Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
28 de Setembro de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram. De volta à cultura e suas notícias! 

A não perder! Aqui algumas das sugestões culturais a lá ir.

Não deixem escapar, hem!! ;) No próximo dia 1 de Outubro, e uma vez mais, se assinala “O Dia Mundial da Música”, um dia tão especial e de vir a recordar. Eis alguns eventos a não perder de todo! 

Casa da Música www.casadamusica.pt

Bandamóvel

Concertos para Todos | Dia Mundial da Música [01/10/2015 - quinta-feira | 10:00 | Cidade do Porto] ( Público Geral ) Casa da Música e Radar 360° Associação Cultural co‑produção António Oliveira direcção artística Paulo Neto direcção musical Julieta Rodrigues encenação e dramaturgia António Oliveira, Carlos Adolfo, Gil Abrantes, Julieta Rodrigues e Paulo Neto interpretação Pare, escute e olhe, que vai gostar. Uma banda num automóvel faz um espectáculo em trânsito. Estacionando nesta rua, naquela praça, músicos e actores surpreendem o Porto com um programa inspirado no cinema cómico dos anos 30/40. Dois anos após a estreia, a Bandamóvel, criada em parceria com a Radar 360°, volta a dar gás ao humor e luz verde à música.

Leia mais http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/01-outubro-2015-bandamovel/1000?lang=pt

Orquestra de 100 Flautas, 100 Saxofones e 100 Clarinetes (1€)

Dia Mundial da Música | Concertos para Todos - [01/10/2015 - quinta-feira | 21:00 | Sala Suggia] Pedro Neves direcção musical Programa: Óscar Rodrigues Prelúdio à Reminiscência da Memória (sobre o Prelúdio BWV 846 de J. S. Bach), para 100 flautas e 100 clarinetes Álvaro Escalona Seguiriya (a partir de “Contrapunctus I” da Arte da Fuga), para 100 flautas, 100 clarinetes e 100 saxofones Bernardo Lima Toccata em Fuga Panorâmica (sobre a Toccata e Fuga em Ré menor), para 50 flautas, 100 clarinetes e 50 saxofones Jorge Portela Permutações (a partir do Coral da Cantata BWV 147), para orquestra de flautas, clarinetes e saxofones Luís Neto Costa Alusão (sobre o Minueto e a Badinerie da Suite BWV 1067), para 50 clarinetes, 50 saxofones e flauta solista Daniel Moreira Choral-Phantasie (a partir da Cantata BWV 140), para 100 flautas, 100 clarinetes e 100 saxofones Uma formação inédita de 100 flautas, 100 saxofones e 100 clarinetes para celebrar o Dia Mundial da Música, num concerto com obras escritas por alunos do Curso de Composição da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo e do qual resulta a atribuição do Prémio de Composição Casa da Música/ESMAE. Num concerto irremediavelmente festivo, pela junção em palco de 300 jovens músicos, merece destaque a estreia de uma nova encomenda ao compositor Daniel Moreira para esta rara formação.”

Ler mais http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/01-outubro-2015-orquestra-de-100-flautas-100-saxofones-e-100-clarinetes/42389?lang=pt

Noites Ritual: conhece o programa completo da 24ª edição - Noite e Música Magazine

Noite e Música Magazine Iniciativa da Câmara Municipal do Porto, através da Porto Lazer. O Festival apresenta dois palcos de música, um dedicado a projetos emergentes e outro com artistas nacionais consagrados, um mercado de comércio justo onde artesãos e criadores vão ... Noites Ritual voltam “à sua génese” com entrada livrePorto24

Leia mais http://news.google.com/news/url?sa=t&fd=R&ct2=us&usg=AFQjCNHMx0E5cPuk7DbgU06fpSnOG_h31A&clid=c3a7d30bb8a4878e06b80cf16b898331&cid=52779455296955&ei=5A0DVoisKIWqhQHv74eICw&url=http://www.noitemusicamagazine.pt/noticias/noites-ritual-conhece-o-programa-completo-da-24a-edicao/11894

Outono em Jazz | 04 a 21 de Outubro na Casa da Música

“A terceira edição do festival Outono em Jazz é marcada peloENCONTRO de diversas abordagens a este género, podendo o público ouvir nomes já consagrados e conhecer novos valores do jazz contemporâneo. Cinco concertos ao longo do mês com dez propostas diferentes que procuram revelar a melhor música que se faz sob a designação abrangente de um género marcado pelo culto da inovação. Dos EUA chega-nos um vulto do jazz que dispensa apresentações: Carla Bley, acompanhada por Andy Sheppard e Steve Swallow. Numa noite dedicada à soul e ao funk, a banda britânica Incognito expõe em palco a receita do seu sucesso duradouro, enquanto Myles Sanko apresenta a sua nova abordagem ao soul, que tem conquistado público e crítica. (…)”

Leia mais http://www.casadamusica.com/pt/ciclos-e-festivais/2015/outono-em-jazz-2015?lang=pt#tab=0

Kari Ikonen Trio e Rodrigo Amado Motion Trio (11€)

