Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
30 de Abril de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram.

Ora, vamos lá ver o que há em cartaz.

Biblioteca Municipal Almeida Garrett Workshop de escrita criativa por Ana Luísa Amaral | Biblioteca Municipal Almeida Garrett | maio e junho 2015 - 2.ª edição url q=http%3A%2F%2Fbiblio.cm-p…

You Love Me You Love Me Not | Visitas Guiadas na Galeria Municipal do Porto | 3 e 10 de maio | 17h00 url q=http%3A%2F%2Fbmp.cm-port…

***

Porto Cultura Estreia Mundial de filme de Manoel de Oliveira http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F30042015_Manoel%2520de%2520Oliveira.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGb96573q6pSxMhmBhOyXwdG--xTg

Prelo de Madeira do Século XVIII - Um Objeto e seus Discursos por Semana http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F28042015_webflyer_06a.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNE3Ml6U2LjJfQwVeU3n_0YgOvr2ZQ

Os Dias da Dança - Raimund Hoghe - TM Rivoli http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F26042015_ABR2015_A3_DIASDADANCA_01.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFe12iEtBDq7warqWYgWVzQBmLeQQ

Percursos Culturais http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F25041015_PercursosCulturais_Facebook_2%C2%BATrimestre.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGwXsc2UluNIFAHD-9KsRv704BhcA

Conheça e guarde as propostas que apresentamos para maio e junho utilizando esta ligação. http://issuu.com/pelouroculturacmp/docs/percursos_culturais_final_issuu?hc_location=ufi

Dança e música para famílias no TM Campo Alegre http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F23042015_ABR2015_WEBFLYER_ARRASTAO_03.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGD9VBbkFYALoi8qxWU0l-4_B_KfA

***

Casa da Música Em Maio na Casa da Música...

Em Destaque Spring on 05 Mai O estado da nação Bebé Grigri Orquestra Sinfónica 03 Maio Danças Ocultas e Orquestra Filarmónica das Beiras Eliane Elias O Rito da Primavera Orquestra Sinfónica 08 Maio Greg Lamy e Dan Costa Project 08 Maio Auditive Connection e João Paulo Rosado Quinteto 09 Maio url q=http%3A%2F%2Fmkt.casadam… Pequenos Piratas 10 Maio Orquestra Sinfónica 10 Maio Cortex e Big Band da Nazaré 10 Maio

*******

Interessantes as sugestões culturais? Estou certo que sim!  Ora, vamos lá a folhear as notícias da semana. Fique atento… ;)

Bibliotrónica Portuguesa https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Flerebooks.wordpress.com%2F2015%2F04%2F29%2Fbibliotronica-portuguesa%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEvQAf7ZLawFkvLiPtwNDn54XmPCw Ler ebooks https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Flerebooks.wordpress.com%2F2015%2F04%2F29%2Fbibliotronica-portuguesa%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEvQAf7ZLawFkvLiPtwNDn54XmPCw

A internet em português ganhou recentemente mais um sítio onde é possível encontrar centenas de ebooks de acesso livre e gratuito. Trata-se da Bibliotrónica Portuguesa, um site que dá acesso gratuito ebooks em português europeu, tanto reedições de livros anteriormente publicados em papel mas que são já de difícil acesso como originais inéditos e ebooks disponíveis noutros sites, através de um bastante exaustivo índice. Nas reedições, encontram-se encontram-se algumas raridades bibliográficas, como obras de Ana Castro Osório e Raul Brandão. O site é da responsabilidade de alunos da disciplina de Edição de Textos, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, aceitando também voluntários com experiência em edição de texto.

As mulheres e a música clássica, ou uma história reescrita muito recentemente http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4532656

Germaine Tailleferre integrou o famoso “Grupo dos Seis” de compositores (“fabricado” por Jean Cocteau) Durante muitos séculos desviadas da criação musical, as mulheres ocupam hoje lugar de direito na história da música erudita. O DN destaca aqui os nomes de cinco eminentes compositoras. Ficaram muito tempo na sombra. Tempo de mais. Porque a ideologia dominante era masculina e as sociedades, patriarcais. Chegou até a circular como verdade "científica" que as mulheres eram desprovidas do pensamento abstrato indispensável à criação musical. E gerações delas foram educadas nessa crença. Mesmo assim, houve algumas que romperam esse "cerco" até o século XX trazer enfim a "libertação". Nestes cinco retratos estão mil anos de contribuição feminina para a música erudita ocidental. Hildegard von Bingen É a adição mais recente à lista de compositoras. E depressa se tornou das mais populares. E, depois, Hildegard é uma verdadeira personagem. Musicalmente, beneficiou da boa aceitação que vem tendo o canto gregoriano, acrescido da "curiosidade" de ser mulher. Mas tratemo-la com respeito: Abadessa Hildegarda, que era esse o seu estatuto (e desde 2012 Doutora da Igreja). Contemporânea (um pouco mais velha) do nosso Afonso Henriques, ela foi uma figura preponderante na região renana alemã, num tempo em que os dignitários eclesiásticos eram não apenas os depositários da cultura, como amiúde de poder temporal/secular. Mais que isso, ela adquiriria voz própria e respeitada no espectro mais alargado do Sacro Império. Compositora, mística, poeta, Hildegarda fundiu as três esferas nas suas criações. A sua música está hoje já bem documentada em CD e no Youtube.

Há um hotel português entre os favoritos pelos amantes da música http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/interior.aspx?content_id=4537498

A lista é compilada pela Trivago com base nos comentários dos utilizadores do motor comparativo de hotéis Há um hotel português entre os favoritos pelos amantes da música Trivago escolheu os melhores hotéis temáticos de música Há um hotel português favorito entre os amantes da música: é o Hotel da Música, no Porto. Localizado no Mercado do Bom Sucesso, no coração do Porto, o hotel de design de quatro estrelas conta com 85 quartos dedicados ao tema da música, fazendo parte da cadeia Hoti Hotéis, tendo colhido uma boa avaliação junto dos utilizadores da Trivago, motor comparativo de hotéis. Dos dez hotéis temáticos listados pela Trivago, o hotel português ocupa a 6ª posição, tendo reunido uma avaliação de 83 pontos em 100. O espaço está próximo da Casa da Música e está integrado no projeto de requalificação do Mercado do Bom Sucesso, mas foi a proximidade ao espaço de espetáculos que deu o mote para a temática do hotel: a música. O edifício do mercado, desenhado em 1949 pelos arquitetos Fortunato Leal, Cunha Leão e Morais Soares, teve interiores renovados por Rosário Rodrigues de Almeida, do atelier FA Arquitectos. Instrumentos e pautas musicais, salas dedicadas as artistas são alguns dos apontamentos introduzidos. A lista da Trivago reúne hotéis temáticos dedicados à música de países como Portugal, Alemanha, Estados Unidos da América, Irlanda e República Checa.

Estreia mundial de filme inédito de Manoel de Oliveira http://boasnoticias.pt/noticias_estreia-mundial-de-filme-inedito-de-manoel-de-oliveira_23189.html

O filme inédito de Manoel de Oliveira, denominado “Visita ou memórias e confissões” terá a sua estreia mundial no dia 4 de Maio no Porto. O filme, rodado em 1982, estreia às 18.30h, no Teatro Municipal Rivoli, na cidade natal do realizador português. O filme tem a duração de 68 minutos e foi rodado para ser exibido apenas após a morte do realizador. As vozes são as de Diogo Dória e Teresa Madruga, apresentando um guião de Agustina Bessa-Luís, escritora muito admirada por Manoel de Oliveira. Para além deste filme, o realizador transpôs para a sétima arte outras obras da escritora: Francisca (1981) ou Vale Abraão (1993), são exemplo de filmes que seguem esse padrão. A exibição tem entrada gratuita, limitada aos lugares existentes, e é promovida pela Câmara Municipal do Porto, a pedido da família do cineasta. Os bilhetes (máximo dois por pessoa) poderão ser levantados a partir das 17h30, do dia 4 de maio, na bilheteira do Teatro Municipal do Rivoli.

Para pensar sobre… No “Pergaminho” do “Gotinhas”.

A mentira da criatividade http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-mentira-da-criatividade-1693493

Osentido da palavra criatividade banalizou-se. Hoje não existe anúncio de emprego para empresas ou instituições que não tenha um item a proclamar que se privilegiam pessoas criativas, com capacidade inovadora e ideias fora da caixa. E se o mercado quer é sintomático que surjam cada vez mais pessoas apresentando-se com esse perfil. É natural que assim seja. Não existe político ou empresário que nos últimos anos não debite com aparente convicção que inovar é necessário. Ontem um letreiro avisava-me que tinha acabado de entrar numa ‘pastelaria criativa’. Ainda olhei para o meu palmier simples a ver se tinha linhas complexas desenhadas por um designer ou se o sabor era exótico, mas não, era apenas um simples, honesto e saboroso palmier. E suspirei de alívio. Não me interpretem mal. Ser criativo, inovador e ter ideias fora da caixa, é óptimo. Mas não existem muitas pessoas com esse perfil. E tenho sérias dúvidas que as empresas as desejem. O que temos hoje em dia é a romantização dessas noções e sua apropriação superficial, através da retórica que as envolve. Por um lado vemos cada vez mais difundido o desígnio de que todos podemos triunfar com uma boa ideia. Na verdade celebramos aqueles que consideramos serem criativos, mas apenas a partir do resultado que produziram. A realidade é esta: a maior parte das pessoas, empresas ou instituições tem dificuldade em lidar com indivíduos realmente criativos. Há excepções? Há, como em tudo. Mas não passam disso. E isso pressente-se logo na escola, pouco preparada para enquadrar a diferença e lidar com a criatividade – que é algo que todos podemos alcançar, mas que necessita de ser trabalhada, activada ou desbloqueada, como quisermos. Depois existe essa fantasia de que as estruturas desejam pessoas criativas no seu seio. Na teoria, talvez. Mas se estas o forem realmente é quase certo que irão gerar incertezas. Não serão muito fáceis de enquadrar. Terão um espírito independente e critico. E necessitarão de tempo. São pessoas que para providenciarem novas soluções terão de se colocar em causa também a si próprias. E se estiverem também ao serviço da comunidade providenciarão soluções inclusivas. Não espanta que muitas delas sejam uma tormenta para quem precisa de se reafirmar a partir dos pequenos poderes e tem de fazer pela vidinha – isto é, quase todos nós. Nas escolas, nas instituições ou no mundo do trabalho, são as soluções já ensaiadas, ou o conforto da norma, que são aceites maioritariamente. Em parte, é por isso, que não há por aí tanta gente criativa como nos querem fazer crer. Não é fácil lidar com a rejeição, a frustração, ou a solidão, de não se ser aceite. E também não é simples laborar com a pressão de resultados imediatos, sabendo-se da duração que é necessário para experimentar por vezes. As ideias verdadeiramente produtivas podem levar tempo. É preciso disciplina e resiliência. Coisas com pouco ‘glamour’ e que exigem enorme persistência. No início da crise financeira muito se ouviu em Portugal que esta iria constituir uma oportunidade para as pessoas criativas. Talvez na Islândia, mas aqui? Um país onde as universidades são vistas como meras fábricas de empregos? Onde o conhecimento é pouco partilhado? Onde os artistas são desprezados? Onde a cultura é sempre encarada como problema e nunca como fazendo parte do leque de soluções? Mais uma vez, não me interpretem mal. As pessoas criativas são-no em que situação for. Não é isso. A questão é que a crise fez despoletar ainda mais as forças do medo e da insegurança, da burocracia e da tecnocracia, a que se agarram os que receiam a mudança e tudo o que lhes foge do controlo. Talvez seja por isso que existem cada vez mais empresas e organizações a solicitar criativos, forma de os domesticar e de nos serem devolvidos em forma de cartão postal, gente imaculada com muita pinta, que se diz criativa, mas que nunca experimentou sair verdadeiramente do conforto da caixa.

Conímbriga resiste há três mil anos. E está preparada para outros tantos http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4533943

As ruínas romanas mais famosas do País estão na lista dos 10 melhores e mais desconhecidos sítios do mundo. O DN foi até lá para perceber como se têm conservado. Se não lhe bastar o poder a imaginação, acredite no de uma moeda de 50 cêntimos: com ela, é possível "dar vida" ao ex-líbris monumental de uma cidade romana única no mundo. A moeda faz vibrar os jogos de água ajardinados no centro da Casa dos Repuxos, nas ruínas de Conímbriga. Os edifícios em volta desta sumptuosa casa aristocrática do século II d.C. completam uma viagem no tempo que seduz 100 mil visitantes por ano e, agora, entra nos roteiros arqueológicos da imprensa internacional.

