais recônditos das obras (mormente tratando-se de autores russos), o que tornava as suas 'performances' particularmente intensas.

Herbie Hancock e Chick Corea juntam-se no EDP Cool Jazz de 2015 São dois dos pianistas mais influentes da história do jazz do século XX e a 19 de julho do próximo ano estarão juntos nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, para um raro dueto em piano acústico.

Manoel de Oliveira recebeu Legião de Honra francesa por "carreira fora do comum" O realizador Manoel de Oliveira foi (no passado dia 10 de Dezembro )distinguido com a Legião de Honra francesa, por uma carreira que o embaixador francês em Portugal, Jean-François Blarel, descreveu como "fora do comum", marcada por laços de amizade com aquele país.

Descoberto na Noruega o primeiro filme de Natal da Disney Empty Socks é um filme da Disney de 1927 que se julgava perdido. Filme foi digitalizado e enviado para a Disney.

Eléctrico histórico regressa à marginal marítima do Porto e carros perdem uma faixa A Câmara do Porto revelou que vai "reestruturar profundamente" o trânsito em toda a zona da Foz.

10 filmes para ver (ou provavelmente rever) neste Natal Com o aproximar do Natal entra-se na época dos "filmes natalícios". Todos os anos há novidades, mas há clássicos que não parecem envelhecer. O DN escolheu dez.

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Carlos do Carmo é a personalidade do ano para a imprensa estrangeira em Portugal http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/carlos-do-carmo-e-a-personalidade-do-ano-para-a-imprensa-estrangeira-em-portugal-1679651

O fadista Carlos do Carmo foi escolhido pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP) para a Personalidade do Ano de 2014/Prémio Martha de la Cal, anunciou nesta terça-feira a entidade.

A violinista com "queda" para Shostakovitch http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4296673

Era uma violinista conhecida sobretudo através de gravações. Desde que emigrou para Inglaterra, iniciou uma muito fértil carreira discográfica, principalmente na etiqueta Chandos. Unia a perfeição técnica da execução a uma grande capacidade para captar e transmitir os interstícios mais recônditos das obras (mormente tratando-se de autores russos), o que tornava as suas 'performances' particularmente intensas. Nasceu em Saratov (como Alfred Schnittke), a 30 de abril de 1944, consta que na estação de comboio. O seu apelido original era Shtimerman e tudo indica que pertencesse à histórica comunidade judaica da Bessarábia/Moldávia (felizmente, os seus pais fugiram para o interior da URSS a tempo de escapar à invasão nazi de 1941). Lydia cedo começa a ganhar notoriedade regional, até que o seu nome foi referenciado às autoridades centrais como particularmente promissor, pelo que foi enviada para Moscovo, para estudar no Conservatório Tchaikovsky, com nada menos que David Oistrakh, lendário violinista russo (1908-1974), um dos maiores do século XX - também ele um judeu originário de Odessa. Lydia tornou-se uma das alunas preferidas de Oistrakh, foi sua assistente de 1968 a 1970 e beneficiou, em paralelo, da relação de amizade e admiração mútuas que existia entre David e o compositor Dmitri Shostakovitch (1906-1975) - que dedicou ao violinista os seus dois concertos para o instrumento e ainda a Sonata para violino e piano, op. 134. Lydia pôde inclusivé assistir à gestação da Sonata nas mãos do professor e foi uma das presentes quando ele fez a estreia informal da obra - no caso, perante a sua classe de violino, algures por 1969. Também neste ano vence o Concurso Marguerite Long-Jacques Thibaud, em Paris. No ano mesmo em que Oistrakh morre, Lydia decide emigrar para Israel (iniciando-se então na pedagogia) e será aí, uns anos depois, que Brian Couzens, produtor discográfico da RCA, a "descobre" e a convence a gravar um disco (Concerto de Brahms) para a etiqueta. Quando, pouco depois, Couzens cria a Chandos, Lydia "acompanha-o". Para a Chandos, ela gravará cerca de 60 discos, com todo o grande repertório, mais autores menos conhecidos, quer russos, quer britânicos. Entretanto (1980), muda-se para Inglaterra, vindo a adquirir cidadania inglesa. A partir de 1995, lecciona na Royal Academy of Music.

Herbie Hancock e Chick Corea juntam-se no EDP Cool Jazz de 2015 http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4297572

São dois dos pianistas mais influentes da história do jazz do século XX e a 19 de julho do próximo ano estarão juntos nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, para um raro dueto em piano acústico. Existe um nome fundamental que une os percursos dos pianistas Herbie Hancock e Chick Corea: Miles Davis. O último substituiu gradualmente o primeiro quando este se começou a afastar da banda do célebre trompetista norte-americano. Foi nesta fase que se conheceram e, ainda que se tenham mantido próximos, raras têm sido as oportunidades de ver estes dois pianistas a tocar juntos. Quase cinco décadas depois do primeiro encontro, Herbie Hancock e Chick Corea voltam a juntar-se e no próximo ano vão atuar nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, integrados no festival EDP Cool Jazz, revela a promotora Música no Coração. O concerto dos pianistas realiza-se a 19 de julho e as entradas custam entre 25 e 50 euros. Foi em 1968 que os seus caminhos se cruzaram pela primeira vez pela mão de Miles Davis. Na altura em que Herbie Hancock abandonava o quinteto do trompetista, Chick Corea acabou por acompanhar Miles Davis numa fase crucial da sua carreira, a da transição para o jazz de fusão. Corea manteve-se ao lado do trompetista apenas durante dois anos, mas ainda gravou com ele o influente álbum Bitches Brew (1970), um trabalho que revolucionou a história do jazz.

Manoel de Oliveira recebeu Legião de Honra francesa por "carreira fora do comum" http://www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/486019-manoel-de-oliveira-recebeu-legiao-de-honra-francesa-por-carreira-fora-

O realizador Manoel de Oliveira foi (no passado dia 10 de Dezembro )distinguido com a Legião de Honra francesa, por uma carreira que o embaixador francês em Portugal, Jean-François Blarel, descreveu como "fora do comum", marcada por laços de amizade com aquele país. Numa cerimónia que decorreu no Museu de Serralves, no Porto, o embaixador francês salientou as ligações francófonas de Manoel de Oliveira, mostrando "orgulho por que parte da obra tenha sido realizada em França" e em francês, lembrando as diversas distinções que o realizador português já recebeu ao longo da carreira, desde o prémio Robert Bresson à Palma de Ouro pela carreira, em Cannes. "É para mim uma grande honra receber, da parte da França, esta distinção", afirmou Manoel de Oliveira, em francês, antes de agradecer à França e de dizer "Viva o cinema!" perante uma assistência que incluía o secretário de Estado da Cultura, o presidente da Câmara Municipal do Porto e o realizador João Botelho. O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, relatou que, muitas vezes, é questionado sobre se Manoel de Oliveira é do Porto: "Eu costumo dizer que o Porto é de Manoel de Oliveira." Jean-François Blarel elencou a série de vidas contidas nos quase 106 anos - a completar na quinta-feira - do realizador de "Douro, Faina Fluvial", desde o ator de "Fátima Milagrosa" ao dançarino de "Inquietude", passando por tantos outros. O diplomata sublinhou tratar-se de um "realizador genial, sempre de uma modernidade radical, sem cessar de se colocar em causa, de explorar novas estéticas e manifestando sempre a consciência forte do valor artístico do cinema". Por seu lado, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em comunicado, enalteceu hoje o realizador Manoel de Oliveira como uma "referência do cinema nacional e mundial", no dia em que o cineasta foi distinguido pelo Governo de França. Passos Coelho afirmou, no comunicado, que se "congratula com a atribuição, por parte do Estado francês, das insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra de França ao realizador Manoel de Oliveira". O primeiro-ministro recordou ainda que o Estado português também já distinguiu a "carreira ímpar de Manoel de Oliveira", com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1980), com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1988) e com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D.Henrique (2008).

Descoberto na Noruega o primeiro filme de Natal da Disney http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/descoberto-na-noruega-um-filme-da-disney-de-1927-que-se-julgava-perdido-1679453

O Natal chegou mais cedo para a Disney. Um filme que se julgava perdido e do qual se conhecia apenas um extracto de 25 segundos que está no MoMA, em Nova Iorque, foi encontrado no arquivo da biblioteca norueguesa de Mo i Rana, na região do Círculo Polar Ártico. Datado de 1927 e intitulado Empty Socks, este foi o primeiro filme natalício da Disney.

Eléctrico histórico regressa à marginal marítima do Porto e carros perdem uma faixa http://www.publico.pt/local/noticia/electrico-historico-regressa-a-marginal-maritima-do-porto-e-carros-perdem-uma-faixa-1679480

O eléctrico vai voltar a circular na marginal do Porto até Matosinhos, num canal a instalar do lado do mar, subtraindo uma faixa aos automóveis, revelou à agência Lusa o presidente da empresa municipal Águas do Porto.

10 filmes para ver (ou provavelmente rever) neste Natal http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4286077&seccao=Cinema

Com o aproximar do Natal entra-se na época dos "filmes natalícios". Todos os anos há novidades, mas há clássicos que não parecem envelhecer. O DN escolheu dez. 10 - Grinch Realizado por Ron Howard, Grinch recebeu um misto de críticas quando estreou a 17 de novembro de 2000. Com Jim Carrey no papel da histórica personagem criada por Dr. Seuss no anos 50 na história 'How the Grinch Stole Christmas!' (tradução: 'Como o Grinch roubou o Natal'), o filme tornou-se num dos mais rentáveis de sempre na época festiva nos EUA (contando o Dia de Ação de Graças e o Natal), tendo sido o mais visto nas primeiras quatro semanas após a estreia naquele país. Em 2001, 'Grinch' foi nomeado para três Óscares: melhor direção artística, melhor guarda-roupa e melhor caracterização. Ganhou nesta última categoria. Jim Carrey venceu o Globo de Ouro como melhor ator em Comédia/Musical. 9 - Sozinho em Casa (Home Alone) É um daqueles filmes que mais Natal, menos Natal, lá acaba a ser transmitido na televisão e é quase impossível resistir em revê-lo, mesmo que já praticamente se conheça todos os pormenores de cor. Quando estreou a 16 de novembro de 1990, a história de Kevin McCallister - a criança de oito anos esquecida por acidente em casa pela família - e os dois ladrões que encontraram naquele rapaz uma inesperada resistência para roubar a casa, tornou-se num êxito sem precedentes. Ainda hoje é uma das comédias de maior sucesso de sempre. Chris Columbus realizou o filme que apresentou Macaulay Culkin ao público, tendo-se transformado numa das crianças mais queridas de Hollywood. Joe Pesci e Daniel Stern foram os ladrões infelizes. Foram feitas quatro sequelas, mas apenas a segunda contou com todo o elenco original.

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para um Ano Novo de 2015 renovado.! Votos de um Santo Natal e boas entradas!