Outono em Jazz - [04/10/2015 - domingo | 21:00 | Sala 2] - Jazz Kari Ikonen Trio Kari Ikonen piano Ara Yaralyan contrabaixo Markku Ounaskari bateria Vencedor do Prémio Yrjö 2013 como Músico de Jazz Finlandês do Ano, o pianista e compositor Kari Ikonen é conhecido especialmente pelo seu trio e pelo sexteto Karikko, mas também pelas partituras que escreve para vários projectos, entre os quais a conceituada UMO Jazz Orchestra. Com o contrabaixista virtuoso arménio Ara Yaralyan e o baterista Markku Ounaskari, um artista ECM também galardoado com o Prémio Yrjö em 2014, o trio estreou-se em 2013 com o álbum Bright, merecendo a aclamação da crítica com presença em várias listas de discos do ano. Mais recentemente saiu Beauteous Tales and Offbeat Stories, onde se reafirma a qualidade brilhante deste trio que “desafia a gravidade musicalmente e de múltiplas formas” (John Ephland, All About Jazz). RODRIGO AMADO MOTION TRIO Rodrigo Amado saxofone Miguel Mira violoncelo Gabriel Ferrandini bateria O Motion Trio do saxofonista Rodrigo Amado tornou-se, nos últimos anos, um projecto central no universo da música vanguardista portuguesa. Sobre uma secção rítmica de grande nível composta pelo violoncelista Miguel Mira e o baterista Gabriel Ferrandini, sobressaem os saxofones tenor e alto de Amado, com o timbre magnífico e a clareza melódica que o distinguem. O seu fraseado inspirado e singular tornou-o uma das figuras-chave no panorama da música improvisada europeia, tocando com ícones como Joe McPhee, Kent Kessler, Chris Corsano ou Taylor Ho Bynum. O Motion Trio conta tradicionalmente com convidados especiais, tendo já colaborado com Steve Swell, Paul Dunmall, Jeb Bishop e Peter Evans –com quem gravou dois álbuns em 2014 para a NoBusiness Records.

Leia mais http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/04-outubro-2015-kari-ikonen-trio-e-rodrigo-amado-motion-trio/42507?lang=pt

Banda Sinfónica Portuguesa (8€) [04/10/2015 - domingo | 12:00 | Sala Suggia] - Clássica

A abertura de Mendelssohn foi escrita quando o compositor tinha apenas 15 anos, num período em que os agrupamentos de Harmonie já começavam a perder popularidade enquanto veículos da música de corte. Mas até hoje mantém-se no repertório das bandas de sopros, em sucessivas adaptações aos formatos mais modernos destas. Na 1ª Sinfonia de Mahler ouvem-se sons de pássaros, marchas fúnebres, canções infantis e toda a memória do sinfonismo europeu, de Haydn e Beethoven a Bruckner. Este poema sinfónico em forma de sinfonia retira o seu nome do romance Titã, do escritor alemão Jean Paul. O programa inclui também o mais famoso excerto da ópera Salomé, de Strauss, quando a protagonista dança para Herodes esperando como recompensa a cabeça de João Baptista numa bandeja.

Leia mais http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/04-outubro-2015-banda-sinfonica-portuguesa/39696?lang=pt

Opostos Bem-dispostos (10€)

Primeiros Concertos [11/10/2015 - domingo | 10:00 | Sala 2] ( Famílias (crianças dos 3 aos 10 anos), Crianças ) Ace Teatro do Bolhão/Casa da Música/Maria Matos Teatro Municipal/Centro Cultural Vila Flor co‑produção Eugénio Roda texto Joana Providência encenação Anabela Sousa e Paulo Mota interpretação Sofia Nereida, Tiago Carvalho e Tiago Oliveira música original e interpretação Se o mundo que é mundo tem dia e noite, devemos nós ser iguais por dentro e por fora? Pois… os opostos unem um casal bem-disposto, ele e ela tão diferentes, num teatro musical que com humor e poesia serve princípios valiosos, como a tolerância e o respeito pela diversidade.

Ler mais http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/11-outubro-2015-opostos-bem-dispostos/42352?lang=pt

Jornadas Europeias do Património - Património Industrial e Técnico | 25 a 30 de setembro

Ler em… http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F24092015_jornadas_europeias.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNG2Da9ACSdDO15GR8H08Sme7Ku4qg

*******

Ora, vamos lá às notícias!  De sorriso aberto, bora lá a folhear o “Gotinhas Culturais” desta semana. 

O Vale era Verde?

“Contratos precários, sobrecargas de horário, métricas e tarefas administrativas que tornam irónica a expressão “estudasses…”. Por vezes, há quem pareça ainda evocar certas recordações de infância, com as televisões cheias de agricultores de sucesso, tratores ao infinito, indústria, sorrisos... No fundo, evocações que recordam um país a tornar-se europeu, com uma comunidade que parecia satisfeita consigo própria. Lembram-se? Avancemos em prolepse sobre essa evocação de um Portugal dos 80, para a capital da Letónia, Riga em 2008. As mesmas caras, com agricultores, empresários, cientistas… mas, a inocência ficou para trás e algum sentido crítico ajuda a despertar o esclarecimento. Cartazes similares num país distante, uma realidade próxima ao último sucesso deHOLLYWOOD (curiosamente, num dos cartazes, um empresário abre a camisa para tornar-se o super-homem). Afinal, “de que nos lembramos, quando nos lembramos de nós?” recuperando aqui a pergunta do fotógrafo DuarteAMARAL Netto. Avancemos por isso em jumcut, agora paraOLHAR para outra face: doutorados, geração mais qualificada e pessoas que deram anos e anos da sua vida ao ensino superior e ciência. Acreditaram e trabalharam dando o seu melhor, em nome do mesmo país. Mas as caras são outras e nelas lê-se um misto de revolta e indignação, a obrigação de contenção perante um sistema gerido sem racionalidade. Há medo, sedimentado num velho jogo: estes são os rostos de um país amputado. Em 2015, em pleno Verão, houve um debate nas páginas deste jornal sobre o politécnico e a universidade. Curioso sintoma e interessante o debate, mas sejamos claros: hoje, a universidade é o politécnico. É um interessante caso da negação da negação. O politécnico, que começou por ser a não-universidade, reuniu uma série de atributos que o obrigaram a constituir-se nesse reverso. Não deixa de ser irónico, que na opinião pública, o politécnico se tenha constituído como o lugar dos que não têm lugar na universidade. Esse lugar de exclusão, de suposta praticabilidade, aplicação, saber técnico, surge agora como resposta ao impasse da universidade. Estabelecido o marco desse bloqueio, a universidade torna-se politécnico. Para quem ainda não acredita, basta observar a dominância do discurso da ligação ao meio, a produção de resultados, a aplicabilidade da investigação, da necessidade dePRODUZIR resultados (imediatos). Quando os cursos de curta duração do politécnico ainda estiverem para conseguir apanhar a realidade, tentando com que escolas industriais do século XIX possam fazer sentido no século XXI, o que fizemos pelo país, pela destruição do que investimos na qualificação, estará tão irremediavelmente perdido, que então alguns irãoTENTAR recuperá-lo, como um cão que procura sempre a sua cauda. (…)”