Voltando a página, dou-lhe conta de utras novidades. Ora leia.

Saúde: Conheça 5 benefícios dos abraços http://boasnoticias.pt/noticias_saude-conheca-5-beneficios-dos-abracos_23194.html

Ninguém duvida que trocar gestos carinhosos faz bem. Mas um abraço prolongado, com alguém de quem gostamos, tem um efeito mais positivo, no corpo e na mente, do que se poderá pensar.

Aqui fica uma lista dos 7 benefícios mais importantes (e surpreendentes) de abraçar entes queridos - a cara metade, os filhos, os pais, os melhores amigos.

Se ultimamente não tem encontrado ninguém a jeito para abraçar, saiba que pode obter efeitos semelhantes através de uma massagem ou de técnicas de relaxamento como o yoga e a meditação.

Abraçar reforça o sistema imunitário

De acordo com um estudo conduzido pela universidade de Carnegie Mellon (EUA), abraçar, especialmente no caso de pessoas que sofrem de altos níveis de stress, ajuda a tornar as pessoas mais resistentes a infeções.

Alivia o stress

Uma investigação publicada no jornal Psychological Science defende que receber um abraço de uma pessoa de quem gostamos é uma maneira eficaz de reduzir o stress.

Reduz a tensão arterial

Quando abraçamos alguém, a nossa ‘hormona do amor’ dispara, indica uma investigação da Universidade da Carolina do Norte. Esta hormona, conhecida como oxitocina, desempenha um papel fundamental na redução de cortisol o que faz descer a pressão arterial.

Causa sensação de bem-estar Um abraço sincero também liberta dopamina, ‘hormona do prazer’, que estimula as mesmas áreas do cérebro aliadas à sensação de bem-estar e aumenta a auto-estima. Relaxa os músculos Ao promover a libertação de "hormonas boas" e reduzindo a tensão arterial, o abraço ajuda também a descontrair os músculos.

O cinema mais perto de sua casa vai ter bilhetes a 2,5 euros http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4539530

Todas as salas de cinema, cinematecas e auditórios em Portugal participam. São 499 cinemas, quase 94 mil lugares, durante três dias. Fixe a data: 11, 12 e 13 de maio. 499 salas, três dias, bilhetes a 2,5 euros. A primeira Festa do Cinema a realizar-se em Portugal vai ter lugar nos dias 11, 12 e 13 de maio, e quer levar mais pessoas às salas do cinema. Todos os cinemas, cinematecas e auditórios do país se associaram à Festa, e vão cobrar apenas 2,5 euros pelos bilhetes durante esses dias. Participam no festival todos os cinemas da Nos Lusomundo, da UCI, do grupo Medeia, Orient Cinemas, Cinemax, Socorama - Castello Lopes, Cinema City e Vivacine. A estes somam-se 26 cineclubes, do Ao Norte em Viana do Castelo ao Cineclube de Faro, mais 10 salas independentes, assim como auditórios municipais de Monção a Lagoa. Os bilhetes custarão 2,50 euros, exceto para os filmes Imax, 3D e salas VIP.

Como libertar (muito) espaço no seu disco http://pplware.sapo.pt/software/como-libertar-muito-espaco-no-seu-disco/

Já reparou que a instalação do Windows ocupa mais espaço com o passar do tempo? Porque será? A resposta óbvia são as actualizações e/ou correcções periódicas que a Microsoft instala nos nossos PCs, mas nada justifica o tamanho exorbitante da pasta que aloja os instaladores e que pode chegar às dezenas de gigabytes! Neste artigo apresentamos uma forma rápida e simples de libertar muito espaço no Windows e que vai muito mais além daquela que o Windows traz consigo, prometendo apagar apenas aquilo que realmente não faz falta. Eu consegui ganhar mais 14GB, e vocês?

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve!
publicado por Musikes às 10:57 link do post
23 de Abril de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram.

Ora, vamos lá ver o que há em cartaz.

Casa da Música http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/05/03-maio-2015-orquestra-sinfonica-do-porto-casa-da-musica/39353?lang=pt via Byline

Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música - [03/05/2015 - domingo | 18:00 | Sala Suggia] - Clássica - Agrupamentos residentes A Sinfonia nº 64 de Haydn é uma das poucas sinfonias cujo título foi atribuído pelo próprio compositor. Reza a história que Haydn escreveu nas partituras dos músicos que tocavam na Orquestra de Esterházy o início de um provérbio em latim, “Tempora mutantur, et”. Na sua continuação o texto diz: “O tempo muda, e nós mudamos com ele. Como? O passar do tempo faz o Homem pior.” Eternizada na banda sonora do filme Morte em Veneza através do seu famoso Adagietto, a Quinta Sinfonia permanece como a composição mais famosa de Mahler.
Justamente populares, as duas sinfonias representam expoentes máximos da música austríaca e são dirigidas pelo aclamado maestro alemão Michael Sanderling, titular da Filarmónica de Dresden.

***

Porto Cultura

Teatro Municipal do Porto | Newsletter > 21-25 abr > Foco Rock url q=http%3A%2F%2Fteatromunic…

url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil… url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil…

url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil…

url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil… url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil… url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil… url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil… url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil… url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil… url q=https%3A%2F%2Fcampoalegr… url q=https%3A%2F%2Fcampoalegr…

url q=http%3A%2F%2Fissuu.com%2… url q=https%3A%2F%2Fwww.facebo…

25 de abril Cultura em Expansão com Miguel Guedes http://mailing.cm-porto.pt/files/cultura/21042015_web%20flyer%2025%20de%20abril%20Cultura%20em%20Expans%C3%A3o%20com%20miguel%20guedes.jpg

***

Bibliotecas Municipais do Porto TROQUE 2015 | 23 a 30 de abril | bibliotecas municipais do porto url q=http%3A%2F%2Fbmp.cm-port… Para mais informações consulte:http://bmp.cm.porto.pt

***

Planetário do Porto celebra 25 anos do Telescópio Espacial Hubble « Notícias UP http://noticias.up.pt/europa-celebra-25-anos-do-telescopio-espacial-hubble/

Planetário do Porto celebra 25 anos do Telescópio Espacial Hubble A revelação do painel de 3 m x 2,25 m, com a imagem comemorativa do 25º aniversário,ocorre em 60 centros de ciência espalhados por toda a Europa. A revelação do painel de 3 m x 2,25 m, com a imagem comemorativa do 25º aniversário, ocorre em 60 centros de ciência espalhados por toda a Europa. (…) No dia de hoje, 23 de abril, a Agência Espacial Europeia (ESA), em parceria com centros de ciência por toda a Europa, comemora 25 anos de sucessos do Telescópio Espacial Hubble (ESA/NASA). Em Portugal, o Planetário do Porto – Centro Ciência Viva será um dos palcos deste evento europeu, e além da revelação de um painel (com 6,75 metros quadrados), com uma imagem inédita, que marca um quarto de século do Hubble, vai promover várias atividades complementares desenvolvidas por investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA). No Planetário do Porto, onde recentemente foi instalado um novo sistema de projeção digital fulldome, o programa começa às 14h00, com a sessão “Hubble – 25 anos de descobertas”, uma produção imersiva original da equipa de divulgação do Centro de Astrofísica da U.Porto (CAUP), associação que gere o maior planetário digital do país. Neste espaço da Universidade do Porto, os visitantes poderão ainda visitar as exposições “Da Terra aos confins do Universo” e “Astro Homus”. Para os mais novos estarão ainda disponíveis algumas experiências práticas. Par além do Planetário do Porto, também o Planetário Calouste Gulbenkian, em Lisboa, se vai associar às comemorações dos 25 anos do Hubble. A partir das 21h30, terá ali lugar um conjunto de pequenas palestras sobre as contribuições do Hubble, apresentadas por investigadores do IA e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). Ismael Tereno estará “À procura dos faróis do Universo”, David Sobral fala d’ “O rei das galáxias distantes”, e Pedro Machado mostra “Uma janela para os sistemas planetários”. Uma hora depois, a Sessão de planetário “Hubble Vision” antecede a revelação da imagem comemorativa, que será acompanhada de um pequeno espetáculo de música e efeitos visuais na cúpula do planetário.

*******

Brigada Victor Jara: da canção de intervenção ao sucesso nas redes sociais http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4520374

O grupo de Coimbra assinala os 40 anos de carreira com a reedição da discografia completa. Uma edição especial só possível graças a uma campanha de Quando Catarina Moura nasceu, em 1975, já a Brigada Victor Jara andava por aí a cantar músicas de intervenção do Chile e da Espanha, participando nas campanhas de dinamização cultural do MFA na zona de Coimbra. Catarina Moura lembra-se de em criança ouvir a música da Brigada na rádio do carro dos pais. "O meu tema preferido era Ao Romper da Bela Aurora", recorda. E, depois, quando foi estudar para Coimbra, não tardou muito a entrar para o GEFAC - Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra, e pouco depois já estava a cantar com a Brigada Victor Jara, quem havia de dizer? É a única mulher no grupo de nove elementos, é a mais nova e foi a última a entrar, há 15 anos, mas na verdade é como se estivesse lá desde sempre porque a Brigada tem estado presente ao longo de toda a sua vida. Neste ano, Catarina Moura e a Brigada Victor Jara celebram os seus 40 anos. Para assinalar a data o grupo põe hoje no mercado uma caixa com a reedição dos seus dez discos - de Eito Fora, lançado em 1977, a Ceia Louca, de 2006. A caixa chama-se Ó Brigada! e só foi possível graças a uma estrondosa campanha de crowdfunding levada a cabo pelo grupo nas redes sociais com a qual angariaram 23 mil euros - muito mais do que os 7500 euros que inicialmente queriam. Além da discografia completa do grupo, inclui ainda um pequeno livro com depoimentos e memórias e um CD extra com três temas inéditos gravados neste ano e mais três temas que foram editados noutros contextos, nos anos 90.

Há três bailarinos portugueses entre os melhores do mundo http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4525311

Portugal "conseguiu um feito que quase ninguém consegue". Diogo tem 16 anos, Frederico tem 14 e António 11 anos. Mesmo sem tradição no ballet, Portugal "conseguiu um feito que quase ninguém consegue", colocando três jovens bailarinos entre milhares no top dos melhores do mundo, no âmbito de um concurso que decorreu em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Diogo de Oliveira, de 16, Frederico Loureiro, de 14, ambos alunos da Escola Domus Dança, no Porto, e António Casalinho, de 11 anos, da Anarella Academia de Ballet e Dança, em Leiria, deram cartas ao longo de uma semana na 16.ª edição do Youth America Grand Prix (YAGP), chegando agora a casa com prémios e/ou bolsas de ensino e formação. "É um salto de gigante", classificou à Lusa Diogo de Oliveira, que vai a partir de setembro finalizar os seus estudos na prestigiada escola da Ópera de Paris, depois de ter sido convidado a ingressar naquela companhia de dança pela "própria diretora". E apesar de ter recebido também nesta competição, considerada a maior de escolas a nível mundial, uma bolsa/convite da Dutch National Ballet (companhia Junior), em Amesterdão, e uma bolsa para escola do English Nacional Ballet, a sua decisão já foi tomada e a sua ideia passa por "ficar" pela Opera de Paris. "Não é muito comum" a Opera de Paris atribuir assim bolsas para a finalização dos estudos, porque "nesta escola é muito difícil entrar", afirmou o jovem, que se classificou no top seis de solistas do escalão Sénior.

Passemos pelo “pergaminho” desta semana desdobrado em duas notícias.

