Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
29 de Janeiro de 2015

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

Ora, vamos lá ver o que há em cartaz.

A agendar... Esta semana no Coliseu do Porto

PEDRO ABRUNHOSA "INTEIRO"29.01.2015 > 21.30 h PEDRO ABRUNHOSA "INTEIRO"30.01.2015 > 21.30 h PEDRO ABRUNHOSA "INTEIRO"31.01.2015 > 21.30 h url q=http%3A%2F%2Fwww.coliseu... Nestes escuros tempos que atravessamos, a Música tem coberto de luz a estrada de muitos, restituindo-lhes esperança, identidade, noção de paz e pertença. Ela é um território que habitamos, tanto quanto o é o País donde vimos. Onde quer que estejamos, cantamos os mesmos refrões, choramos a dor idêntica, celebramos alegrias, partilhamos o bem e sentimo-nos Um, e no entanto somos parte duma multidão da qual nunca saberemos o nome. Tal é o poder da Música: nos espectáculos, nas rádios, nas redes sociais, a Música faz-nos menos sós.Até hoje apenas escrevi sete discos. É pouco para o que quero ainda fazer, mas são sete discos que me levaram à descoberta de mim próprio, do País e da força da língua que me leva por diante. Aos poucos fui encontrando-me num Portugal muito diferente, muito melhor do que aquele a que tantas vezes nos tentaram reduzir. Este é um país de gente enorme, de realizações, de afectos, de sonhos inteiros e de horizontes que mergulham no impossível porque da impossibilidade nasce a concretização, o trabalho, a luta e a esperança de todos os dias. Com este novo conhecimento de nós parti de novo para a estrada num percurso que entremeei apenas com a reclusão do estúdio. Das histórias que muitos generosamente partilharam comigo ao longo dos anos, fiz canções. Dos milhares e milhares de quilómetros corridos a palmo e amor, recolhi um mar de afectos que hoje sou por dentro. E é dessa espuma que são feitos discos e espectáculos, noite após noite, numa tentativa vã de devolver o que me é apenas emprestado, o que não é meu mas de todos. Através da Música fizemos memória, história e futuro. Encontrei eco nas vozes de tantos tornadas fortes pelo uníssono da consistência, da vontade, das revoltas e da dádiva. E é essa capacidade de regeneração que brota de nós em cada concerto e que continua a ser o motor emocional da minha escrita.INTEIRO é o espectáculo que celebra o quanto ainda aí vem, o muito que há para fazer. Todos os dias são dias de recomeçar, de tentar ser maior, de buscar na palavra certa o tempo fugaz da vida. Estas noites de INTEIRO serão o início de muita mais estrada, mais Canções, da perpétua busca de algo que espero nunca vir a encontrar.' Pedro Abrunhosa

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Biblioteca Municipal Almeida Garrett-Auditório Palestra: "O Porto de Sophia" por César Santos Silva - sab-31/01- 15h30 -

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Na Casa da Música Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música 21 Sáb

Consulte a restante programação de Fevereiro Janeiro Em cada bolso uma cancao Banda Sinfónica Portuguesa 01 Fev Steve Lehamn Octet 01 Fev Quarteto de Cordas de Matosinhos Invicta.Musica.Filmes Bandas Sonoras Instantaneas III Orquestra Sinfónica 07 Fev Pequenos Piratas 08 Fev Benjamin Grosvenor 08 fev Phonambient Remix Ensemble 10 Fev Glenn Miller 12 Fev Batucada Brasil 14 Fev Samba na Casa 14 Fev Bebé Waka 25 Fev Concerto de Carnaval 13 e 15 Notações e Partituras do Papel ao Computador Deau 21 Fev Orquestra Sinfónica 21 Fev Do Bolso de Walt 21 Fev Pequenos Piratas 22 Fev Orquestra Sinfónica 27 Fev Jose Cid 28 Fev

A cultura deixa marcas nas crianças O programa Pegada Cultural - Artes e Educação tem agora uma variante: Primeiros Passos. A Direcção-Geral das Artes vai apoiar projectos dirigidos a crianças até aos cinco anos, numa parceria com a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega. Um montante de 136 mil euros será distribuído por cinco projectos - um por cada região de Portugal continental: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

Pianista Maria João Pires atua no Festival Internacional de Música das Canárias A pianista Maria João Pires vai atuar a 26 e 28 de janeiro no 31.º Festival Internacional de Música das Canárias, num concerto em que tocará obras de Debussy, Ravel e Beethoven. O festival está a decorrer em vários locais das ilhas Canárias desde 11 de janeiro, e vai prolongar-se até 13 de fevereiro, organizado pelas autoridades locais.

Maestro Rui Massena apresenta disco de estreia em Alfândega da Fé A vila transmontana de Alfândega da Fé é o palco escolhido pelo maestro Rui Massena para apresentar o disco de estreia num concerto agendado para sábado, divulgou hoje a autarquia do distrito de Bragança. O auditório da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues recebe, no sábado à noite, a apresentação oficial do álbum que marca a estreia de Rui Massena como compositor, com o trabalho "Solo", que estará à venda a partir de segunda-feira.

Amélia Muge: "No fundo, fui à procura de uma conversa com Amália" Lançado em finais de 2014 e votado melhor disco nacional do ano pelo PÚBLICO e pelo Expresso, o disco de Amélia Muge só com versos de Amália Rodrigues chega agora a palco. Um ano depois de ter sido anunciado oficialmente como projecto, Amélia com versos de Amália é estreado esta sexta-feira, na Culturgest, às 21h30, isto depois de uma ligeira antevisão (dois temas apenas) na Gulbenkian, onde Amélia surgiu como convidada especial no concerto do Kronos Quartet, a 11 de Novembro.

Biblioteca Nacional adquire espólio de Eduardo Lourenço A Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) adquiriu o acervo do filósofo e ensaísta Eduardo Lourenço (n. São Pedro de Rio Seco, Almeida, 1923) para o integrar no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea, anunciou esta segunda-feira a Secretaria de Estado da Cultura (SEC). São milhares de documentos, manuscritos e até correspondência trocada com grandes nomes da Cultura como Vergílio Ferreira, Jorge de Sena ou Sophia de Mello Breyner. Numa nota enviada às redacções, o gabinete de Jorge Barreto Xavier diz tratar-se "de um bem cultural fundamental para a investigação filosófica, literária, histórica e sociológica não só da obra de Eduardo Lourenço, mas do pensamento português dos séculos XX e XXI".

Morreu a pintora Madalena Cabral Madalena Cabral foi pioneira a desenvolver serviços educativos nos museus portugueses, e foi distinguida com o grau de Oficial da Ordem de Santiago da Espada. A pintora e conservadora Madalena Cabral morreu no sábado, no Porto, aos 92 anos, e o corpo será cremado na quinta-feira no Cemitério do Perpétuo Socorro, disse hoje à agência Lusa fonte próxima da família. Pioneira da introdução, qualificação e divulgação dos serviços educativos nos museus em Portugal, Madalena Cabral foi distinguida com o Prémio Personalidade do ano 2013 pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

Menos de duas semanas para ver este retrato da Humanidade 7 mil milhões de outros está patente no Museu da Eletricidade até 8 de fevereiro. Mais de 20 mil pessoas já visitaram este labirinto de histórias contadas por gente dos quatro cantos do mundo A videoexposição 7 mil milhões de Outros, que inaugurou a 8 de novembro no Museu da Eletricidade, em Lisboa, conta já 20 mil espetadores que por ali passaram para ver e ouvir o que têm a dizer acerca da vida as seis mil pessoas a quem foram feitas 45 questões acerca do medo, da morte, de Deus ou da duração do amor. A quem foi pedido que cantassem uma canção ou que dissessem uma oração. Depois de Paris, Xangai, Dakar ou São Paulo, a exposição está em Lisboa, onde pode ser vista até 8 de fevereiro.

Será este o túmulo de Cervantes? Passaram 400 anos desde a morte do autor de D. Quixote e o local da sua sepultura continua por identificar. Ou continuava. Cientistas acreditam que podem tê-lo encontrado este sábado passado, mas ainda não há conclusões.

Amazon lança ferramenta para criar manuais escolares digitais A Amazon anunciou o lançamento do Kindle Textbook Creator, uma ferramenta que tem como público-alvo os professores e que permite converter PDF de livros escolares, apontamentos, guias de estudos e outros conteúdos educativos, incluindo informação visual complexa, como gráficos, quadros e equações, em ebooks Kindle, que poderão ser lidos numa grande diversidade de dispositivos, como os tablets Kindle Fire, iPad, iPhone, Android, Mac e PC. Os ebooks produzidos com esta ferramenta oferecerão um série de funcionalidades

A cultura deixa marcas nas crianças http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-cultura-deixa-marcas-nas-criancas-1683411

O programa Pegada Cultural - Artes e Educação tem agora uma variante: Primeiros Passos. A Direcção-Geral das Artes vai apoiar projectos dirigidos a crianças até aos cinco anos, numa parceria com a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega. Um montante de 136 mil euros será distribuído por cinco projectos - um por cada região de Portugal continental: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. "O apoio não é muito elevado para cada um, mas vai chamar a atenção para este público-alvo. É muito importante o contacto precoce com as artes", diz ao PÚBLICO Susana Graça, responsável pelo programa, que aceita candidaturas até 20 de Fevereiro. As ilhas ficaram de fora por questões de "incapacidade legal" da Direcção-Geral das Artes (DGArtes). "Podem concorrer companhias de teatro, de dança, escolas de criação artística, associações culturais e outras entidades ligadas às artes", diz a também directora de serviços de planeamento, informação e recursos humanos da DGArtes. Informa que "as candidaturas deverão ser apresentadas em parceria com uma ou mais entidades artísticas dos outros países doadores". Daí terem de ser apresentadas em inglês. As áreas artísticas definidas são: arquitectura, artes digitais, artes visuais, dança, design, cruzamentos disciplinares, fotografia, música e teatro. "Cada projecto seleccionado contará com um financiamento máximo de 85% das despesas elegíveis, num montante máximo de 27.200 euros", pode ler-se no site da DGArtes.

O bom exemplo da Noruega Susana Graça valoriza "a colaboração próxima com a embaixada da Noruega" e quer realçar a experiência do Arts Council daquele país, "são muito focados na infância e investem bastante nos serviços educativos das instituições". Uma das iniciativas que descreve ao PÚBLICO chama-se "mochila cultural", em que há uma mistura de várias artes que são depois apresentadas e dinamizadas nas escolas. "Existe há muitos anos e funciona a nível regional. A Noruega já colhe os frutos desta atenção dada às crianças." Em Portugal, a experiência da Pegada Cultural (sem restrição a um público-alvo específico) começou no ano passado e aquela responsável espera que a adesão seja idêntica para esta variante dos Primeiros Passos. Os cinco projectos seleccionados em Fevereiro de 2014 foram: Othello's Anatomy - Arts and Education for Citizenship (várias valências, Lisboa); The Giant and the Little (teatro de marionetas, Évora); Mothers (teatro, Faro); Circus Lab (novo circo, Viseu) e Write a Science Opera (ópera, Porto). Para se poder avaliar se os trabalhos "marcaram" efectivamente os intervenientes com uma "pegada cultural", Susana Graça diz haver "uma série de indicadores, como número de escolas e de alunos envolvidos, e registos visuais e fílmicos do impacto do programa nos miúdos". E está certa de que, "daqui a uns anos, os meninos que agora participarem nos projectos hão-de encher as salas de espectáculos".

Pianista Maria João Pires atua no Festival Internacional de Música das Canárias http://www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/494536-pianista-maria-joao-pires-atua-no-festival-internacional-de-musica-das

A pianista Maria João Pires vai atuar a 26 e 28 de janeiro no 31.º Festival Internacional de Música das Canárias, num concerto em que tocará obras de Debussy, Ravel e Beethoven. O festival está a decorrer em vários locais das ilhas Canárias desde 11 de janeiro, e vai prolongar-se até 13 de fevereiro, organizado pelas autoridades locais. As atuações de Maria João Pires, que estará acompanhada pelo seu discípulo Julien Brocal, estão previstas para segunda-feira no Auditório de Tenerife Adán Martin, e na quarta-feira no Auditório Alfredo Kraus, na Gran Canária. De acordo com a organização, citada pela agência EFE, a relação artística da pianista portuguesa, de 70 anos, com Julien Brocal, de 27, surgiu no âmbito do projeto Partitura que Maria João Pires tem vindo a desenvolver no centro belga Queen Elisabeth Music Chapel. Depois de Julien Brocal ter realizado uma ´masterclass´ em Paris com Pires, a pianista convidou-o para juntar-se àquele projeto musical, que segue a linha pedagógica que a criadora portuguesa tem desenvolvido paralelamente à da interpretação. Em 2015, Maria João Pires atuará, entre outras orquestras, com a London Philharmonic Orchestra, Concertgebouw Orkest, Boston Symphony, Deutsche Staatsoper Orchester Berlin, Orchestre National de Lille, Lucerne Symphony, London Chamber Orchestra, Orquesta Nacional de España, Orchestre de Capitole de Toulouse, Orchestra Filarmonica della Scala, Budapest Festival Orchestra e a Chamber Orchestra of Europe.

Maestro Rui Massena apresenta disco de estreia em Alfândega da Fé http://www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/495138-maestro-rui-massena-apresenta-disco-de-estreia-em-alfandega-da-fe

A vila transmontana de Alfândega da Fé é o palco escolhido pelo maestro Rui Massena para apresentar o disco de estreia num concerto agendado para sábado, divulgou hoje a autarquia do distrito de Bragança. O auditório da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues recebe, no sábado à noite, a apresentação oficial do álbum que marca a estreia de Rui Massena como compositor, com o trabalho "Solo", que estará à venda a partir de segunda-feira. O maestro, que atualmente é jurado de um programa televisivo de talentos, já esteve envolvido em vários projetos nacionais e internacionais e escolheu a vila transmontana para preparar e apresentar o novo projeto, com "um novo registo: o do piano a solo". Há um ano, Rui Massena decidiu instalar residência artística na Casa da Cultura de Alfândega da Fé, durante a qual preparou e gravou este primeiro álbum de originais, como recorda a autarquia local, em comunicado. Rui Massena justificou, naquela ocasião, a escolha de Alfândega da Fé para inspiração deste trabalho alegando que se apaixonou "pelo território, pela energia mística que se sente" no concelho transmontano. O projeto foi entendido pela autarquia local como uma prova de que "é possível fazer as coisas acontecer fora dos grandes centros" e como "uma forma de promoção e valorização do território, ao mesmo tempo que se confere visibilidade aos equipamentos de excelência existentes". O concerto de apresentação do primeiro trabalho de originais terá lugar no principal espaço cultural desta localidade e a entrada é gratuita. A autarquia transmontana apresenta Rui Massena como o primeiro maestro português a dirigir no histórico Carnegie Hall de Nova Iorque, onde conduziu o New England Symphonie Ensemble. Foi maestro convidado principal da Orquestra Sinfónica de Roma, durante as temporadas 2009/2011, diretor artístico e maestro titular da Orquestra Clássica da Madeira entre 2000 e 2012, e trabalhou com nomes como José Carreras, Ute Lemper, Wim Mertens, Ivan Lins, José Cura ou Mário Laginha e Bernardo Sassetti. Rui Massena desenvolveu ainda projetos com as bandas portuguesas Da Weasel e Expensive Soul, "unindo, assim, música erudita com Hip-Hop", segundo ainda a autarquia.