Ler mais http://www.publico.pt/portugal/noticia/o-vale-era-verde-1708898

Biblioteca Nacional de Portugal lança edições em ebook | Ler ebooks

“A Biblioteca Nacional de Portugal acaba de disponibilizar as suas edições em formato ebook, através de uma plataforma online que permite a compra ou o aluguer dos ebooks Os ebooks podem ser lidos numa grande variedade de equipamentos, tanto nos equipamentos dedicados (e-readers) como em equipamentos não dedicados, como o computador, iPad, iPhone e equipamentos com o sistema operativo Android. Como seria de esperar, os ebooks estão protegidos por DRM que restrigem a sua utilização. De acordo com a nformação publicada na plataforma, as restrições são as seguintes: (1) número de impressões que podem ser feitas (percentagem sobre o número total de páginas) do ebook (2) as impressões das páginas é feita com um intervalo de tempo especifico entre cada página a imprimir (3) a função copiar/copy conta como uma impressão (4) os livros adquiridos podem ser adquiridos com 3 tipos de licença (4.1) licença com acesso perpétuo (4.2) acesso limitado (normalmente 60 dias) (4.3) acesso empréstimo bibliotecário – normalmente 15 dias e só disponível via sites de bibliotecas aderentes. Os preços são contudo bastante em conta. A Tabela de Autoridade da CDU, por exemplo, custa 7,5 euros, menos de um terço do preço da sua versão em papel, e certamente muito mais fácil de consultar.”

Ler em… https://lerebooks.wordpress.com/2012/01/25/biblioteca-nacional-de-portugal-lanca-edicoes-em-ebook/

No “Pergaminho” desta semana…

Diz-me o que pensas e eu digo-te o que ouves? A ciência diz que sim!

“Um grupo de investigadores da Universidade de Cambridge concluiu que a maneira dePENSAR de uma pessoa influencia o respetivo gosto musical. Porque é que gostamos de determinadas sonoridades, enquanto outras nos causam sentimentos de repulsa? A ciência já tinha encontrado uma forte relação entre a preferência musical e a personalidade. Mas e se a forma dePENSAR contribuir para o nosso gosto musical? Há um estudo que diz que sim. David Greenberg e os seusCOLEGAS da Universidade de Cambridge provaram que é possível deduzir a preferência musical de alguém através do seu estilo de pensamento. Trata-se de um parâmetro psicológico que, segundo a teoria da empatia-sistematização de Simon Baron-Cohen, divide a cognição humana em duas grandes categorias: os que criam empatia, que têm um estilo de pensamento que se foca no estado mental e emocional dos outros, e os são sistemáticos, que analisam e respondem através de regras exteriores que governam vários sistemas, sejam eles políticos, abstratos, naturais ou musicais. O estudo submeteu 4000 participantes, escolhidos nas redes sociais por psicólogas e sociólogas, a questionários que analisaram o seu estilo cognitivo. Os mesmo voluntários escutaram 50 peças musicais, de 26 géneros e subgéneros diferentes, todos na mesma quantidade, e escreveram notas da audição. Os resultados são claros: aqueles que mostraram no questionário ter um pensamento Tipo E (empatia) preferiram canções mais melosas, dentro do soul e soft rock, em contraste com os de Tipo S (sistematização) que preferiram músicas mais agressivas e complexas, dentro do género do heavy metal e hard rock. Mas a questão não se limita a géneros mas sim a características. Os de Tipo E mostraram uma tendência para gostarem mais de atributos gentis, acolhedores e sensuais, com atmosferas tristes, melancólicas e com alguma profundidade emocional. Os de tipo S escolheram sensações de excitação, rapidez, tensão, com atmosferas animadas e profundidade cerebral, ou seja, complexa. Ou seja, segundo o estudo, um apreciador de música clássica de Tipo E preferiu Mozart, com grande intensidade emocional, enquanto o de Tipo S preferiu o complexo pianista húngaro Bartok. O que é que faz uma grande canção? Greenberg, que além de líder desta investigação e psicólogo doutorado é também um saxofonista apaixonado por jazz, explicou que uma canção que agrade a ‘gregos e troianos’ seria aquela que fundisse profundidade cerebral e emocional. Uma delas é “Giant Steps”, de John Coltrane. “A estrutura harmónica da canção cumpre sem dúvida dessas caraterísticas. Apesar da canção de Coltrane ser complexa, também possui uma grande profundidade emocional”, explicou Greenberg ao jornal espanhol El País. Mas, para Greenberg, uma coisa é certa:”É possível olhar para os likes de Facebook de uma pessoa, ou para uma lista de reprodução de iTunes, e compreender o seu estilo cognitivo”. O psicólogo britânico assegura que esta investigação vai para além da música. Greenberg assegura que o estudo abre portas para uma futura analise do autismo através da preferência musical, agora que se encontrou uma relação entre o funcionamento neurobiológico e o gosto musical. Proponha uma correção, sugira uma pista:”