Maravilhas da fonética http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/maravilhas-da-fonetica-1692635

Há uns dias, por velhos impulsos e novas necessidades, encheu-se o anfiteatro 1 da Faculdade de Letras de Lisboa para discutir a malfadada questão do chamado acordo ortográfico. Mas esta crónica vai, como se verá, para além dele. É que, a dada altura, embora toda a gente falasse de ortografia, na verdade falávamos (porque lá estive, como convidado) essencialmente de fonética. Os episódios mais bizarros ali relatados acabavam, sempre, relacionados com os “sons” da escrita. Por isso, façamos uma pequena viagem ao maravilhoso mundo da fonética e, já agora, dos sons em geral. Comecemos pela música. No Ocidente, sete notas (que conhecemos por dó, ré, mi, fá, só, lá, si) são suficientes para criar desde a mais básica balada à mais elaborada sinfonia. Mas, se valessem só por si, nunca o seu poder criativo iria tão longe. Sem as mínimas e semínimas, breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias, sem uma sinalética própria das pautas musicais e que permite gerar os mais variados compassos, ritmos, melodias e harmonias, as sete notas definhariam. Com as línguas passa-se o mesmo. Da primordial fala à sua expressão gráfica, há uma “pauta” que se desenvolve e expande para lá dos traços básicos do alfabeto. Numa das suas Charlas Linguísticas na RTP, em 1958 (editadas em livro nos anos 60), o filólogo Raul Machado criticava professores ou pais que, em tom autoritário, diziam a crianças com dificuldade de ler uma frase num livro: “Menino, leia o que lá está!” Como se dissessem: “O menino é parvo! O menino não sabe ler!” E dava como exemplo esta frase: “Os homens sentem e pensam.” Uma frase simples, que toda a gente lerá sem dificuldade. Toda a gente? Sim, toda a gente que já domina, mesmo que de forma inconsciente, as regras do código vocálico do português europeu. Se uma criança lesse mesmo “o que lá está”, com base no que aprendera no alfabeto, leria (dizia então o filólogo): Óss hóménnss sénntémm é pénnsamm. Ou, “em grafia sónica, a seguinte algaraviada: Óç hóménç çéntéme é pénçame”. Em vez disso, qualquer pessoa lerá “Uz ómãix sêntãi i pênsão”. No entanto, escrevemos “Os homens sentem e pensam”… Se na língua portuguesa uma mesma letra pode assumir vários sons, há idiomas em que se passa o contrário Isto, que assim dito dará cabo da cabeça a muita gente, pode ser apreensível de forma simples. Mas é mais simples ainda do que parece. Vejam-se as seguintes palavras: telegrama, telefone, televisão, merecer, delegado. Escrevemo-las assim, mas, na fala corrente, “limpamos” as primeiras vogais e dizemos (sem pensarmos nisso) tlgrama, tlfone, tlvisão, mrcer, dlgado. É esta natural erosão, própria da fala, que alimenta nos cultores da pretensa escrita “fonética” a teimosa vontade de tirar letras a palavras que delas necessitam para, no seu conjunto, soarem (quando lidas) de determinada forma. É isso que alimenta as anedotas a propósito do acordo ortográfico, e que levou, por exemplo, na Faculdade de Letras, Pedro Mexia a referir-se às jovens “arqui têtas” (a palavra arquitectas sem o “c” diacrítico) ou Ricardo Araújo Pereira a ironizar com “adeke” (adeqúe, sem o acento diacrítico). Porém, se na língua portuguesa uma mesmíssima letra (vogal ou consoante) pode assumir vários sons, dependendo da palavra ou frase em que se insira, há idiomas em que se passa o contrário. O francês, por exemplo. Um fonema muito simples, que em português soa como “é” (o é aberto do português, como em pé ou peço), tem múltiplas formas gráficas neste idioma. Há, e citamos ainda Raul Machado, “pelo menos vinte e tal maneiras de grafar este fonema em francês: e (chef); é (fève); egs (legs); ei (reine); eil (soleil); eille (oreille); er (fer); es (tu es); ès (progrès); ect (project); êt (forêt); eis (regreis); est (il est); ai (aime); aî (maître); aie (monnaie); aient (chantaient); ais (jamais); ait (lait); aît (paraît); aits (faits); aix (paix); ay (châtenay)”. Há quem veja nestas combinações maravilhas, e tire prazer da fala e da leitura; e há quem veja nelas apenas armadilhas monstruosas, que é necessário desmontar. É contra esses que pacientemente combatemos, para que fonéticas e grafias mantenham a harmonia e o prazer que lhes pertencem.

Os pressupostos falhados do acordo ortográfico http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/os-pressupostos-falhados-do-acordo-ortografico-1692915

Reacendeu-se na passada semana, por via de um encontro na Faculdade de Letras e de uma moção aí aprovada, a querela ortográfica nacional. Querela que, a bem da verdade, nunca realmente se extinguiu. O PÚBLICO, nascido no mesmo ano que é atribuído ao chamado Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa, vulgo AO90, partilhou-a ao longo destes 25 anos assumindo uma posição clara, rejeitando a sua aplicação. Fê-lo logo em 1991, quando o seu primeiro director (e fundador) Vicente Jorge Silva assinou um texto conjunto com directores de outras publicações (como Miguel Esteves Cardoso e Miguel Sousa Tavares, numa iniciativa incentivada por Vasco Graça Moura) onde se referia que nas publicações que dirigiam o AO90 não seria aplicado. Passado um quarto de século, é legítimo perguntar se tal posição faz, ainda hoje, sentido. Pois bem: os pressupostos do AO90, agora que ele se encontra disseminado à força (embora sem ser, ainda, lei), foram gorados na sua quase totalidade. Pretendia-se pôr fim a uma “deriva ortográfica”, mas no lugar onde havia duas ortografias de base geográfica bem determinada (a luso-africana e a brasileira) existem agora três ortografias, as anteriores e a do acordo, que conseguiu até o prodígio de tornar diferentes mais de meio milhar de palavras que em Portugal e no Brasil se escreviam da mesma maneira; além disso, com a admissão de duplas grafias e facultatividades perdeu-se a noção de ortografia, não sendo possível, em exames, alunos e professores entenderem-se quanto às normas. Se ortografia “à vontade do escrevente” é admissível, a ortografia acabou. E qualquer acordo será inútil. Por outro lado, havia a miragem dos mercados. O governo de Sócrates, ao longo da sua existência, recorreu a dois estratagemas para acelerar o acordo: aprovou, logo em 2005, o 2.º Protocolo Modificativo do AO para que pudesse ser aplicado só com a ratificação de três países, dispensando o apoio dos restantes signatários do tratado original; e, em 2011, já de saída do poder, antecipou em vários anos a sua aplicação no Estado (para Janeiro de 2012) e nas escolas (no ano lectivo de 2011/2012). Esta “pressa” tinha por objectivo selar um acordo político entre Portugal e o Brasil, dispensando o resto. Mas os que, dali, esperavam benefícios rápidos esmoreceram. Não existe hoje um mercado “comum” de edições, como falsamente se propagandeou. E a confusão de grafias com as novas regras só tem estimulado a “deriva” que se criticava, multiplicando os erros. Malaca Casteleiro, um dos mentores do AO90, diz agora ao PÚBLICO que “se não houvesse esta necessidade de um acordo com o Brasil, não era necessário estar a mexer na ortografia”. Pegando nas suas palavras, um exemplo prático: o PÚBLICO, que não aderiu ao AO90, tem com o Brasil neste momento várias parcerias efectivas (com edições, iniciativas partilhadas e presença física no maior portal do Brasil, o UOL) e sem mexer uma vírgula na chamada “anterior ortografia”. É este o nosso “acordo”. Com a língua portuguesa e com os leitores. Se outro acordo houver, que seja digno, útil e não um atentado contra a inteligência. Desta já se abusou, convenhamos, em demasia.

Biblioteca da Academia Nacional de Belas-Artes reabre após 20 anos http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/biblioteca-da-academia-nacional-de-belasartes-reabre-apos-20-anos-1693230

A biblioteca histórica da Academia Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, que detém um acervo de obras que vai do século XVI ao século XIX, reabriu ao público após 20 anos. Em declarações à agência Lusa, após uma audiência com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, para apresentação de cumprimentos, a nova presidente da Academia, Natália Correia Guedes, indicou que o espaço reabriu ao público na segunda-feira, ainda num acesso sujeito a marcação. "Esteve encerrada 20 anos, porque não tinha condições para funcionar. Agora reabrimos ao público numa primeira fase, de forma condicionada, por marcação, e dando prioridade aos investigadores de âmbito académico", indicou a responsável. A biblioteca histórica foi criada na mesma altura da Academia Nacional de Belas-Artes, em 1836, e instalada no antigo Convento de São Francisco, em Lisboa, onde ainda funciona, reunindo "uma das melhores colecções de livros de arte do país". No seu acervo estão livros que vão desde o século XVI ao século XIX, cujos autores foram uma referência para o ensino artístico europeu, nomeadamente Vitrúvio, Alberti, Vignola, Palladio, Winckelmann e Vasari. A biblioteca possui ainda fundos documentais provenientes da Irmandade de São Lucas, dos escultores Machado de Castro e Cirilo Volkmar Machado, e espólios doados por académicos, como os arquitectos Jorge Segurado, Fernando Batalha e José Cortez. A ANBA, que celebra 180 anos de existência em 2016, é a sucessora das extintas Academia Real de Belas-Artes e Academia Portuguesa de Belas-Artes, e tem como missão a promoção e desenvolvimento de trabalhos de investigação e estudos na área da historiografia da arte portuguesa. Anteriormente dependente do extinto Ministério da Cultura, a Academia Nacional de Belas-Artes passou para a tutela da Presidência do Conselho de Ministros, em 2011.

Agora algo de espantoso! 

Yoda num manuscrito do século XIV? http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4516506

Yoda viveu "há muito tempo, numa galáxia muito, muito longínqua". Mas o mestre Jedi conseguiu pôr a internet a falar de um manuscrito medieval francês. Um monge medieval Yoda era? O que faz o Yoda num manuscrito medieval do século XIV? Um curador da Biblioteca Nacional do Reino Unido "encontrou" o mestre Jedi da Guerra das Estrelas nas iluminuras de um livro de decretos do Papa Gregório IX e escreveu sobre ele num blogue da Biblioteca. Sendo A Guerra das Estrelas o fenómeno cultural que é, as semelhanças não passaram despercebidas e nunca se falou tanto do manuscrito conhecido como os Decretos de Smithfield. Mas é mesmo o mestre Jedi que viveu "há muito tempo, numa galáxia muito, muito longínqua"? E há muito tempo podem ser 700 anos? "Adoraria dizer que que é realmente Yoda, ou que foi desenhado por um viajante do tempo medieval, mas é uma ilustração da história bíblica de Sansão - o artista tinha claramente uma imaginação vívida", explicou Julian Harrison à NPR. O livro de decretos do Papa Gregório IX foi escrito entre 1300 e 1340, em latim. Foi nele que os historiadores Damien Kempf e Maria L. Gilbert, que publicaram recentemente um livro sobre monstros medievais, encontraram a figura de orelhas pontiagudas, "parecida com uma estrela de Hollywod".

Não há nenhum lugar como a nossa casa: o Planeta Terra http://tek.sapo.pt/extras/site_do_dia/nao_ha_nenhum_lugar_como_a_nossa_casa_o_plane_1438199.html via Byline

O Dia da Terra foi assinalado na quarta feira e a NASA preparou um evento especial no qual pediu a colaboração de todos os terráqueos. Porque #NoPlaceLikeHome. No ano passado o objetivo era criar uma selfie global, mas desta vez o desafio vai mais longe: todos são convidados a usar o Facebook, o Twitter, o Instagram ou o Vine para partilharem os seus comentários e vídeos sobre o seu lugar preferido no planeta Terra. A hashtag #NoPlaceLikeHome deve assinalar as partilhas na rede social criando um movimento que se espera seja viral. E para reforçar a ideia os fãs são ainda convidados a mudarem as imagens de perfil para o emoji #NoPlaceLikeHome e a desafiarem os amigos. Depois do Dia da Terra, que se assinala a 22 de Abril, a NASA promete partilhar o resultado num vídeo onde junta as melhores partilhas e postas.

Sapo Cocas afinal vive nas florestas da Costa Rica http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4526856&seccao=Biosfera

Foi encontrada uma espécie, que o investigador acredita ser nova, de um sapo que parece o famoso Cocas dos Marretas. Chama-se Hyalinobatrachium dianae, mas arrisca-se a ficar conhecido como Cocas, o sapo. Sim, afinal parece que Cocas existe mesmo e não apenas na imaginação de Jim Henson, criador dos Marretas.

Descubra a verdade sobre 20 mitos alimentares e proteja melhor o coração http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4523646&page=-1

Acha que o adoçante é menos mau para a saúde e que os ovos têm muito colesterol? A margarina será melhor para a saúde do que a manteiga? Distinga a realidade dos mitos. Nem tudo o que se ouve é verdade ou mentira. Descubra 20 mitos e verdades sobre o coração e o que faz bem e mal. Pequenas lições partilhadas pela cardiologista Fátima Veiga, do serviço de cardiologia do hospital de Santa Maria, no 36º Congresso Português de Cardiologia. O leite é a maior fonte de cálcio: Mito O leite não é a maior fonte de cálcio. Os vegetais têm mais cálcio que o leite e é bem mais absorvido. Interessante é o facto de haver mais casos de osteoporose nos países onde há maior consumo de leite. Os vegetais, em relação ao leite, têm ainda a vantagem de não ter colesterol e de possuírem muito mais proteínas, ferro e fibras.