Amélia Muge: "No fundo, fui à procura de uma conversa com Amália" http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/amelia-muge-na-culturgest-no-fundo-fui-a-procura-de-uma-conversa-com-amalia-1682922

Lançado em finais de 2014 e votado melhor disco nacional do ano pelo PÚBLICO e pelo Expresso, o disco de Amélia Muge só com versos de Amália Rodrigues chega agora a palco. Um ano depois de ter sido anunciado oficialmente como projecto, Amélia com versos de Amália é estreado esta sexta-feira, na Culturgest, às 21h30, isto depois de uma ligeira antevisão (dois temas apenas) na Gulbenkian, onde Amélia surgiu como convidada especial no concerto do Kronos Quartet, a 11 de Novembro. A ligação Amélia-Amália, universos distintos separados por uma só vogal, começou na admiração da primeira pelo canto e pela carreira da segunda. E isso levou-a ao livro Versos, de Amália, editado em 1997 pela Cotovia. "Eu comprei logo o livrinho, mal ele saiu. E já naquela altura achei muito curioso encontrar, em termos poéticos, uma Amália que não era só a que eu conhecia das composições mais ligadas ao fado. Ora quando a [actriz] Manuela de Freitas me fez a sugestão de musicar poemas da Amália aceitei imediatamente a ideia e com muito entusiasmo, porque na verdade eu andava à procura de fazer um trabalho que homenageasse o fado e os fadistas, pelo muito que esses fadistas me foram dando ao longo dos últimos anos. Porque não sendo eu fadista, foram eles que me ajudaram a perceber como é que um tema pode entrar nesse mundo." Mísia foi a primeira fadista para quem Amélia compôs, contando-se hoje entre os vários que a cantam Ana Moura, Camané, Cristina Branco, Mafalda Arnauth ou Pedro Moutinho. Do popular ao erudito Agora, para abordar as palavras de Amália sem recorrer ao fado, Amélia trabalhou com José Mário Branco (um dos maiores músicos, compositores e arranjadores portugueses), Michales Loukovikas (cantor e compositor grego com ela quem gravou Periplus, em 2012) e António José Martins (seu indispensável parceiro desde a estreia, com Múgica). "A minha entrada nos versos da Amália não foi pela procura de um universo poético, mas de um universo onde eu encontro uma ligação com ela." O próprio "com versos" do título do disco, diz Amélia, "faz lembrar conversas". "No fundo, fui à procura de uma conversa com ela. E tudo aquilo que foi para mim o desvendar dessa pessoa, que vai tão fundo nos versos e por isso tão fundo naquilo que ela é. Traz a enorme pena, aquele lado sombrio, mas também traz o lado luminoso. E há o lado telúrico, com o qual eu também me identifico muito, não sei se por ter nascido em Moçambique. Quando ela diz 'sou filha das ervas e pouco mais sei', há ali um olhar sobre o mundo." O envolvimento com os poemas foi crescente: "Há ali um lado que imediatamente identifiquei como sendo de uma poesia popular, de origem oral, mas ao mesmo tempo, à medida que fui trabalhando e descodificando os poemas frase a frase, fui percebendo que também há ali uma contaminação dela pelos poetas mais eruditos que cantou. E é isso que torna a poesia de Amália muito interessante. Expoente máximo disso é a carta a Vitorino Nemésio: há ali uma reflexão que não é só sobre ela própria mas também sobre a poesia que faz." A selecção cingiu-se a poemas que não tinham sido musicados, com excepção de um: "Pedi autorização para tornar a musicar Sou filha das ervas, porque aquilo é tão Amália que pensei que não poderia deixar de ter esse poema." E a escolha foi-se fazendo por si mesma. "Há um lado que é quase uma trilogia, e que tem mais a ver com a pena, a dor, o lado sombrio; há o lado mais humorístico, cujos arranjos estiveram a cargo do José Martins; há o lado mais rural, que no fundo faz ligação à família dela, da Beira Baixa, exemplarmente demonstrado num tema que o Zé Mário [Branco] musicou, Eu tenho dois corações; E há o lado, que é um pouco mais ameliano, das canções que não têm raízes em género musical nenhum." Um fado, só em palco Do ponto de vista musical, todo este trabalho "foi concebido de uma forma muito partilhada", diz Amélia. "Penso que isso se nota e é uma mais-valia muito importante." Se na autoria das músicas é Amélia que assina a maioria (11 das 16, sendo as restantes assinadas por José Mário Branco, 3, e Michales Loukovikas, 2), no capítulo dos arranjos é José Mário Branco o autor da maior parte: 11, três dos quais em parceria, um com Michales Loukovikas e dois com José Martins, assinando este sozinho os restantes 5.

Biblioteca Nacional adquire espólio de Eduardo Lourenço http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/biblioteca-nacional-adquire-espolio-de-eduardo-lourenco-1683394

A Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) adquiriu o acervo do filósofo e ensaísta Eduardo Lourenço (n. São Pedro de Rio Seco, Almeida, 1923) para o integrar no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea, anunciou esta segunda-feira a Secretaria de Estado da Cultura (SEC). São milhares de documentos, manuscritos e até correspondência trocada com grandes nomes da Cultura como Vergílio Ferreira, Jorge de Sena ou Sophia de Mello Breyner. Numa nota enviada às redacções, o gabinete de Jorge Barreto Xavier diz tratar-se "de um bem cultural fundamental para a investigação filosófica, literária, histórica e sociológica não só da obra de Eduardo Lourenço, mas do pensamento português dos séculos XX e XXI". Comentando esta comunicação da SEC, Eduardo Lourenço disse ao PÚBLICO que ele próprio já não tinha "uma ideia muito precisa" da dimensão do acervo. "Já o perdi de vista há algum tempo", acrescenta, lembrando que este é um processo que foi iniciado há já vários anos. "A decisão [de entregar a colecção de manuscritos à BNP] estava sempre implícita na minha cabeça, mais ainda quando se tornou claro que eu passaria os meus últimos anos em Portugal", justifica Lourenço, dizendo que os mais de dez milhares de documentos que constituem a colecção estiveram depositados na Torre do Tombo - "mas, como não tinham o carácter de espólio de reis, isso era uma situação transitória", graceja. O responsável pela organização dos documentos é João Nuno Alçada - "agora está tudo arrumadinho; parece uma loja de calçado!", comentou o filósofo sobre o trabalho realizado por aquele investigador, que tem também em vista a edição da Obra Completa de Eduardo Lourenço pela Fundação Calouste Gulbenkian, actualmente em preparação. Sobre o conteúdo do acervo, que tem peças desde os anos 1940 e correspondência trocada com várias personalidades nacionais e estrangeiras contemporâneas de Lourenço - e que faz deste, assinala a nota da SEC, "um dos mais extensos espólios" a integrar o Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da BNP -, Lourenço diz que "são coisas que [eu] ia escrevendo ao longo do tempo", como "uma espécie de diário cultural". E admite que o número de textos inéditos é bem superior àquilo que imaginava. Entre eles, assinala os escritos sobre as artes da pintura e da música. "São mais de três milhares de páginas escritas sobretudo lá fora e resultantes de uma paixão tardia", nota. Sobre a publicação da Obra Completa pela Gulbenkian, Lourenço confirma que está a trabalhar nela há já algum tempo. "Estou a tratar de uma obra que, não sendo póstuma no sentido próprio, sê-lo-á na prática", diz. Mas acrescenta que espera ainda poder surpreender-se, e surpreender os seus leitores, quando começarem a sair os primeiros capítulos da publicação. Actualmente, o acesso ao acervo de Lourenço na BNP é ainda restrito, estando a consulta limitada aos investigadores que trabalham na edição da Gulbenkian. O acervo bibliográfico de Eduardo Lourenço, recorde-se, está já representado em duas outras instituições no país: a biblioteca municipal da Guarda (distrito natal do filósofo), que desde 2008 tem mesmo o seu nome e uma colecção de cerca de três mil volumes em português - "são os livros dos meus amores, dos meus estudos, das minhas paixões literárias", disse Lourenço aquando da sessão formal da doação -; e a biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde o filósofo estudou, e que recebeu uma colecção de obras relacionadas com os temas da filosofia e da história das ideias. Eduardo Lourenço, de 91 anos, autor de obras como Pessoa Revisitado ou O Labirinto da Saudade, é considerado um dos maiores pensadores portugueses. Passou parte da sua vida entre França e Portugal, mas manteve-se sempre ligado ao país onde nasceu, reflectindo a sociedade portuguesa no seu trabalho. O seu trabalho foi amplamente reconhecido com prémios nacionais e internacionais, entre os quais se destaca o Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988) e os Prémios António Sérgio (1992), Camões (1996), Vergílio Ferreira (2001) e Pessoa (2011). Foi também agraciado com as ordens portuguesas de Sant'Iago da Espada (1981, 2003), do Infante D. Henrique (1992) e da Liberdade (2014).

Morreu a pintora Madalena Cabral http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4365612

Madalena Cabral foi pioneira a desenvolver serviços educativos nos museus portugueses, e foi distinguida com o grau de Oficial da Ordem de Santiago da Espada. A pintora e conservadora Madalena Cabral morreu no sábado, no Porto, aos 92 anos, e o corpo será cremado na quinta-feira no Cemitério do Perpétuo Socorro, disse hoje à agência Lusa fonte próxima da família. Pioneira da introdução, qualificação e divulgação dos serviços educativos nos museus em Portugal, Madalena Cabral foi distinguida com o Prémio Personalidade do ano 2013 pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM). Nascida no Porto, em 1922, Maria Madalena Figueiredo Cabral dedicou-se ainda jovem à pintura, tendo estudado aguarela com o pintor Heitor Cramez. Foi viver aos vinte anos para Lisboa, onde fez o curso de Artes Decorativas da Escola António Arroio, e começou a trabalhar no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), lançando, em 1953, quando João Couto era diretor, um serviço de extensão escolar que seria pioneiro em Portugal e génese do serviço educativo da entidade. Em 1985, foi distinguida com o grau de Oficial da Ordem de Santiago da Espada.

Menos de duas semanas para ver este retrato da Humanidade http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4366640

7 mil milhões de outros está patente no Museu da Eletricidade até 8 de fevereiro. Mais de 20 mil pessoas já visitaram este labirinto de histórias contadas por gente dos quatro cantos do mundo A videoexposição 7 mil milhões de Outros, que inaugurou a 8 de novembro no Museu da Eletricidade, em Lisboa, conta já 20 mil espetadores que por ali passaram para ver e ouvir o que têm a dizer acerca da vida as seis mil pessoas a quem foram feitas 45 questões acerca do medo, da morte, de Deus ou da duração do amor. A quem foi pedido que cantassem uma canção ou que dissessem uma oração. Depois de Paris, Xangai, Dakar ou São Paulo, a exposição está em Lisboa, onde pode ser vista até 8 de fevereiro. "Tudo começou com a avaria de um avião no Mali. Enquanto aguardava pelo piloto, passei um dia inteiro à conversa com um aldeão", explicava em Lisboa o autor Yann Arthus-Bertrand, fotógrafo francês conhecido pelo grande público através do livro La Terre vue du Ciel(A Terra Vista do Céu). Desde aí, em 2007, várias equipas de repórteres estiveram em 84 países a criar o acervo de histórias que compõe este projeto da fundação GoodPlanet, a que Bertrand preside. Atualmente, o Museu da Eletricidade está repleto de salas e passagens forradas a cortiça onde podem ser vistos os 19 vídeos que figuram nesta videoexposição. Entre eles, há quem nos fale da China ou do Afeganistão em vídeos como Primeiras lembranças ou Histórias de amor. A novidade que proveio da passagem por Lisboa desta exposição itinerante foi o vídeo Portugueses. São 40 rostos - 20 portugueses e 20 estrangeiros a viver no país - que nos falam da nossa identidade e de muito do que não tem geografia. Os próprios visitantes podem, durante a visita, entrar numa pequena cabine onde lhes são feitas algumas perguntas cujas respostas filmadas se tornarão parte deste arquivo em constante crescimento mundo fora. Os bilhetes custam dois euros.

Será este o túmulo de Cervantes? http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/sera-este-o-tumulo-de-cervantes-1683401

Há quase um ano que os arqueólogos e especialistas forenses procuram no Convento das Trinitárias Descalças, em Madrid, o túmulo de Miguel de Cervantes (1547-1616), o autor de D. Quixote de la Mancha. Este sábado, a busca pode ter chegado ao fim. Segundo a imprensa espanhola, os cientistas localizaram um caixão em avançado estado de decomposição e com as iniciais "MC" em ferro muito oxidado numa das laterais. Ainda que não tenha sido feito qualquer estudo dos restos mortais aí encontrados, os cientistas estão já em condições de afirmar que dentro desse caixão estão ossadas de vários corpos e não apenas de adultos. A sua primeira tarefa será agora separar os vestígios infantis dos restantes e, depois, distinguir os masculinos dos femininos, com base nas evidentes diferenças anatómicas. Reunidos os que pertenceram certamente a homens, os cientistas procurarão provas das lesões que terão deixado marcas profundas no corpo do escritor e dramaturgo. Cervantes terá sido ferido na Batalha de Lepanto - conflito naval de 1571, que opôs a República de Veneza e o reino de Castela, entre outros estados que apoiavam o Papa, ao poderoso império otomano, que saiu derrotado -, no peito e na mão esquerda. Em virtude desses ferimentos, precisa o diário espanhol El País, os cientistas vão agora procurar nos restos mortais traços de atrofia óssea do metacarpo da mão esquerda e marcas do impacto de balas de arcabuz no esterno. Estes dados específicos juntam-se a outros, como a idade do poeta e dramaturgo - teria 68 anos quando morreu, praticamente sem dentes (restavam-lhe apenas seis) - e uma deformidade na coluna. Além dos estudos do esqueleto, os especialistas vão detalhar-se também na análise dos têxteis - Cervantes deverá ter sido enterrado com um hábito franciscano - e da madeira do próprio caixão (através de uma técnica chamada dendrocronologia, baseada nos padrões dos anéis do tronco usado, pode determinar-se a idade das tábuas que o compõem). Radares e endoscopias Sábado,12h: os especialistas da equipa dirigida pelo antropólogo forense Francisco Etxeberría detêm-se frente a um caixão na cripta das Trinitárias, um espaço exíguo, 4,80 metros abaixo do solo da igreja do convento e com 32 nichos destinados a ossadas. O entusiasmo, garante o jornal El País, era grande. Desde Abril do ano passado que procuravam o corpo de Cervantes, que ali terá sido sepultado a 23 de Abril de 1616. "Estamos à procura do esqueleto de um homem, com cerca de 70 anos, que tenha seis ou menos dentes e lesões no antebraço e mão esquerdos. Lesões que foram descritas não como as de uma amputação, mas as de um membro que não funciona", explicou o antropólogo, citado pela Agência France Press. Até aqui, as pesquisas promovidas pela autarquia madrilena e envolvendo mais de 30 especialistas (peritos forenses, arqueólogos e historiadores) tinham incluído prospecções geofísicas - os técnicos recorreram a radares para determinar que locais da igreja do mosteiro deveriam ser objecto de buscas - e vários métodos de recolha de imagem por infravermelhos. A hipótese mais provável, garante o diário El Mundo, é que o escritor e dramaturgo esteja no primeiro dos nichos da parede da cripta que agora está a ser estudada. Inicialmente, deverá ter sido sepultado noutro local do convento e depois, em virtude de alguma remodelação, os seus restos mortais terão sido trasladados. No caixão com as iniciais "MC" foram feitos vários buracos com 20mm de diâmetro para que se pudessem introduzir pequenas câmaras - como numa endoscopia médica - e recolher amostras para futuros estudos antropológicos. Esta investigação, orçada em 62 mil euros e paga pela autarquia madrilena, deverá continuar até que os cientistas possam dizer com certeza se se trata, ou não, do caixão de Cervantes.