Ler em… http://observador.pt/2015/07/27/diz-me-pensas-digo-te-ouves-ciencia-diz-sim/

Não era só música para adolescentes, era o som do mundo a mudar

“Na França dos anos 1960, a música yé-yé foi símbolo de mudança. Apresentou uma geração que não queria ser,PENSAR ou vestir como os pais. Yé-Yé Girls, de Jean-Emmanuel Deluxe, conta a história. No feminino. Descobrimos Lio, descendente do yé-yé nos anos 1980, estrela pop francófona nascida em Mangualde. missao utm_source=publico&utm_… Éum livro sobre o yé-yé, música que identificamos com França, com a década de 1960, com o Tous les garçons et les filles de Françoise Hardy ou com o Laisse tomber les filles de France Gall. É um livro, de edição americana (Feral House), intitulado Yé-Yé Girls of ‘60s French Pop, em que o jornalista francês Jean-Emmanuel Deluxe apresenta de forma informada e com entusiasmo todas as suas figuras, enquanto nos introduz habilmente, em texto e imagem, a todo o contexto (social, cultural, mediático). O yé-yé, manifestação francesa inspirada nos novos ventos, eléctricos e libertários, soprados dos Estados Unidos (Elvis Presley!, o rock’n’roll!), e de Inglaterra (os Beatles!, os Rolling Stones!), não demorou aSALTAR fronteiras: Françoise Hardy tornou-se uma estrela global admirada e desejada por Bob Dylan, David Bowie ou Brian Jones; Sylvie Vartan seguida e vista em concerto no Portugal da década de 1960. A genial e colorida ingenuidade daquela música e das suas cantoras, de resto, não deixou de seMOSTRAR inspiradora, ressurgindo ao longo dos tempos. Vemo-la em alguém como a americana April March, que moldou toda a sua carreira, iniciada nos anos 1990, nas cantoras yé-yé francesas. Ouvimo-la em À Prova de Morte, de Quentin Tarantino, cuja banda sonora incluía em destaque Chick habit, versão que April March faz para Laisse tomber les filles, canção composta por Serge Gainsbourg e interpretada por France Gall. E deparámo-nos com ela mais recentemente em Mad Men, num episódio em que Megan, mulher do protagonista Don Draper, canta Zou bisou bisou, editada em 1960 por Gillian Hills, na festa de aniversário do marido. Não será por acaso, portanto, que, apesar de o título do livro nos remeter para a década de 1960, Jean-Emmanuel Deluxe tenha decidido ir mais além. Nas suas páginas encontramos músicos que são descendentes ou que foram inspirados pela geração yé-yé. Nomes como Les Calamités, Mikado, a supracitada April March ouBERTRAND Burgalat. E Lio, a cantora que no final dos anos 1970, vinda da Bélgica, tomaria de assalto os tops e a consciência pop francófona. Ouvimo-la e vemo-la, no YouTube, em Le banana split (1979) ou Les amoureux solitaires (1980). São duas canções cujaBASE synth-pop, bem adequada ao seu tempo, estabelece ligação directa com a simplicidade cativante do yé-yé original. Lio tinha 17 anos quando as cantou. Diziam-lhe muito as cantoras do yé-yé (e notava-se). Foi, de resto, uma das suas descendentes mais célebres. Depois cresceu, libertou-se da prisão que pode ser uma imagem pop de sucesso, mudou a sua música e tornou-se actriz filmada por Claude Lelouch, Chantal Akerman, Catherine Breillat e muitos mais. É, ainda hoje, quando prepara um álbum de versões de Dorival Caymmi e vai pensando noutro, mais à frente, de homenagem a George Brassens, uma celebridade. Falámos com Lio e ela manifestou-nos um desejo. Outro disco: “Não tenho voz nenhuma para fado, mas vou tentar encontrar a minha maneira de o cantar. Há um guitarrista que adoro, o [António] Chainho. A guitarra dele é como uma mulher, é incrível. Há mais de dez anos que penso em fazer qualquer coisa com ele”, confessa. Lio é o seu nome artístico (retirou-o de uma das personagens da banda desenhada Barbarella, do francês Jean-Claude Forest). Na certidão de nascimento, lemos Wanda Maria Ribeiro Furtado Tavares de Vasconcelos. Nasceu em Portugal e chegou aos seis anos a Bruxelas. Quando contactámos Jean-Emmanuel Deluxe para que nos falasse de Yé-Yé Girls, o jornalista, cortês, lamentou não falar português, apesar de ter avós portugueses e mãe portuguesa, mas já nascida em França. Sugeriu que também contactássemos Lio. “Ela fala português muito bem.” Fomos descobri-la enquanto viajámos pelo universo do yé-yé. Mulher de convicções fortes, sem papas na língua. Cantora e actriz. Estrela pop juvenil que soube despir essa pele e atravessar os tempos com graciosidade. Apresenta-se: “Sou alérgica à autoridade. Para baixar a cabeça, é preciso que não me peçam para o fazer, baixo a cabeça por mim própria. Mas aceito muito bem a mestria. Quando uma pessoa tem o poder dessa sabedoria, é-me muito natural segui-la. Nesse caso, sou a pessoa mais dócil.” Aumentar Lio em Roland Garros, em 2010 STEPHANE CARDINALE/PEOPLE AVENUE/CORBIS Wanda Tavares de Vasconcelos nasceu em Mangualde. Avô médico, comunista. Mãe estudante de Filosofia e Letras em Coimbra. Pai estudante de Medicina. A mãe acabaria por separar-se do pai, sem divórcio oficializado — estávamos no Portugal do Estado Novo e o divórcio, ainda para mais quando requerido pelo cônjuge feminino do casal, era processo difícil, tortuoso. Entretanto, a mãe juntara-se ao homem com quem Wanda viria a crescer. Quando chegou a convocatória para integrar os combatentes portugueses em Angola, a família tomou a decisão. “O meu irmão ficou com os meus avós e a minha mãe fugiu comigo debaixo dos braços. Saímos de Portugal quando a minha mãe estava grávida da minha irmã Helena” — Helena que, assinando Helena Noguerra, se tornaria também ela actriz e cantora na Bélgica (iniciou carreira discográfica em 1988, andou em digressão com os Nouvelle Vague em 2010, o seu último álbum, Année Zero, chegou o ano passado, e o penúltimo, Fraise Vanille, de 2007, é uma pequena preciosidade onde a folk se cruza com a chanson). Adolescente, Lio ia algumas tardes ajudar a mãe, que trabalhava numa Mediateca, “oficina cultural do Estado belga”, para juntar alguns trocos à mesada. Foi ali que um amigo dos pais, o músico e compositor Jacques Duvall, reparou nela. “Achava que eu tinha graça e que podia cantar.” Com o compositor Jay Alanski, acabariam por gravar Le banana split, mas o single foi recusado por todas as grandes editoras belgas. Estávamos em 1979, o ano em que, para Lio, tudo mudou. Isto porque uma pequena editora decidiu apostar na canção em que uma voz coquette fala de gelados e abomináveis homens (e mulheres) das neves. Le banana split atingiu o topo das tabelas e vendeu dois milhões de cópias. A adolescente Lio transformava-se numa estrela pop, identidade firmada na ambiguidade entre inocência juvenil e sensualidade adulta. A dimensão do que lhe sucedia era difícil de digerir. “Lembro-me de me sentir mais emocionada quando me disseram que tinha vendido dois mil discos, porque pensei em todos os meus colegas de liceu com o disco debaixo do braço. Quando me disseram que estava a vender 50 mil por dia, isso já me ultrapassava. Não concebia o que significava.” Seguiram-se tempos “caóticos”. “Os meus pais eram intelectuais de esquerda e não gostavam daquele número da celebridade e das canções do hit parade. Não tinha álibi cultural, era simplesmente mercantil, julgavam eles.” Lio foi então, como diz, “aprender a vida”. Saiu de casa, continuou a gravar. Outro número 1 em 1980 (Amoureux solitaires). Uma colaboração com o duo americano Sparks em 1982 (Suite Sixtine). O início de uma relação com a ZE Records, editora de relevo no fixar da emergente música nova-iorquina do início da década de 1980. A presença de John Cale, o ex-Velvet Underground, na co-produção de Pop Model, álbum de 1986. Entretanto, já passara para o cinema — outro ponto de contacto com as cantoras do yé-yé, que muitas vezes saltavam entre o estúdio de gravação e os estúdios de rodagem cinematográficos. O público francês viu-a, por exemplo, em Golden Eighties, de Chantal Akerman (1986), ou Itinéraire d’un enfant gâté, de Claude Lelouch (1988). “Foram encontros muito interessantes, mas guardo do filme com a Chantal Akerman uma memória especial, por ser o primeiro e ser tudo novo para mim. Além disso, os meus pais adoravam-na e deu-lhes prazer ver-me num filme intelectual”, conta.