Até breve!
publicado por Musikes às 17:29 link do post
16 de Dezembro de 2014

"O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.” Aristóteles

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

MÚSICA CLÁSSICA (1750-1810)

E a história continua…

“Mozart era um grande virtuose do piano, e não poderia esquecer seu instrumento predileto. Além da Sonata em Lá Menor, K. 331, a do famosíssimo Rondó alla Turca, destacam-se as sonatas K. 310 (também em Lá Menor) e K. 457, em Dó Menor. Para violino e piano, são importantes as sonatas K. 454 e 526. Fora do gênero sonata, Mozart escreveu uma obra belíssima e altamente pessoal, a Fantasia para Piano em Dó Menor, K. 396. Foi composta em 1784, época em que estava apaixonado por Theresa von Trattner; a peça é uma confissão de seus sentimentos. Em muitos aspectos, é quase um prenúncio do romantismo.

Mozart Piano Sonata Nº 9 In D K 311 - 1. Allegro Con Spirito http://videos.sapo.pt/zb4ubjbZd5DJZWnvQ8mf

Mozart Piano Sonata Nº 9 In D K 311 - 2. Andante Con Espressione http://videos.sapo.pt/RkouvZsFCboMZ05bRJ8F

Mozart Piano Sonata Nº 9 In D K 311 - 3. Rondeau: Allegro http://videos.sapo.pt/ieEl6RcqoM95ZH79OkRG

Mozart Piano Sonata Nº 10 In C K 330 - 1. Allegro Moderato http://videos.sapo.pt/Fo6HNeYJgwV11QrQJlBK

Mozart Piano Sonata Nº 10 In C K 330 - 2. Andante Cantabile http://videos.sapo.pt/HrQZQTHP4VZ0yzKEiG11

Mozart Piano Sonata Nº 10 In C K 330 - 3. Allegretto http://videos.sapo.pt/yIEY8N7hOkQI3Yw43qDp

Mozart Piano Sonata Nº 11 In A K 331 - 1. Andante Grazioso http://videos.sapo.pt/djZH6u5eg4TyROyDF2E2

Mozart Piano Sonata Nº 11 In A K 331 - 2. Menuetto http://videos.sapo.pt/k5a68Ks42ERq1U0mwdHN

Mozart Piano Sonata Nº 11 In A K 331 - 3. Alla Turca: Allegretto http://videos.sapo.pt/KNTqVZn6rU2cVEA2JU3S

Mozart Piano Sonata Nº 12 In F K 332 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/Ka2vBS2nOWeOIuzkeWzu

Mozart Piano Sonata Nº 12 In F K 332 - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/z1rcztSojZzZ4ZAbJkdz

Mozart Piano Sonata Nº 12 In F K 332 - 3. Allegro Assai http://videos.sapo.pt/FWNN5trDP3I5LAefYrsR

Mozart Piano Sonata Nº 13 In B Flat K 333 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/3GurUl8IPdmzZkIcSZfe

Mozart Piano Sonata Nº 13 In B Flat K 333 - 2. Andante Cantabile http://videos.sapo.pt/VYzh9wZBG1JmYp3z9jwl

Mozart Piano Sonata Nº 13 In B Flat K 333 - 3. Allegretto Grazioso http://videos.sapo.pt/qfbjSRodzK290mz2yidJ

Mozart Piano Sonata Nº 14 In C Minor K 457 - 1. Allegro Molto http://videos.sapo.pt/hkJYSq29i7w5grkGkd9l

Mozart Piano Sonata #14 In C Minor K 457 - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/LhULJBAJ1z0vpaJvBrO2

Mozart Piano Sonata Nº 14 In C Minor K 457 - 3. Allegro Assai http://videos.sapo.pt/SZCyyPiwocS26dkH4fSv

Mozart Piano Sonata Nº 15 In F K 533 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/LZ5nahfgCBLsLFDkmk87

Mozart Piano Sonata Nº 15 In F K 533 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/znSaG6N7iJlkYmi3z1W9

Mozart Piano Sonata Nº 15 In F K 533 - 3. Rondeau: Allegretto http://videos.sapo.pt/KYdByLmHRAMTzSlge3Ve

Mozart Piano Sonata Nº 16 In C K 545 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/lzn1RFJFJDL01nWtRpug

Mozart Piano Sonata Nº 16 In C K 545 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/RtbNCKiD9kkVsp4gQuzN

Mozart Piano Sonata Nº 16 In C K 545 - 3. Rondo http://videos.sapo.pt/ohJJzU8rzOFTD1S9wyKa

Mozart Piano Sonata Nº 17 In B Flat K 570 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/pzqH8DZmCYzFgbQ7t6As

Mozart Piano Sonata Nº 17 In B Flat K 570 - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/vw15qlTWoHoGaAWoTuva

Mozart Piano Sonata Nº 17 In B Flat K 570 - 3. Allegretto http://videos.sapo.pt/8HMoAYlFzheYwcjzhwi3

Mozart Piano Sonata Nº 18 In D K 576, "Hunt" - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/YBnhZLImJzM1g1ZPwYH1

Mozart Piano Sonata Nº 18 In D K 576, "Hunt" - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/EB3zzPZgwunvWzkgk74Q

Mozart Piano Sonata Nº 18 In D K 576, "Hunt" - 3. Allegretto http://videos.sapo.pt/ZwOpPro4oM5ilmSzdhtU

Longa já vai esta audição da música do menino prodígio. Mas mantém a calma. A bom porto haverás de chegar!  Mozart legou-nos tão vasta obra musical, o que se torna bastante árdua a tarefa de selccionar qual a mais importante a escutar e apreciar.

“Por isso!... Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!”
publicado por Musikes às 09:57 link do post
11 de Dezembro de 2014

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

Pedro Abrunhosa revela as músicas que influenciaram Viagens Disco icónico faz 20 anos. Para celebrar a data, Abrunhosa reedita nesta segunda-feira Viagens e no Spotify do Ípsilon faz uma compilação da música que ouvia na altura.

A porta que se abriu ao jazz no Porto Um grupo com umas dezenas de músicos de jazz do Porto cansou-se de não ser ouvido. Reuniram-se numa associação, a Porta Jazz, criaram um auditório e este domingo dão início ao seu quinto festival. Notas sobre a determinação e a recusa de ficar no silêncio.

Morreu Fernando Machado Soares, cantor e compositor da canção de Coimbra Despediu-se Machado Soares, a voz que cantou o adeus a Coimbra. Autor de um dos mais emblemáticos temas do fado de Coimbra, a Balada do VI Ano Médico de 1958 , que todos conhecem como "Coimbra tem mais encanto", Fernando Machado Soares morreu este domingo, aos 84 anos.

O papel dos artistas nos Jogos da Fome do século XXI? O de resistente. Richard Florida como vendedor de banha da cobra e os artistas como catalisadores de energias anárquicas, focos de resistência - os Jogos da Fome da arte e do poder vistos pela conceituada artista plástica e académica norte-americana Martha Rosler.

Os sultões apaixonados pela música ocidental Uma das bandas regimentais do exército turco, em Constantinopla (atual Istambul), em foto de finais do século XIX. Concerto no dia 10, no Teatro São Carlos, dá a conhecer como a música ocidental foi cultivada no último século do Império Otomano.

Exposição mostra 70 obras inéditas de Almada Negreiros no Museu da Eletricidade Uma exposição com 70 obras de desenho, pintura e livros de artista de Almada Negreiros (1893-1070), na maioria inéditas, vai ser inaugurada na quinta-feira, no Museu da Eletricidade, em Lisboa, anunciou nesta terça-feira a Fundação EDP.

Herberto Helder reúne toda a obra em "Poemas completos" Poeta madeirense tem várias obras esgotadas.

Já sem o pó das obras, a igreja dos Clérigos reabre com maratona cultural O fim das obras na Igreja e na torre dos Clérigos é assinalado a partir das 12h de sexta-feira, com concertos e outros espectáculos. Até domingo. Há um mês, a 12 de Novembro, ainda se trabalhava no restauro da talha do cadeiral da igreja.

Para reflectir...

Os pais perfeitos Os pais perfeitos não têm dúvidas.

Programação de Natal para Crianças, Jovens e Famílias sugestões natalícias para confraternizar com a sua família...

ùltima hora?

Sepultura de Nicolau Nasoni pode ter sido descoberta nos Clérigos Pode ter sido descoberta por acaso a sepultura de Nicolau Nasoni. É que, durante as obras de remodelação da Torre dos Clérigos, um trabalhador destapou, por acaso, uma cripta onde estão 10 sepulturas.

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Pedro Abrunhosa revela as músicas que influenciaram Viagens http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/pedro-abrunhosa-revela-as-musicas-que-influenciaram-viagens-1678736

Viagens foi o disco de estreia de Pedro Abrunhosa Foi assim que o conhecemos, com Viagens, estávamos em 1994. Ou seja, já passaram 20 anos e Pedro Abrunhosa é hoje um nome incontornável na música portuguesa. Nesta segunda-feira o músico celebra a data com a reedição do disco que foi considerado um dos melhores da década de 1990. Era, pelo menos, diferente do que se ouvia na música portuguesa.

A porta que se abriu ao jazz no Porto http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-porta-que-se-abriu-ao-jazz-no-porto-1678633

A maior parte da geração que dá músculo ao Porta Jazz tem por volta dos 30 anos. Conhecem-se há anos, já todos tocaram com todos Sexta-feira, ao final da manhã, numa sala duma escola de música na zona da Boavista, no Porto. Flauta na mão esquerda, um lápis na direita, João Pedro Brandão prepara-se para dar início a mais um round de ensaios com que o colectivo Coreto se prepara para fechar a quinta edição do Festival Porta Jazz. Uma boa dúzia de músicos reúne-se em círculo, o compositor do tema ensaiado, Paulo Perfeito, acabara de sair, a hora de trabalhar impunha-se sem que com essa dedicação alguém esperasse algo mais do que o praze...