E agora, uma última notícia da tecnologia.

Amazon lança ferramenta para criar manuais escolares digitais // Ler ebooks

kdpA Amazon anunciou ontem o lançamento do Kindle Textbook Creator, uma ferramenta que tem como público-alvo os professores e que permite converter PDF de livros escolares, apontamentos, guias de estudos e outros conteúdos educativos, incluindo informação visual complexa, como gráficos, quadros e equações, em ebooks Kindle, que poderão ser lidos numa grande diversidade de dispositivos, como os tablets Kindle Fire, iPad, iPhone, Android, Mac e PC. Os ebooks produzidos com esta ferramenta oferecerão um série de funcionalidades, como sublinhar com diferentes cores, anotações, criação de flashcards com os principais termos, conceitos e definições de cada capítulo, dicionário e a acesso à Wikipedia.

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve!
publicado por Musikes às 20:39 link do post
26 de Janeiro de 2015

"O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz." Aristóteles

GRANDES MÚSICAS... GRANDES ÉPOCAS!...

MÚSICA CLÁSSICA (1750-1810)

"O concerto, especialmente para piano, em Mozart, tem papel e importância semelhante ao da sinfonia, em Beethoven. Mozart compôs concertos para piano em toda sua vida (ao todo, são 27), e praticamente criou o gênero, definindo seus moldes para os compositores seguintes. Ele começou no gênero com apenas nove aninhos, em um concerto baseado em três sonatas de Johann Christian Bach. Mas o primeiro concerto para piano realmente digno de nota é o de número 9, em Mi Bemol Maior, K. 271, composto em 1777 para a pianista Jeunehomme. A dedicatória valeu o apelido do concerto, e até hoje ele é conhecido como Jeunehomme. Já em Viena, Mozart compôs o Concerto no. 17, K. 453, que seria seguido de uma série de 14 concertos escritos entre 1784 e 1786. Entre eles, os de número 20, dramático, o famosíssimo 21 (cujo Andante foi usado no filme sueco Elvira Madigan), o alegre e angelical 23 e o denso e quase sinfônico 24, em Dó Menor, talvez o maior de todos. Para outros instrumentos, destacam-se os três primeiros concertos para violino (em especial o terceiro, K. 216), o quarto concerto para trompa, K. 495, o Concerto para Flauta e Harpa, K. 299, o Concerto para Flauta no. 1, K. 313, o Concerto para Fagote, K. 191, e o belíssimo Concerto para Clarinete, K. 622."

Mozart Piano Concerto Nº 16 In D K 451 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/skrDmFbegLwUnTaZNvSR

Mozart Piano Concerto Nº 16 In D K 451 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/dJuMROMEnD65rzyVNG3O

Mozart Piano Concerto Nº 16 In D K 451 - 3. Allegro Di Molto http://videos.sapo.pt/ZClht9ZGnwdlvZZy0YBe

Mozart Piano Concerto Nº 8 In C K 246, "Lützow" - 1. Allegro Aperto http://videos.sapo.pt/FjriD1hh4D3RzvHa2WZR

Mozart Piano Concerto Nº 8 In C K 246, "Lützow" - 2. Andante http://videos.sapo.pt/k1W90wWLf0fHwciJ9dWq

Mozart Piano Concerto Nº 8 In C K 246, "Lützow" - 3. Rondeau: Tempo Di Menutto http://videos.sapo.pt/rRgDLhOEdosnbn2AFFYE

Mozart Piano Concerto Nº 19 In F K 459 - 1. Allegro Vivace http://videos.sapo.pt/l982aFFvZLbPuwT8jbwo

Mozart Piano Concerto Nº 19 In F K 459 - 2. Allegretto http://videos.sapo.pt/cygopL8zbbK7oSsSCU4n

Mozart Piano Concerto Nº 19 In F K 459 - 3. Allegro Assai http://videos.sapo.pt/LfrLBJsDzatcpmmLZZUP

Mozart Piano Concerto Nº 20 In D Minor K 466 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/zL30AvJWJFR5pHp19PsT

Mozart Piano Concerto Nº 20 In D Minor K 466 - 2. Romance http://videos.sapo.pt/uLRSgJJ00DUDZNuds5dH

Mozart Piano Concerto Nº 20 In D Minor K 466 - 3. Allegro Assai http://videos.sapo.pt/hmZkt7Rpznpu33DQTZUD

Mozart Piano Concerto Nº 22 In E Flat K 482 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/QQiCNBcczp4riMV1a4KN

Mozart Piano Concerto Nº 22 In E Flat K 482 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/zN0DZuEMWPkTnaR6ppR7

Mozart Piano Concerto Nº 22 In E Flat K 482 - 3. Allegro http://videos.sapo.pt/o8d2I5GmMKPZi8TM1KVQ

Mozart Piano Concerto Nº 18 In B Flat K 456 - 1. Allegro Vivace http://videos.sapo.pt/6PHs9fzjZuKR2lQ0bBPz

Mozart Piano Concerto Nº 18 In B Flat K 456 - 2. Andante Un Poco Sostenuto http://videos.sapo.pt/et9pGUVIIg6qt9fiSotG

Mozart Piano Concerto Nº 18 In B Flat K 456 - 3. Allegro Vivace http://videos.sapo.pt/GPunP6bkOudY3ZmzPpFO

Mozart Piano Concerto Nº 26 In D K 537, "Coronation" - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/MzCsIA1F2DteD4Uv94hq

Mozart Piano Concerto Nº 26 In D K 537, "Coronation" - 2. Larghetto http://videos.sapo.pt/4mL1HEYU6cylHrF0Eolb

Mozart Piano Concerto Nº 26 In D K 537, "Coronation" - 3. Allegretto http://videos.sapo.pt/LvHDQ94moP4sMpcNcgZZ

Mozart Piano Concerto Nº 15 In B Flat K 450 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/mDDzDIzU9jlYjLl0nche

Mozart Piano Concerto Nº 15 In B Flat K 450 - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/kydvIdKKZ4EYHWdZhAay

Mozart Piano Concerto Nº 15 In B Flat K 450 - 3. Allegro Assai http://videos.sapo.pt/5L9HAqeYt0wuFnif1uyZ

Mozart Piano Concerto Nº 11 In F K 413 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/yImq0l2OUrhmYJu7fWqP

Mozart Piano Concerto Nº 11 In F K 413 - 2. Larghetto http://videos.sapo.pt/Dkf9vbZqmiHpdzgTO02s

Mozart Piano Concerto Nº 11 In F K 413 - 3. Tempo Di Menuetto http://videos.sapo.pt/G3pP0bfUoAThi53lRG2U

Mozart Piano Concerto Nº 23 In A K 488 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/4pizzjoMbzAbvWEhQjfC

Mozart Piano Concerto Nº 23 In A K 488 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/uKbZmoKD0kc88vTAO1hN

Mozart Piano Concerto Nº 23 In A K 488 - 3. Allegro http://videos.sapo.pt/qlY1ptN8lzBKgmVsMpZ8

Mozart Piano Concerto Nº 21 In C K 467 - 1. Allegro Maestoso http://videos.sapo.pt/N3YpWZeatSmcONewNc75

Mozart Piano Concerto Nº 21 In C K 467 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/6myqHTQvIPLVSzrBFMcE

Mozart Piano Concerto Nº 21 In C K 467 - 3. Allegro Vivace Assai http://videos.sapo.pt/mDsZPLth1JKZya65lqv4

Mozart Piano Concerto Nº 1 In F K 37 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/9YFNco6dk4MzJSzLZUR2

Mozart Piano Concerto Nº 1 In F K 37 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/t1cKVUPdS7VpM6EhMiKs

Mozart Piano Concerto Nº 1 In F K 37 - 3. Allegro http://videos.sapo.pt/CBbRu9TuZczcf9mHYD3A

Mozart Piano Concerto Nº 25 In C K 503 - 1. Allegro Maestoso http://videos.sapo.pt/S3zzgwiZwuhNBBguWKYG

Mozart Piano Concerto Nº 25 In C K 503 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/vvvvdsTp25r45w0QEjdS

Mozart Piano Concerto Nº 25 In C K 503 - 3. Allegretto http://videos.sapo.pt/uh2kjGS88jlIYKzKODgZ

Mozart Clarinet Concerto In A K 622 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/FChUYoLAUaplLmV4LoJ5

Mozart Clarinet Concerto In A K 622 - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/gNPS1K18aLfjNj1Zzhtt

Mozart Clarinet Concerto In A K 622 - 3. Rondo: Allegro http://videos.sapo.pt/4gkqfMyFnuBFpQJd3fhT

Mozart Concerto In C For Flute & Harp K 299 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/qw2JRUvyENvS9gVsYeBC

Mozart Concerto In C For Flute & Harp K 299 - 2. Andantino http://videos.sapo.pt/N5ZtJkh7vMZHL8CkJCZJ

Mozart Concerto In C For Flute & Harp K 299 - 3. Rondeau: Allegro http://videos.sapo.pt/KcTVLSn3ftrMp3zqPbsU

Mozart Concertone In C K 190 - 1. Allegro Spiritoso http://videos.sapo.pt/r53Gn9fhjsobqIMRfj6n

Mozart Concertone In C K 190 - 2. Andantino Grazioso http://videos.sapo.pt/mcg8SEYIBzVK5gLfynKZ

Mozart Concertone In C K 190 - 3. Tempo Di Menuetto http://videos.sapo.pt/ffWfeznq674cQ0Iu6hPO

Mozart Violin Concerto Nº 1 In B Flat K 207 - 1. Allegro Moderato http://videos.sapo.pt/h7c16nYiDnjb2Cn5r7uN

Mozart Violin Concerto Nº 1 In B Flat K 207 - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/eUzoCgeQNZSjkgB41899

Mozart Violin Concerto Nº 1 In B Flat K 207 - 3. Presto http://videos.sapo.pt/v52ESCZsRMZPryNqWj0L

Mozart Violin Concerto Nº 2 In D K 211 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/c64HhH4yZLog3evCJZa2

Mozart Violin Concerto Nº 2 In D K 211 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/EcoyzjTDKzm2UpsIek2o

Mozart Violin Concerto Nº 2 In D K 211 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/e6VeHnlOMqfEjpu7BZZa

Mozart Violin Concerto #3 In G K 216 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/PvVElVoASn4pbwcIRhZv

Mozart Violin Concerto Nº 3 In G K 216 - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/slPNkbabKYwzaVH4SjUS

Mozart Violin Concerto Nº 3 In G K 216 - 3. Rondeau http://videos.sapo.pt/QzmtH9ZMcwWAuW1EbtAy

Mozart: Violin Concerto Nº 4 In D K 218 - 1. Allegro Moderato http://videos.sapo.pt/F7Aqwp4bC0IKITOfk3Oz

Mozart Violin Concerto Nº 4 In D K 218 - 2. Andante Cantabile http://videos.sapo.pt/WimSzasLQO1VBcW6yD40

Mozart Violin Concerto Nº 4 In D K 218 - 3. Rondeau http://videos.sapo.pt/8ZQFZHujHizjPdjrCjgt

Mozart: Violin Concerto Nº 5 In A K 219, "Turkish" - 1. Allegro Aperto http://videos.sapo.pt/3j3Z5FhlfwfLzVZ5CEyA

Mozart: Violin Concerto Nº 5 In A K 219, "Turkish" - 2. Adagio http://videos.sapo.pt/BJNEsea6JZJl50BLMt6r

Mozart: Violin Concerto Nº 5 In A K 219, "Turkish" - 3. Rondeau HTTP://videos.sapo.pt/szpQOwOHKmSELY7npnR1

Mozart: Adagio In E For Violin & Orchestra K 261 http://videos.sapo.pt/mWjJzD3COSKfdidhR7ou

Mozart: Rondo Nº 1 In B Flat, K 269 http://videos.sapo.pt/phT9U7isd3RaZP0mZJ4D

Mozart: Rondo #2 In C, K 373 http://videos.sapo.pt/lmLe1u9v8Bg6iznsbB0S

Mozart: Horn Concerto #2 In E Flat, K 417 - 1. Allegro Maestoso http://videos.sapo.pt/2k6lVrSyanp2SSnAovcp

Mozart: Horn Concerto #2 In E Flat, K 417 - 2. Andante http://videos.sapo.pt/ib3CBiQ1hjrQHrRWsFzT

Mozart: Horn Concerto #2 In E Flat, K 417 - 3. Rondo http://videos.sapo.pt/5tlG5eLnN6jgiFLHZtEI

Mozart: Horn Concerto #3 In E Flat, K 447 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/5J6wa4EZAcwA2Vvke6Zz

Mozart: Horn Concerto #3 In E Flat, K 447 - 2. Romance: Larghetto http://videos.sapo.pt/nggRJ5N5DLiDUICb3LKs

Mozart: Horn Concerto #3 In E Flat, K 447 - 3. Allegro http://videos.sapo.pt/NZndYOEywsCqzeqLVvlZ

Mozart: Horn Concerto Movement In E, K 494A http://videos.sapo.pt/amZKbj39Lkr6ScPEYLeS

Mozart: Horn Concerto #1 In D, K 412 - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/NFQQEE3k4BYz2o9nu7ep

Mozart: Horn Concerto #1 In D, K 412 - 2. Rondo: Allegro http://videos.sapo.pt/ySrIdu2gLstYlHfNRQkl

Mozart: Rondo In E Flat, K 370B - 1. Allegro http://videos.sapo.pt/TQR7wqF187TByA6zhIL7

Mozart: Rondo In E Flat, K 370B - 2. Rondeau: Allegro http://videos.sapo.pt/Zle7Hy1KG7Ti538v8FrB

Mozart: Horn Concerto #4 In E Flat, K 495 - 1. Allegro Moderato http://videos.sapo.pt/tZTWZyn7zYT611Oyrfd1

Mozart: Horn Concerto #4 In E Flat, K 495 - 2. Romanza: Andante http://videos.sapo.pt/vodNuMJrw8TLaYLoJwlu

Mozart: Horn Concerto #4 In E Flat, K 495 - 3. Rondo: Allegro Vivace http://videos.sapo.pt/AH39ZWZ21hi92248QfYc

Mozart: Horn Concerto In D, K 412 - Rondo http://videos.sapo.pt/qsQnWwMtAY5Y0qZdi02N

Mozart: Bassoon Concerto In B Flat Major Kv191: Allegro http://videos.sapo.pt/8r7y9R70mKfHWvKTqtoT

Mozart: Bassoon Concerto In B Flat Major Kv191: Andante Ma Adagio http://videos.sapo.pt/JEyFtbfPU1JOa5kzo0vd

Mozart: Bassoon Concerto In B Flat Major Kv191: Rondeau, Tempo Di Minuetto http://videos.sapo.pt/rmRQy3P1jK8Gv45CZBEF

Mozart: Flute Concerto #1 In G, K 313 - 1. Allegro Maestoso http://videos.sapo.pt/EL4Rre2FkOKfi245Iz2Z

Mozart: Flute Concerto #1 In G, K 313 - 2. Adagio Non Troppo http://videos.sapo.pt/zKnZlA7k6W0TiCpLI0NC

Mozart: Flute Concerto #1 In G, K 313 - 3. Tempo Di Minuetto http://videos.sapo.pt/E1uz8ZWrPz7y9KqzTOLj

Mozart: Andante In C For Flute & Orchestra, K 315 http://videos.sapo.pt/EPabiUBpCWJOpNzBHefJ

Mozart: Flute Concerto #2 In D, K 314 - 1. Allegro Aperto http://videos.sapo.pt/zzTCWb0ZpVVsGf748GAz

Mozart: Flute Concerto #2 In D, K 314 - 2. Andante Ma Non Troppo http://videos.sapo.pt/oBzMi68SMD8W0NlrInbD

Mozart: Flute Concerto #2 In D, K 314 - 3. Allegro http://videos.sapo.pt/O3jzV5MFT3hGKyPE2hi3

Mozart: Rondo #2 In C, K 373 http://videos.sapo.pt/ZQeOFCdsBtjyUP9ZTcmc

Ahhh... e tanta é a boa música a ouvir.