Os meus pais eram intelectuais de esquerda e não gostavam daquele número da celebridade e das canções do hit parade. Não tinha álibi cultural, era simplesmente mercantil, julgavam eles Lio Pouco a pouco, foi-se libertando da imagem de Lolita que se lhe tinha colado com a entrada fulgurante no universo da pop. Foi gravando mais discos, colaborando com Étienne Daho ou Jacques Dutronc e cantando, por exemplo, o poeta Jacques Prévert. Foi sendo actriz em mais filmes no cinema e na televisão, arriscou uma passagem pelo mundo da moda enquanto designer. Não vê, de resto, nenhuma das actividades como diferentes entre si. “Sinto-me mulher em qualquer uma. A forma de expressão artística não é o principal.” Define-se: “Sou alguém que conta histórias. Se tivesse jeito para matemática, inventaria teoremas, que seriam a minha forma de comunicar com o mundo. Na verdade, defino-me fundamentalmente por ser mulher e mãe.” Lio tem seis filhos e “nada chega ao calcanhar dessa obra”: “Sendo que procriar é criar, acho que o arquitecto do universo deve ser uma mulher”, diz, entre risos e muito séria, com uma energia contagiante, amante de uma boa conversa. Mulher que não aprecia a expressão feminismo (“de ismos não gosto muito”) — prefere “feminologia”. Cantora a quem a actual cultura mediática diz muito pouco. Em 2008, foi júri do concurso televisivo francês Nouvelle Star. Em 2011, repetiu o papel, desta vez no The Voice Belgique. Não o fará mais. “Já não conseguia mais. Não quero tornar a pôr os pés lá dentro. Cheguei a um ponto em que perguntei a mim mesma: ‘Ficarias feliz se a tua filha se inscrevesse?’ A resposta surgiu em letras de fogo: ‘Não.’ Aliás, faria tudo para a minha filha não ir para lá. Porque aquilo mata, as pessoas morrem naqueles concursos.” Lio gosta de música com graça, mas a fábrica de celebridades actual, para ela, não tem piada nenhuma. Quando iniciou a sua carreira, compreendia perfeitamente o discurso “no future” dos Sex Pistols e achava-o necessário. Mas sentia-se inspirada pelos Blondie, “que iam buscar aquele lado girly dos anos 1950”. E adorava o Lust for life, de Iggy Pop, “porque era uma provocação, um sorriso. E sorrir é uma das coisas mais poderosas que podemos fazer no mundo. Sempre gostei de coisas ligeiras, generosas e risonhas. Começando a cantar aos 14 anos, o que fui procurar? Sylvie Vartan, Françoise Hardy”. Obviamente. 22 de Junho de 1963. Algo estava a acontecer na Place de la Nation, em Paris. Centenas de milhares enchiam a praça; 150 mil, dizem os relatos; 150 mil adolescentes, contextualizemos. A festa fora organizada pela Salut Les Copains, programa de rádio transformado em revista em cujas páginas se revelava uma nova França. Todos estavam ali para ouvir as canções das Les Gam's, o rock dos Les Chats Sauvages ou o casal ícone da nova música francesa, formado pelo rocker Johnny Hallyday e pela yé-yé Sylvie Vartan. O que aconteceu de seguida? Os teddy boys apareceram com casacos de cabedal e com a sua energia de “rebeldes” sem causa alimentada por filmes de James Dean e em ruidosas guitarras eléctricas e a festa rebentou em caos. Cadeiras e vitrines partidas, a polícia incapaz de controlar a multidão durante várias horas.”