Morreu Fernando Machado Soares, cantor e compositor da canção de Coimbra http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/morreu-fernando-machado-soares-cantor-e-compositor-da-cancao-de-coimbra-1678995

Como acontece, tantas e tantas vezes, Fernando Machado Soares foi um autor ofuscado por uma das suas criações. Balada do VI Ano Médico de 1958, tema conhecido das vozes do povo como "Coimbra tem mais encanto / na hora da despedida", é ainda hoje um dos grandes emblemas do fado coimbrão e talvez o seu mais visível caso de popularidade, tendo os versos da canção viajado muito para além dos limites geográficos da Universidade de Coimbra. Nos rigores da vida académica de então, o tema constituiu uma absoluta novidade, por inaugurar um tempo em que se permitia a todos os alunos finalistas que interpretassem colectivamente a composição encomendada a Machado Soares, ao invés do habitual protocolo da voz solista. Com a morte de Machado Soares, no passado domingo, desapareceu mais um nome fundamental da história do fado de Coimbra. Nascido na pequena vila açoriana de São Roque do Pico, em Setembro de 1930, Machado Soares desde cedo revelou dotes vocais, tendo desenvolvido um gosto muito particular pela ópera. A sua chegada a Coimbra, para cursar Direito, e a sua participação no associativismo enquanto membro do Conselho Cultural da Associação Académica de Coimbra, haviam de possibilitar inclusivamente que levasse até à cidade do Mondego, sempre que possível, companhias operáticas para se apresentarem nos palcos locais. Mas seria a sua ligação ao fado a garantir-lhe um lugar destacado na história da música portuguesa. De certa forma, quase se poderia dizer um prolongamento natural das suas características, uma vez que o tom mais erudito do fado coimbrão - por oposição ao registo mais popular do lisboeta - sempre foi moldado pelas vozes de perfil lírico que se lhe juntaram e pelas tradições musicais migrantes das regiões que para ali enviavam os seus jovens em busca de formação superior. Dos Açores, acredita-se, terá vindo a mais vincada influência desses lugares distantes. Tendo integrado o Orfeão Académico de Coimbra e a Tuna Académica, Machado Soares surgiria ao lado de Luiz Goes e de José Afonso enquanto um dos cantores do fundamental Coimbra Quintet - formado ainda por António Portugal e Jorge Godinho nas guitarras, Manuel Pepe e Levy Baptista nas violas. Apesar de não ter deixado a sua voz plasmada no marcante disco homónimo gravado pelo colectivo em 1957, no Teatro do Príncipe Real, em Madrid, contribuiria de forma decisiva com a autoria de composições e arranjos (Fado do Estudante, Toada Beirã, Cantares do Penedo e Canção Açoriana. No Coimbra Quintet grassava já a ideia de uma balada de Coimbra que representava uma necessária e afirmativa novidade no panorama musical da cidade, a que José Afonso e Adriano Correia de Oliveira haveriam depois de dar seguimento com crescente espírito desafiador. Além da Balada do VI Ano Médico de 1958, Machado Soares comporia igualmente temas que foi cantando vida fora como Balada do Entardecer ou Fado da Noite, emprestando a sua voz também a criações de Sutil Roque ou Mário Maria da Fonseca. Com a morte de Machado Soares, no passado domingo, desapareceu mais um nome fundamental da história do fado de Coimbra Após algumas deslocações ao estrangeiro (Brasil, África, Estados Unidos) com as formações universitárias de que fez parte, Machado Soares não se desligou completamente do meio musical coimbrão, mesmo quando exercia já as suas funções de magistrado - passou pelas comarcas de Guimarães, Santarém e Almada. Em Coimbra, actuava ainda esporadicamente, acompanhado de José Niza e Manuel Pepe. Curiosamente, no entanto, seria já por efeito da sua vida profissional que, ao transferir-se para Almada como juiz corregedor, acabaria por se aproximar do fado de Lisboa, frequentando as casas de fados da capital e acabando mesmo por aceitar o desafio da fadista Maria da Fé e do letrista José Luís Gordo para se juntar ao elenco do Sr. Vinho. Nunca deixando de interpretar o reportório que lhe estava mais próximo, o de Coimbra, seria acompanhado pelos notáveis músicos Fontes Rocha (guitarra), Durval Moreirinhas (viola) e Ricardo Rocha (guitarra). As suas duas vidas paralelas nem sempre foram vistas com bons olhos no meio da magistratura, mas Machado Soares não deixou de actuar e de emocionar com a sua voz possante marcada pelo rasgo interpretativo de Coimbra. Tendo ascendido a juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, ainda assim foi a música a deixar uma mais forte impressão à sua passagem. Em 2006, recebeu o Prémio Tributo Amália Rodrigues. E depois da morte da fadista, aliás, de quem fora amigo próximo, foi eleito vice-presidente da administração da Fundação Amália Rodrigues. Este domingo, aquele que criou e imortalizou a canção vulgarmente conhecida como Balada da Despedida - a melodia reclamada pelos estudantes de Coimbra como banda sonora do seu adeus à cidade -, despediu-se também ele, aos 84 anos. Não faltará, no entanto, quem o possa continuar a cantar.

www.portaldofado.net

O papel dos artistas nos Jogos da Fome do século XXI? O de resistente. http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/qual-o-papel-do-artista-nos-jogos-da-fome-do-seculo-xxi-o-de-resistente-1678683

Martha Rosler, tinha 20 anos quando o século XX entrou na década de 1960. Assistiu à transição entre o que restava do mundo moderno e o novo mundo contemporâneo. Mudança após mudança. "Se queremos algum tipo de revolução, temos que fazer manifestações, estar lá fora, organizarmo-nos, dedicarmo-nos." E isto nem sequer é activismo. É "cidadania", disse ao PÚBLICO numa entrevista à margem do Fórum do Futuro, no Porto, onde foi conferencista convidada.

Os sultões apaixonados pela música ocidental http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4281967

Uma das bandas regimentais do exército turco, em Constantinopla (atual Istambul), em foto de finais do século XIX. Concerto no dia 10, no Teatro São Carlos, dá a conhecer como a música ocidental foi cultivada no último século do Império Otomano. Um capítulo ainda quase desconhecido da música culta ocidental é o que versa a sua penetração e consequente prática na capital do Império Otomano, Constantinopla, a partir do segundo quartel do século XIX. Na quarta-feira, no São Carlos, um concerto dará a ouvir obras escritas para os sultões e música composta por sultões, ou por príncipes seus filhos. A iniciativa é da embaixada da Turquia e permite trazer a Lisboa o maestro, compositor e musicólogo turco radicado em Londres Emre Araci, que tem dedicado grande parte da vida a tornar mais conhecido este pedaço da história cultural do seu país e com quem falámos. "A música ocidental entrou oficialmente no Império e na corte por vontade do sultão Maomé II (reinou 1807-39). Já haveria uma prática informal, sobretudo entre as importantes comunidades estrangeiras de Constantinopla e, pontualmente, até mesmo ópera, mas os registos de uma atividade regular coincidem todos com o seu reinado", diz. Maomé II foi um reformador e liderou uma espécie de revolução cultural que culminou na dissolução do corpo de Janízaros do exército otomano, em 1826, famoso desde há séculos também pela sua música (inspiradora de tantas turqueries na música europeia). Apenas dois anos depois, o sultão chama para Constantinopla Giuseppe Donizetti (irmão de Gaetano), para ocupar o cargo de Instrutor Geral das Músicas Imperiais Otomanas, cargo que ocupará até à sua morte, em 1856, já sob Abdulmecid II (reinou 1839-61). Giuseppe desenvolvia funções semelhantes no exército piemontês.

Exposição mostra 70 obras inéditas de Almada Negreiros no Museu da Eletricidade http://observador.pt/2014/12/09/exposicao-mostra-70-obras-ineditas-de-almada-negreiros-no-museu-da-eletricidade/

Almada Negreiros: O que Nunca Ninguém Soube que Houve" é o título desta exposição que será inaugurada na quinta-feira, às 18:30, na Sala do Cinzeiro, e abre ao público na sexta-feira, permanecendo até 29 de março de 2015. De acordo com a Fundação EDP, o nome da exposição remete para o título de um livro do artista, aqui mostrado pela primeira vez, criado entre 1921 e 1922 por Almada Negreiros: "O Pierrot que Nunca Ninguém Soube que Houve. História Trágica Ilustrada com Sol e Palmeiras". Este livro é uma das obras - na sua maioria inéditas e nunca apresentadas em exposição - provenientes do espólio da família, de coleções privadas e de instituições públicas.

Herberto Helder reúne toda a obra em "Poemas completos" http://www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/484968-herberto-helder-reune-toda-a-obra-em-poemas-completos

Herberto Helder reúne toda a obra em "Poemas completos" A poesia de Herberto Helder passa a estar reunida em "Poemas Completos", publicados este mês pela Porto Editora, num só volume. O novo título segue a fixação do texto da versão anterior de toda a poesia de Herberto, "Ofício Cantante", e inclui os dois últimos inéditos do poeta - "Servidões" (2013) e "A morte sem mestre" (2014) -, esgotados poucos dias após a publicação. A primeira integral da obra poética de Herberto Helder surgiu em 1973, reunindo a produção dos 20 anos anteriores em dois volumes (1953/1966 e 1963/1971), seguindo-se, desde então, edições revistas pelo autor: "Poesia Toda" (1981), "Ou o Poema Contínuo" (2004), a síntese de "A Faca Não Corta o Fogo - Súmula & Inédita" (2008), "Ofício Cantante" (2009). "O Amor em visita", "A Colher na Boca", "Poemacto", "O Bebedor Nocturno", "Photomaton & Vox", "A Cabeça entre as Mãos", "As Magias", "Do Mundo", "Os Passos em Volta" contam-se entre as obras dos quase 60 anos de produção literária de Herberto Helder. Herberto Hélder de Oliveira nasceu na freguesia de São Pedro, no Funchal, a 23 de Novembro de 1930. Está radicado no continente há várias décadas.

Já sem o pó das obras, a igreja dos Clérigos reabre com maratona cultural http://www.publico.pt/local/noticia/ja-sem-o-po-das-obras-a-igreja-dos-clerigos-reabre-com-maratona-cultural-1678882