"Por isso!... Não percas o próximo post... porque nós... também não!!!"
publicado por Musikes às 18:08 link do post
22 de Janeiro de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram.

Ora, vamos lá ver o que há em cartaz.

A agendar… projeto "Clubes de Apoio à Inclusão", vencedor do Prémio BPI Capacitar.

“A Escola Básica e Secundária de Águas Santas enquanto parceira, através do grupo de Educação Especial, no projeto "Clubes de Apoio à Inclusão", vencedor do Prémio BPI Capacitar, promovido pela Instituição O Fio de Ariana, vem por este meio convidá-lo (a) para assistir à apresentação pública do projeto no dia 23 de janeiro, pelas 18:45, no auditório da Escola Básica e Secundária de Águas Santas (...)

Esperamos por si!” (…)

Inauguração de exposição fotográfica sobre o Órgão Ibérico. http%3A%2F%2Fissuu.com%2…

Com prazer lhe enviamos concerto do Coliseu do Porto para esta semana: GISELA JOÃO23.01.2015 > 21.30 h

GISELA JOÃO é reconhecida como uma das mais importantes intérpretes do panorama musical português da atualidade – vencedora dos prémios Blitz, Público, Time Out, Expresso e um Globo de Ouro para melhor intérprete nacional. O grande público também se rendeu esgotando completamente os concertos da Casa da Música e CCB em Janeiro passado. As atuações em alguns dos mais importantes festivais e o acolhimento recebido nos seus primeiros concertos internacionais consagram em definitivo o nome de GISELA JOÃO, que agora se prepara para apresentar o seu novo espectáculo nas salas mais emblemáticas de Lisboa e Porto. http%3A%2F%2Fwww.coliseu… url q=http%3A%2F%2Fwww.coliseu…

Remade in Portugal @ Fundação EDP, 9 jan – 1 fev 2015

Remade in Portugal, exposição de Design Ecológico, Artes Plásticas e Cinema em exibição na Galeria da Fundação EDP, até 1 de fevereiro de 2015. Concebido inicialmente como um desafio ao design e às artes plásticas para reflectir sobre as questões ambientais, alargou o seu campo de ação à arquitectura, às artes visuais, música, literatura e cinema. I In-Utilitas é o tema da 8ª edição, um desafio aos criadores para reinventarem novas utilidades, sendo o cinema o tema em debate num ciclo de conferências, abertas ao público, com os cineastas Joaquim Sapinho, Edgar Pêra e João Botelho, com moderação de António Costa, no Teatro Municipal Rivoli, Pequeno Auditório. Remade In Utilitas Galeria da Fundação EDP 9 Janeiro a 1 Fevereiro terça-domingo 13:00-19:00 Entrada livre direcção cultural: José Manuel dos Santos curadoria: Roberto Cremascoli e João Pinharanda display: Cremascoli Okumura Rodrigues_ Arquitectos imagem gráfica: Paulo Patrício fotografias: Attilio Fiumarella audiovisuais: Filipe Duarte produção: Fernando Ribeiro instalações: Noarq No Arquitectos Lda Jose Carlos Nunes Oliveira, Pedro Bandeira design: Ana Pina Ana Patricia Pina, Ângela Garcia, Carvalho Araújo, Diogo Frias Riobom, Estelita Mendonça, Francisco Providência Providência design , Galula Galula Product Studio, João Mendes Ribeiro João Mendes Ribeiro Arquitecto, Lda, João Tomaz, José Adrião José Adrião Arquitectos, Julio Dolbeth, Maria Gambina Maria Gambina Shop Online, Naulila Luís Sushidesign By-Naulila Luis, Paula Santos Paula Santos | arquitectura, Paulo Costa, Paulo Seco, Pedro Sottomayor, Rui Grazina Rui Grazina Architecture+Design. artes plásticas: Armanda Duarte, Gonçalo Barreiros, Inês Botelho, Joana Bastos, João Paulo Feliciano, Luís Campos, Manuela Marques, Noé Sendas, Rodrigo Peixoto, Xana. cinema: António M. Costa, Edgar Pêra, João Botelho, Joaquim Sapinho oportocool | 18 Janeiro 2015 às 4:57 pm | Categorias: 99: HAPPENIN' COOL | http://wp.me/p4o1H-67d

Encerramento da exposição de ilustração tradicional Porto Cultura : www.cm-porto.pt / email: portocultura@cm-porto.pt>

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Em cima da mesa… um bom livro… um fantástico CD e… as notícias da semana.

Estudante de Coimbra lança livro sobre a evolução do punk em Portugal O estudante da Universidade de Coimbra Paulo Lemos lançou um livro sobre a evolução do punk em Portugal, intitulado “A Vida Suburbana”, a partir da sua tese de mestrado em Estudos Artísticos.

Recital vermelho e negro para corpo e piano Os sucessivos ambientes sonoros e cortes de luz conferem à peça uma cadência modular e contornos de um recital intimista para um piano e um corpo.

Velhos recursos inesgotáveis Dos inúmeros criadores do nosso tempo, é difícil adivinhar quais são os que perdurarão na memória das gerações vindouras como grandes mestres; mas de todos os que já assumiram o papel de compositores em residência na Casa da Música (CdM).

Bob Dylan já canta Sinatra O músico norte americano regressa aos álbuns de estúdio com Shadows in the Night, dedicado a Frank Sinatra.

Matosinhos vai ser a Capital da Cultura do Eixo Atlântico em 2016 O concelho de Matosinhos vai ser, em 2016, Capital da Cultura do Eixo Atlântico, sucedendo à cidade espanhola de Ourense, estando a autarquia a preparar já um "ambicioso programa" para esse ano.

Poesia e canta "Valencianas" com vista para a Mouraria Apaixonado pelas colinas da capital portuguesa, o popular músico brasileiro Alceu Valença, agora com 68 anos, comprou uma casa no Castelo, onde passa parte do ano. (…) Na mesinha da sala estão O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, um livro do angolano José Eduardo Agualusa e outro do português Miguel Esteves Cardoso. Também lá está O Poeta da Madrugada, livro de poemas de Alceu Valença, lançado há pouco pela Chiado Editora.

Cientistas descobrem cópia mais antiga de um evangelho num papiro Cientistas encontraram a cópia mais antiga que se conhece de um evangelho num papiro que foi reutilizado para criar a máscara de uma múmia egípcia, revelou à agência Efe um dos responsáveis pela descoberta.

E agora, uma vista de olhos pelo mundo da tecnologia. 

Com 14% do mercado, Microsoft vai mostrar o novo Windows A Microsoft revelou nesta quarta-feira mais detalhes do Windows 10, a próxima versão do sistema operativo (…)

Sete dicas para manter segura a sua rede Wi-Fi doméstica A falta de cuidado e protecção com a rede wireless de casa pode ser a porta para que cibercriminosos controlem o seu router e a partir daí acedam a informação confidencial ou cometam delitos através dele.

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Vamos aos detalhes…

Estudante de Coimbra lança livro sobre a evolução do punk em Portugal http://www.asbeiras.pt/2015/01/estudante-de-coimbra-lanca-livro-sobre-a-evolucao-do-punk-em-portugal/

O estudante da Universidade de Coimbra Paulo Lemos lançou um livro sobre a evolução do punk em Portugal, intitulado “A Vida Suburbana”, a partir da sua tese de mestrado em Estudos Artísticos. A ligação de Paulo Lemos ao punk, que desde a adolescência esteve envolvido em várias bandas deste género musical, levaram-no a abordar o tema, analisando a evolução do punk em Portugal desde “1978 até 2005″. Segundo o agora estudante de doutoramento na Universidade de Coimbra, o punk começou com um número muito reduzido de bandas em Portugal, na década de 1970. Em 1980, observou-se “o desenvolvimento de subgéneros” e, nos anos 1990, o punk acabou por registar o seu maior crescimento, quer de bandas, quer de público. “Hoje, o punk não é alvo de tanto interesse”, sublinhou. Depois dos anos 1990, “o movimento punk abrandou”, devido à internet e à globalização, que expuseram “os jovens adolescentes a muitas mais tribos urbanas”, explanou. Outra razão é a evolução da própria “cena punk”, com várias divisões de públicos e de bandas, motivadas também “por ramificações musicais” do género, acabando o punk por aparecer “repartido por diferentes subgéneros”. Para além dessa análise, Paulo Lemos constata, no seu livro, que alguns dos músicos que hoje tocam em bandas como Madredeus, Linda Martini ou PAUS, entre outras, “começaram a sua carreira e formação musical no punk. Embora depois se tenham afastado musicalmente, continuam com um espírito de intervenção”. “O punk tem esta componente do simplismo musical”, em que a vontade de tocar torna “a técnica pouco relevante”, salientou, referindo que este género acabou por ser a base de formação de muitos músicos portugueses. O livro, editado pela Associação Cultural Burra de Milho, tem ainda como caso de estudo a banda de punk Mata-Ratos, conjunto formado “em 1982 e que sempre esteve ligado ao movimento”. A tese que deu origem ao livro teve como orientador Paulo Estudante, docente da UC, e ainda Miguel Newton, vocalista dos Mata-Ratos, como coorientador.

Recital vermelho e negro para corpo e piano http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/recital-vermelho-e-negro-para-corpo-e-piano-1682664

Ao centro do palco escurecido, iluminados a vermelho, uma pequena mesa e, ao fundo, à esquerda, um piano. A figura insólita de um homem de calças e camiseta negras, a que a farta cabeleira loira presa em rabo-de-cavalo traz uma pincelada andrógina, tacteia a mesa com gestos robóticos. Irrompe um sonido electrónico agreste e contínuo (autoria de Ulrich Estreich) e os seus movimentos maquinais vão ganhando amplitude no espaço. Segue-se um súbito blackout. A silhueta reaparece, silenciosa, a esgrimir um bastão metálico, como um dom quixote de BD a arremeter contra fantasmáticos moinhos de vento. Sob a luz avermelhada distinguimos uma mulher ao piano (Joana Gama) a tocar abruptos acordes avulsos (composição de João Godinho) enquanto a cena ganha claridade; entre ciclos de alta voltagem e de apaziguamento, movimento e som convergem casualmente. O bailarino executa variações sobre curtas sequências, onde explora movimentos fluidos, suspensões, voltas, bruscas mudanças de direcção, ou ínfimos gestos nervosos, numa paleta expressiva que vai do burlesco ao garboso, do convulsivo ao virtuoso, condimentada com sorrisos, vocalizações ou atitudes de abandono, a convocar as estratégias cumulativas e combinatórias da dança de Trisha Brown e de Merce Cunnigham. A precisão com que, num ápice, transita entre distintas tonalidades emotivas e técnicas de movimento, dá-nos conta do quanto as qualidades interpretativas de Luís Guerra (Lisboa, 1985) são a síntese de uma formação em dança clássica (no Conservatório de Lisboa) expandida ao polifacetado universo da dança contemporânea. Trajectória onde se destaca, entre outros, o cruzamento com a coreógrafa Tânia Carvalho (a partir de 2005) e o colectivo Bomba Suicida (2008-2014).

Trovoada De Luís Guerra. Com Joana Gama (pianista) e Luís Guerra (bailarino) CCB, Pequeno Auditório, 15 de Janeiro, 21h Sala Cheia Há, em Trovoada, um certo cunho formalista com ligações ao outro território de expressão predilecto de Luís Guerra: o desenho a lápis de carvão. São linhas, formas, padrões e sombras semi-abstractas, através das quais Guerra ficcionou imagens para Laocoi, país imaginário da sua infância, dando curso ao fascínio de criança por mapas, planeamento urbano e cidades. A cultura, tradição e linguagem próprias desse país inventado contaminariam, mais tarde, peças como Laocoi (2008), Hurra! Arre! APRE! Irra! Ruh! Pum! (2010) ou Qqywqu"ddyll"o" (2011). Os sucessivos ambientes sonoros e cortes de luz conferem à peça uma cadência modular e contornos de um recital intimista para um piano e um corpo. Mas alguma insistência em certas ideias ou a previsibilidade dos apontamentos que alimentam o sequenciar das secções, amornece a densidade da atmosfera introduzindo, por períodos, a impressão de um certo arrastamento, apesar dos apenas 45 minutos de duração da performance. A caminho do final, porém, peça recupera fôlego: sob um foco latejante de luz carmesi, Guerra oferece-nos uma curiosa sequência de registos dissonantes: um estupendo alinhamento de brisés volés baléticos, inopinadas gestualidades nonchalant ou do que parece um barafustar com um hipotética entidade extraterrestre, é a súmula das potencialidades do intérprete e dos pontos fortes desta Trovoada a vermelho e negro.

Velhos recursos inesgotáveis http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/velhos-recursos-inesgotaveis-1682705

Dos inúmeros criadores do nosso tempo, é difícil adivinhar quais são os que perdurarão na memória das gerações vindouras como grandes mestres; mas de todos os que já assumiram o papel de compositores em residência na Casa da Música (CdM), o alemão Helmut Lachenmann (n. 1935) será dos que menos dúvidas oferece quanto ao seu lugar cativo nas futuras narrativas da História (encontrando paralelo talvez apenas em Jonathan Harvey – sobretudo pelo caso singular que este representa entre os compositores de nacionalidade britânica – e Salvatore Sciarrino, “compositor em associação” em 2013, igualmente original e que deixou já marcas indeléveis nas gerações seguintes). Foi em torno do inesgotável trabalho de Lachenmann que a CdM programou a abertura oficial do “Ano Alemanha”, propondo um estimulante fim-de-semana com os seus agrupamentos residentes. Talvez não tenha sido a música deste compositor germânico o que encheu a Sala Suggia na sexta-feira, mas juntá-la à presença de um dos ícones da cidade – o pianista Pedro Burmester – foi, no mínimo, uma estratégia inteligente que muito deve ter impressionado o compositor.