Ler mais http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-era-so-musica-para-adolescentes-era-o-som-do-mundo-a-mudar-1663286

Ao virar da página…

O que da vida nos olha no olhar

“José Manuel Teixeira da Silva é um poeta que urge ser lido; o seuNOVO livro é um ponto de partida. Livros Música de Anónimo Muito pouco mediático, José Manuel Teixeira da Silva é um dos casos mais interessantes da poesia portuguesa contemporânea José Manuel Teixeira da Silva traça no seu blogue, criado em 2009, o próprio perfil: nasceu no Porto, em Dezembro de 1959; vive em Vila Nova de Gaia, onde é professor;ESCREVE poesia e alguma prosa; faz fotografia. Não é propriamente um curriculum vitae, sendo que o universo da fotografia subsume o todo. Agora, depois de Súbito a Mão (FLUP, 1983); As Súbitas Permanências (Quasi Edições, 2001); Anima, com ilustrações de AnaABREU (Língua Morta, 2011), O Lugar que Muda o Lugar (Língua Morta, 2013), e VER 59 anotações fotográficas (Ed. Autor, 2012), publica Música de Anónimo na açoriana Companhia das Ilhas. Neste novo livro, estranha-se o título, apesar deTRADUZIR — estranhamente — o que nele se passa, isto é, o devir alheio de um ponto focado intensivamente numa imagem ou num quadro montado a partir dele pelo poeta. Prisma tornado linha de mira da cena. Punctum fulminante que adquire um tónus de eternidade.

Música de Anónimo Autoria: José Manuel Teixeira da Silva Companhia das Ilhas (…)”

Ler mais http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-que-da-vida-nos-olha-no-olhar-1703970

O alerta das jornadas do património

“Tenho pena que nos debates europeus sobre as saídas da crise se fale tão pouco de Cultura, de Educação e de Ciência. Muitos pensam falsamente que se trata de temas secundários, no entanto falamos do cerne da inovação e da criatividade, únicas respostas ao primado ilusório do imediatismo, da vulgaridade, da indiferença e da mediocridade que nos trouxe até onde nos encontramos. As Jornadas Europeias do Património de 2015 realizam-se com um pano de fundo dramático – o drama dos refugiados, a prevalência dos egoísmos nacionais, a incapacidade de encontrar respostas comuns que defendam a justiça e a humanidade, bem como as destruições absurdas de bens do património comum, como temos assistido em Palmyra. Como poderemos falar do Património Cultural e da sua defesa se não começarmos porCUIDARdas pessoas? Julien Green disse um dia que “ignorar o passado é encurtar o futuro” – e a verdade é que na tragédia humanitária a que assistimos falta consciência de passado e de presente. A noção dinâmica de Património Cultural obriga à tomada de consciência de que são as pessoas que estão em causa e que a Humanidade está ameaçada quer com as mortes dos refugiados, quer com as destruições das marcas dos nossos antepassados. Estamos perante a noção indivisível de dignidade humana. O nosso Alexandre Herculano dizia: “Nossos pais destruíram por ignorância e ainda mais por desleixo: destruíram, digamos assim, negativamente; nós destruímos por ideias, ou falsas ou exageradas. Destruímos ativamente, destruímos porque a destruição é uma vertigem desta época. Eu ficaria feliz se pudesse, ao menos,SALVAR uma pedra, só que fosse, das mãos dos modernos hunos”. O programa era e é simples: não destruir ou deixar estragar o que existe, restaurar o que tem valor, divulgar, conservar, tornar acessível… Investir não é lançar dinheiro sobre os problemas – éESCOLHER o que permite preservar com os meios disponíveis e da melhor maneira o que tem valor. (…)”