Torre dos Clérigos volta a receber visitas Irmandade quer organizar concertos diários de órgão de tubos na igreja dos Clérigos Igreja dos Clérigos com novos acessos e mais aberta à cidade Visita às obras dos Clérigos revela uma igreja coberta de andaimes Vários monumentos do Porto vão ter bilhete único Pontualmente, como anunciado no início do ano, a igreja dos Clérigos reabre sexta-feira, com uma missa solene para a qual foram convidados todos os sacerdotes da diocese e os 221 trabalhadores que intervieram nas obras de reabilitação. A partir das 17h, decorre a inauguração "civil", com um programa cultural intenso, promovido pela Porto Lazer, e que só termina no domingo. As obras nos Clérigos, que terminam 235 anos após a dedicação do templo, foram sendo acompanhadas através de visitas de notáveis, no dia 12 de cada mês. Em dia de inauguração, a Irmandade convidou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, para um concerto especial, com os dois órgãos de tubos da igreja, a partir das 17h. Este espectáculo iniciará algo que Américo Aguiar, o sacerdote responsável pela igreja, pretende instituir na cidade, se possível diariamente, alargando a oferta cultural do Porto. Com o apoio da empresa municipal Porto Lazer, o monumento mais famoso da cidade vai ser invadido, nesta sexta-feira por manifestações artísticas pouco habituais. Que decorrerão sob uma iluminação especial do templo, que será ligada pelas 18h30. Ligado o interruptor, haverá música e cânticos de Natal, com uma actuação de cinco músicos no varandim da torre, entre as 18h45 e as 19h45. Para a Torre dos Clérigos e envolvente está agendada uma performance visual de Angel, entre 19h15 e 19h45, a que se segue, já depois do jantar, entre as 21h e a meia-noite, a actuação de DouTAR. Pelo meio, entre as 21h45 e as 22h15, acontece no varandim da torre um espectáculo de Novo Circo, com os Galo Bravo, João & João. Depois das artes circenses, o mesmo (pequeno espaço) serve de palco a uma edição especial do Porto Sounds, com um DJ set de Carla Castelhano, que antecede o último espectáculo da noite, pelos Sequin, a partir das 23 horas. Tudo isto acontece enquanto a igreja e a torre se mantêm abertos, e com entrada gratuita. No dia seguinte, as portas continuam franqueadas entre as 9h e a meia-noite, e domingo assim permanecerão, entre as 9h e as 19h. No sábado, entre as 15h30 e as 16h30, está agendado um concerto de jazz pelo Pedro Neves Trio, de novo no varandim da torre que, no domingo, será palco de um espectáculo de ópera, por Manuel Soares, João Miguel Gonçalves e Rui Fernandes. Pelas 21h30, explicou o padre Américo Aguiar, a igreja volta a ser o espaço de celebração da missa dominical mais tardia do Porto. Receber melhor Concluído o projecto de reabilitação dos Clérigos, o visitante passa a entrar na igreja, na torre e no novo espaço museológico que irá surgir pelo lado oposto ao que hoje utiliza. Fecha-se a porta da Rua Senhor Filipe de Nery e abre-se uma nova, na Rua da Assunção, com condições de acesso para deficientes e idosos. Que ganham, no interior, um elevador que não os consegue levar ao cimo da torre mas que permite, pelo menos, uma visita às salas de exposição espalhadas pelos vários pisos. Na expectativa de aumentar, e muito, o número de turistas, a Irmandade dos Clérigos preparou-se para os receber melhor, tendo construído uma loja e sanitários - valências até aqui inexistentes. A subida à torre vai ser regulada por sinais luminosos e, em cada piso, passa a haver zonas de descompressão, com pequenas exposições, onde os turistas podem esperar pelo momento de subir ou descer, escapando aos congestionamentos que, não raramente, acontecem naqueles 240 degraus que os colocam perante uma das mais famosas, e belas, vistas do Porto. Lá em cima, passam a existir painéis gráficos de leitura da paisagem e o piso foi elevado, para permitir uma vista mais desafogada da cidade. No edifício da antiga enfermaria, construída para receber os clérigos enfermos, ao nível do 3.º piso, foram demolidas paredes que cortavam a galeria, transformando-a em três salas mais pequenas, para "devolver ao espaço a sua dimensão original", como realçava no ano passado ao PÚBLICO o arquitecto João Carlos Santos, autor do projecto. Na Semana Santa de 2015 será inaugurado, aqui, o Museu dos Cristos, onde ficará exposta uma colecção de crucifixos - o mais antigo dos quais do século XII - pertencente a António Miranda, um natural de Baião há muito radicado em Lisboa. Financiada pelo Programa Operacional Regional e pelo programa Jessica - direccionado para reabilitação urbana - a obra dos Clérigos custou dois milhões de euros e realizou-se em apenas nove meses. A irmandade arriscou ao não a realizar por fases, misturando, no espaço, os trabalhos de restauro de arte sacra com empreitadas de construção civil. Mas, como se pôde verificar na última visita, a aposta deu certo, e a obra termina sem um minuto que seja de atraso. O que em Portugal quase raia o milagre. Já sem o pó das obras, a igreja dos Clérigos reabre com maratona cultural http://www.publico.pt/local/noticia/ja-sem-o-po-das-obras-a-igreja-dos-clerigos-reabre-com-maratona-cultural-1678882

Para feflectir...

Os pais perfeitos http://www.publico.pt/sociedade/noticia/os-pais-perfeitos-1678082

Os pais perfeitos não têm dúvidas. Perante qualquer dificuldade ou dúvida dos seus filhos, respondem com convicção absoluta e indicam, sem hesitação, o caminho a seguir. Não admitem o erro e se, por acaso, o resultado da sua determinação não conduz a um bom desfecho, culpam os filhos ou a sociedade do insucesso. Na escola, contestam os professores, com a afirmação de que a responsabilidade da educação pertence à família, a escola apenas tem de ensinar e não perder tempo com assuntos laterais.

Por último, deixo aqui algumas sugestões natalícias para confraternizar com a sua família...

Programação de Natal para Crianças, Jovens e Famílias nas Bibliotecas Municipais do Porto http%3A%2F%2Fbmp.cm-port...

Sábados a contar | CONTOS DE NATAL Sábados a contar | CONTOS DE NATAL Em Dezembro, a Biblioteca oferece um conto de Natal por sábado aos mais pequenos e a todos os que gostam de ouvir histórias. Traz os teus irmãos, os teus pais, os teus avós, os teus primos, os teus amigos para ouvir histórias de encantar. Destinatários: crianças dos 4 aos 10 anos | Famílias Local: Sala da Hora do Conto Limite de participantes: Limitação da Sala da Hora do Conto (40 crianças) Preço: Gratuito INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Crianças de 06/12/2014 a 13/12/2014 Sessão às 11h00 e 15h30, com uma tolerância de 10 minutos em cada sessão.

Sábados a contar | CONTOS DE NATAL CONTOS DE NATAL | Sábados a contar Em Dezembro, a biblioteca oferece um conto de Natal por sábado aos mais pequenos e a todos os que gostam de ouvir histórias. Traz os teus irmãos, os teus pais, os teus avós, os teus primos, os teus amigos para ouvir histórias de encantar. Destinatários: crianças dos 4 aos 10 anos | Famílias Local: Sala Infanto-Juvenil da BPMP Limite de participantes: Limitação da Sala da Hora do Conto Preço: Gratuito INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Pública Municipal do Porto Crianças de 06/12/2014 a 13/12/2014 15h30

A OFICINA DO PAI NATAL A OFICINA DO PAI NATAL | Oficina de expressão criativa e plástica Vem passar um tempo divertido na companhia do Pai Natal. O Pai Natal vai ensinar-te a fazer coisas divertidas para o Natal, como cartões de Natal, aromas de Natal, origamis, embrulhos e muito mais. Vai ser divertido e mágico! Destinatários: Pré-escolar, 1º ciclo e famílias Local: Sala da Hora do Conto Limite de participantes: mín. 8 crianças; máx. 30 crianças INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Crianças de 09/12/2014 a 12/12/2014 10h30 e 14h30 STORYTIME Storytime Storytime | Hora do conto em inglês para os mais pequenos O Natal está próximo e os ajudantes de Santa estão muito preocupados porque Rudolph, a rena mágica, está doente. Poderemos ajudá-los a distribuir os presentes a tempo? Vem assistir a este espetáculo em inglês, especialmente pensado para os mais pequenos. Destinatários: crianças a partir dos 3 anos e famílias Local: Sala da Hora do Conto Limite de participantes: Limitação da Sala da Hora do Conto (40 crianças) INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Crianças 13/12/2014 15h30, com uma tolerância de 10 minutos. HORA DO CONTO E OFICINA DE ORIGAMIS Hora do Conto e Oficina de origamis E porque é Natal... uma história por dia Uma história de Natal diferente em cada dia, seguida de uma oficina de decorações natalícias em origami, ensinando a arte de dobrar papel. Destinatários: Crianças dos 4 aos 10 anos Local: Sala Infanto-Juvenil da BPMP Limite de participantes: mín. 10 crianças; máx. 15 crianças Preço: Gratuito Requer inscrição prévia em aqui INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Pública Municipal do Porto Crianças de 17/12/2014 a 19/12/2014 14h00 às 16h30 HISTÓRIAS À VOLTA DA CANDEIA HISTÓRIAS À VOLTA DA CANDEIA HISTÓRIAS À VOLTA DA CANDEIA | Conto musical à volta da obra de Guerra Junqueiro ALTERADO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Crianças de 17/12/2014 a 19/12/2014 17, 18 e 19 de dezembro - sessões às 11h00 e 15h00 | 20 de dezembro - sessão às 16h00 OFICINA | UM NATAL COM BARRO E AZULEJO Oficina | Um Natal com barro e azulejo Um Natal com barro e azulejo | Oficina Nesta oficina, os participantes são convidados a moldar, através de diversas técnicas, enfeites de Natal e a pintar e ilustrar em azulejos imagens de Natal. Destinatários: crianças dos 6 aos 8 anos Local: Sala Unicer Limite de participantes: mín. 8 crianças; máx. 20 crianças Conceção e Orientação: Canteiro d'Imagens (Sair da Gaveta) INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Crianças de 17/12/2014 a 19/12/2014 Das 09h30 às 17h00 HORA DO CONTO Hora do Conto Camila na Neve, texto e ilustrações Alexander Steffensmeier Destinatários: Crianças a partir dos 5 anos Local: Bibliocarro estacionado na Avenida dos Aliados Limite de participantes: mín. 6 crianças; máx. 15 crianças Requer inscrição prévia em aqui INSCRIÇÕES EM CURSO Bibliocarro Crianças 18/12/2014 11h00 às 12h00 BIBLIOCARRO NA AVENIDA DOS ALIADOS BIBLIOCARRO NA AVENIDA DOS ALIADOS Biblioteca de rua nas férias escolares Atividades de animação da leitura; Visitas guiadas que englobam a exposição às réplicas de brinquedos antigos Natal dos mais crescidos para os mais pequenos: uma viagem através da(s) memória(s) de outros tempos: presentes, jogos e brincadeiras" (projeto que envolve os serviços educativos da BMAG: SABE, Leitura Geral e Periódicos e Bibliocarro) e locais da cidade ligados a esta quadra. O conto Dentes de Rato, da escritora Agustina Bessa-Luís serve de ponto de partida para a viagem à infância dos mais crescidos. INSCRIÇÕES EM CURSO Bibliocarro Público em geral de 18/12/2014 a 23/12/2014 10H00-17H00 HORA DO CONTO Hora do Conto Novo Dicionário do Pai Natal, texto Luísa Ducla Soares e ilustrações Rita Madeira Local: Bibliocarro estacionado na Avenida dos Aliados Limite de participantes: mín. 6 crianças; máx. 15 crianças Requer inscrição prévia em aqui INSCRIÇÕES EM CURSO Bibliocarro Crianças 18/12/2014 15h00 às 16h00 HORA DO CONTO Hora do Conto Dentes de Rato, texto Agustina Bessa-Luís e ilustrações Mónica Baldaque Destinatários: Crianças a partir dos 8 anos Local: Bibliocarro estacionado na Avenida dos Aliados Limite de participantes: mín. 6 crianças; máx. 15 crianças Requer inscrição prévia em aqui