Remix Ensemble Casa da Música Peter Rundel, direcção, Helmut Lachenmann, narrador, Brigitte Pinter, soprano, Jeff Martin, tenor Porto, Casa da Música – Sala Suggia, 17 de Janeiro, 18h Obras de Lachenmann e Wagner Sala quase cheia

Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música Baldur Brönnimann e Matthias Herrmann, direcção Pedro Burmester, piano Porto, Casa da Música – Sala Suggia, 16 de Janeiro, 21h Obras de Weber, Lachenmann e Beethoven Sala cheia Baldur Brönnimann assumiu a direcção da primeira obra escutada, a abertura de O Franco Atirador, de Weber, que a Orquestra Sinfónica do Porto (OSPCdM) executou de forma limpa, mas sem particular entusiasmo. De seguida foi Matthias Herrmann quem subiu ao palco para dirigir uma obra que terá certamente surpreendido boa parte do auditório, avaliando por alguns comentários escutados no decurso da sua interpretação, bem como pela proliferação de nervosas tosses que, por pouco, não integraram o discurso musical. Schreiben (2003) é um belíssimo exemplo da “música concreta instrumental” de Lachenmann, que a OSPCdM conseguiu recriar com algum à-vontade e de forma muito convincente. A exploração dos instrumentos tradicionais de forma não convencional exponencia as suas potencialidades, jorrando uma torrente de novos significantes que nesta obra são subtilmente combinados com algumas expressões musicais que remetem directamente para a tradição. O público recebeu a obra de forma simpática, tanto mais que logo de seguida teria finalmente oportunidade de ouvir Pedro Burmester, de regresso à CdM para o primeiro de um conjunto de espectáculos em que apresentará a integral dos Concertos para piano de Beethoven. Brönnimann assumiu novamente o comando da OSPCdM para acompanhar Burmester no Concerto nº 4 op. 58, de Beethoven. A partir da secção de desenvolvimento do primeiro andamento, Burmester passa inequivocamente das notas à música, arrastando os ouvidos menos sensíveis a fenómenos meramente sociais. É com esse balanço que no segundo andamento se apodera da partitura, conduzindo-a a um lugar muito pessoal e de rara beleza, ainda que tomado de liberdades quase excessivas no que ao tempo respeita. Se, por um lado, foi notória a preocupação do maestro em respeitar o intérprete (estabelecendo com este frequente comunicação visual), facto é que, nesse mesmo Andante con moto, solista e orquestra pareceram não raramente abordar assuntos distintos e sem pontos de contacto. A orquestra ataca síncrona o terceiro andamento, refazendo-se para um final mais convincente, não obstante um ligeiro desvio na afinação dos clarinetes. No sábado, o Remix Ensemble (RE) foi recebido com casa cheia graças a outra inteligente estratégia da CdM, que não passa apenas por associar música “incontestável”, como a de Wagner, à de um criador maior cuja linguagem requer, ainda assim, uma certa abertura de espírito. De Siegfried, o Despertar de Brünnhilde e Dueto de Amor (com o soprano Brigitte Pinter e o tenor Jeff Martin) e, de O Crespúsculo dos Deuses, a Cena da Imolação, ambos na versão de Jonathan Dove/Graham Vick: esta foi a música que iniciou e terminou o concerto que, no seu interior, reservava mais duas obras excepcionais e representativas do universo lachenmanniano, as quais haviam já sido interpretadas pelo RE em 2007. Pensada como parte integrante da ópera Das Mädchen mit den Schwefelhölzern, a obra ...zwei Gefühle..., Musik mit Leonardo (1992) apresentada com o próprio compositor enquanto narrador, carrega reminiscências de Luigi Nono, despertando uma escuta activa. Menos exuberante no resultado tímbrico, Mouvement (-von der Erstarrung) propõe igualmente uma escuta repleta de detalhes que contrariam as expectativas. Terá esta música conquistado os numerosos ouvintes que este fim-de-semana tenham ouvido Lachenmann (e, eventualmente, o RE) pela primeira vez? Em Outubro teremos oportunidade de o verificar, quando o RE voltar a fazer soar música do compositor alemão.

Bob Dylan já canta Sinatra http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4353218

O músico norte americano regressa aos álbuns de estúdio com Shadows in the Night, dedicado a Frank Sinatra. A primeira música a ser conhecida é Stay Oiça aqui a versão de Bob Dylan:

Oiça aqui a versão de Frank Sinatra:

Enquanto não chega o novo disco, a 3 de fevereiro, há uma música para escutar. Trata-se de Stay With Me. O anúncio foi hoje feito pela Columbia Records.

Matosinhos vai ser a Capital da Cultura do Eixo Atlântico em 2016 http://www.ionline.pt/artigos/portugal/matosinhos-vai-ser-capital-da-cultura-eixo-atlantico-2016

O concelho de Matosinhos vai ser, em 2016, Capital da Cultura do Eixo Atlântico, sucedendo à cidade espanhola de Ourense, estando a autarquia a preparar já um "ambicioso programa" para esse ano. A decisão foi tomada hoje de manhã em reunião da Comissão Executiva do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que decorreu na Galiza, tendo fonte da autarquia avançado à agência Lusa que será Matosinhos a acolher, em 2016, a Capital da Cultura do Eixo Atlântico. Matosinhos sucede assim à cidade espanhola de Ourense - que recebeu a iniciativa em 2014 - tendo a autarquia do concelho do distrito do Porto definido a organização da Capital da Cultura do Eixo Atlântico como uma das prioridades do actual mandato autárquico, liderado pelo independente Guilherme Pinto. "Está, por isso, a preparar um ambicioso programa que se estenderá ao longo de todo o ano de 2016, com especial incidência entre os meses de maio e Setembro, o qual consolidará a vocação cultural de Matosinhos e a aposta continuada da autarquia na criatividade enquanto factor de diferenciação e de coesão social, bem como o reforço da cooperação com os restantes municípios do Eixo Atlântico", avança. A Câmara de Matosinhos vai ainda avançar com um plano de requalificação urbana que permitirá potenciar o certame do ponto de vista da atracção turística e da economia, estando previsto para 2016 a abertura da Broadway da quadra marítima, a criação de várias praças e a iluminação de edifícios emblemáticos, bem como o arranjo das ruas de Alfredo Cunha e França Júnior e de todos os passeios da cidade. O acolhimento de espectáculos teatrais de companhias galegas em itinerância ou Fazer a Festa ou o FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica e 15 exposições de artes plásticas, fotografia e design, algumas das quais organizadas em colaboração com algumas instituições de referência da Galiza, são exemplos das acções planeadas. "A Capital da Cultura do Eixo Atlântico ficará ainda assinalada pela abertura da Casa da Arquitectura, do Quadra-Galeria de Design e da Casa da Memória de Matosinhos, bem como pela edição de livros e pela realização de conferências relacionadas com o papel dos Caminhos de Santiago na consolidação de uma identidade luso-galaica e europeia", acrescenta a autarquia à agência Lusa.

Poesia e canta "Valencianas" com vista para a Mouraria http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4351077

Apaixonado pelas colinas da capital portuguesa, o popular músico brasileiro Alceu Valença, agora com 68 anos, comprou uma casa no Castelo, onde passa parte do ano. Hoje atua na Casa da Música, no Porto, amanhã no Teatro Tivoli, em Lisboa, com a Orquestra Ouro Preto. Na mesinha da sala estão O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, um livro do angolano José Eduardo Agualusa e outro do português Miguel Esteves Cardoso. Também lá está O Poeta da Madrugada, livro de poemas de Alceu Valença, lançado há pouco pela Chiado Editora. Neste pequeno volume, o músico brasileiro, de 68 anos, reúne poemas escritos desde os anos de 1970 até ao ano passado. Alceu pega no livro e lê, dramatizando, um dos poemas, no qual fala da sua paixão por Lisboa, onde comprou casa e passa atualmente parte do ano, com a família: "Agora, olho através de uma janela do bairro do Castelo e vejo, lá em baixo, Alfama, Mouraria e a ponte sobre o Tejo. Nessa noite de verão invernosa quase fria, olho as luzes alaranjadas da cidade de Lisboa e penso: - Quem sou eu pra incorporar Fernando Pessoa..." O cabelo comprido e desgrenhado, que se tornou uma das suas imagens de marca, grande contador de histórias, Alceu Valença interrompeu as férias em Portugal para realizar dois concertos: ontem, na Casa da Música, no Porto, e hoje, no Teatro Tivoli, em Lisboa. No palco, acompanhado pela Orquestra Ouro Preto, o músico apresenta o projeto "Valencianas", que é como "uma biografia musical", em que toca alguns dos seus maiores sucessos juntando instrumentos típicos da sonoridade nordestina, como a sanfona, zabumba e marimbau, com a orquestra de cordas e com outros instrumentos, como a guitarra elétrica ou a bateria. "Sempre gostei de juntar instrumentos e sons diferentes. Não faço isso hoje, faço desde sempre." A verdade é que, apesar de gostar de escrever, Alceu Valença não quer ser Fernando Pessoa. O seu espírito é mais o do multifacetado Leonardo Da Vinci. Subiu ao palco pela primeira vez com quatro anos, na cidade de São Bento de Una, no interior de Gramado. Aos 16 anos, já no Recife, a mãe, percebendo a sua paixão pela música, ofereceu-lhe um violão. Alceu nunca teve aulas, aprendeu a tocar sozinho. Em jovem, cinéfilo e mais interessado "no mundo da política do que no mundo da pop", experimentou a canção de protesto. Estudou direito, por influência do pai, procurador, mas cedo reconheceu que não tinha o mínimo talento para exercer advocacia. Chegou a trabalhar em jornais mas também percebeu que estaria disposto a comprometer a verdade em prol de uma boa história, mesmo que ficcionada. Começou a carreira de artista, ainda estudante, com uma atuação no Maracanãzinho, "com orquestra e tudo", num festival universitário de música, participou em performances teatrais de vanguarda e e foi ator no filme A Noite do Espantalho, de Sérgio Ricardo (1974), que foi apresentado em Berlim, mas, nessa altura, já sabia que era a música que lhe dava mais gozo. "Nunca quis imitar ninguém", afirma. "A minha formação musical foram os sons da minha terra, o som dos pássaros, do riacho, da chuva, os sons da feira da cidade, os vaqueiros que cantavam toadas e quadrilhas, aquela espontaneidade. Isso é que ficou em mim. E depois disso, a radiola do meu avô, que passava todo o tipo de música", lembra. Em 1980, surgiu o primeiro grande sucesso com Coração Bobo. Em 1985 participou no Rock in Rio. Sempre à margem do sistema, vivendo entre Pernambuco e o Rio de Janeiro, com passagem por Paris, Alceu Valença faz questão de dizer que se tornou popular, apesar de da irreverência: "A minha turma não era da música, era a turma do bar, onde eu ia pare beber e arranjar namorada, era a turma da boémia. Mesmo depois de vender um milhão de discos, com Cavalo de Pau, eu continuei no meu bar, não fui para o bar da moda."

Cientistas descobrem cópia mais antiga de um evangelho num papiro http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/cientistas-descobrem-c%C3%B3pia-mais-antiga-de-um-evangelho-num-papiro

Cientistas encontraram a cópia mais antiga que se conhece de um evangelho num papiro que foi reutilizado para criar a máscara de uma múmia egípcia, revelou à agência Efe um dos responsáveis pela descoberta. Trata-se de um excerto do Evangelho de São Marcos, descoberto há três anos, e que, agora, um grupo de peritos da Universidade Acadia, no Canadá, reporta-o como o primeiro manuscrito do Novo Testamento da Bíblia. Os cientistas creem que a sua origem remonta ao século I da era de Cristo, entre os anos 80 e 90 d.C. Até agora, as cópias mais antigas dos evangelhos datavam do século II d.C. Os especialistas acreditam que alguém escreveu um excerto do evangelho no papiro e que, depois, outras pessoas reciclaram o material, muito caro na época, para fazer a máscara funerária. Segundo Craig Evans, um dos responsáveis pela descoberta e especialista em estudos bíblicos, este tipo de máscaras eram usadas pelas classes mais humildes. O investigador explicou que São Marcos escreveu o seu evangelho "no final da década de 60, depois de Cristo", e que, graças ao correio, que no Império Romano "circulava quase à mesma velocidade de agora", foi possível "encontrar uma cópia no Egito, na década de 80". "Uma carta escrita em Roma podia ser lida no Egito numas semanas", sustentou. Os especialistas creem que São Marcos escreveu o seu evangelho em Roma, aonde se deslocou para acompanhar São Pedro. Para obterem a data dos papiros, os cientistas socorreram-se de uma técnica que permite desfazer a cola que une os papiros das máscaras sem estragar a tinta, para que os textos possam continuar a ser lidos com a mesma claridade. No caso do trecho do Evangelho de São Marcos, as pistas foram dadas pelos fragmentos de papiro que formavam a máscara fúnebre, pelo seu desenho e decoração, assim como pelo estilo da escrita e pela datação do material, mediante a técnica do isótopo carbono-14.

E agora, uma vista de olhos pelo mundo da tecnologia. 

Com 14% do mercado, Microsoft vai mostrar o novo Windows http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/com-14-do-mercado-microsoft-vai-mostrar-o-novo-windows-1682832

A Microsoft revelou nesta quarta-feira mais detalhes do Windows 10, a próxima versão do sistema operativo, que surge depois do tropeção do Windows 8 e numa altura em que a Microsoft se tenta adaptar a um novo paradigma de computação pessoal. O Windows 10 será a plataforma para todos os tipos de aparelhos de consumo – computadores, telemóveis e tablets –, embora cada um tenha uma interface específica. Actualmente, a Microsoft tem dois sistemas: o Windows 8, usado em computadores e tablets, e o Windows Phone, um sistema separado para telemóveis. Ao uniformizar os sistemas, a empresa pretende tornar mais fácil o desenvolvimento de aplicações para os vários dispositivos e espera que isto funcione como um factor de atracção de criadores de aplicações, que têm sido um calcanhar de Aquiles do Windows, ao preferirem os sistemas Android e iOS. Nos computadores, o Windows 10 virá competir sobretudo com outro Windows: o 7, que tem já mais de cinco anos e que é ainda o sistema operativo mais usado, com uma quota de mercado de 56%, segundo dados de Net Applications. O Windows XP, lançado num longínquo 2001, é ainda o segundo sistema mais usado, com uma fatia de 18%. Por sua vez, o Windows 8, que representou uma mudança radical face aos antecessores, não vai além dos 14%. Contudo, o cenário de domínio a que a Microsoft se habituou durante anos muda radicalmente quando se fazem as contas ao conjunto de smartphones, tablets e computadores. Esta análise, que já foi feita pela própria Microsoft, está em linha com a estratégia actual das empresas de criar um ecossistema transversal aos vários tipos de aparelhos. Números da Gartner indicam que os vários Windows representam 14% dos sistemas operativos usados pelos consumidores. O Android (impulsionado pelo Google) lidera com 49% e os sistemas da Apple (o iOS e o Mac OS) são 11%. O novo Windows será o primeiro a ser lançado sob a batuta do presidente executivo Satya Nadella, um veterano da Microsoft que foi nomeado para o cargo no início do ano passado e que delineou como estratégia dar prioridade aos dispositivos móveis e aos chamados serviços cloud, fornecidos através da Internet. O evento de apresentação está marcado para as 17h de Lisboa. Já em Setembro, a Microsoft tinha avançado algumas novidades: a reposição do menu Iniciar (cuja ausência foi uma das grandes queixas dos utilizadores do Windows 8), a possibilidade de usar os dois tipos de aplicações (as tradicionais e as que têm o novo estilo visual) no mesmo ambiente, e a existência de vários ambientes de trabalho. Um dos objectivos assumidos é o de acabar com a dualidade do Windows 8, desenhado para ser um sistema tanto para computadores como para tablets, mas que acabou por não seduzir os consumidores. A nova versão do Windows, que deverá ser posta à venda depois do Verão, é também apresentada depois de um ano em que houve mudanças nos padrões de consumo. Por um lado, o mercado dos tablets, já amadurecido, abrandou significativamente. A empresa de análises IDC estimou um ritmo de crescimento nas vendas destes aparelhos de 7% em 2014, muito abaixo do crescimento de 53% verificado em 2013. Por outro lado, no mercado dos PC, depois de um período de queda, há indícios de uma ténue recuperação. A Gartner, outra empresa de análises, diz que o envio de computadores para o retalho cresceu 1% no último trimestre do ano passado. A IDC, porém, aponta para uma queda de 2,4% – ainda assim, uma melhoria face a números de períodos anteriores, que apontavam para descidas mais pronunciadas.