Ler mais http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-alerta-das-jornadas-do-patrimonio-1709052

Enchente de famílias e turistas na Festa do Outono

“Os jardins de Serralves, no Porto, voltaram a encher-se dos sons do pisar em folhas secas, desta feita por entre as cordas da guitarra de um Filho da Mãe e do zurrar de burros incomodados pelas crianças. Veja as imagens. Já na sua sétima edição, este saudar da chegada da estação contou com centenas de famílias e turistas que voltaram a serpentear pelos caminhos e escadas estreitas que circundam lagos e arvoredos e conduzem ao prado dos jardins deSERRALVES, muitos atraídos pelo som do dedilhar e acordes do músico açoriano. "A Festa do Outono anda sempre à volta das 20 mil, 25 mil pessoas", disse à Lusa João Almeida, diretor do Parque de Serralves, salientando um programa de atividades que prevê um público heterogéneo e contempla ainda a música de Pierre Bastien, oficinas para famílias e "percursos à descoberta da biodiversidade do parque." Natural de Nuremberga, Alemanha, Frederic Pollmann estava "à espera deVER um museu e não tanto um festival cultural", pelo que se deparou com uma oportunidade de "ouvir boa música, passear e apreciar o estilo art déco, embora vazio, mas de uma arquitetura agradável", da Casa de Serralves. "Estamos habituados ao frio da Alemanha", recordou o visitante, descrevendo "um agradávelINÍCIO de estação, com calor e folhas coloridas". (…)”

Ler mais http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=4802058

Debaixo deste sol

“Acho que já disse isto, que há um texto mais ou menos sagrado sobre o qual nós não falamos mas que sempre nos aparece. Um texto às vezes manso e outras vezes nem tanto, um texto que nos atropela como um carro vermelho ao fim da tarde na cidade. Um texto mágico. Que nos une, que nos separa, que de cada vez é diferente. Como nós somos diferentes em cada manhã. A regeneração é o único negócio certo. Talvez eu não tenha dito isto, não. Talvez a esta mesa tenhamos só falado de certas canções permanentes (Dylan, Cash & etc), de política, de como em determinada altura entendemos que a política está em todas as coisas mas que nem sempre queremosPARTICIPAR de todas as coisas. Talvez tenhamos falado do sal que nos ataca as veias e que ao mesmo tempo nos sustenta o rosto, ou do medo, falamos muitas vezes do medo que temos de certos temporais e do estado do mundo agora. Falamos de quase tudo à nossa mesa, mas nunca daquele texto. Falamos de outros textos, claro. Falamos até do que não chegou a ser escrito mas que foi avistado ao longe, como a grande gaivota que esta manhã pousou no lampião da nossa rua e se fartou de assobiar. Parecia um canto árabe. Ainda nem eram oito horas e aquele acontecimento já se relacionava em tudo com uma grande promessa - quando um bicho se aproxima assim dos homens e dos metais, é caso para dizer ámen. Sim, falamos destas coisas bastante cedo, desde o princípio. E falamos de tudo à mesa porque alguém me disse uma vez que à mesa não se envelhece. Falamos da defesa de um país e da defesa de uma casa, dos deuses que mantemos à cabeceira, da desconstrução, falamos da importância de um campo de colheita devastado. Falamos das palavras que foram postas na boca do Rei Salomão e que nunca nos abandonaram, das viagensRUMO ao sul e dos regressos rumo ao norte. E do vento que nos revolve o estômago. Aqui também conversamos sobre as coisas que vamos recortando dos jornais. Um texto sobre o estado da região, outro sobre os resultados desportivos num país meio distante, outro ainda sobre o clima. Recortamos muito aquela coluna inglesa que fala de jardinagem porque ela é da maior importância. Parece-me sempre que o homem que assina a crónica “On Gardens” no Financial Times, Robin Lane Fox, usa os jardins para poder falar de poesia. Acho muitas vezes que quem fala da natureza está conspirando a favor da graça e da caverna da magia. Ainda há poucos dias tropecei numa frase dele que dizia “os jardins nunca estão realmente acabados”. Certos amores também não. Talvez só os jardineiros e os exploradores das rochas estejam conscientes disso. Temos tudo aAPRENDER com os homens do relento. Falando em vida lá fora e falando em exploradores, preciso dizer que aqui no hemisfério norte ainda é verão. Nos últimos verões tenho quase sempre voltado ao mesmo livro, um que é feito de notas e mais notas escrevinhadas entre dezenas de países. Tem postais também. De vez em quando parece-me que os postais é que são a tabela fundamental da viagem e talvez até da literatura, mas posso estar errada. Tenho errado muitas vezes e ainda bem. O livro, o tal livro dos verões, mostra as cartas do Bruce Chatwin para casa e para alguns amigos. Começa em Beirute e termina Deus sabe onde. Suspeito que Chatwin nunca chegou aDESAPARECER, dizem que morreu em 1989 mas sempre que leio a sua caligrafia acho que ele ainda está connosco, mesmo à nossa porta - olho para o lado e ele ainda é o rapaz de cabelo desalinhado que escreve tudo em cima da pedra húmida que nos governa os dias. Quem envia cartas aos pais que dizem coisas como Ontem passei o dia inteiro a apanhar corais com um grupo de napolitanos. Esta manhã fui visitar uma metrópole escavada na rocha, de bicicleta. Boa comida, mas esta não é a época do javali, ele nunca desaparece. É, não falamos exatamente daquele texto sagrado, mas quase falamos. O Debaixo do Sol reúne as cartas de Bruce Chatwin quase como o Livro do Eclesiastes nos reúne as cabeças. Somos só um bando de cabeças despidas caminhando aflitas sob os astros e sob os postes elétricos. Aproveito a tradução do Eclesiastes feita por Haroldo de Campos paraREPETIR agora: névoa-nada. Aqui debaixo deste sol é tudo névoa-nada. Mas a verdade é que aqui ainda é verão. Então o melhor é segurarmo-nos à bruma azul que atinge o mar ao fim do dia. E apanhar corais com as mãos. Crónica mensal da escritora Matilde Campilho”