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve!
publicado por Musikes às 10:38 link do post
21 de Abril de 2015

"O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz." Aristóteles

GRANDES MÚSICAS... GRANDES ÉPOCAS!...

MÚSICA CLÁSSICA (1750-1810)

Antes de prosseguirmos a nossa descoberta, é de bom tom fazermos aqui uma pequena pausa. Uma espécie de piquenique no bosque musical. Daremos um saltinho ao fabuloso mundo desse maravilhoso instrumento que revolucionou toda a música e sua composição - O PIANO.

"História do piano acústico" http://videos.sapo.pt/lzn1RFJFJDL01nWtRpug

"O piano foi inventado por Bartolomeo Cristofori em Florença, Itália. A data da construção do seu primeiro piano não está bem definida, mas segundo uma pesquisa feita pelos empregados da Cristofori's, a família Medici, um dos primeiros pianos foi feito por volta do ano 1700. Cristofori construiu apenas cerca de vinte pianos antes de falecer em 1731; os três que ainda sobrevivem datam de 1720s. Assim como outras invenções, o piano foi baseado em invenções anteriores. Em particular, beneficiou de séculos de trabalho no cembalo, que mostrou a melhor maneira de construir o corpo, a placa sonora, a ponte e o teclado. Crosofori foi ele mesmo um construtor de cembalos e tinhas bons conhecimentos nesta área. O grande sucesso de Crosofori, foi conseguir resolver, sem nenhum precedente conhecido, o problema mecânico fundamental do design do piano: os martelos devem bater nas cordas mas não devem continuar a tocá-las um vez que bateram (o que abafaria o som). Porém, os martelos devem voltar para a posição inicial sem ressaltar violentamente, e deverá ser possível repetir uma nota rapidamente. As ações de Crosofori serviram de modelo a várias diferentes abordagens daí em diante. Os primeiros instrumentos de Crosofori eram feitos com cordas finas e era muito mais silenciosos que o piano moderno. No entanto, em comparação com o clavicordio (o único instrumento de teclas anterior capaz de nuances dinâmicas) o som era consideravelmente mais alto, com um grande sustain. O novo instrumento de Crosofori manteve-se relativamente desconhecido até que um escritor Italiano, Scipione Maffei, escreveu um artigo entusiástico sobre el (1711), incluindo o diagrama do mecanismo. Este artigo foi amplamente distribuído, e a maioria das seguintes gerações de construtores de pianos começaram o seu trabalho devido a o terem lido. Um destes construtores foi Gottfries Silbermann, conhecido como construtor de órgãos. Os pianos de Silbermann foram virtualmente cópias diretas de Cristofori, mas com uma exceção importante: Solbermann inventou percursor do moderno pedal amortecedor( Conhecido como pedal de sustain), que permite os amortecedores fazerem a sustentação de todas as cordas de uma vez. Subsequentemente todos os pianos incorporaram alguma versão da ideia de Silbermann. Silbermann mostrou a Bach um dos seus primeiros instrumentos na década de 1730. Bach não gostou dele naquela altura, queixando-se que as notas mais altas eram muito fracas para permitir um alcance dinâmico completo.Embora tenha recebido alguma anonimosidade por parte de Silbermann, mais tarde foi criticado. Bach aprovou um instrumento feito mais tarde que viu em 1747, e aparentemente até serviu de agente na venda dos pianos de Silbermann. A conceção de pianos floresceu no fim do século XVIII no trabalho da escola Vienense, Que incluía Johann Andreas Stein( que trabalhou em Augsburgo, Alemanha) e os construtores Vienenses Nannette Stein( filha de Johann Andreas) e Anton Walter. Os pianos Vienenses eram feitos com armações de madeira, duas cordas por nota, e martelos cobertos com couro. Foi em instrumentos destes que Mozart compôs os seus concertos e sonatas, e réplicas deles são construídas hoje em dia para usar com desempenho autêntico. O termo forte-piano é nos dias de hoje muito usado para distinguir o dos pianos do século XVIII dos de mais tarde." (http://www.academiamusical.com.pt/tutoriais/historia-do-piano/)

The First Piano by Bartolomeo Cristofori http://youtu.be/rM6-DJZc6uI

"O desenvolvimento do piano moderno"

Imagens do Instrumento piano | Todos Instrumentos Musicais http://www.todosinstrumentosmusicais.com.br/imagens-do-instrumento-piano.html

"Durante um grande período de 1790 a 1890, a era do piano-Mozart sofreu grandes alterações que conduziram À forma moderna do instrumento. Esta evolução deveu-se à consistente preferência dos compositores e pianistas por mais um som de piano mais poderoso e com mais sustain. Foi também uma resposta à revolução industrial, que tornou os recursos mais acessíveis, como aço de alta qualidade para as cordas. Ao longo do tempo, tocar piano tornou-se uma atividade mais extenuante e exigia mais dos músculos, à medida que a força necessária para premir as teclas, assim como a distancia delas, aumentava. A área tonal do piano foi também aumentada,desde as cinco oitavas da altura de Mozart para 7 (ou mais) oitavas encontradas nos pianos modernos. Na primeira parte desta era, o progresso tecnológico deveu-se muito à firma Inglesa de Broadwood, que já tinha uma forte reputação pelo esplendor e poder tonal dos seus clavicórdios. Ao longo do tempo, os instrumentos de Broadwood tornaram-se progressivamente maiores, mais poderosos e mais robustos. A firma de Broadwood que enviou pianos para ambos, Haydn e Beethoven, foi a primeira firma a construir pianos com mais de cinco oitavas. Por volta de 1820, o centro da inovação mudou para a firma Érard de Paris, que construiu pianos usados por Chopin e Liszt. Em 1821. Sébastien Érard inventou a ação de duplo escapamento, que permitia que uma nota fosse repetida mesmo que a tecla não voltasse à sua posição inicial completamente." (http://www.academiamusical.com.pt/tutoriais/historia-do-piano/)

http://videos.sapo.pt/HATM4URcvi4MrQJ1WySc

"O piano moderno"

"Tipos de piano: Os pianos modernos vêm com duas configurações básicas e vários tamanhos, o piano de cauda e o piano vertical. Os pianos de cauda têm a sua armação e cordas na horizontal, com as cordas estendidas para lá do teclado. Isto evita os problemas inerentes num piano vertical, mas ocupa muito espaço e precisa de uma divisão grande. Existem vários tamanhos. Os modelos variam, mas de uma forma geral podemos distinguir o "concert grand piano" com aproximadamente 3metros; o "grand piano" com aprox. 1.8metros; e o mais pequeno "baby grand piano", um pouco mais pequeno. Pianos verticais, são mais compactos devido à armação e às cordas serem dispostas verticalmente, estendendo-se em ambas as direções do teclado e dos martelos. É consideravelmente mais difícil produzir um som mais sensível, porque os martelos movem-se de lado, em vez de para cima contra a gravidade; no entanto, os melhores pianos verticais agora aproximam-se do nível dos grand pianos. Teclado Quase todos os pianos modernos têm 88 teclas(sete oitavas e mais um pouco A0 a C8). Muitos pianos mais antigos têm 85(de A0 a A7), enquanto alguns fabricantes estendem a área em ambas as direções. Pedais Os pianos têm pedais, desde o inicio dos tempos. Os três pedais tornaram-se mais ou menos padrão nos pianos modernos atuais. O pedal de sustain, é chamado simplesmente de "pedal", já que é o usado mais frequentemente. É o pedal mais à direita. Todas as notas do piano, exceto as últimas oitavas, estão equipadas com um amortecedor, que é um instrumento almofadado que previne a vibração das cordas. O amortecedor é levantado para fora das cordas sempre que uma tecla é tocada. Quando o pedal está a ser premido, todos os amortecedores do piano são levantados de uma vez, então todas as cordas podem vibrar. O pedal de uma corda é o que está mais à esquerda. Num grande piano este pedal muda a ação ligeiramente para o lado esquerdo, assim ao invés das cordas baterem nas três cordas de uma nota, batem só em uma. O pedal sostenuto, ou pedal central mantém na posição original qualquer amortecedor que esteja na posição original no momento em que o pedal foi premido. Assim é possível fazer sustain só em algumas notas. Piano/Teclado, Tutoriais 29 Abril, 2014 Academia Musical No Comments." (http://www.academiamusical.com.pt/tutoriais/historia-do-piano/)

Digno de se conhecer e apreciar. Aqui o link para um dos mais famosos fabricantes de grandes pianos, pois, a sua sonoridade é inigualável no mundo - Steinwawy Piano's. Ora, vamos ver

The Steinway Piano Factory: A Five Minute Tour http://youtu.be/B6gumj9EWWE

Espero ter-te aguçado a curiosidade!

"Por isso!... Não percas o próximo post... porque nós... também não!!!"
publicado por Musikes às 17:23 link do post
17 de Abril de 2015

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

Ora, vamos lá ver o que há em cartaz.

Porto Cultura Hierarquia das Nuvens - Rui Horta - TM Rivoli http://mailing.cm-porto.pt/files/cultura/16042015_ABR2015_A3_HIERARQUIADASNUVENS_01.jpg

Ciclo Sons do Romântico - 18 abril - 17h00 http://mailing.cm-porto.pt/files/cultura/15042015_Ciclo%20Sons%20do%20Rom%C3%A2ntico%202.jpg

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios http://mailing.cm-porto.pt/files/cultura/14042015_DIMS_2015-A4.jpg

Festa Lotação Ilimitada Coliseu http://mailing.cm-porto.pt/files/cultura/13042015_Festa%20Lota%C3%A7%C3%A3o.jpg

A apresentação do Coliseu desconhecido é o alicerce base da programação do dia 18 de Abril de 2015. Pretende-se que neste dia o público possa circular entre espaços que nunca visitou, nomeadamente o Salão Ático, o Salão Jardim e a Sala Principal, abrindo-se assim o Coliseu do Porto a todos. A partir das 20h30 as portas abrem e os 3 palcos enchem-se de música trazendo a festa à mais emblemática sala de espectáculos do Porto. Garden Saloon 21h30 - Les Crazy Coconuts 22h30 - Black Bombaim 23h30 - Throes + The Shine 00h00 - FanfaNash (DJset) Salão Ártico 21h00 - Memória de Peixe 22h00 - B Fachada 23h00 - LASERS (DJset) Sala Praça 22h30 - Mind da Gap 23h45 - Dealema 01h00 - The Legendary Tigerman 02h00 - Gin Party Soundsystem (DJset) Monumental Foyer 20h30 - nitronious (DJset)