Bibliocarro Crianças 19/12/2014 11h00 às 12h00 VISITA GUIADA Visita guiada Lugares de outros tempos que dão forma aos desejos de Natal, com a colaboração do arquiteto Marco Ginoulhiac Destinatários: Crianças a partir dos 8 anos acompanhadas por adultos Local: Bibliocarro estacionado na Avenida dos Aliados Limite de participantes: mín. 6 crianças; máx. 10 crianças Requer inscrição prévia em aqui INSCRIÇÕES EM CURSO Bibliocarro Famílias 19/12/2014 15h00 às 16h00 FESTA DE NATAL FESTA DE NATAL FESTA DE NATAL | Sábado especial No dia 20 de Dezembro, a Biblioteca convida as famílias a participar na Festa de Natal. Espera-se um dia muito animado à volta de contos de Natal e oficinas temáticas. Neste sábado especial, os mais pequenos poderão vir vestidos de Pai Natal e esperar pela sua visita à Biblioteca. Destinatários: crianças dos 4 aos 10 anos | Famílias Local: Sala da Hora do Conto Limite de participantes: mín. 8 crianças; máx. 40 crianças INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Crianças 20/12/2014 Sessão às 11h00, 15h30 e 16h00, com uma tolerância de 10 minutos em UMA HISTÓRIA EM BARRO Uma história em barro Uma história em barro Propomos a audição de um conto de Natal, seguida de uma oficina onde as crianças criarão os personagens e outros elementos em barro. Destinatários: crianças dos 4 aos 8 anos e famílias Local: Sala da Hora do Conto Limite de participantes: mín. 8 crianças; máx. 30 crianças Conceção e Orientação: Canteiro d'Imagens (Sair da Gaveta) Preço: 5 euros por criança + 1 adulto INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Crianças 20/12/2014 11h00 BIBLIOTECA EM FESTA - NATAL Biblioteca em Festa - Natal Biblioteca em Festa - Natal Um dia muito animado à volta de contos de Natal e oficinas temáticas. Neste sábado especial, os mais pequenos podem vir vestidos de Pai Natal. Destinatários: Crianças dos 4 aos 10 anos Local: Sala Infanto-Juvenil da BPMP Limite de participantes: mín. 10 crianças; máx. 15 crianças Preço: Gratuito VER PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Biblioteca Pública Municipal do Porto Crianças 20/12/2014 10h30 às 17h30 BR(IN)COLAGES DE NATAL Br(in)colages de Natal Br(in)colages de Natal | Atelier de Natal A partir da exploração da história "Ninguém dá prendas ao Pai Natal" dá um toque único ao teu Natal, com objetos feitos por ti - aproveita as nossas sugestões originais e criativas! Destinatários: Crianças dos 4 aos 10 anos Local: Sala Infanto-Juvenil da BPMP Limite de participantes: mín. 10 crianças; máx. 15 crianças Preço: Gratuito INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Pública Municipal do Porto Crianças de 22/12/2014 a 23/12/2014 Horário livre HORA DO CONTO E ATELIER DE CRIAÇÃO DE PRESENTES DE NATAL Hora do Conto e Atelier de criação de presentes de Natal Um presente diferente | Hora do Conto e Atelier de criação de presentes de Natal Os participantes são convidados a assistir à leitura da história "Um presente diferente" de Marta Azcona e desafiados a construir um presente para oferecer no Natal a alguém muito especial! Para participar basta trazer muita imaginação! Destinatários: crianças dos 4 aos 8 anos | Famílias Local: Sala da Hora do Conto Limite de participantes: mín. 8 crianças; máx. 15 crianças INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Crianças de 22/12/2014 a 23/12/2014 Sessão às 11h00 e 15h00 OFICINAS DE NATAL Oficinas de Natal Tecidos com magia: Postais e enfeites de Natal, com a colaboração de Mafalda Veleda Destinatários: Crianças a partir dos 8 anos acompanhadas por adultos Local: Bibliocarro estacionado na Avenida dos Aliados Limite de participantes: mín. 6 crianças; máx. 10 crianças Requer inscrição prévia em aqui INSCRIÇÕES EM CURSO Bibliocarro Famílias de 22/12/2014 a 23/12/2014 14h00 às 15h00 HORA DO CONTO Hora do Conto Milagre de Natal, texto António Torrado e ilustrações Inês Oliveira Destinatários: Crianças a partir dos 8 anos Local: Bibliocarro estacionado na Avenida dos Aliados Limite de participantes: mín. 6 crianças; máx. 15 crianças Requer inscrição prévia em aqui INSCRIÇÕES EM CURSO Bibliocarro Crianças de 22/12/2014 a 23/12/2014 OFICINA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS PARA CANTAR OS REIS Oficina de instrumentos musicais para cantar os Reis Oficina de instrumentos musicais para cantar os Reis Vem criar um instrumento musical com material reciclado e usa-o no Dia de Reis! Destinatários: Crianças dos 4 aos 10 anos Local: Sala Infanto-Juvenil da BPMP Limite de participantes: mín. 10 crianças; máx. 15 crianças Preço: Gratuito Requer inscrição prévia em aqui INSCRIÇÕES EM CURSO Biblioteca Pública Municipal do Porto Crianças de 26/12/2014 a 02/01/2015 Horário livre TEATRO DE SOMBRAS JAPONÊS Teatro de sombras japonês O gato que viveu um milhão de vezes | Teatro de sombras japonês A história de um gato arrogante que renasce varias vezes até encontrar a felicidade e o amor. Baseado no livro de Yoko Sano publicado em 1977, "O gato que viveu um milhão de vezes " (56ª Edição no Japão) 2 sessões - uma em português e outra em japonês. Local: Sala Unicer Limite de participantes: até limite da lotação da sala ALTERADO Biblioteca Municipal Almeida Garrett Público em geral 27/12/2014 11h00 e 12h30

CMP Bibliotecas Municipais do Porto

Tempo ainda para uma notícia de última hora!

Sepultura de Nicolau Nasoni pode ter sido descoberta nos Clérigos http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=4287706

Pode ter sido descoberta por acaso a sepultura de Nicolau Nasoni. É que, durante as obras de remodelação da Torre dos Clérigos, um trabalhador destapou, por acaso, uma cripta onde estão 10 sepulturas. Crê-se que entre elas poderá estar a do arquiteto italiano que projetou aquele monumento nacional, ex-líbris da cidade do Porto. LUSA Cripta do século XVIII, com pelo menos dez sepulturas, descoberta durante as obras na Igreja dos Clérigos. Há anos que a Irmandade dos Clérigos procurava uma cripta do séc. XVIII onde teriam sido sepultados anteriores presidentes daquela entidade que gere o ex-líbris da cidade do Porto. Tentou-se de tudo mas sem efeito. Carpinteiro descobriu sepultura onde poderá estar Nasoni Também se estimava que nessa cripta poderia estar sepultado o projetista da Torre dos Clérigos, o arquiteto italiano Nicolau Nasoni. É que, no livro de óbitos da Irmandade lê-se: "Nicolau Nasoni foi sepultado nesta igreja (dos Clérigos) sendo asestido (assistido) pela Irmandade como pobre e se lhe fizerão (fizeram) os três oficios (ofícios) como também o da sepultura". "Será que os meus antepassados na função, ao fazer-lhe o funeral, lhe dedicaram um espaço na cripta, em vez de o pôr no corpo da igreja?", questiona o presidente da Irmandade, padre Américo Aguiar, lembrando que Nicolau Nasoni foi enterrado na Igreja dos Clérigos por sua vontade. Na semana passada, contudo, um trabalhador poderá ter desfeito o mistério, por acaso. Ao levantar duas tábuas do chão da Igreja dos Cléricos descobriu a tão procurada cripta, com 10 sepulturas. O padre Américo Aguiar tem esperanças que esteja entre elas a de Nicolau Nasoni. A cripta só será estudada, contudo, depois da inauguração das obras de restauro da Torre e da Igreja dos Clérigos, marcada para sexta-feira. Para o efeito, já foi preparada uma equipa de arqueológos em parceria com a Direção-Geral da Cultura.

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a semana! Até breve!
publicado por Musikes às 10:34 link do post
04 de Dezembro de 2014

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

No Coliseu do Porto para o mês de Dezembro: ANSELMO RALPH03.12.2014

Mercado Mini Market06.12.2014 MONUMENTAL CIRCO DO COLISEU DO PORTO06.12.2014 CARMINA BURANA22.12.2014 CELTIC LEGENDS29.12.2014

O cante já é património cultural da humanidade O Comité intergovernamental da UNESCO reconheceu (...) o cante alentejano como património cultural imaterial da humanidade.

Morreu a pianista centenária Nella Maissa Intérprete nascida em Turim mas naturalizada portuguesa fizera cem anos em Maio. Nella Maissa no seu último concerto, em Junho de 2008, na Casa da Música.

Câmara de Lisboa vai intimar ministério para fazer obras na Escola de Música do Conservatório A decisão surge na sequência de uma vistoria realizada ao imóvel no Bairro Alto, na qual se concluiu que existe risco de queda de elementos das fachadas, "insalubridade" e "alguma insegurança em relação ao risco de incêndio" no interior.

Obra Completa de António Vieira Padre António Vieira já pode pregar aos leitores com Obra Completa. Ainda em vida do pregador houve intenção de reunir a sua imensa obra mas foram precisos três séculos o fazer.

À conversa com...

Alice Vieira: "As pessoas que conhecemos fazem de nós o que nós somos" Alice Vieira é uma das escritoras portuguesas para públicos jovens mais lidas e premiadas. O seu incansável empenho em levar a literatura às crianças e aos jovens alunos, nas escolas de todo o país, tem continuado a conquistar leitores e a contribuir para formar pessoas que gostam de livros. Em Coimbra, onde apresentou, na Livraria Lápis de Memórias, o seu mais recente livro, de poesia, com o título "Os armários da noite", explicou, em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, a razão da enorme energia que a move.

García Márquez: o arquivo do anti-imperialista vai para os Estados Unidos Manuscritos, cartas, blocos de notas, fotografias e objectos pessoais vão para o Harry Ransom Center, da Universidade do Texas, um dos mais importantes arquivos literários do mundo. Garcia Márquez fica ao lado de autores como James Joyce ou Jorge Luis Borges.

Urban Sketchers: Quando os desenhos são mais reais do que as fotografias O Porto pode ler-se a pinceladas finas ou a traços grossos, de forma monocromática ou inundado de cor. Cada desenho é uma impressão pessoal e a partilha é o mais importante de tudo.

Novos achados no Vale do Côa terão mais de 30 mil anos, anteriores às gravuras rupestres Arqueólogos do Vale do Côa admitiram hoje pela primeira vez terem descoberto ao longo do ano novos sítios cuja data pode ir até ao Paleolítico Médio, disse à Lusa o diretor do Parque Arqueológico do Côa, Martinho Batista.

Mercados de Natal no Porto para (quase) todos os gostos Uns exibem a assinatura da criatividade outros a etiqueta do solidário. A verdade é que não faltam eventos no Porto, de rua ou nem por isso, a convidar às compras para a época do Natal.