Sete dicas para manter segura a sua rede Wi-Fi doméstica http://www.SOL.pt/noticia/122298

A falta de cuidado e protecção com a rede wireless de casa pode ser a porta para que cibercriminosos controlem o seu router e a partir daí acedam a informação confidencial ou cometam delitos através dele. os-kennedy-2o-dvd-sabado-17-ja… Para evitar que a sua rede doméstica seja pirateada e todos os dispositivos sejam postos em perigo, a empresa de segurança informática Kaspersky Lab elaborou uma lista de sete regras a serem seguidas. Alterar a password de administrador. Um erro muito frequente e grave é manter as passwords que vêm definidas por defeito no router. Se a isto juntarmos uma ligação wireless aberta, os cibercriminosos podem tomar facilmente o controlo do router. Para evitá-lo é recomendável que se mude a password pré-estabelecida por uma mais complexa. Desactivar a administração remota. Um acesso aberto à interface do router pode ser um problema sério. Embora os fabricantes só costumem permitir o controlo LAN do dispositivo por defeito, nem sempre é assim. Verifique se essa interface está disponível na Internet. Para desactivar a administração remota, normalmente, deve desmarcar uma opção ou introduzir o endereço 0.0.0.0 no campo adequado. Os peritos da Kaspersky Lab também recomendam que se bloqueie o acesso ao router, sempre que a ligação o permita, através dos protocolos Telnet ou SSH. Desactivar a emissão do SSID. A ID da sua rede Wi-Fi (SSID) é transmitida a todo o mundo, como regra habitual. Para evitar que qualquer um possa conhecer a sua ID, desmarque esta opção. Assim, a sua rede não será invadida tão facilmente, mas terá que introduzir a SSID de cada vez que um dispositivo se conecte à rede. Usar uma encriptação de confiança. Deixar a sua rede aberta aos vizinhos pode ser um acto de generosidade mas também pode acarretar graves problemas, já que um deles pode utilizar a sua ligação para roubar os seus dados pessoais ou para cometer algum delito contra outros e a polícia acabará por bater à sua porta. Por isso, os analistas da Kaspersky Lab recomendam a utilização da encriptação WPA2 e de uma password forte. Se não é necessário, desactive. Esta é uma regra universal. Hoje em dia, os routers, além de lhe permitir aceder à Internet, também têm diferentes protocolos para interligar e alinhar dispositivos conectados, como o Plug and Play (UPnP) ou o DLNA. Assim, o risco de o software sofrer ataques por possíveis vulnerabilidades por algum deles diminuirá. E se depois necessitar de algum, só tem que voltar a activá-lo. Actualize o software. Um dos errores mais comuns é não seguir as actualizações do firmware, o que implica não ter as últimas versões do mesmo, que, habitualmente, incluem correcções de segurança contra vulnerabilidades, muitas vezes a porta de entrada dos hackers. Para se manter actualizado, basta descarregar a imagem do firmware, fazer uma cópia de segurança da configuração do router, executar a actualização e restaurar a configuração. Como sempre, faça os downloads de páginas web oficiais e não confie em recursos suspeitos. Use o senso comum. Ser sensato na hora de actualizar e usar a sua rede Wi-Fi doméstica diminui as possibilidades de esta ser atacada, mas não o garante a 100%. Por isso, como deve acontecer com o resto do seu equipamento informático, é conveniente que seja prudente e use uma boa solução de segurança que permita comprovar o nível de segurança da sua rede wireless e o guie na configuração dos ajustes correctos.

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve!
publicado por Musikes às 11:08 link do post
15 de Janeiro de 2015

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

O que é cultura geral? ANABELA MOTA RIBEIRO (Texto) e JOÃO FAZENDA (ilustração) Perguntámos a seis pessoas, de diferentes gerações e áreas do saber, num momento em que as noções de conhecimento e memória foram subvertidas, instaladas em novas prateleiras, disponibilizadas em novos (e sempre novos) suportes. Não procurámos pessoas especialmente cultas, ainda que algumas o sejam. Procurámos o entendimento que têm de cultura e o modo como ela se intromete e contamina a vida de todos os dias. Pedimos também que elaborassem uma lista de obras seminais (era quase obrigatório excluir a Bíblia e O Capital...), de peças e encontros em que se fizeram.

Libretos Culturais: Casa da Música Uma História da Alemanha Ver Vídeo Uma História da Alemanha Uma História da Alemanha Ver Vídeo Facebook Twitter Google+ Vimeo Youtube http://casadamusica.pt

Esta semana no Porto Inaugurações simultâneas @ Miguel Bombarda, 17 Jan '15 https%3A%2F%2Foportocool...

Apresentação pública da programação do Teatro Municipal do Porto http%3A%2F%2Fissuu.com%2...

entrada livre para a primeira apresentação intermédia de A Ronda - Teatro Expandido http%3A%2F%2Fissuu.com%2...

GNR anunciam novo álbum em jantar com fãs O Jantar dos Reis (do Roque) reuniu os GNR e um grupo de 30 fãs, em Espinho, dia em que também ficou pronto o 12.º álbum de originais da banda, a lançar em março, com o single "Cadeira elétrica" a ser a primeira canção conhecida.

Um filme voltou a mostrar ao Porto o coração do rei D. Pedro Filmagens para O Sentido da Vida, de Miguel Gonçalves Mendes, levaram à reabertura do cofre onde está o coração de D. Pedro IV, entregue à cidade pelo papel desta contra o absolutismo. A 7 de Fevereiro de 1835, a relíquia entrava no Douro e foi levada para a Igreja da LapaMARIA JOÃO GALA.

Tolentino Mendonça com dois livros finalistas do Prémio Casino da Póvoa Já são conhecidas as obras de poesia finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa, atribuído no âmbito do 16º Correntes d"Escritas, que vai decorrer, de 25 a 28 de fevereiro, no Cine-teatro Garrett.

Filme de animação 'O Principezinho' estreia em outubro Era uma vez um Principezinho que vivia num planeta pouco maior do que ele e precisava de um amigo. É assim que começa um dos livros mais lidos em todo o mundo. Para além das várias edições em Portugal e de haver também um espetáculo em cena no Teatro Politeama, em Lisboa, pelas mãos de Filipe La Féria, O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry irá ter, este ano, uma nova versão cinematográfica. Com estreia marcada para 7 outubro em França, Le Petit France é um filme de animação realizado por Mark Osborne e a divulgação do trailer, no final do ano passado, colocou as expetativas muito elevadas.

Há um gadget que vai medir ondas cerebrais para dominar stress Em Las Vegas encontram-se "wearables" para qualquer parte do corpo. A Polaroid está em força com câmaras sociais. Isto começa a parecer-se com o futuro que os Jetsons nos prometeram nos anos sessenta.

Nike vai lançar ténis do 'Regresso ao Futuro' que se apertam sozinhos Os ténis do Marty McFly vão sair em 2015, ano para que o personagem viaja no filme Regresso ao Futuro II, de 1989.

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Para reflectir na pessoa que somos, e talvez no projecto de vida que os nossos educandos que hão-de vir a ser...

Ora... vamos a "à pena"!

O que é cultura geral? http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-que-e-cultura-geral-1681554

cânone, não tanto de obras literárias mas de obras de pensamento, que contribuíram para o mundo tal como o conhecemos. Nesse contexto, eu incluiria certamente a Bíblia, Platão, Aristóteles, a Utopia de Thomas Morus, obras fundamentais do Marxismo, de Darwin, Kant, William James, Piaget ou Vygotsky, Freud, ou do processo que conduziu à Declaração Universal dos Direitos Humanos. E obras literárias, sim, porque são as que melhor contribuirão para conhecer, compreender e sentir o ser humano. tão longe. Noutro dia inventei uma palavra: "ontemporâneo". Isso somos todos. Qualquer coisa de Morton Feldman Amyr Klink atravessando o Atlântico num barco a remos O livro das Pinturas e Platibandas de Anna Mariani As pedras pintadas de Fernando Lanhas A pintura The Wild Barnett Newman Caetano Veloso e a Banda Cê Apanhador de Pirilampos Fernando Assis Pacheco As pinturas corporais dos índios sul-americanos Zabriskie Point Antonioni My Favorite Things John Coltrane Cultura? Não sei. Deve ser o tecido que faz o ser humano. A trama, a rede, os fios? Ou os nós e os laços, como no título do Alçada Baptista? Para mim, cultura é tudo que seja comum. Cultura é o que há entre nós. Lembro-me às vezes do que disse Gilberto Gil quando tomou posse como ministro da Cultura do Brasil (googlei, não sei de cor): "Cultura como conjunto de signos de cada comunidade e de toda a nação. Cultura como o sentido de nossos actos, a soma de nossos gestos, o senso de nossos jeitos." Eu acrescentaria ainda os grandes e pequenos nadas de que a vida é feita. Fui influenciado por toda a gente, penso bastante em pessoas que não conheço. Devorei os discos e os livros do meu pai e da minha mãe. Agora desaprendo muito com as minhas filhas e o meu filho. Como aluno, e nos últimos 12 ou 13 anos como professor de Artes Visuais, gosto da ideia do ensino como uma colaboração entre aluno e professor. Mais do que a passagem de ideias, conhecimentos, prefiro a colaboração entre duas ou mais pessoas que se encontram a partir dos seus pontos de vista. O trabalho do professor é antes de tudo estimular, criar força de vontade, atiçar, ajudar a abrir clareiras. Gosto ainda, muito, de aprender coisas no Youtube: técnicas de pintura dos Expressionistas Abstractos americanos, os acordes que o João Gilberto faz no violão, como fazer um chapéu de palha. Sou ambidestro, e talvez por isso não confio muito em especialistas. Prefiro Fernando Pessoa e os seus heterónimos. Temos de nos inventar plurais. A primeira coisa que Goethe fazia quando chegava a uma cidade era subir a uma torre, de preferência a mais alta, para ver a cidade inteira, lá de cima. Tenho vertigens, e penso nisto quase todos os dias. O pintor Giorgio Morandi (um dos maiores!) viveu sempre na mesma casa e, na única vez que saiu de Bolonha, não foi muito longe. Era uma outra espécie de vertigem; a qual destas vertigens se pode chamar cultura? É um mau princípio que exista uma disciplina chamada Cultura Geral. Será uma especialização em generalidades? A necessidade de uma disciplina assim vai contra a própria ideia de escola. Cultura, particular e geral, é o que as escolas proporcionam, em princípio, por definição. As escolas deviam ser mais efémeras: temos a mania de congelar a história e fixar fórmulas. John Cage dizia que, em vez de lermos todos os mesmos livros, cada um podia ler um livro diferente e depois contar ao outro. Seria útil também que aprender a escrever e fazer contas não fosse mais importante que aprender a desenhar ou tocar um tambor. A escola não devia ser um sistema de hierarquias falsas. A escrita e o desenho, a matemática e a música são quase a mesma coisa, com nomes diferentes. Há pouco tempo vi um pequeno filme sobre o ensino nas tribos indígenas, no Brasil. A certa altura, o Pajé (chefe da tribo) vai buscar um curumim (uma criança) que está debruçado sobre uma folha de papel, numa espécie de sala de aula totalmente aberta, sem portas ou janelas, e diz-lhe: "Você já aprendeu a ler, agora vem aprender a dançar." Há dias fiquei chocado porque uma grande artista brasileira não sabe quem é Dudi Maia Rosa, um dos meus pintores favoritos, brasileiro. Talvez seja mais chocante que eu o conheça. Estarei a tornar-me num especialista?

E agora espaço para uns tantos "Libretos" Culturais

Casa da Música Uma História da Alemanha Ver Vídeo Uma História da Alemanha Uma História da Alemanha Ver Vídeo Facebook Twitter Google+ Vimeo Youtube http://casadamusica.pt

Esta semana no Porto Inaugurações simultâneas @ Miguel Bombarda, 17 Jan '15 https%3A%2F%2Foportocool...

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GNR anunciam novo álbum em jantar com fãs http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=4336331

O Jantar dos Reis (do Roque) reuniu os GNR e um grupo de 30 fãs O encontro com os fãs repetiu-se pelo quarto ano consecutivo na Casa de Pasto Manuel da Feira, por altura dos Reis (sugestão ao tema "Reis do Roque", de 2010), assinalando também o aniversário da banda, que completa 34 anos. "É uma boa maneira de começar a época. É bom estar próximo das pessoas, auscultá-las, perceber porque somos significativos nas suas vidas", reflete o vocalista, Rui Reininho, sobre este recarregar de energias, antes da saída do novo álbum.