***

Biblioteca Municipal Almeida Garrett<bib.agarrett You Love Me You Love Me Not | Visitas Guiadas na Galeria Municipal do Porto | 12 e 26 de abril | 17h00 url q=http%3A%2F%2Fbmp.cm-port... *** ******* Quem gosta de jazz é mais inteligente e criativo http://observador.pt/2015/01/18/quem-gosta-de-jazz-e-mais-inteligente-e-criativo/ É um apreciador irredutível de jazz? Ou encara este género de música como insuportável, em que, nas suas formas mais vanguardistas, lhe provocam a convicção de que cada músico está a "tocar para o seu lado"? Pode parecer-lhe que a questão não tem qualquer relevância, mas há estudos que concluem que quem gosta de jazz é mais inteligente e criativo. Um artigo disponível no site Elite Daily cita diversos trabalhos que chegam àquelas conclusões e refere o investigador William Klemm, da Psychology Today, que afirma existirem diversas "vantagens cognitivas" que enriquecem a mente enquanto se ouve jazz. Uma delas está na circunstância de este género possuir o poder de aliviar o stress, de acordo com um estudo levado a cabo pela Universidade do Nevada, nos Estados Unidos, nação berço do jazz que resultou do encontro entre tradições musicais oriundas de África e da Europa. A música e o stress, defendem os investigadores daquela instituição, andam de mãos dadas. Não é surpresa que os tempos mais rápidos são capazes de o fazerem subir, o que sucede quando se escuta um tema que faz uma pessoa saltar do sofá e começar aos pulos, enquanto os mais lentos, como aqueles que constituem o padrão no jazz, conseguem relaxar a mente e o corpo. William Klemm também traça uma relação entre a capacidade de estudar e o stress, ao considerar que este é o "arqui-inimigo da memória". Conclusão? O artigo do Elite Daily refere que, ao escutar-se jazz, os níveis de stress baixam, o que ajuda a absorver e a conservar a informação. Outra vantagem alegada de escutar jazz está no facto de estimular o cérebro. Os padrões rítmicos do género, por vezes mais acelerados e pujantes, mas menos óbvios, levam a mente a mimetizar a improvisação, o que ativa a mesma região do cérebro que comanda a linguagem. Esta situação significa que a música acaba por constituir um exercício que melhora o desempenho intelectual, sabendo-se que o cérebro funciona como os músculos: precisa de atividade para se manter em forma. Finalmente, o jazz incentiva a criatividade. Porquê? O Elite Daily garante que o "ruído ambiente" melhora as capacidades criativas, embora refira como relevante não só o género de música que se ouve, mas também o volume. Um volume moderado é o nível "óptimo". Como exige maior esforço de concentração, promove o raciocínio abstrato, obriga o cérebro a fazer "trabalho extra" e, por fim, estimula uma "maior criatividade". O Elite Daily sugere que, perante as conclusões de quem estuda estas questões, os leitores escutem a obra completa de John Coltrane, um dos mais virtuosos e inovadores saxofonistas na História do jazz. Os músicos têm uma memória melhor http://observador.pt/2014/11/21/os-musicos-tem-uma-memoria-melhor/ Um novo estudo, desenvolvido por uma equipa de cientistas da Universidade do Texas nos Estados Unidos da América, indica que os músicos profissionais podem ser melhores a guardar informação por terem uma melhor memória a longo prazo. A equipa de investigadores, liderada pela professora de psicologia Heekyeong Park, mediu a atividade neurológica de 14 indivíduos, que estudam e tocam música há pelo menos 15 anos, e compararam com 15 pessoas sem treino musical. A medição foi feita através de eletroencefalografias e permitiu encontrar diferenças no processamento das respostas neurológicas, nos lóbulos frontal e parietal do cérebro. Para testar a memória a curto e a longo prazo, os participantes fizeram jogos, tanto com palavras como com imagens. Nas tarefas relacionadas com a memória a curto prazo, os músicos tiveram uma maior resposta neurológica do que os não-músicos. Em relação à memória a longo prazo, os músicos tiveram uma maior pontuação nos testes com imagens, o que significa que conseguem reter com maior facilidade acontecimentos onde não existe comunicação verbal. "As pessoas com treino musical são conhecidas por processarem material linguístico mais depressa do que aqueles que não têm treino, e estudos anteriores também mostram que os músicos têm vantagens no que diz respeito à memória funcional", referiu Heekyeong Park. "O que queríamos saber era se existem diferenças entre tarefas visuais e verbais, e se existe alguma vantagem em relação à memória a longo prazo", explicou. Os investigadores não procuraram averiguar o porquê de os músicos terem esta vantagem, mas especulam que o treino na leitura de pautas de música faça com que se tornem melhores a processar sugestões visuais. De acordo com Park, o novo estudo, apresentado no encontro internacional da Sociedade de Neurociência em Washington, mostra que "a música é uma boa maneira de melhorar as capacidades cognitivas". Há dez anos a democratizar a música http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=4509268 Passámos quase cinco anos a discutir os atrasos da conclusão da Casa da Música. Mas só o português Siza Vieira - Pritzker como Rem Koolhaas, que a desenhou - acertaria no prazo: cinco anos. Até ao fim, Teresa Lago, então presidente da Sociedade Porto 2001, acreditou que o encerramento da Capital Europeia da Cultura marcaria a abertura do que cedo foi batizado como meteorito. Enganou-se, como tantos outros. A Casa foi inaugurada em abril de 2005, passam hoje exatamente dez anos. "Há um tempo a.C e um tempo d.C, antes da Casa e depois da Casa", afirma ao JN Valente de Oliveira, presidente do Conselho de Fundadores desde 2012. E partilha a sua experiência: "Dantes, quando ia a um recital, conhecia toda a gente. Hoje, não conheço ninguém. É a prova de que há novo público na cidade, que exige regularidade e qualidade". Duas características que, na música clássica, o Porto conhecia só de vez em quando, recorda Rui Moreira. Dia Mundial da Voz, http://boasnoticias.pt/noticias_dia-mundial-da-voz-assinalado-de-norte-a-sul-do-pais_23082.html via Byline O Dia Mundial da Voz, esse importante instrumento de comunicação, volta a assinalar-se a 16 de Abril. Em Portugal, há eventos previsto de norte a sul do país. O Boas Notícias deixa também algumas dicas para manter uma voz saudável. As bibliotecas mais improváveis do mundo http://blogtailors.com/as-bibliotecas-mais-improvaveis-do-7850096 via Byline Camiões, barcos, camelos... O autor Alex Johnson revela as bibliotecas mais improváveis do mundo e que nos fazem pensar nos vários significados da leitura no século XXI. Três jovens escritores às voltas com a criação http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/tres-jovens-escritores-as-voltas-com-a-criacao-1692529 Hitchcock esquecia-se sempre das histórias com que sonhava de noite. Um dia, o realizador decidiu que ia passar a apontar esses sonhos e ideias nocturnas num bloquinho que deixaria ao lado da cama. Assim iria conseguir lembrar-se dessas ideias maravilhosas nocturnas, que poderiam vir a dar grandes argumentos, no dia seguinte. Até àquela noite em que teve uma ideia incrível, acordou e não se lembrou mais dela. Mas tinha a salvação ao seu lado, o bloco de apontamentos, só que quando foi ver o que tinha rabiscado no papel durante a vigília, leu: "rapaz se apaixona por moça". Esta foi uma das histórias contadas pelo escritor brasileiro Emilio Fraia - considerado pela revista Granta, em 2012, um dos melhores jovens escritores brasileiros com menos de 40 anos - na sessão Mosaicos de histórias, os dois lados do Atlântico, a penúltima de Minha Língua, Minha Pátria. Vinha a propósito da dificuldade da escrita e das ideias que parecem geniais à primeira, e péssimas à segunda leitura. O evento, organizado pelo PÚBLICO e pela Livraria Cultura numa parceria com o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, tem reunido na Livraria Cultura Shopping Iguatemi, em São Paulo, escritores portugueses e brasileiros. Sentados ao lado de Emilio Fraia, que nasceu em 1982 em São Paulo, estavam o português Norberto Morais, que nasceu em 1975, na Alemanha, e é autor do romance finalista do Pémio Leya O Pecado de Porto Negro, e a actriz, cantora e colunista da Revista da Cultura, a brasileira Karina Buhr, que nasceu em Salvador, em 1974. Esta, que estava apontada como moderadora da sessão, acabou por fazer parte da conversa improvisada entre os três, já que acaba de lançar o livro Desperdiçando Rima e é uma das convidadas deste evento já confirmadas para próxima Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP). A poeta portuguesa Matilde Campilho, que encerra esta quarta-feira Minha Língua, Minha Pátria ao lado do poeta brasileiro Gregorio Duvivier, também já está confirmada na FLIP que se vai realizar de 1 a 5 de Julho. Karina Buhr, por sua vez, aproveitou para contar a história de um baixista, seu amigo, que um dia sonhou com uma música. "Cancelou o ensaio para gravar aquela música maravilhosa que ele fez e, três dias depois, percebeu que era uma música de Jaco Pastorius!" A autora, que está a lançar o seu primeiro livro, procura não pensar nas dificuldades da escrita, pois começa a ficar "uma coisa difícil" quando o faz. Até aqui, a actriz que passou vários anos no Teatro Oficina a ler Os Sertões, de Euclides da Cunha, e a fazer a peça de teatro encenada por José Celso Martinez Correa, achava que não podia trabalhar com prazos. Mas descobriu que é o contrário, e assim, com prazo, faz mesmo, "só que no dia seguinte". Por isso, prefere não pensar e ir fazendo. "Mas tem dias em que fica a página em branco", diz. Para Emilio Fraia, autor da graphic novel Campo em Branco em parceria com DW Ribatski (Quadrinhos na Cia.) e com Vanessa Barbara, autor do romance O Verão do Chibo (Alfaguara), o tempo de escrita é uma coisa cada vez mais complicada. "Cada vez mais a vida chama você para muitos lugares. Tentar encontrar esses espaços de concentração e retomar esse fio com rapidez e com qualidade é um desafio. Claro que quando se volta a ler o que se escreveu consegue-se rever, enxergar aquilo de outra maneira e acrescentar outras camadas. Esta é uma questão bem contemporânea." Por sua vez, Norberto Morais gosta de criar, mas não gosta de escrever. Ao longo da sua vida de escritor (é autor de dois livros publicados, e de dezenas começados), aquilo que lhe custou mais a disciplinar foi o seu "traseiro". Isto porque tem uma enorme dificuldade em estar sentado. "É estranho, escrever não me dá prazer, eu gosto de criar. Escrever é chato. Quando a escrita não está a correr bem, o traseiro é o melhor barómetro. Acontece o mesmo num espectáculo, quando ele nos começa a doer, sabemos que é porque o espectáculo não é bom. Para quem escreve, é a mesma coisa", diz. "Quando o traseiro começa a dizer que você tem de ir aos correios, ou tem de ir comer, é porque aquilo não está a fluir. Para mim, é como alguém que idealiza a casa dos seus sonhos. Essa pessoa pensa na casa com um telhado, um jardim, umas palmeiras... Essa parte é muito bonita enquanto se está a sonhar com aquilo, é a parte de criar. Depois, abrir os buracos, carregar cimento e tijolo, suar..., dessa parte não gosto. Da última parte, quando se termina o livro, dessa parte gosto. É a parte de decorar a casa, pôr um sofá, etc. Gosto de idealizar e de decorar a coisa. Agora de andar ao sol a acarretar cimento, disso não gosto." Crianças "finas como um alho" no Porto http://www.publico.pt/local/noticia/porto-deixou-as-criancas-finas-como-um-alho-esta-quartafeira-1692483 Esta quarta-feira, a primeira actividade de uma semana animada na Rua da Madeira envolveu crianças do primeiro ciclo. Mas a organização da Espigulhar explica que, nos próximos dias, todos estão convidados para conhecer melhor o Porto e as suas comunidades. A ideia é explorar a ligação dos ingleses com a cidade do Porto e a programação inclui arruadas, bailaricos, oficinas de música, oficinas plásticas, raides fotográficos, visitas guiadas e conversas na Rua da Madeira. Este programa, da responsabilidade da Talkie Walkie, a empresa promotora do Espigulhar, envolve várias áreas. Arquitectos, historiadores e músicos uniram-se numa só equipa. Para levar todo o Porto até à Rua da Madeira, explica Ana Bragança, uma das responsáveis. O objectivo "não é dar uma aula de história nem fazer uma visita guiada", alerta Ricardo Baptista, outro membro do projecto, "a ideia é interessar as pessoas pelo Porto". O plano inicial era que as crianças explorassem as ruas próximas da Rua da Madeira, perto da estação de São Bento. No entanto, a chuva levou a uma alteração de planos. Em vez de cancelar as actividades, os membros responsáveis pela organização optaram por realizar parte das mesmas na Escola EB1 Nº25, no Porto. Toma notas apenas no seu computador? Pode estar a acabar com a sua memória http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/interior.aspx?content_id=4510374 Um estudo realizado pela Universidade de Princeton analisou a capacidade de memorização dos temas quando se tomava notas num computador ou em papel Toma notas apenas no seu computador? Pode estar a acabar com a sua memória Escrever no papel ajuda a processar conteúdo. Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve!
publicado por Musikes às 17:24 link do post
09 de Abril de 2015

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

Ora, vamos lá ver o que há em cartaz.

Porto Cultura Teatro Municipal do Porto | Newsletter > 8-19 abr url q=http%3A%2F%2Fteatromunic... url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil...

url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil...

url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil... url q=https%3A%2F%2Fcampoalegr...

url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil... url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil...

url q=https%3A%2F%2Fcampoalegr...

url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil... url q=https%3A%2F%2Frivoli.bil... url q=https%3A%2F%2Fcampoalegr... url q=http%3A%2F%2Fissuu.com%2... url q=https%3A%2F%2Fwww.facebo...