No Coliseu do Porto-SalãoÀtico O Mini Market, vai estar no Coliseu do Porto, dia 06/12/2014 das 10.00h às 19.00h. No MiniMarket- Edição de Natal, vão estar presentes várias marcas de roupa infantil, de senhora, bijuteria, acessórios, doçaria e muito mais... Entrada Gratuita.

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No Coliseu do Porto para o mês de Dezembro: http%3A%2F%2Fwww.coliseu... url q=http%3A%2F%2Fwww.coliseu...

A programação do Coliseu do Porto para o mês de Dezembro: ANSELMO RALPH03.12.2014 > 21.00 h Mercado Mini Market06.12.2014 > 10.00 h MONUMENTAL CIRCO DO COLISEU DO PORTO06.12.2014 > CARMINA BURANA22.12.2014 > 21.30 h CELTIC LEGENDS29.12.2014 > 21.30 h

O cante já é património cultural da humanidade http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4263492

O anúncio foi feito às 10:15, na 9.ª sessão do Comité Intergovernamental da UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Humanidade, que decorreu até sexta-feira passada em Paris, França. E pouco depois, todos puderam ouvir o tema 'Alentejo, Alentejo', interpretado na sala pelo Grupo Coral de Serpa. Além do cante, Portugal tem mais dois items já inscritos na lista do Património Imaterial da Humanidade: o fado (em 2011) e a dieta mediterrânica (em 2013). O cante alentejano, o "(can)to da (te)rra", que retrata a "ligação umbilical do trabalhador com a terra-mãe", nasceu entre gentes das planícies, tornou-se a "marca identitária" da cultura do Alentejo e pode tornar-se Património da Humanidade. Segundo a Moda - Associação do Cante Alentejano, o canto a vozes tradicional do Alentejo "nasceu no afã" das longas caminhadas dos trabalhadores do campo entre as aldeias onde moravam e os locais de monda ou ceifa, onde era "forçoso" estar ao nascer do sol. Ouça um pouco da atuação do Grupo Coral Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.

Morreu a pianista centenária Nella Maissa http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/morreu-a-pianista-nella-maissa-1677535

A pianista Nella Maissa, nascida em Turim de origem judia mas naturalizada portuguesa, morreu na passada madrugada de quarta-feira, a 26/11/2014 no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vítima de problemas respiratórios. A intérprete fizera 100 anos no passado dia 7 de Maio, e vivia no lar da Casa do Artista. Em declarações à Lusa, Ricardo Maissa, filho da pianista, indicou que a mãe teve problemas respiratórios na noite de terça-feira e foi transportada para aquele hospital, onde viria a falecer pouco tempo depois. O funeral realiza-se esta sexta-feira, às 13h, no Cemitério Israelita, em Lisboa. Nascida em Itália, em 1914, Nella Maissa tornou-se portuguesa pelo casamento com Renato Maissa, em 1936, na sinagoga de Milão, tendo-se fixado em Portugal três anos mais tarde. Foi a partir daqui que desenvolveu uma longa e intensa carreira como concertista, tanto em Portugal como no estrangeiro, tendo tido um papel determinante na divulgação da música portuguesa. "Nella Maissa foi uma figura importantíssima da música, uma intérprete de eleição, que dedicou grande parte da sua carreira aos compositores portugueses, como Armando José Fernandes e Fernando Lopes-Graça", disse ao PÚBLICO o compositor Alexandre Delgado, apanhado de surpresa pelo seu desaparecimento. Ruy Coelho, Luís de Freitas Branco e Joly Braga Santos são outros compositores que a pianista interpretou em palco, e em gravações, e que muitas vezes compuseram de propósito para Maissa. Alexandre Delgado cita a gravação da integral da música para piano de Domingos Bomtempo como um dos feitos maiores da carreira de Maissa, não esquecendo, também, as primeiras audições que a pianista fez em Portugal de música do século XX, como a peça Ludus Tonnalis, de Paul Hindemith, ou os Prelúdios, de Franck Martin. Messiaen, Prokofiev, Bartók, Dallapicola, Chostakovich e Gershwin são outros compositores que Maissa revelou em estreia nos palcos portugueses. "Desde o início da sua carreira, Nella Maissa manifestou preferência pela interpretação de obras menos conhecidas do período clássico e romântico, pelo reportório contemporâneo e por obras de compositores portugueses, que divulgou nacional e internacionalmente", escreve Cristina Fernandes (crítica e colaboradora do PÚBLICO), na entrada dedicada à pianista na Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX. "Nella Maissa era possuidora de uma grande capacidade técnica, de um estilo expressivo, mas ao mesmo tempo muito racional no modo como executava as obras", acrescenta Alexandre Delgado, realçando que a pianista não era adepta "de grandes brilharetes, nem tinha a pose do grande solista que muitas vezes se coloca acima do compositor". Além disso, Delgado, que conheceu bem, privou de perto e foi amigo de Maissa, nota que se tratava de "uma senhora de uma frontalidade espantosa, característica que manteve até ao fim". De resto, para além da longevidade física, Nella Maissa manifestou também uma grande longevidade artística, já que o seu último concerto em público fê-lo já com 94 anos, em Junho de 2008, na Casa da Música, no Porto. E só abandonou os palcos quando ficou cega. Com cerca de 80 anos, Maissa fora alvo de uma homenagem nacional no Teatro Tivoli, em Lisboa, onde tocou com a Orquestra Gulbenkian, dirigida pelo maestro Manuel Ivo Cruz. Uma década antes, em 1986, a Secretaria de Estado da Cultura atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Cultural, a que se seguiu, em 1989, a distinção com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Na carreira de Nella Maissa, conta-se também a conquista do 1º Prémio do Concurso Vianna da Motta, e um percurso internacional que passou pelos principais palcos de vários países europeus, de Espanha a Itália, de Inglaterra à Roménia, mas também do Brasil à África do Sul. A Secretaria de Estado da Cultura, numa nota enviada à comunicação social, manifestou "público pesar pelo falecimento de Nella Maissa", a quem classifica como "notável pianista e concertista". E salienta "a forte relação" que a pianista manteve, "desde muito cedo, com Portugal e com a Cultura Portuguesa, desempenhando um importante papel na divulgação de autores portugueses, a nível nacional e internacional".

Câmara de Lisboa vai intimar ministério para fazer obras na Escola de Música do Conservatório http://www.publico.pt/local/noticia/camara-de-lisboa-vai-intimar-ministerio-para-fazer-obras-na-escola-de-musica-do-conservatorio-1677987

A Câmara de Lisboa vai intimar o Ministério da Educação e Ciência (MEC) para realizar obras de conservação no edifício da Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. A decisão surge na sequência de uma vistoria realizada ao imóvel no Bairro Alto, na qual se concluiu que existe risco de queda de elementos das fachadas, "insalubridade" e "alguma insegurança em relação ao risco de incêndio" no interior. Esta inspecção foi realizada na sequência de um pedido da própria directora da escola, feito em Abril deste ano, mês em que a instituição voltou a ser notícia devido à queda de parte do tecto de uma sala. No requerimento que dirigiu nessa altura à autarquia, Ana Mafalda Pernão lembrou as "várias derrocadas de tectos de salas de aula e de corredores" e as "infiltrações na cobertura e caldeiras". E solicitou que fosse feita, "com a maior urgência, uma vistoria ao estado de segurança do edifício", frequentado por 963 alunos. "O Ministério da Educação tem conhecimento há vários anos dos problemas existentes, mas até agora ainda não fez qualquer intervenção no espaço, o qual se tem vindo progressivamente a degradar", afirmava a directora da escola no pedido que dirigiu ao presidente da Câmara de Lisboa, no qual acrescentava que a associação de pais lhe tinha solicitado "que fossem tomadas todas as diligências para prevenir qualquer acidente". No fim de Junho, realizou-se a inspecção requerida ao município, tendo os três técnicos que a conduziram concluído que "deverá ser determinada a execução e obras de consolidação e reparação no edifício" com vista à "eliminação" de um conjunto de "anomalias", "de modo a garantir a indispensável solidez e salubridade da edificação". "Os elementos estruturais que poderão oferecer maior risco são as paredes exteriores, por risco de queda de elementos", diz-se no auto de vistoria. Nele aponta-se também a existência de riscos ao nível das paredes interiores, por "degradação dos elementos estruturais em madeira (...), com anomalias resultantes de infiltrações prolongadas de águas". Os problemas sobre os quais os técnicos consideraram que as obras a realizar deveriam "incidir prioritariamente" incluem ainda a situação de "insalubridade" detectada, que é atribuída "às infiltrações de água pluvial, provenientes das fachadas e cobertura", bem como "à ausência de obras de conservação". No auto de vistoria refere-se também a existência de "alguma insegurança em relação ao risco de incêndio devido às infiltrações em contacto com a rede eléctrica que evidencia desgaste". Já em Outubro, essa informação técnica mereceu a concordância do director da Unidade de Intervenção Territorial do Centro Histórico. O PÚBLICO perguntou à câmara qual o seguimento que ia ser dado a este processo e o vereador da Reabilitação Urbana, Manuel Salgado, fez saber que, tendo-se concluído pela "necessidade de obras de conservação", "foi iniciado o procedimento para fins de intimação". Na semana passada, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou, por unanimidade, uma recomendação (da Comissão de Cultura e Educação) na qual se solicitava à câmara "que faça cumprir as recomendações-conclusões" daquele auto de vistoria. Em Abril, este órgão autárquico já tinha aprovado duas recomendações (uma do PEV e outra do PCP) nas quais se defendia a necessidade de a escola de música ser reabilitada. No início de Novembro, outra recomendação (do PCP) voi aprovada, propondo a classificação do Conservatório Nacional como imóvel de interesse municipal. O PÚBLICO perguntou ao ministério de Nuno Crato se reconhecia a necessidade da realização de obras no imóvel no Bairro Alto e se havia verbas consagradas para esse efeito no Orçamento para 2015. Em resposta foi dito que o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar se pronunciou recentemente sobre o assunto no Parlamento, onde informou que "têm sido feitas intervenções pontuais na cobertura do edifício" e que, entretanto, "tem-se constatado que carece de uma intervenção mais abrangente". "Foi efectuada uma vistoria ao telhado, por técnicos da Direcção de Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo, tendo sido registada uma situação mais complexa do que se previa, resultante das características arquitectónicas e construtivas das duas fachadas principais", disse João Casanova de Almeida. O secretário de Estado acrescentou, segundo foi transmitido pela assessoria de imprensa do MEC, que, "dado que este edifício se localiza numa área denominada, segundo o PDM de Lisboa, de potencial valor arquitetónico, foi contactado o Igespar e qualquer intervenção terá de ser feita em harmonia com o parecer deste organismo dadas as características do edifício e a sua localização, sendo que foi assinalada como prioritária a intervenção na cobertura do edifício".