Um filme voltou a mostrar ao Porto o coração do rei D. Pedro http://www.publico.pt/local/noticia/um-filme-voltou-a-mostrar-ao-porto-o-coracao-do-rei-d-pedro-1681642

A realidade não é, infelizmente, um filme. Mas o filme que esta quinta-feira levou a Câmara do Porto e a Irmandade da Lapa a reabrirem o cofre que guarda o coração de D. Pedro IV, símbolo das lutas do Porto contra o absolutismo, não escapou à realidade dos bárbaros acontecimentos de quarta-feira, em França. Num momento em que a liberdade foi atacada, Rui Moreira deu a mostrar à equipa do realizador Miguel Gonçalves Mendes uma relíquia, o "maior tesouro de uma cidade" que, cercada pelos miguelistas, entre Julho de 1832 e Agosto de 1833, soube resistir. Um dia antes de morrer, em 24 de Setembro de 1834, em Queluz, D. Pedro IV fez questão de indicar que o seu coração fosse entregue à cidade do Porto, como agradecimento pelo empenho dos seus cidadãos no cerco. A 7 de Fevereiro de 1835 - fará 180 anos no próximo mês - a relíquia entrava no Douro, e foi levada para a igreja da Lapa, por indicação da filha, a rainha D. Maria. Todos os anos, recordou o historiador e mesário desta irmandade, Francisco Ribeiro da Silva, a 24 de Setembro realizavam-se nesta igreja prédicas com os melhores palestrantes. E um tema obrigatório era... a liberdade. Foi-o ontem de novo. Tudo por causa de um filme "O Sentido da Vida", de Miguel Gonçalves Mendes, para o qual o coração voltou a ser mostrado, e por causa também do crime sem sentido, que roubou a vida a 12 membros da equipa do jornal satírico francês Charlie Hebdo. "Em tempos em que a liberdade volta a ser questionada, é bom lembrar D. Pedro", afirmou o historiador. A seu lado, Rui Moreira, que como representante do povo do Porto guarda as chaves do cofre que preserva esta relíquia, lembrou a seguir que os portuenses resistiram, quando a liberdade estava em causa. E insistiu que hoje, a Europa e o Ocidente não podem desistir também. Miguel Gonçalves Mendes não imaginaria, há umas semanas, quando pediu ao vereador da cultura, Paulo Cunha e Silva, que o ajudasse nas autorizações para conseguir filmar o coração, que a cena ganharia estes contornos paralelos. Coisas da realidade, a entrar pelo cinema. O seu propósito, neste documentário era pôr Giovane Brisoto, jovem brasileiro com a doença dos pezinhos em busca do sentido da sua vida, em contacto com o coração do homem que fundou o Brasil independente. A produção luso-brasileira abrirá com estas imagens do Porto, uma cidade pouco presente na filmografia mundial, apesar de estar por estes dias nas bocas - e nos olhos - do mundo. A Câmara do Porto pretende aumentar, na medida das disponibilidades orçamentais - o apoio à produção de filmes que tenham a cidade como palco, ligando esta associação a um produto cultural ao impacto que essa visibilidade pode ter no turismo. O novo projecto do realizador de José e Pilar, que será rodado em seis países, e que inclui protagonistas como o escritor Valter Hugo Mãe ou Juíz Baltazar Garzón, entre outros, foi visto como uma oportunidade. E Miguel Gonçalves Mendes agradeceu. As dezenas de pessoas presentes nesta cerimónia solene, que implicou a retirada da lápide que na lateral do altar-mor, escondia o cofre com o coração, acabaram por se tornar figurantes deste O Sentido da Vida, que não tem nada de Monty Pithon. O filme levou Giovane a Vila do Conde que, com a vizinha Póvoa de Varzim, foi o ponto de origem e disseminação pelo mundo, nas naus e caravelas, da doença que ele começou a sentir há três anos. A degeneração progressiva dos seus membros está a ser retardada por um medicamento, o Tafamidis, até que lhe seja possível fazer um transplante. O jovem de 28 anos, descendente de portugueses e italianos, precisa de um fígado novo, que lhe garantirá que o seu coração há-de continuar a bater. Já são conhecidas as obras de poesia finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa, atribuído no âmbito do 16º Correntes d"Escritas, que vai decorrer, de 25 a 28 de fevereiro, no Cine-teatro Garrett. O júri, constituído por Afonso Cruz, Almeida Faria, Ana Paula Tavares, Maria Flor Pedroso e Valter Hugo Mãe selecionou 13 finalistas de uma lista de cerca de 80 livros de poesia: A papoila e o monge, José Tolentino Mendonça, Assírio & Alvim Aprendiz de dourado, Renato Filipe Cardoso, Texto Sentido Aprendizagem Balnear, João Rios, Cadernos do Grito Categorias e outras paisagens, Fernando Echevarría, Edições Afrontamento

Filme de animação 'O Principezinho' estreia em outubro http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4334122&seccao=Cinema

Com estreia marcada para 7 outubro em França, Le Petit France é um filme de animação realizado por Mark Osborne e a divulgação do trailer, no final do ano passado, colocou as expetativas muito elevadas. Afinal, Mark Osborne é o responsável por êxitos como O Panda do Kung Fu (2008). O filme adapta a história do pequeno príncipe tendo como protagonista uma menina e o seu vizinho Aviador, que lhe conta as histórias das suas viagens e de como conhece um dia o Principezinho. Produzido pela Onyx Films, com argumento de Irena Brignull, o filme original é em francês. Na versão inglesa irão ouvir-se as vozes de estrelas como James Franco, Benicio del Toro, Rachel McAdams, Marion Cotillard, Jeff Bridges e Ricky Gervais, entre outros. Apesar de esta ser a primeira vez que o livro de Saint-Exupéry dá origem a um filme de animação, não é o primeiro filme baseado na obra. Um dos mais conhecidos foi realizado por Stanley Donen em 1974 e contava com a participação de Bob Fosse como a Cobra e Gene Wilder como a Raposa:

Há um gadget que vai medir ondas cerebrais para dominar stress http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4332270

Na maior feira de eletrónica de consumo do mundo, em Las Vegas, há um aspirador que se esvazia sozinho, o Deebot 77, e uma câmara de vigilância doméstica que também mede a qualidade do ar, a Withings Home. Há um plástico com sensores que se põe no vaso e indica como regar a planta, o Parrot H2O, e uma câmara que permite comunicar com o cão quando este fica sozinho em casa, o Petcube. Mas poucas coisas são tão intrigantes como esta: uma bandolete que se põe na testa e mede as ondas cerebrais. É uma espécie de "como treinar o teu dragão", mas para o cérebro. A Muse, da empresa Interaxon, tem sete sensores (três na testa, dois nas têmporas e dois por trás das orelhas) que medem a atividade cerebral, através de eletroencefalograma, e enviam os resultados para uma app no smartphone. Depois, em sessões diárias de três minutos, ensina a redirecionar o cérebro.

Nike vai lançar ténis do 'Regresso ao Futuro' que se apertam sozinhos http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4339697

Os ténis que Marty McFly calçou vão regressar. O calçado icónico da Nike, com atacadores que se apertam sozinhos, chamados Power Laces, foi criado pelo designer Tinker Hatfield em 1989 como os sapatos que McFly calça em 2015, e agora a Nike está determinada a torná-los uma realidade. Numa conferência na Califórnia na segunda-feira, Hatfield confirmou aquilo que já anunciara no ano passado: a Nike vai lançar os ténis com atacadores que se apertam sozinhos, mas Hatfield não quis falar, para já, de preços nem de datas de lançamento. "Ainda faltam 11 meses e dois terços de 2015", disse Hatfield, citado pelo portal de fãs de ténis, Nice Kicks. "O entusiasmo por estes ténis é algo que poucos percebem", contou à Mashable o responsável pelo Nice Kicks, Matt Halfhill. "Acho que nem a Nike percebe a procura que há para este sapato". Segundo o mesmo site, a Nike até já patenteou a tecnologia dos Power Laces. Os ténis surgem no filme Regresso ao Futuro II, de 1989, protagonizado por Michael J. Fox enquanto Marty McFly. Neste filme, os protagonistas viajam para o futuro, para dia 21 de outubro de 2015.

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve!
publicado por Musikes às 10:58 link do post
08 de Janeiro de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

Desde já, o Musikes deseja a todos os seus leitores um excelente 2015. Revigorado ao longo destes últimos dias do velho ano, as notícias culturais do “Gotinhas” voltam em força!

Bora lá a isto! :

*****

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram.

Agenda de eventos culturais:

Município do Porto - Turismo<noreplay@cm-porto.pt>

Alabama Gospel Choir 09.01 21:30 Coliseu do Porto O Alabama Gospel Choir é constituído por cerca de 30 artistas... Porto Card O Lago dos Cisnes 10.01 21:30 Coliseu do Porto O grande clássico de ballet será apresentado... Farol City Guide - Porto Grande Concerto de Ano Novo 11.01 18:00 Coliseu do Porto

The Original Johann Strauss Orchestra... Portal de Turismo do Município do Porto Montra Nacional até 15.01 10:00-23:00 Edifício Transparente Montra Nacional é a nova ‘pop-up store’...

Inauguração da exposição Porto Inauguração dia 8 de janeiro, às 18h00, com a presença do Vereador da Cultura Paulo Cunha e Silva. url q=http%3A%2F%2Fissuu.com%2…

Casa da Música

Orquestra Barroca Casa da Música 10 Jan Sáb 18:00 Sala Suggia € 15

***** Em letras grandes… 

Os sons da terra ou o resgate da história cantada de Portugal Hoje às 22.45 começa a viagem pelo país da música tradicional.

Espetáculo no Teatro Micaelense dá a conhecer viola da terra Várias vertentes, algumas delas inéditas, da tradicional viola da terra açoriana vão ser dadas a conhecer ao público num espetáculo agendado para o dia 17 de janeiro para o Teatro Micaelense.

Compositor britânico Tim Steiner abre Carnaval de Ovar com 70 músicos em Aberto à participação de todos os que manifestaram o seu interesse no projeto até novembro, o espetáculo começou a ser ensaiado em dezembro e, na sua estreia, combinará a performance musical das 70 pessoas em palco com a intervenção do público que compareça pelas 22 horas na praça da República.

Prognósticos só no fim do livro Com Moriarty, está de volta a Londres um dos piores vilões da literatura mais de 120 anos após ter sido morto pelo seu criador. As regras destinam-se a ser quebradas. Mesmo acarinhando esta tese subversiva, que permite destacar o nome de Patricia Highsmith, uma vez que a densidade das personagens e a tensão dos enredos lhe permitem denunciar o criminoso no princípio ou a meio das suas obras, sem perda de dinâmica e de atenção expectante do leitor.

Grupo Porto Editora relança Livros do Brasil A Porto Editora vai comprar a Livros do Brasil e reeeditar o seu catálogo, que inclui autores como Hemingway, Camus, Malraux ou Steinbeck. Ao fim de um ano de colaboração e parceria para as áreas de edição e de distribuição, foi estabelecido o acordo para a compra da Livros do Brasil.

Bailarino português destacado como estrela em ascensão Marcelino Sambé está incluído num restrito leque de artistas a manter debaixo de olho durante este ano. Pelo menos, para o jornal "The Independent", que afirma que o bailarino lisboeta está a "criar ondas" e dá nas vistas mesmo quando desempenha papéis secundários.

Graffiti português eleito um dos melhores do mundo O “Rapaz dos Pássaros”, um graffiti pintado pelo português Sérgio Odeith, foi eleito um dos 24 melhores murais do mundo em 2014.

Império português durou quase 600 anos porque sempre foi capaz de se reinventar Ruínas da Igreja de São Paulo, em Macau Desde um rei morto a combater além-mar até a corte a mudar-se para o Brasil, passando pela descoberta de meio mundo, 'História da Expansão e do Império Português' conta uma epopeia. São 11 mil quilómetros a separar Ceuta de Macau, mas para a história portuguesa contam é os 584 anos que distam entre a conquista da praça em Marrocos e a devolução da cidade chinesa.

Na peugada das descobertas milenares…

Arqueólogos dizem ter descoberto o local onde Jesus foi julgado O edifício da velha Jerusalém estava abandonado. Os arqueólogos começaram a prestar-lhe atenção há 15 anos, quando a ampliação do Museu da Torre de David era ainda uma ideia recente e era preciso prospectar nas áreas adjacentes para determinar para onde poderia vir a crescer. Mas, à medida que os técnicos foram trabalhando, o que deveria ser uma mera avaliação do terreno transformou-se numa escavação de pleno direito que agora, e segundo o diário norte-americano The Washington Post, se revela como uma das mais importantes descobertas da chamada arqueologia bíblica.

Novidades tecnológicas 2015

Este é o ano dos carros com Wi-Fi e dos biberões com Bluetooth A indústria automóvel está em peso no CES, mas o mais interessante são start-ups: há casacos para ciclistas que fazem pisca sozinhos e câmaras sem ângulo morto.

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Folheando com curiosidade!

Os sons da terra ou o resgate da história cantada de Portugal http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4328626

Hoje às 22.45 começa a viagem pelo país da música tradicional. Tiago Pereira faz ressoar com "O Povo Que ainda Canta" a voz e os instrumentos de centenas de músicos anónimos Teaser - "O povo que ainda canta, série documental", Tiago Pereira, RTP2

Espetáculo no Teatro Micaelense dá a conhecer viola da terra http://www.acorianooriental.pt/noticia/espetaculo-no-teatro-micaelense-da-a-conhecer-viola-da-terra

Lusa/AO online / Cultura e Social viola da terra Várias vertentes, algumas delas inéditas, da tradicional viola da terra açoriana vão ser dadas a conhecer ao público num espetáculo agendado para o dia 17 de janeiro para o Teatro Micaelense, revelou a organização do evento. “Queremos surpreender. Vamos ter não só coisas inéditas. Vamos também mostrar aquilo que é a raiz e origem da nossa viola, mas também atualizar e mostrar que com base na viola podemos ter um espetáculo em qualquer sítio”, afirmou o músico e professor de viola da terra Rafael Carvalho, em declarações à agência Lusa. O espetáculo “A Viola que nos toca” é uma organização da Associação de Juventude Viola da Terra, com direção musical de Rafael Carvalho, numa coprodução com o Teatro Micaelense (Ponta Delgada), e apoio da Direção Regional da Cultura. A viola da terra, que produz um "som característico proveniente do encordoamento de 12 cordas", também é conhecida como viola de arame ou viola de dois corações, sendo semelhante ao violão, mas de dimensões mais pequenas. Rafael Carvalho adiantou que fazem parte do espetáculo “momentos inéditos” de conjugação da viola da terra com outros instrumentos, como o piano e o violão, bem como a demonstração das potencialidades harmónicas e melódicas deste instrumento. Segundo disse o músico, a viola da terra será acompanhada pela pianista Ana Paula Andrade em dois temas, pela precursão e projeção de vídeo. Durante o concerto será recordado todo o historial associado à viola da terra nas ilhas, desde o tocador solitário ao impulso dado no convívio em “balhos”, grupos folclóricos ou grupos de vozes que animam o Natal ou o Espírito Santo. “Podíamos ter ainda outras coisas. Temos escolas de violas, temos outros grupos a tratar a viola da terra de forma diferente e acarinhada. Podíamos ter mais um ou dois espetáculos do género”, afirmou Rafael Carvalho, acrescentando que este primeiro concerto poderá ser replicado noutros sítios e noutras ilhas dos Açores. A viola da terra, que durante anos caiu em desuso devido à concorrência de outros instrumentos, voltou a estar na moda, com vários jovens interessados em aprender a tocar este instrumento tradicional quer nas escolas de música criadas para o efeito, quer nas aulas do Conservatório Regional de Ponta Delgada. No passado, a viola da terra fazia parte do dote do noivo e o seu lugar na casa durante o dia era em cima de uma colcha axadrezada, como adorno do quarto do casal. A viola da terra tem sido, desde o povoamento do arquipélago, o grande instrumento de união social, assumindo um lugar de destaque nos festejos, bailes, cantorias e serões, ainda que tenha um papel diferente de acordo com as características próprias de cada comunidade.