***

O PORTO COOL | insider's. FLIC - Festa Lotação Ilimitada @ Coliseu, 18 ABR 2015 url q=https%3A%2F%2Foportocool... FLIC - Festa Lotação Ilimitada @ Coliseu, 18 ABR 2015 by oportocool coliseu A apresentação do Coliseu desconhecido é o alicerce base da programação do FLIC - Festa Lotação Ilimitada Coliseu, no próximo dia 18 de Abril de 2015. Pretende-se que neste dia o público possa circular entre espaços que nunca visitou, nomeadamente o Salão Ático, o Salão Jardim e a Sala Principal, abrindo-se assim o Coliseu do Porto a todos. Uma oportunidade a não perder. A fachada exterior do edifício não será descurada, mostrando em projecção vídeo, tudo o que se passará lá dentro. A partir das 20h30 as portas abrem e os 3 palcos enchem-se de música trazendo a festa à mais emblemática sala de espectáculos da cidade. FLIC - Festa Lotação Ilimitada Coliseu Coliseu do Porto, 18 de Abril de 2015 20h30 Bilhetes: 18 euros (à venda nas bilheteiras do Coliseu do Porto e Ticketline) PROGRAMA: Garden Saloon 21h30 - Les Crazy Coconuts 22h30 - Black Bombaim 23h30 - Throes + The Shine 00h30 - FanfaNash (DJset) Salão Ártico 21h00 - Memória de Peixe 22h00 - B Fachada 23h00 - LASERS (DJset) Sala Praça 22h30 - Mind da Gap 23h45 - Dealema 01h00 - The Legendary Tigerman 02h00 - Gin Party Soundsystem (DJset) Monumental Foyer 20h30 - nitronious (DJset)

***

Casa da Música 10 Anos Casa da Música - A Casa está aberta - 09 a 12 de Abril

10 anos, uma efeméride que merece ser festejada e que coloca em destaque aquilo que é a Casa da Música. Os seus agrupamentos e maestros titulares, o Serviço Educativo, o incentivo à criação contemporânea, os agrupamentos em associação e a marca da diversidade de estilos e géneros musicais estão naturalmente no centro da celebração. Por todo o edifício irá encontrar os sinais de uma década intensa em cartazes e fotografias, os sons das 13 óperas levadas à cena e miniaturas musicais oferecidas por compositores de prestígio internacional. Os ensaios abertos e as visitas guiadas completam uma festa que se faz também pela noite fora, com uma edição especial do NOS Club.

*******

O centenário da voz imensa de Billie Holiday http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-centenario-da-voz-imensa-de-billie-holiday-1691541

Aquela que ajudou a definir a forma de cantar no jazz faria esta terça-feira 100 anos. À volta de Billie Holiday sucedem-se por estes dias os tributos e homenagens.

Crónica: Cem parabéns Tributos, concertos, antologias e novos lançamentos.Tudo à volta de Billie Holiday, a voz que ajudou a definir a forma de cantar no jazz e que faria esta terça-feira 100 anos. A maior parte destas celebrações concentram-se no seu país natal, os EUA, mas porque a sua voz é universal estendem-se ao resto do mundo. Esta segunda-feira, em Portugal, foi lançada a antologia The Centennial Collection, que reúne 20 canções que marcaram o seu percurso, editadas originalmente entre 1935 e 1945, entre elas Strange fruit, All of me, When a man loves a man, Summertime ou God bless the child. Já esta terça-feira, uma das cantoras jazz mais consagradas do nosso tempo, Cassandra Wilson, lança também o álbum tributo Coming Forth by Day, onde recria algumas das canções mais conhecidas de Billie, o mesmo sucedendo com José James, que através da histórica Blue Note edita o álbum Yesterday I Had the Blues: The Music of Billie Holiday, que irá apresentar ao vivo a 4 de Julho na Casa da Música do Porto. Também a pianista Lara Downes homenageia a cantora em A Billie Holiday Songbook, numa das muitas comemorações previstas para este mês. Para além do novo disco, Cassandra Wilson dará concertos no The Apollo, mítica sala no bairro do Harlem de Nova Iorque, uma das poucas onde Billie conseguiu cantar para audiências mistas de negros e brancos. Quem também actuará em sua homenagem é a cantora Cecile McLorin, no Lincoln Center de Nova Iorque, a 10 e 11 de Abril. Ao mesmo tempo foi lançada uma biografia (Billie Holiday: The Musician and the Myth) de John Szwed, que já havia escrito sobre Miles Davis.

Não espanta tanto alvoroço. Nas últimas décadas o seu legado foi sendo recriado pelas mais diversas cantoras, de diferentes gerações e pertencentes a distintos quadrantes estéticos. Dir-se-ia que a sua sombra se tornou omnipresente quando se pensa em figuras da estirpe de Janis Joplin, Erykah Badu, Etta James, Annie Lennox, Amy Winehouse, Julia Holter ou Cat Power. E não são apenas cantoras. Ainda há dias o consagrado trompetista Wynton Marsalis confessava que, quando jovem, passou um ano a ouvir as suas canções. "Ouvi todos os discos que consegui durante um ano", disse, argumentando que a sua voz constituía uma lição ao nível do ritmo, do fraseado e da sofisticação que qualquer aluno de jazz deveria ter em atenção. No século passado outras vozes rivalizaram com a dela em termos de expressividade e audácia, mas poucas foram recolhendo tanta unanimidade com a passagem do tempo. Ela foi provavelmente a primeira cantora jazz a tocar as audiências com a intensidade emocional do blues, transformando para sempre a arte de cantar. Ao contrário do que era até aí o modelo, ouvindo-a sentia-se que cantava o que vivia. Tinha influências como toda a gente (na sua autobiografia menciona Bessie Smith e Louis Armstrong como duas dessas ascendências maiores), mas o seu estilo era único. A sua atribulada vida privada - uma sucessão de relações conflituosas, de dependências (da heroína ao álcool), de detenções e de períodos de depressão - acabou por contribuir para o mito, mas a verdade é que algumas das suas canções (Lover man, Don't explain ou God bless the child) estão na lista das performances vocais mais sentimentais alguma vez gravadas. "Ela era toda coragem, dor, doçura e paixão. Era uma alma pura", afirmava recentemente a cantora Jill Scott. Mais do que a técnica apurada, ou a pureza vocal, aquilo que fez dela única foi o seu temperamento emotivo, exposto em lamentos vocais de grande candura. "O que sai é o que sinto", dizia simplesmente. Nasceu Eleanora Fagan, a 7 de Abril de 1915, filha de Sadie Fagan e de um músico de jazz, Clarence Holiday, com quem quase não teve contacto, acabando por adoptar o nome artístico Billie Holiday, alusão à actriz do cinema mudo Billie Dove. O seu outro heterónimo, Lady Day, foi-lhe atribuído por um dos grandes amores da sua vida, o saxofonista Lester Young, com quem partilhou palcos, gravações e muitas zangas. Nunca teve aprendizagem formal. O seu método era empírico. Em palco era luminosa. Fora dele tinha de lidar com uma realidade por vezes cruel, que viria a reflectir em canções como My man ou Ain't nobody's business. Nos anos 1930, com a mediação do produtor John Hammond, que a havia descoberto a cantar em bares de segunda no Harlem, captou a atenção de uma das orquestras de jazz de maior sucesso nos Estados Unidos - a de Benny Goodman - e anos mais tarde a de Count Basie. Entre 1935 e 1942 registou mais de 100 gravações, entre elas um tema que a haveria de acompanhar até ao fim - Strange fruit (1939) - e que se viria a transformar numa das mais conhecidas canções de condenação do racismo nos Estados Unidos.

Invisuais: Museu do Prado recria obras-primas em 3D // Boas Noticias http://boasnoticias.pt/noticias_invisuais-museu-do-prado-recria-obras-primas-em-3d_22999.html

O Museu do Prado, em Madrid, inaugurou uma exposição dirigida ao público invisual. Ao contrário do que é habitual nas mostras, esta exposição contém a recriação em 3D de seis obras-primas que podem (e devem) ser tocadas com os dedos.

Bairro dos Livros celebra três anos no Porto http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=4497570

O Bairro dos Livros, projeto de animação literária e urbana que decorre mensalmente no Porto, vai celebrar o terceiro aniversário já no sábado, com um programa comemorativo que tem como ponto alto a Livraria Lello. Na histórica livraria portuense, no final da tarde de sábado, vai ser feito o pré-lançamento da revista de filosofia e literatura "Pontes de vista" . O projeto editorial, que conta com Nuno Júdice e António Braz Teixeira no conselho de redação, tem direção de Mário Cláudio, Celeste Natário, Luísa Malato e Renato Epifânio e pretende assumir-se como uma revista de filosofia e literatura que estabelece pontes com outras formas de conhecimento. O primeiro número desta publicação digital, dedicado aos 800 anos de língua portuguesa, publica uma entrevista a Maria Teresa Horta e um artigo partilhado com Eduardo Lourenço, entre outros. Na ocasião vai ser lançado ainda o livro de contos "Goiabada Cascão" da escritora brasileira Marisa Oliveira. Publicado pela chancela Bairro dos Livros da Cultureprint, o livro apresenta um conjunto selecionado de contos em torno de personagens femininas brasileiras mas universais. O prefácio é do escritor Pedro Eiras. À noite, na Livraria mais antiga da cidade, a Moreira da Costa, há música acústica e bolo com rótulo próprio para leitores. O coletivo vimaranense John and the Charmers vai dar música aos leitores do Bairro dos Livros com um 'showcase' improvisado a partir do álbum de estreia "Velvet Blue", lançado em Fevereiro deste ano.

No pergaminho desta semana...

Duvidar é bom http://www.publico.pt/sociedade/noticia/duvidar-e-bom-1691586

A educação é o que nos prepara para não estarmos preparados. A certeza é a feição mais atraente da ignorância.

A educação é o que acontece quando se põem em causa a verdade e as verdades. Aprende-se a distinguir os factos (ou as observações) das verdades. É um facto observado que alguém tirou um pão sem pagá-lo. Mas é a partir daí que não conseguimos impedir-nos de pensar mais; mais longamente; mais tarde. Será que a pessoa tinha fome? Será que a pessoa é contra o roubo? Será que é assim que se define o roubo e, por conseguinte, o ladrão? O relativismo é muito atacado: por alguma razão é. Talvez seja porque é a maneira de o mundo sustentar muitas verdades adversárias ao mesmo tempo. É como os vários estilos do jazz: é por serem vários que são (ou, mais convincentemente ainda, não são) jazz. A educação é a edificação da incerteza informada, curiosa e divertida. Só funciona se formos ambivalentes: se eu, por exemplo, não for capaz de suspeitar que têm valor estético as obras de arte (ou coisas) que me repugnam e afastam, torno-me num apreciador fanático e obstruído. O relativismo é a única maneira inteligente de reconciliar verdades concorrentes que se deixam vitimar pelo desejo comum de vencer. É a curiosidade -- e a abertura solidária para se provar que estamos errados -- que nos salva de termos certezas estúpidas. A educação é o que nos prepara para não estarmos preparados. A certeza é a feição mais atraente da ignorância. Também a estupidez convencida e inviolável é o melhor antídoto para o remédio da sempre angustiada e céptica inteligência.

E agora uma curiosidade. Hum... ;)

Depois do car sharing, que tal partilhar uma bicicleta? http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/interior.aspx?content_id=4496772

O número de cidades com aluguer de bicicletas tem vindo a aumentar. Já são 855 em todo o mundo As cidades são cada vez menos só para os automobilistas. Um número crescente de cidades em todo o mundo adoptaram sistemas de partilha de bicicletas. Cada vez há mais oferta de sistemas que permitem a utilização de bicicletas por um curto período de tempo em troca do pagamento de um valor. Em Lisboa é comum encontrar ciclistas a circular pela cidade, nas ciclovias criadas para o efeito e não só, nascendo por toda a cidade empresas que alugam bicicletas. Veja aqui opções de aluguer em Lisboa e também aqui e aqui e ainda aqui Andar de bicicleta está na moda mas não só em Lisboa. Em todo o mundo está a transformar-se numa tendência. O ano passado 855 cidades em todo o mundo têm um sistema de partilha de bicicletas. Em 2013 eram apenas 703 e em 2004 apenas 11 cidades, de acordo com os dados da MetroBike, consultora norte-americano que trabalha na área de partilha de bicicletas. Leia ainda: Relação entre automobilista e ciclista? "É a mesma de um serial-killer com a sua vítima" No mundo existe uma frota de 946 mil bicicletas, a maioria das quais na China. Só neste país estão concentradas 753,598 bicicletas. França é o segundo país com maior frota de bicicletas (42,930), seguido de Espanha (25,084), Estados Unidos (22,390), Alemanha (12,474), Itália (11,123), Reino Unido (10,764), Taiwan (9,636), Coreia do Sul (8,795) e Canadá (6,185).

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve!
publicado por Musikes às 10:25 link do post
08 de Abril de 2015

"O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz." Aristóteles

GRANDES MÚSICAS... GRANDES ÉPOCAS!...