Obra Completa de António Vieira http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4271593

Padre António Vieira já pode pregar aos leitores com Obra Completa. Ainda em vida do pregador houve intenção de reunir a sua imensa obra mas foram precisos três séculos o fazer. Após quinze tentativas frustradas em três séculos para reunir toda a produção de António Vieira, será amanhã oficialmente dada como encerrada a odisseia literária de fixação da Obra Completa em 30 volumes. Um projeto que desde 1851 é tentado por académicos, editores e instituições várias em Portugal e no Brasil. Não sem que se o tenha tentado também na Alemanha, Holanda, Itália, França, bem como nos Estados Unidos e no México. O lançamento conta com intervenções de Eduardo Lourenço, Carlos Reis e Viriato Soromenho-Marques, e envolveu uma equipa de investigadores portugueses e brasileiros que conseguiram terminar, finalmente, a edição em 30 volumes de sermões, cartas, textos proféticos e escritos vários. Um conjunto de livros que só foi possível pelo esforço editorial e financeiro do Círculo de Leitores e pelo mecenato da Santa Casa, que se deparou com o gigantismo de uma obra que sobreviveu desde o século XVII ao terramoto de 1755, a incêndios e a naufrágios, e que se distribuía por vários manuscritos em más condições de conservação e muitas bibliotecas e arquivos. A equipa que levou a cabo a Obra Completa conta com especialistas em ciências literárias, paleografia, latim, história, teologia, filosofia, direito, entre outras, sendo a coordenação dos historiadores José Eduardo Franco e Pedro Calafate.

À conversa com...

Alice Vieira: "As pessoas que conhecemos fazem de nós o que nós somos" http://www.asbeiras.pt/2014/12/alice-vieira-as-pessoas-que-conhecemos-fazem-de-nos-o-que-nos-somos/

Alice Vieira é uma das escritoras portuguesas para públicos jovens mais lidas e premiadas. O seu incansável empenho em levar a literatura às crianças e aos jovens alunos, nas escolas de todo o país, tem continuado a conquistar leitores e a contribuir para formar pessoas que gostam de livros. Em Coimbra, onde apresentou, na Livraria Lápis de Memórias, o seu mais recente livro, de poesia, com o título "Os armários da noite", explicou, em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, a razão da enorme energia que a move. Agora, encontra-se a trabalhar numa peça de teatro, na biografia da Condessa de Ségur e num livro de "expressões" "Os armários da noite" é um livro de poesia. Uma área da escrita que a maior parte das pessoas não associa a Alice Vieira? Em sete anos, tenho três livros de poesia publicados, este é o terceiro. De facto, eu tenho um primeiro livro de poesia publicado muito cedo, creio que em 1964, com o título "De estarmos vivos", tem uma capa lindíssima, com três pingos de sangue, que já não sei quem fez. A poesia, portanto, logo no início da sua obra? Esteve lá, logo no início. Eu entrei para o jornal, tinha 18 anos, depois de ter começado a enviar textos para o suplemento juvenil do Diário de Lisboa. E a maior parte deles até eram poemas. Eu lembro-me que o primeiro poema que eu tive publicado, num jornal "a sério", foi um poema integrado numa "caixa" numa reportagem sobre Lisboa, do Renato Boaventura, um grande jornalista, e que saiu em vários números do Diário de Lisboa. Ele perguntou-me se podia publicar aquele poema que estava no suplemento juvenil. E eu fiquei... um poema, num jornal "a sério"! Marcou, de alguma forma, a sua entrada no jornalismo, mas também foi um interregno na poesia? Realmente, depois, nunca fiz muita poesia. Escrevi muito mais prosa, crónicas, até entrar mesmo no jornalismo e, então, passei a escrever tudo, que era o que se fazia na altura. Mesmo jogos de futebol, com dois grandes fotojornalistas, o António Capela e o Nuno Ferrari. Lembro-me de um Sporting-Benfica, em que o Sporting ganhou e eu que sempre fui pelo Benfica... São coisas que não se esquecem. Depois, realmente, nunca mais publiquei poesia. Mas não deixou de escrever? Não deixei. Mas a poesia é diferente de tudo o resto na escrita, pelo menos para mim. Que ninguém me diga, por exemplo, quero um livro de poemas teu para o ano. Um romance escreve-se sem nenhum problema, até para o próximo mês. A poesia foge muito a isso, a poesia é só quando aparece. A poesia foge à "prática" da escrita? É isso, mas não é só. Eu costumo dizer que, se tivesse pensado bem, escrevia poesia com um heterónimo, porque é tão diferente de mim. Eu escrevo de outra maneira. Até o próprio ato da escrita, eu escrevo tudo em teclado, mas a poesia escrevo com caneta, sempre à mão. Depois, para trabalhar e eu trabalho muito os textos, mesmo a poesia, já o faço no computador. Mas o princípio é assim, parece que sai do bico da caneta, vem da cabeça direitinho ao bico da caneta. Eu gosto muito de uma definição de poesia, que diz que poesia é quando uma emoção encontra uma técnica. E é isso, a emoção aparece, depois olho para aquilo e vejo o que pode ser aquilo, em termos de técnica. Este é o seu terceiro livro de poesia, sem considerar o tal primeiro, "De estarmos vivos"? Esse nem era assinado com o meu nome. Quer dizer, também era o meu nome. Eu só passei a assinar Alice Vieira quando sai para o Diário Popular, no Diário de Lisboa era Alice Vassalo Pereira. Então, quando escrevi aquele que eu considero ser o meu primeiro livro de poesia, queria uma opinião mais abalizada, não o queria entregar a um amigo... Então descobri que havia um prémio - Maria Amália Vaz de Carvalho - que tinha um júri muito competente, o Fernando Martinho, o Fernando Pinto do Amaral. E tinha uma garantia, que foi um dos grandes ensinamentos que eu aprendi com a Maria Alberta Menéres, só tinha um prémio. Ou ganhas ou não ganhas. Depois, era um prémio para originais e assinados com um pseudónimo. Eu enviei o livro e ganhei. E, recordo-me, estava numa escola, no Tramagal, e recebi um telefonema do Fernando Pinto do Amaral que só me dizia "não és tu, pois não? É que ninguém aqui no júri acredita que és tu!". Essa espécie de "estranheza" relativamente à sua poesia mantém-se? Eu penso que sim. Eu estive com o Manuel Freire no lançamento do livro em Óbidos, na semana passada, e ele escreveu-me um postal - eu e o Manuel Freire temos a mania dos postais - em que ele dizia que tinha gostado muito, mas onde dizia que é um livro muito duro. Uma coisa que as pessoas não associam a Alice Vieira, nem à sua obra? Sim. Embora nos meus romances juvenis eu não seja muito cor-de-rosa, mas acabam sempre bem, porque eu sou otimista e não há nada a fazer. Este livro é um pouco mais duro, realmente. É na poesia que expressa essa sua visão mais dura com a vida? Não sei. Talvez seja. Por exemplo, o primeiro poema que eu escrevi para este livro [que não é o primeiro do livro] aconteceu quando eu estava à espera dos meus netos mais novos, que estavam a fazer exame no Instituto de Espanhol, que é no Jardim Constantino, sentei-me lá numa esplanada e, de repente, senti-me muito mal. Em frente do Jardim Constantino está o prédio onde eu nasci. E o poema que escrevi é realmente muito duro, porque são as recordações todas, eu estava ali e o poema saiu-me quase de jato, depois cheguei a casa e mudei tudo, mas foi assim. Mas é isso, a poesia acontece-lhe? Exatamente. Saem assim, as frases. Depois tenho um trabalho muito complicado de técnica. Mas tem de sair assim, não posso decidir que vou escrever um poema sobre aquilo, não dá. Por isso é que os livros de poesia só aprecem de vez em quando. Depois, há outra coisa, que eu aprendi, agora com a Rosa Lobato Faria. Estamos a escrever um livro de poesia, o que sobrou, deita-se fora. E é sempre isso que eu faço. Porque isto foi assim naqueles dias, naquele mês, naquele ano. Os outros hão de ser depois. E eu acho que os meus três livros são muito assim e muito diferentes também. E essa tal dureza aconteceu-lhe agora porquê? Este livro já estava feito há uns tempitos, mas editar poesia é um pouco complicado. O que significa que este livro foi feito há dois anos. E essa foi uma altura muito complicada, portanto aquela dureza é a dureza de há dois anos, tirando a da infância, que é a dureza da vida inteira. Hoje escreveria de forma completamente diferente. Mas não, não dá, não me sai nada. Como é que tem sido a reação do seu público, muito e muito heterogéneo? Eu tenho um público muito próximo, as pessoas vêm falar comigo na rua, sabem o que eu escrevo, o que eu faço. Como o que eu escrevo para jovens também é para adultos, isso ajuda. O que dá um público muito vasto. E a reação a este livro? Tem sido muito boa. Embora não se leia muito poesia. E eu acho muito engraçado, que tem um efeito muito positivo sobre os livros, sobre a poesia, que são as redes sociais. Através do Facebook, a quantidade de pessoas que escreve coisas do livro, que transcreve coisas do livro. E isso é muito importante. Hoje há esse passa palavra que é muito eficaz? Muito eficaz, mesmo muito eficaz. Pessoas que só me conhecem dali, das redes sociais, mas que me leem e me tratam como se fossem amigos de infância. Há também os blogues, que transcrevem, que falam sobre os livros. E isso faz com que as coisas hoje sejam completamente diferentes. Antes, publicava-se um livro e era quase em segredo, quem é que sabia, ficava ali numa roda de amigos. Agora não, agora é tudo público e isso é uma grande coisa. Agora ainda está a apresentar este "Os armários da noite". E depois? Estou a fazer tudo ao mesmo tempo. A apresentar o livro, a ir às escolas... Continua a ter a vida cheia, que sempre teve? Eu devia parar um bocadinho, a minha médica diz-me que sim. Eu paro um pouco, mas depois esqueço-me logo. O lançamento do livro acaba hoje [terça-feira], aqui, em Coimbra. Depois vou retomar a apresentação em janeiro. Porque, agora, tenho as escolas. Vou estar em Mafra para a semana... A sua presença nas escolas tem sido constante? Tem, mas não pode continuar tão constante. Um dos meus problemas é que as pessoas não entendem que eu não tenho 20 anos e as solicitações continuam a ser muitas, muitas. Depois tenho uma peça de teatro para entregar ao Carlos Avilez até ao final do ano, que é já amanhã, e ele já espera há tanto tempo, mas que está praticamente pronta. Depois, tenho um livro para os mais pequenos, meio didático, que é uma coisa que escrevi há um ano ou dois e que se chama "Expressões com história". Quer explicar o que é que quer dizer "ficar a ver navios", "Maria vai com as outras" e que foi muito engraçado de escrever. E que é mesmo para os miúdos. Porque eles não sabem nadinha dessas coisas? O que é mais curioso é que os adultos também não sabem, como deu para perceber numa reportagem que passou na SIC a partir do meu livro. São 40 expressões. E ainda os dias, os muitos dias que existem, dia disto, dia daquilo, dia daqueloutro. Destes, ainda estou na fase de recolher dados, para saber porque é que há um Dia da Felicidade, porque é que é naquele dia. Ninguém se entende, porque há os dias nacionais, os dias europeus, os dias mundiais. Depois, tenho a Biografia da Condessa de Ségur, depois de ter feito a Biografia da Enid Blyton, há dois anos. Como eu já disse, depois de fazer a biografia de uma "cabra", agora faço a biografia de uma grande mulher. O trabalho continua a ser mais que muito. E o contacto com as pessoas? Eu tenho muito trabalho, mas as pessoas estão sempre em primeiro lugar. Não deixo de jantar com os amigos, faço jantares para festejar tudo e mais alguma coisa. Os meus netos vivem longe, mas quando estão cá divertimo-nos muito. Eu tenho uma máxima, que julgo que é muito certa: Quem tem muito que fazer, tem sempre tempo para tudo. Quem não tem nada para fazer é que não tem tempo para nada. É assim, eu vejo isso com as pessoas, ao pé de mim, nunca têm tempo para nada. Eu não, continuo a fazer tudo. Vou muito à música, felizmente vivo ao pé da Gulbenkian e esforço-me por não perder os concertos das sete horas, vou a lançamento de livros de amigos. Há essa parte da jornalista que nunca perde? Sem dúvida. Quem é jornalista é jornalista sempre. E depois, há dias estava a falar com uma amiga, a Piedade Braga Santos [filha do maestro Joly Braga Santos], e chegámos à conclusão que bom chegarmos à nossa idade e que bom as pessoas que conhecemos, com quem nos demos. Muita gente fantástica. Eu tive a sorte de viver algum tempo em Paris e também tive a sorte de conhecer o Picasso, o Jorge Semprún, o Jorge Amado. É uma grande riqueza? É uma riqueza. E cá, há dias alguém ficou espantadíssimo quando eu disse que conheci a Amélia Rey Colaço. E conheço os de agora, claro. A Verbo publicou há pouco tempo a "Mafalda toda", que fez 50 anos, para além da banda desenhada, publicou uma entrevista, a primeira do Quino em Portugal, que fez comigo. E isso foi fantástico. Quem levou a "Rosa, minha irmã Rosa", em 1979, para o Brasil, para ser editado, foi o Pedro Bloch. As pessoas que conhecemos fazem de nós o que nós somos.