Compositor britânico Tim Steiner abre Carnaval de Ovar com 70 músicos em palco http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Ovar&Option=Interior&content_id=4325771

Aberto à participação de todos os que manifestaram o seu interesse no projeto até novembro, o espetáculo começou a ser ensaiado em dezembro e, na sua estreia, combinará a performance musical das 70 pessoas em palco com a intervenção do público que compareça pelas 22 horas na praça da República. "O espetáculo pretende ser uma montanha-russa interativa de abertura do Carnaval", declara Tim Steiner em entrevista à Lusa. "A plateia deverá entreter-se, divertir-se e inspirar-se, tanto pelo que vê e ouve, como pelo que irá fazer", acrescenta o criador que também já colaborou com Guimarães Capital da Cultura. A particularidade do contexto de Ovar estará, contudo, garantida. "O princípio fundamental dos meus projetos é que são únicos para o povo, para o local e para a data em que se realizam", explica o músico. "É importante que o conteúdo e sabor da performance sejam realmente inspirados na cultura local, pelo que, embora haja estruturas de atividade familiares a cada espetáculo, como um grande 'groove', danças para envolver a audiência, chamamentos do palco a pedir respostas cantadas do público, etc., o material em si será totalmente novo", esclarece. O espetáculo explorará assim temas mais abrangentes como a pesca portuguesa e as canções, danças e marchas populares, mas vai combiná-los com aspetos mais regionais como a tradição vareira das marionetas. "Haverá quatro movimentos [musicais] no espetáculo e o primeiro começa com o lançamento das redes de pesca", anuncia Tim Steiner. "Depois há um baseado nas marionetas, outro que parte de uma marcha que é muito popular em Ovar e que transformamos numa espécie de tango imitativo estranho e o movimento final é como um hino ou manifesto por Ovar", revela.

Prognósticos só no fim do livro http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4325054

Com Moriarty, está de volta a Londres um dos piores vilões da literatura mais de 120 anos após ter sido morto pelo seu criador. As regras destinam-se a ser quebradas. Mesmo acarinhando esta tese subversiva, que permite destacar o nome de Patricia Highsmith, uma vez que a densidade das personagens e a tensão dos enredos lhe permitem denunciar o criminoso no princípio ou a meio das suas obras, sem perda de dinâmica e de atenção expectante do leitor, reconheça-se que o policial mais clássico costuma reservar essa sentença para as últimas páginas. De preferência, depois de conduzir quem lê a diversos becos sem saídas, a vários desfechos desmontados com requintes de malvadez por quem escreve. Nesse domínio, e porventura só nele, Moriarty, o livro agora publicado por Anthony Horowitz, com a aquiescência e o aplauso daqueles a quem cabe gerir os legados de Sir Arthur Conan Doyle e de Sherlock Holmes, não escapa a este padrão. Durante mais de 250 páginas, o autor - responsável pela dezena de livros que trouxeram à vida Alex Rider, um espião juvenil, argumentista de várias séries britânicas de largo espetro, como Collision, Injustice, Foyle"s War ou Crimes de Midsommer - vai-nos levando de mansinho, entre episódios sangrentos, que incluem um ataque à bomba na sede da Scotland Yard, e comezinhos, como os da vida familiar de um dos "heróis" aqui presentes, o inspetor Athelney Jones. Depois... Depois, o crime seria mesmo contar como tudo pode mudar num só momento, privando os interessados de uma descoberta que, no limite, os levará a umas palmadas nas respetivas testas, tão lógica, quase óbvia, aquela se apresenta. Ora, em literatura policial, pior do que o criminoso só mesmo o desmancha-prazeres. Estou fora.

Grupo Porto Editora relança Livros do Brasil http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4330129&seccao=Livros

A Porto Editora vai comprar a Livros do Brasil e reeeditar o seu catálogo, que inclui autores como Hemingway, Camus, Malraux ou Steinbeck. Ao fim de um ano de colaboração e parceria para as áreas de edição e de distribuição, foi estabelecido o acordo para a compra da Livros do Brasil pelo Grupo Porto Editora. De acordo com um comunicado desta editora, os livros com a chancela da Livros do Brail vão voltar a estar à disposição dos leitores nas livrarias, já nas primeiras semanas do ano, com um renovado trabalho editorial e gráfico. Do catálogo da Livros do Brasil destacam-se nomes como Albert Camus, André Malraux, Ernest Hemingway, John Steinbeck, e ainda coleções de referência como a Dois Mundos, a Vampiro e as Obras de Eça de Queiroz. A Livros do Brasil será trabalhada pelo editor Manuel Alberto Valente, que contará com a colaboração de Vasco David (Assírio & Alvim) e João Duarte Rodrigues (Sextante) para, ao longo dos próximos anos, relançar e dinamizar a chancela Livros do Brasil.

Bailarino português destacado como estrela em ascensão http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=4323570

Marcelino Sambé está incluído num restrito leque de artistas a manter debaixo de olho durante este ano. Pelo menos, para o jornal "The Independent", que afirma que o bailarino lisboeta está a "criar ondas" e dá nas vistas mesmo quando desempenha papéis secundários. ROYAL OPERA HOUSE Marcelino Sambé na peça "Unearthed, Sampling the Myth" ShareShare Sambé está, desde 2012, a trabalhar em Londres na maior companhia do Reino Unido, o Royal Ballet, pertencente à Royal Opera House. Numa rubrica em que destaca dez caras a seguir ao longo do ano, o jornal escolheu estrelas em ascensão em diversas áreas, da cultura e do audiovisual. Na lista está também Maisie Williams, de 17 anos, atriz conhecida da série televisiva "A guerra dos tronos" mas que já deu o salto para o cinema, com papéis em filmes como "Gold" e "The falling". Sobre Marcelino Sambé, o jornal destaca ainda o facto de coreógrafos como Kim Brandstrup e Alastair Marriott terem criado papéis específicos para ele, sublinhando que o português se distingue pela técnica, energia e presença em palco. Antes de rumar para a capital inglesa, o jovem estudou na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em 2014, o Royal Ballet promoveu-o à categoria de primeiro artista.

Graffiti português eleito um dos melhores do mundo http://www.SOL.pt/noticia/121614

O “Rapaz dos Pássaros”, um graffiti pintado pelo português Sérgio Odeith, foi eleito um dos 24 melhores murais do mundo em 2014. blank O trabalho artístico encontra-se numa das empenas do Auditório José Afonso, em Setúbal. A distinção veio por parte do movimento “I Support Street Art”, que divulga os melhores murais executados no ano que passou, com trabalhos em países como Porto Rico, Estados Unidos da América, Canadá, Polónia, Reino Unido, Grécia, Marrocos, África do Sul, entre outros. O mural, com 20 metros de altura, é uma reprodução de uma fotografia de Américo Ribeiro, com cerca de 80 anos e que retrata um menino a vender pássaros na rua. Pintado em Março de 2014, O “Rapaz dos Pássaros” pode ser visto a várias centenas de metros de distância. Elaborado numa técnica mista de pintura de rolo e de graffiti, demorou nove dias a ser executado.

Império português durou quase 600 anos porque sempre foi capaz de se reinventar http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4323509
Ruínas da Igreja de São Paulo, em Macau Desde um rei morto a combater além-mar até a corte a mudar-se para o Brasil, passando pela descoberta de meio mundo, 'História da Expansão e do Império Português' conta uma epopeia. São 11 mil quilómetros a separar Ceuta de Macau, mas para a história portuguesa contam é os 584 anos que distam entre a conquista da praça em Marrocos e a devolução da cidade chinesa. Quase seis séculos de conquista, descoberta, comércio, evangelização e miscigenação são contados em História da Expansão e do Império Português. Mas o próprio livro explica que esta vocação marítima vem de muito antes do Infante D. Henrique, pois já em 1320 D. Dinis recebera do Papa uma bula de cruzada com vista a organizar uma armada de galés destinada a guerrear mouros em África. Ora, se a própria geografia justifica o destino ultramarino de um Portugal entalado entre uma Castela que viria a transformar-se em Espanha e um Atlântico sem terras no horizonte por muitas e muitas milhas, já o sucesso da expansão de um povo com escassa gente, e logo por três continentes e tantos séculos, desafia todas as ideias feitas. Quase que se pode falar de um improviso permanente, tão próprio dos portugueses, que se terá potenciado além-mar. "Houve, de facto, uma grande capacidade de adaptação, por duas razões principais: 1) os portugueses foram os primeiros a criar um império marítimo de dimensão pluri-oceânica, o que foi resultando da evolução das primeiras navegações, sem que houvesse exemplos a seguir. A capacidade de negociar com povos de culturas e tecnologias diferentes foi essencial para a propagação do Império e demonstra a capacidade de adaptação de agentes da coroa e de particulares aos diferentes cenários em que atuaram; 2) estamos a falar de um império que durou mais de 500 anos, o que exigiu um permanente ajustamento aos ventos da História. Apesar da sua pequenez e das suas óbvias limitações, Portugal foi capaz de manter vastas áreas ultramarinas sob o seu domínio mesmo em concorrência com as grandes potências europeias, o que decorreu da capacidade de compensar perdas com novos ganhos. À escala global, pluricontinental, o Império funcionou quase como entidade própria capaz de se regenerar e adaptar, independentemente da política delineada por Lisboa. Esta é, em meu entender, a característica mais fascinante do Império Português", explica ao DN João Paulo Oliveira e Costa, catedrático de História na Universidade Nova de Lisboa e coordenador do livro. Como co-autores surgem os historiadores José Damião Rodrigues (da Universidade de Lisboa) e Pedro Aires Oliveira (da Nova).

Na peugada das descobertas milenares…

Arqueólogos dizem ter descoberto o local onde Jesus foi julgado http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/arqueologos-dizem-ter-descoberto-o-local-onde-jesus-foi-julgado-1681223

O edifício da velha Jerusalém estava abandonado. Os arqueólogos começaram a prestar-lhe atenção há 15 anos, quando a ampliação do Museu da Torre de David era ainda uma ideia recente e era preciso prospectar nas áreas adjacentes para determinar para onde poderia vir a crescer. Mas, à medida que os técnicos foram trabalhando, o que deveria ser uma mera avaliação do terreno transformou-se numa escavação de pleno direito que agora, e segundo o diário norte-americano The Washington Post, se revela como uma das mais importantes descobertas da chamada arqueologia bíblica. No subsolo deste edifício, que chegou a servir de prisão quando a cidade estava sob domínio otomano e britânico, estão muito provavelmente os vestígios do palácio onde Jesus terá sido julgado, naquela que é uma das passagens mais populares do Novo Testamento. Quem o defende é Amit Re’em, o director da equipa que há mais de dez anos escava o palácio. O edifício em causa, garante, “é uma peça importante no antigo puzzle de Jerusalém e mostra a história da cidade de uma maneira muito clara e singular”. Re’em refere-se, em particular, às várias camadas cronológicas que os arqueólogos foram expondo, ordenando vestígios que dizem respeito, por exemplo, à época das cruzadas ou, mais recentemente, aos anos que antecederam a criação do Estado de Israel, na década de 1940. “Para aqueles cristãos que dão importância ao rigor no que toca aos factos históricos esta [descoberta] é poderosa”, disse ao Washington Post Yisca Harani, uma especialista em temas da cristandade, sobretudo dos que se referem às peregrinações à Terra Santa. Para a maioria, acrescenta, a que viaja até Jerusalém para ver o Gólgota, monte onde segundo os evangelistas Jesus foi crucificado, pouco importa onde foi julgado ou quais são os locais de referência associados à chamada via dolorosa, nome que se dá ao caminho que teria percorrido carregando a cruz. Este trajecto tem sofrido alterações ao longo dos tempos e é provável que não tenha ainda a sua forma definitiva, já que são muitos os historiadores, arqueólogos, teólogos e outros investigadores que continuam à procura de evidências históricas, factuais, relacionadas com a Bíblia. Em declarações ao jornal americano, Shimon Gibson, professor de Arqueologia na Universidade da Carolina do Norte, explicou por que razão é mais provável que o julgamento tenha decorrido dentro do complexo palaciano de Herodes. Recorrendo ao Novo Testamento, mais precisamente ao evangelho de João, Gibson lembra que o local é descrito como sendo junto a um portão e sobre um pavimento rochoso, irregular, detalhes que coincidem com os vestígios localizados pelos arqueólogos nas fundações da prisão otomana. “É claro que não há nenhuma inscrição no local a dizer que aconteceu ali, mas tudo o resto – descrições arqueológicas, históricas e dos evangelhos – encaixa perfeitamente e faz sentido”, disse o académico ao Post. O palácio agora localizado, que terá pertencido a Herodes - o rei da Judeia sob domínio romano que o evangelho de Mateus diz ser o responsável pelo "massacre dos inocentes" (terá mandado matar todos os recém-nascidos do sexo masculino de Belém, na altura do nascimento de Jesus, para assim impedir que o "rei dos Judeus" tomasse o sue lugar) -, poderá vir a estar relacionado com o calvário, embora as teorias defendidas por Amit Re’em e a sua equipa estejam longe de ser consensuais. O debate sobre o local onde Jesus terá comparecido perante Pôncio Pilatos, o governador romano deste território que terá servido de juiz no julgamento que levou à sua morte, continua a animar académicos e líderes espirituais, que baseiam as suas opiniões, sobretudo, em interpretações muito diversas dos evangelhos de Lucas, Mateus, Marcos e João. Jesus de Nazaré terá respondido às acusações de que era alvo junto à tenda do governador mas, para uns, esta estaria instalada no acampamento militar da cidade, para outros, Pilatos seria convidado de Herodes e, como tal, hóspede no seu palácio. Hoje, arqueólogos e historiadores não duvidam de que este complexo real teria sido construído em Jerusalém ocidental, onde está a Torre de David e a antiga prisão. Os responsáveis pelo museu já criaram percursos que incluem as escavações e os guias receberam formação para explicar aos visitantes o significado dos vestígios postos a descoberto. Mas é pouco provável, pelo menos para já, que o desenho da via dolorosa venha a ser alterado.

Novidades tecnológicas 2015 Este é o ano dos carros com Wi-Fi e dos biberões com Bluetooth http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4325619

A indústria automóvel está em peso no CES, mas o mais interessante são start-ups: há casacos para ciclistas que fazem pisca sozinhos e câmaras sem ângulo morto. Quando a Chevrolet escolhe uma feira de eletrónica de consumo para pré-apresentar o seu novo Chevy Volt, fica demonstrada a importância que a tecnologia assumiu na indústria automóvel. A General Motors, que mostrou brevemente o novo carro no início do Consumer Electronics Show (CES), está esta semana em Las Vegas a mostrar as novidades dos seus modelos Chevy, Cadillac, GMC e Buick para 2015. E isso inclui conectividade 4G e um hotspot Wi-Fi dentro de cada carro. "Esta tecnologia é a nova geração da OnStar. Passamos de 3G para 4G, construída de raiz e incluindo um hotspot Wi-Fi, que conecta até sete aparelhos dentro do carro, para que os passageiros vejam filmes e desfrutem da internet", explica ao DN Katie Downey, porta-voz da Chevrolet. Durante os próximos dias, todas as grande fabricantes automóveis - desde a Toyota à Audi e à Mercedes-Benz - vão apresentar em Las Vegas a sua visão do "carro conectado". A indústria automóvel veio para ficar nesta feira, que é a maior extravagância anual da indústria de eletrónica de consumo. Este ano, além dos carros, vai ter dezenas de drones, centenas de wearables e um grande foco nos objetos inteligentes para a casa. São mais de 3600 empresas a lutarem por um lugar de destaque, em 190 mil metros quadrados de exposição e com a apresentação de 20 mil novos produtos.

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve! :)
publicado por Musikes às 17:56 link do post
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