MÚSICA CLÁSSICA (1750-1810)

"óperasMozart foi o maior operista de sua época e tinha grande senso dramático. As óperas mozartianas são divididas em dois grupos: as menores, geralmente as primeiras de sua carreira, e as grandes, as óperas imortais. Dentre as primeiras, além das compostas quando muito jovem, estão Mitridate, Lucio Silla, O Rei Pastor, Idomeneu e La Clemenza di Tito. São obras que não negam a genialidade de Mozart, mas não são um tanto tradicionais. Curiosamente, estas óperas foram a que receberam melhor acolhida do público em suas estréias. O grupo das óperas imortais é composto pelos tradicionalmente eleitos "cinco pontos máximos" da dramaturgia mozartiana. Em ordem cronológica: O Rapto do Serralho, As Bodas de Fígaro, Don Giovanni, Così fan Tutte e A Flauta Mágica. A última é considerada a maior delas, e uma das mais importantes óperas de todos os tempos. Ela, como O Rapto do Serralho, é um singspiel, gênero alemão que alterna música com diálogos falados." (http://geniosmundiais.blogspot.pt/2006/01/biografia-de-wolfgang-amadeus-mozart.html)

"O Rapto do Serralho, de Wolfgang Amadeus Mozart" https://youtu.be/-uQ0Ti9GF_U

"No dia 16 de Julho, de 1782 estreou-se, no Burgtheater, em Viena a ópera "O Rapto do Serralho", de Wolfgang Amadeus Mozart. fotos uid=lI7DT39CvFsBeED8mmzt "O Rapto do Serralho", K. 384, é uma ópera, em três actos, composta por Mozart, com libreto de Johann Gottlieb Stephanie. Konstanze, uma nobre espanhola, a sua criada inglesa Blondchen e Pedrillo, noivo de Blonde e criado de Belmonte, foram raptados por vários piratas turcos. O Paxá Selim comprou-os para o seu harém, que também é uma casa de campo. A ópera então começa com a chegada de Belmonte ao harém, para raptar a sua amada e também os criados. Mozart recebeu o libreto no dia 29 de Julho de 1781. Tinha tido poucas oportunidades de compor, profissionalmente, durante o Verão, e, por isso, começou a trabalhar imediatamente e com entusiasmo. Numa carta que escreveu ao pai, Mozart indica que estava muito entusiasmado com a perspectiva de ter uma ópera sua interpretada em Viena. Inicialmente, Mozart pensava que só tinha dois meses para terminar a ópera, pois havia a intenção de a encenar na altura da visita, em Setembro, do Grande Duque da Rússia, filho de Catarina, a Grande e herdeiro do trono. Mas, por fim, foi decidido que seriam interpretadas óperas de Gluck, o que deu mais tempo a Mozart. A estreia de "O Rapto do Serralho" foi um sucesso. As primeiras duas interpretações renderam 1200 florins, três vezes mais que o salário de Mozart no último emprego que tivera em Salzburgo. A obra foi repetida, várias vezes, durante a vida de Mozart, em Viena e em todos os sítios da Europa, onde se falava alemão. Embora esta ópera tenha permitido a Mozart elevar substancialmente a sua reputação junto do público, como compositor, não fez com que enriquecesse, uma vez que só foi pago um preço fixo de 450 florins, sem nunca ter recebido mais pelas interpretações que se seguiram à estreia. "O Rapto do Serralho" chegou a Paris, em 1801, encenada no Théâtre de la Gaîté e continua a ser uma ópera frequentemente interpretada nos dias de hoje." (http://pegada.blogs.sapo.pt/2282376.html)

"As Bodas de Fígaro" https://youtu.be/M7KPpBX-mZQ

"A personagem de Fígaro foi criada pelo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais, professor de música dos filhos do Rei Luís XV. Caron escreveu, nos finais do século XVIII, três comédias para teatro: O Barbeiro de Sevilha (1775), As Bodas de Fígaro (1784) e A Mãe Culpada (1792), partilhando aquelas duas primeiras obras mencionadas a personagem de Fígaro. Beaumarchais tinha uma sólida posição económica que lhe permitia efetuar muitas viagens, nomeadamente a Espanha, em 1764. A obra, O Barbeiro de Sevilha, foi transformada em ópera por Giovanni Paisielo, em 1782, cuja estreia foi em São Petersburgo. Mais tarde, foi orquestrada para uma outra ópera, com o mesmo nome, por Rossini. As Bodas de Fígaro foram imortalizadas pela ópera, em quatro atos, de Wolfgang Amadeus Mozart, estreada em 1786, em Viena, com libreto em italiano, escrito por Lorenzo da Ponte. Esta história é uma continuação da vida de Fígaro, iniciada em O Barbeiro de Sevilha, na qual Fígaro é barbeiro e, inteirando-se dos amores do Conde de Almaviva e de Rosina, decide uni-los através de um plano. A trama das Bodas de Fígaro, situada 30 anos depois da ação d'O Barbeiro de Sevilha, começa com os preparativos do casamento de Fígaro (serviçal do Conde de Almaviva) com a donzela Susana, que está ao serviço da condessa Rosina. Fígaro fica ofendido quando Susana lhe conta que o Conde pretende exercer o direito de "pernada", direito ancestral que consistia em tomar o lugar do noivo na noite de núpcias, direito que era comum nos tempos medievais e exercido pelos nobres sobre as suas criadas." (http://www.infopedia.pt/$as-bodas-de-figaro)

Don Giovanni https://www.youtube.com/watch?v=nV1yNgiEvIQ

"Na segunda metade do século XVIII, o Império Austro-Húngaro passava por sua fase de apogeu e a cidade de Praga concorria com Viena para ser a capital musical da Europa. Devido ao imenso sucesso provocado pela ópera As Bodas de Fígaro, o empresário Bondini encomendou a Mozart, um novo trabalho para ser estreado na Ópera de Praga. O compositor e o libretista Lorenzo da Ponte começaram a trabalhar na criação de Don Giovanni, baseado no personagem Don Juan Tenório. Este herói legendário, arquétipo do libertino devasso e amoral, foi retratado em 1630 por Tirso de Molina (1548-1648), na obra El burlador de Sevilla. O francês Jean Baptiste Poquelin (1622-1673), mais conhecido como Molière também se baseou no lendário D. Juan para escrever a peça Don Juan ou le festin de Pierre, cuja estréia ocorreu em 15 de fevereiro de 1665 no hall do Palais Royal. A figura do execrável conquistador também foi utilizada por Lord Byron e Bernard Shaw, em suas obras, e serviu de tema para o poema sinfônico Don Juan, de Richard Strauss. Lorenzo da Ponte baseou-se na personalidade de seu amigo Giacomo Casanova, um dos maiores sedutores da história, para descrever o personagem título de seu libreto. O sucesso da estréia de Don Giovanni, no dia 29 de outubro de 1787 foi motivo de comentário nas páginas do principal jornal da cidade: A ópera que foi dirigida pelo Sr. Mozart é extraordinária e a platéia ficou impressionada com a excelente interpretação. O número elevado de expectadores assegurou a aclamação de Don Giovanni fazendo que esta ópera possa ser considerada uma das maiores composições líricas já escritas. Prager Oberpostamtszeitung, 3/11/1787. A abertura de Don Giovanni Ela foi criada horas antes de sua estréia, comprovando mais uma vez a miraculosa capacidade criativa de Mozart. Ao encerrar o último ensaio geral, na véspera da première, o autor se deu conta que a peça de abertura ainda estava para ser escrita. Ele resolveu trabalhar na partitura durante a noite e, para manter-se desperto, solicitou à sua esposa que permanecesse ao seu lado, servindo-lhe ponche e conversando. Enquanto Mozart criava a abertura, Constanze lia para ele as histórias de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa e outros contos de fadas. No início da madrugada, os efeitos da bebida se fizeram sentir e Mozart adormeceu. Ao ser despertado às cinco horas da manhã, o trabalho estava pela metade. Em duas horas ele completou a abertura, totalmente orquestrada. Os originais foram entregues para os copistas que a transcreveram para os membros da orquestra. Segundo o livro de memórias de Wenzel Swoboda, tocador de contrabaixo da Orquestra da Ópera de Praga, os músicos receberam suas cópias alguns minutos antes do início da apresentação, o que impossibilitou qualquer tipo de ensaio. Mesmo assim, o desempenho da orquestra foi admirável, entusiasmando Mozart e a platéia. A ópera Don Giovanni foi classificada como dramma giocoso e muitas de suas passagens são características da ópera buffa. O criado de Don Giovanni, Leporello, atravessa o espetáculo contornando situações de crise. Na famosa ária, Madamina, il catalogo è questo, ele tenta aplacar a ira de Donna Elvira, uma das tantas mulheres ultrajadas e abandonadas pelo patrão. Durante a ação, o aristocrata comete duas tentativas de estupro, um assassinato e provoca graves ferimentos em um de seus rivais. A licenciosidade, a violência e a crueldade demonstradas pelo Don indicam o prenúncio de um final trágico. A abertura, já traduz em seus compassos o tema do dramático dueto final - Don Giovanni, a cenar teco - travado entre o Comendador e Don Giovanni. Este é um dos momentos culminantes da ópera, aonde o clima de vingança e punição interrompe o estilo giocoso do libreto. Don Giovanni é considerado o mais importante marco da música lírica do século XVIII. Quem tiver a oportunidade de visitar Praga, poderá assistir a esta ópera, na mesma casa de espetáculos que abrigou sua estreia. O Teatro Estatal de Praga, na periferia da cidade velha." (http://www.revistadigital.com.br/2014/02/don-giovanni/)

"Così fan Tutte" https://youtu.be/8OUrafVroho

"A ópera Così fan tutte (Assim fazem todas), do compositor Wolfgang Amadeus Mozart, uma das 12 mais encenadas no mundo (...) "É o melhor texto da trilogia de Mozart e Da Ponte (juntamente com As Bodas de Fígaro e Don Giovanni), o mais à frente do seu tempo. Picante, amoral, olha de maneira muito sórdida para as relações humanas, muito dentro da linha do século XVIII", diz André Heller-Lopes. "Temos costume de olhar o passado com os olhos do XIX, uma época muito mais puritana, vitoriana, enquanto que o XVIII tem outro tipo de linguagem. Outra coisa que me chama atenção é que essa é uma ópera de conjunto, todos os seis personagens são igualmente importantes", afirma. (...) É na ópera que mais se revela toda a dimensão do gênio de Mozart, que compôs vinte e duas obras, entre elas A Flauta Mágica, As Bodas de Fígaro, Don Giovanni e Così fan tutte, as três últimas em colaboração com o libretista Lorenzo da Ponte. Così fan tutte é uma das melhores óperas bufas e traz a magistral criação de Mozart na tradução musical das contradições amorosas da alma humana. É uma história sobre a infidelidade feminina, na qual dois jovens oficiais, Ferrando e Guglielmo, apostam com o seu velho amigo Don Alfonso que as suas noivas - as irmãs Fiordiligi e Dorabella - nunca os trairiam. Assim combinam uma encenação. Com a ajuda da criada Despina, são acolhidos na casa das duas irmãs disfarçados de albaneses. Cada um acaba por conquistar a noiva do outro, e quando estão prestes a concretizar um falso casamento, Don Alfonso confirma que assim fazem todas, a trama é desmascarada e os pares originais se reconciliam. A obra sempre provocou desconforto. Para os olhos do séc. XIX, pareciam aceitáveis homens libertinos como Don Giovanni, mas não as mulheres licenciosas que a ópera põe em cena. O enredo foi durante muito tempo considerado decadente, imoral e indigno de Mozart. Entretanto, a partir de meados do século passado, a obra vem ganhando novas leituras, sendo objeto de sucessivas montagens e atraindo cada vez mais a atenção do público. Um interesse renovado que talvez tenha muito a dizer sobre a nossa época, o que a montagem em duas versões sugere." (http://www.ufrj.br/mostranoticia.php?noticia=13009_Opera-na-UFRJ-apresenta-Cosi-fan-tutte-de-Mozart.html)

"A Flauta Mágica" https://youtu.be/vxe8F3qqNf0

"A FLAUTA MÁGICA, Wolfgang Amadeus Mozart Die Zauberflöte ("A Flauta Mágica") é uma ópera em dois actos de Wolfgang Amadeus Mozart, com libreto de Emanuel Schikaneder.Estreou no Theater auf der Wieden em Viena, no dia 30 de Setembro de 1791. Nas montanhas, perto do templo de Isis no Egipto (durante o período de Ramsés I), o príncipe Tamino é perseguido por uma serpente. Caindo no chão sem sentidos, é salvo por três damas, aias da Rainha da Noite. As três damas revelam ao príncipe que Pamina foi raptada pelo feiticeiro Sarastro e a Rainha convence-o a salvá-la. Recebe então uma flauta mágica que, ao ser tocada, o protegerá de todos os perigos, e parte com Papageno, o caçador de pássaros. Chegados ao reino de Sarastro, descobrem que o feiticeiro perverso é, na verdade, um sábio sacerdote, representante supremo do bem, do sol e do dia, e que mantém Pamina junto de si apenas para a livrar do mal. Pamina e Tamino apaixonam-se e, juntos, ultrapassam os desafios de iniciação para seguir os ensinamentos de Sarastro. Apesar do enredo aparentemente simples e infantil, a história é uma espécie de alegoria do universo maçónico ao qual compositor e libretista estavam ligados, tocando valores que se aproximam muito do pensamento iluminista. A envolver todo este enredo, a admirável música de Mozart eleva-o numa aura de nobreza e de força dos mistérios sagrados, onde os acordes pesados e repetidos da abertura, representam as batidas à porta da loja maçónica. "A Flauta Mágica" é, ao mesmo tempo, um conto de fadas mágico e uma peça mistério; uma alegoria sobre o bem e o mal e uma fábula sobre o verdadeiro amor." (http://www.coliseudoporto.pt/index.php?view=details&id=826%3Aa-flauta-magica-opera-de-mozart&option=com_eventlist&Itemid=135&lang=pt)

Agora é contigo. Muitas outras óperas, sinfonias, missas, concertos para orquestra e piano há ainda para descobrires.