García Márquez: o arquivo do anti-imperialista vai para os Estados Unidos http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/garcia-marquez-o-arquivo-do-antiimperialista-vai-para-os-estados-unidos-1677311

Durante décadas, mesmo depois da onda de celebridade internacional que se seguiu a Cem Anos de Solidão, o Nobel colombiano Gabriel García Márquez esteve proibido de entrar nos Estados Unidos. No entanto, será nos Estados Unidos que ficará o seu arquivo pessoal - foi adquirido à família do escritor pelo Harry Ransom Center da Universidade do Texas, fez saber esta segunda-feira o New York Times. Reunindo manuscritos, blocos de notas, fotografias, correspondência e objectos pessoais, o arquivo de García Márquez, que morreu em Abril aos 87 anos, tem material relacionado com todas as suas obras importantes, incluindo a versão final de Cem Anos de Solidão (1967), dactilografada, que o escritor enviou à editora com uma nota de cabeçalho, e uma cópia de En Agosto nos vemos, o romance em que o escritor estava a trabalhar há dez anos e que deixou por concluir, sendo parcialmente publicado na revista norte-americana The New Yorker e no jornal colombiano La Vanguardia. Entre os objectos pessoais do escritor que vão para o Texas estão duas máquinas de escrever Smith Corona e cinco computadores Apple. E entre as cerca de duas mil cartas do arquivo estão exemplares de trocas com os escritores Graham Greene, Milan Kundera, Julio Cortázar, Günter Grass e Carlos Fuentes. Nos cerca de 40 álbuns fotográficos estão os poucos materiais ligados às actividades políticas do Nobel nascido na Colombia mas exilado no México desde a década de 1960, quando se viu obrigado a deixar Nova Iorque, onde era correspondente internacional, devido à sua defesa pública do regime cubano de Fidel Castro. Gabo, como era carinhosamente conhecido na América Latina, preferia tratar de política em pessoa ou por telefone. Mesmo assim, o arquivo contém uma carta em que o escritor recusa uma entrevista com a edição espanhola da Life explicando não querer dar com a sua presença a falsa ideia de a revista ser aberta a ideais de esquerda. Há também notas de uma visita em 1998 à Casa Branca, quando perguntou a Bill Clinton se tinha consultores que não fossem "fanaticamente anti-Castro". Dadas as suas persistentes críticas ao imperialismo americano, não deixa de ser irónico que o seu arquivo acabe por ir parar aos Estados Unidos. Nos álbuns fotográficos fica também a crónica da vida do escritor, a começar na Colômbia rural da sua família. Esta segunda-feira, nem o New York Times nem o diário espanhol El País avançavam um valor para a aquisição do espólio, negociada com a família do escritor. Ambas as publicações explicavam apenas que o Harry Ransom Center é um dos mais importantes arquivos literários do mundo, guardando os espólios de nomes tão fundamentais como James Joyce, Ernest Hemingway, William Faulkner e Jorge Luis Borges - entre 36 milhões de manuscritos, um milhão de livros raros, cinco milhões de fotografias e 100 mil obras de arte. Assim mesmo, o anúncio da venda começou já a provocar polémica na Colômbia. "É uma pena", disse a ministra da Cultura, Mariana Garcés, citada pelo El País. No entanto, Gonzalo García, um dos dois filhos do escritor, terá dito num programa de rádio que "o Governo colombiano nunca se fez presente nem nunca fez qualquer oferta" - a família tomou a sua decisão porque queria que o espólio de García Márquez estivesse "bem acompanhado". "É muito apropriado que García Márquez se junte às nossas colecções. É difícil pensar num romancista de impacto tão abrangente", disse à imprensa Steve Ennis, o director do Harry Ransom Center. Segundo o New York Times (NYT), o maior interesse para investigadores poderá residir nos manuscritos dos livros que se seguiram a Cem Anos de Solidão. O espólio, disse ao mesmo jornal Jose Montelongo, um especialista em literatura latino-americana, "é como uma janela aberta sobre o laboratório de um alquimista de renome que nem sempre gostava que as receitas das suas poções fossem conhecidas. Montelongo, que está ligado à Universidade do Texas, visitou a casa de García Márquez na Cidade do México em Julho, com Steve Ennis, para avaliar os materiais contidos no arquivo. "Mostram as fraquezas, as versões descartadas, as palavras eliminadas. Vê-se de facto a luta da criação." Nada que García Márquez encarasse com leveza - o NYT recorda como o Nobel expressou por diversas vezes preocupação ante a perspectiva de ter académicos a olhar para as pistas deixadas para trás e recupera uma citação de 1983 numa entrevista na revista Playboy: "É como ser apanhado em roupa interior."

Urban Sketchers: Quando os desenhos são mais reais do que as fotografias http://www.publico.pt/local/noticia/urban-sketchers-quando-os-desenhos-sao-mais-reais-do-que-as-fotografias-1678001

O Porto pode ler-se a pinceladas finas ou a traços grossos, de forma monocromática ou inundado de cor. Cada desenho é uma impressão pessoal e a partilha é o mais importante de tudo. Várias ruas do Porto foram alvo da atenção dos desenhadores que participaram neste encontro. Ana Luísa Frazão levantou-se às seis da manhã, num domingo em que o sol demorou a mostrar-se, para chegar cedo ao quarto encontro organizado pela Comunidade Urban Sketchers Portugal Norte. Veio de São Martinho do Porto, e antes de estar às 10h, no ponto de encontro junto ao mercado do Bolhão, no Porto, já tinha duas imagens no seu diário gráfico. A chávena de café que lhe serviram na Confeitaria do Bolhão e uma colagem - "Às vezes nem chego a desenhar, as colagens e as cores fazem tudo", explica - a ilustrar a em.....

Novos achados no Vale do Côa terão mais de 30 mil anos, anteriores às gravuras rupestres http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4268767

Arqueólogos do Vale do Côa admitiram hoje pela primeira vez terem descoberto ao longo do ano novos sítios cuja data pode ir até ao Paleolítico Médio, disse à Lusa o diretor do Parque Arqueológico do Côa, Martinho Batista. Segundo o também arqueólogo, a campanha de sondagem e prospeção revelou achados do "período grafetense", com cerca de 30 mil anos, e provavelmente com níveis de ocupação até anteriores, o que será depois apurado com novas escavações agendadas para 2015. O anúncio foi feito numa altura em que assinalam 20 anos sobre as primeiras descobertas da Arte do Côa e os 16 anos da sua classificação como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). "Retomámos alguns trabalhos arqueológicos que é fundamental manter e mantemos equipas de técnicos em permanência no terreno e no sítio da Cardina, onde foram feitas duas campanhas de prospeção arqueológica, o que revelou um fundo de cabana idêntico aos raríssimos que há em toda a Europa", descreveu. A confirmar-se, a descoberta poderá provar que o Vale do Côa já era ocupado antes do período das gravuras rupestres, um dado "muito importante".

Mercados de Natal no Porto para (quase) todos os gostos http://www.publico.pt/local/noticia/mercados-de-natal-no-porto-para-quase-todos-os-gostos-1677967

Uns exibem a assinatura da criatividade outros a etiqueta do solidário. A verdade é que não faltam eventos no Porto, de rua ou nem por isso, a convidar às compras para a época do Natal. Ainda não são como os mercados de Natal que povoam o imaginário de muitos, e que justificam algumas viagens para as cidades no centro da Europa. Mas já não falta quase nada para que a animação nos mais concorridos espaços da cidade do Porto - públicos e privados, ao ar livre ou nem por isso - justifique um roteiro para estes eventos que convidam à compra, à degustação e ao convívio.

No Coliseu do Porto-SalãoÀtico http://www.coliseudoporto.pt/index.php?option=com_eventlist&view=details&id=964:mercado-mini-market

O Mini Market, vai estar no Coliseu do Porto, dia 06/12/2014 das 10.00h às 19.00h. No MiniMarket- Edição de Natal, vão estar presentes várias marcas de roupa infantil, de senhora, bijuteria, acessórios, doçaria e muito mais... No dia 6 de Dezembro vai ser possível fazerem as vossas compras de Natal, pois os artigos vão desde roupa a chocolates, velas aromáticas, brinquedos, bolachas, tudo artigos portugueses feitos com muita qualidade e dedicação. Vamos ter várias atividades para crianças, pinturas de barriga, pipocas, modelagem de balões e muita animação.

O Mini Market vai apoiar a causa do Joãozinho-Hospital Pediátrico S.João. Morada: Rua Passos Manuel, 137. 4000-385 Porto Para mais informações: * E-mail: minimarket@outlook.pt * Página:https://www.facebook.com/pages/Mini-Market/511616395610750 Preço: Entrada Gratuita

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a semana! Até breve!
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