"Por isso!... Não percas o próximo post... porque nós... também não!!!"
publicado por Musikes às 09:45 link do post
02 de Abril de 2015

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

Ora, vamos lá ver o que há em cartaz.

Porto Cultura Nós na Arte - exposição de pintura moderna e contemporânea url q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-...aqui

Concerto de Harpa Barroca Italiana. Apresentação do festival IN SPIRITUM - Entrada Livre. url q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-...aqui

Curso livre de construção de árvore genealógica, por Ricardo Teixeira | Biblioteca Municipal Almeida Garrett | abril e maio 2015 | 19h00-21h00 url q=http%3A%2F%2Fbmp.cm-port...

*******

Cante alentejano dá prémio internacional de fotografia a portuguesa de 15 anos http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/cante-alentejano-da-premio-internacional-de-fotografia-a-portuguesa-de-15-anos-1690902

Beatriz Rocha venceu a secção juvenil dos Prémios Mundiais de Fotografia Sony com a imagem de um grupo de cantares alentejanos, pouco antes da elevação do cante a património da Humanidade. A fotografia que valeu o prémio o Beatriz Rocha foi registada no Teatro Garcia de Resende em Évora.

No pergaminho...

Antropóloga reúne em livro antigos jogos do Planalto Mirandês http://www.publico.pt/local/noticia/antropologa-reune-em-livro-antigos-jogos-do-planalto-mirandes-1690802

Uma antropóloga reuniu em livro, após uma pesquisa de três anos , 62 jogos tradicionais do Planalto Mirandês, para evitar que estes "importantes" elementos culturais identitários da região nordestina caíssem no esquecimento das gerações mais novas. Mónica Ferreira, a autora do trabalho, explica que foram necessários alguns anos para recolher, observar e registar a prática dos jogos para não se perderem os pormenores que por vezes marcam a diferença de região para região do país. "Transcrever para papel muito do que vi, quando o registo captado pelo gravador não era o suficiente, ou era pouco perceptível e com a falta de alguma informação, foi complicado", observou. Para uma melhor integração, a investigadora teve de jogar os jogos da sua infância, para melhor perceber a atitude dos intervenientes nos mais diversos desafios, que muitas vezes não estavam ao alcance das mulheres. Os jogos agora passados a livro são retratados da forma "mais fiel possível", já que muitos deles já caíram em desuso, ou já não são tão usuais quanto eram antigamente nos adros das igrejas ou em terrenos comunitários onde se jogava o fito, a relha, o ferro ou a malha. Já os jogos de mesa com cartas, tais como a sueca, o chincalhão, o sobe e desce ou outros, ainda se vão mantendo. Os jogos de tabuleiro, tais como damas, ou xadrez, ainda "vão atraindo a atenção dos mais novos", mas de forma já "muito tímida" face ao avanço das novas tecnologias. Aliás, jogos como a cabra cega, os esconde-esconde, o jogo do pião ou saltar simplesmente à corda estão ser substituídos pelos computadores, tablets e Internet. Agora, a bilharda, o batoque, o espicha, ou outros jogos ao ar livre e que impunham uma grande disputa entre os seus jogadores, estão praticamente fora de jogo dadas preferências das gerações mais novas. "São jogos ancestrais transmitidos de gerações em gerações e que se têm perdido no tempo. Passatempos lúdico-didáticos pois com a sua prática aprendíamos a contar, dividir, somar, partilhar e sobretudo a socializar. Jogos que se vão perdendo no tempo que tê de ser recuperados", acrescentou Mónica Ferreira. Para o historiador Hermínio Bernardo, um conhecedor da realidade histórica das "Terras de Miranda" este jogos sempre existiram nesta região desde o tempo da ocupação romana. "Os povos que passaram pela Península Ibérica praticavam estes jogos, aos quais lhes emprestaram um pouco da sua forma de estar na sociedade", acrescentou. Para o investigador, os jogos tradicionais também foram o encontro de povos e culturas desde tempo ancestrais e serviam para sociabilizar, para desenvolver o corpo e a mente e para competir. A antropóloga Mónica Ferreira acrescentou que se apercebeu de que havia muitos mais jogos a recolher, sendo preciso mais tempo para continuar o trabalho o que terá de ser feito. O livro Jogos Tradicionais -Terras de Miranda é ilustrado. Foi escrito em português e mirandês.

E para descontrair...

Muito stress? Nova moda passa por agarrar-se aos lápis de cor http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/interior.aspx?content_id=4479681

Livros de colorir para adultos. Esta é a nova moda para aliviar o stress. O produto, normalmente associado ao público infantil, começou a ser comercializado para adultos, com o objetivo de 'aliviar o stress". Isto em Inglaterra, mas a moda está a pegar e já há livros destes à venda na Fnac A ideia foi criada pela editora britânica Michael O'Mara que, aproveitando o facto de conhecer casos de pais que aproveitavam os livros de pintar dos filhos para os colorir, resolveu lançar os primeiros modelos similares, mas para o público adulto. Pintar seguindo as delimitações dos desenhos, já não é um exercício exclusivo dos mais novos. Os manuais, com padrões, sejam florais ou desenhos abstratos, foram desenvolvidos para ajudar a aliviar o stress dos adultos. Esta atividade é considerada terapêutica sendo aconselhada para pessoas que precisem de aliviar situações de nervosismo e ansiedade.

Teatro do Bolhão abriu as portas do seu novo palácio http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/teatro-do-bolhao-devolve-ao-porto-um-1690609

Depois de quase dez anos de obras, o antigo palácio do conde do Bolhão, um belíssimo edifício classificado no centro do Porto, reabriu esta sexta-feira como sede da Academia Contemporânea do Espectáculo/ Teatro do Bolhão. Final feliz para uma história de persistência que envolveu campanhas nas redes sociais para pagar uma escadaria e angariação de mecenato um bocadinho à má fila, como essa viagem de Alfa Lisboa-Porto em que o actor António Capelo, director da companhia Teatro do Bolhão, convenceu um ocasional companheiro de viagem, que não conhecia de lado nenhum, a pagar os 700 metros quadrados de soalho do novo auditório de 140 lugares construído nas traseiras do palacete. Depois de uma conferência de imprensa para apresentar a programação até Julho, a inauguração da nova sede começou às 19h00 com uma visita guiada à casa onde o riquíssimo comerciante António de Sousa Guimarães - que mandou erguer este palacete em 1844 - dava as mais badaladas e concorridas festas a que a elite portuense assistiu na segunda metade do século XIX. E como se impunha no dia mundial do teatro, os anfitriões da festa subiram depois ao palco para fechar o programa com a estreia de Édipo, uma encenação do japonês Kuniaki Ida da peça de Sófocles, interpretada por apenas três actores e um coro: António Capelo, João Paulo Costa e João Cardoso assumem múltiplos papéis, como faziam os actores gregos da Antiguidade. Recuperar o degradado palácio do conde do Bolhão e adaptá-lo às necessidades de uma escola e companhia de teatro custou 2,8 milhões de euros, e a soma não parece exagerada quando olhamos para a sucessão de salas com os seus estuques, pinturas e talhas, originalmente criados por alguns dos melhores artistas portugueses da época. "Costumo dizer aos nossos alunos que vão estudar na escola de teatro mais bonita do mundo", conta António Capelo. E é bem capaz de ter razão. Se o Porto já tinha na Lello uma das mais bonitas livrarias do planeta, procuradíssima por turistas, o risco é que o serviço de educação do Teatro do Bolhão, que será responsável por um programa regular de visitas guiadas bilingues ao edifício, se veja em breve sem mãos a medir. A recuperação do edifício foi projectada pelo arquitecto José Gigante, que trabalhou em estreita colaboração com os responsáveis da escola. Uma das dificuldades a vencer era a transformação de um anexo nas traseiras, onde funcionava a Litografia do Bolhão, no auditório principal da companhia (o salão nobre do edifício original será usado para peças mais pequenas e experimentais, explica Capelo). Gigante optou por literalmente descolar o anexo do edifício, criando entre os dois uma espécie de rua, ao ar livre. Sonhado pelos responsáveis da Academia Contemporânea do Espectáculo há uma dúzia de anos, o projecto, que implicou antes de mais a compra do edifício pela Câmara do Porto, enfrentou todo o tipo de dificuldades e houve momentos em que, confessa Capelo, pensaram mesmo que "ia morrer na praia" por falta de financiamento. Se a obra principal foi essencialmente paga por fundos europeus e contribuições dos ministérios da Educação e da Cultura, e ainda da autarquia, foi preciso arranjar um mecenas diferente para pagar o complexo restauro de cada uma das principais salas, e Capelo conta, divertido, que conseguiu um inesperado financiamento, com o qual pagou o chão do novo auditório, numa viagem de comboio. "Percebi às tantas que o senhor que vinha ao meu lado era o presidente da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, e disse-lhe: 'Então temos de conversar'...". E no fim ainda faltavam 35 mil euros para restaurar os 68 degraus da escadaria principal. Já não sabendo a quem recorrer, Capelo lançou, inicialmente na sua própria página do Facebook, a campanha de angariação de fundos Degrau a Degrau. Podia contribuir-se com apenas um euro, mas dez euros já davam direito a ver o nome inscrito nos degraus, cem ainda compravam um ano de acesso livre aos espectáculos, e por 500 comprava-se um degrau inteiro. É divertido ir reparando nas inscrições enquanto se sobe as escadas e ler os nomes de cafés, mercearias e hotéis a par de sindicatos, associações várias e um grande número de particulares. Um dos degraus parece a direcção (antiga e actual) do Bloco de Esquerda, registando as contribuições de Francisco Louçã, Marisa Matias, Renato Soeiro, Catarina Martins ou Alda de Sousa. Outro foi integralmente recuperado a expensas de um grupo de amigos de Pedorido, em Castelo de Paiva, a terra natal de Capelo. E se levantar os olhos do chão e começar a reparar nos candeeiros, saiba que muitos deles já em tempos iluminaram a sala e os corredores do Teatro Rivoli.

E se fossemos uma estrela do Universo? O que poderíamos ver lá de cima?

As mais fantásticas imagens da Terra, pela NASA // Sapo TeK http://tek.sapo.pt/extras/site_do_dia/as_mais_fantasticas_imagens_da_terra_pela_nas_1435828.html

Visible Earth é o nome do site onde a agência espacial europeia reúne as imagens, que estão à disposição de quem as queira simplesmente ver ou descarregar. Podem ser escolhidos diferentes formatos ou definições para o download. Em destaque no site estão as fotografias mais populares e as imagens colocadas mais recentemente no site, que permitem observar o planeta "visto de fora". As luzes da Ásia e da Austrália ou do continente americano, as vistas dos polos, o impacto de fenómenos meteorológicos ou as populares imagens do planeta azul são alguns dos conteúdos que ali pode encontrar. Pode também contar com ligações que dão de acesso direto a algumas galerias de imagens criadas pela agência e a outros sites, a partir deste Visible Earth.

Nesta Páscoa de 2015, desejos de muitos ovinhos e coelhinhos saltitantes de Amor, Páz e Amizade!

Por aqui me fico, com a promessa de voltar para a próxima semana.! Até breve!
publicado por Musikes às 09:58 link do post
subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar neste blog
 
comentários recentes
Identifico-me totalmente com o argumento deste pos...
Obrigado pelas suas palavras.Viverá para sempre na...
Para mim, a canção mais bonita cantada em lingua p...
Ola! ☺️Saudações Musikes! 🤗Claro que me lembro! Co...
Olá Pedro,Como estás? Eu sou a Alda, a colega que ...
blogs SAPO