Ler em… http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/debaixo-deste-sol-1709374

Por aqui me fico… e claro, com o desejo de… boas leituras! Até ao próximo click!
publicado por Musikes às 20:28 link do post
23 de Setembro de 2015

"O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.” Aristóteles

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

MÚSICA CLÁSSICA (1750-1810)

“Em 26 de março de 1827, falece mais um dos grandes gênios da música universal. Viena, diferentemente do que fizera a Mozart, reconhece a honra a Beethoven. Seu cortejo contou com mais de 200 mil pessoas que foram lhe prestar as últimas e devidas homenagens.” (http://www.infoescola.com/biografias/beethoven)

Beethoven_ Concerto In C For Piano (1º and.) http://videos.sapo.pt/B2IkGzZ30wqPRniVIWz1

Beethoven_ Concerto In C For Piano (2º and.) http://videos.sapo.pt/clzN6i3o9ZazaRaAISvH

Beethoven_ Concerto In C For Piano (3º and.) http://videos.sapo.pt/zbZbVVh0QjZeY5aOkn2j

Beethoven_ Piano Sonata Nº 10 In G (1º and.) http://videos.sapo.pt/usZ6YR92pCjRyc4wrTzr

Beethoven_ Piano Sonata Nº 10 In G (2º and.) http://videos.sapo.pt/928W5EWkzwzz5aEQfZnf

Beethoven_ Piano Sonata Nº 10 In G (3º and.) http://videos.sapo.pt/qJLbZ2tmZAF6KVZcSRHM

Beethoven - Symphony #5 In C Minor Op. 67 - Allegro con brio(1º and.) http://videos.sapo.pt/eDR5JOCZB1fEkbUf46Lv

Beethoven - Symphony #5 In C Minor Op. 67 - Andante con moto (2º and.) 97 Beethoven - Symphony #5 In C Minor Op. 67 - Andante con moto (2º and.) http://videos.sapo.pt/RCFEauZyliN5ZFJIdcET

Beethoven - Symphony #5 In C Minor Op. 67 - Scherzo Allegro(3º and.) http://videos.sapo.pt/2d9Rw0wiI3ZBS1ZzSYpQ

Beethoven - Symphony #5 In C Minor Op. 67 - Allegro - Presto(4º and.) http://videos.sapo.pt/QYqE3vmIfcv3LZ4Q1Ku5

Algumas obras de Beethoven:

- Três Sonatas para piano Op.2 (1795) - Concerto para Piano Nº1 em Dó maior Op.15 (1795) Concerto para Piano No.1 em Dó maior Op.15 (1795) - Sonata Nº8 em Dó menor Op.13 [Sonata Patética] (1798) - Seis Quartetos de cordas Op.18 (1800) - Sinfonia Nº1 em Dó maior Op.21 (1800) - Sonata Nº21 em Dó maior Op.53 [Waldstein] (1804) - Três Quartetos de cordas Op.59 [Rassumovsky] (1806) - Fidélio (1814) - Missa Solemnis Op.123 (1823) - Sinfonia No.9 em Ré menor Op.125 (1824) - Quarteto em Lá menor Op.132 (1825)

E apenas para findarmos esta nossa peregrinação, eis aqui outras tantas obras deliciosas de ouvir.

Beethoven - Symphony #7 In A, Op. 92 - Poco sostenuto – Vivace (1º and.) http://videos.sapo.pt/63jIi1rz7oSHPg9yms8D

Beethoven - Symphony #7 In A, Op. 92 - Allegretto (A minor) (2º and.) http://videos.sapo.pt/D8HSCkPPEBw9tmOypB4v

Beethoven - Symphony #7 In A, Op. 92 - Presto (F major) (3º and.) http://videos.sapo.pt/LZmIQ1Yw83gl1HfS7zJz

Beethoven - Symphony #7 In A, Op. 92 - Allegro con brio (4º and.) http://videos.sapo.pt/EvJTkqUig7HK8jWAFVTt

Beethoven_ Symphony #8 In F Major, Op. 93 - Allegro vivace e con brio(1º and.) http://videos.sapo.pt/6IEWDc7MsLmskz16f5CC

Beethoven_ Symphony #8 In F, Op. 93 - Allegretto scherzando (B♭ major) (2º and.) http://videos.sapo.pt/5HTbmsiT1DZroZRJcavr

Beethoven_ Symphony #8 In F, Op. 93 - Tempo di Menuetto (3º and.) http://videos.sapo.pt/iycA7t8oH5JZfQ9bAKst

Beethoven_ Symphony #8 In F, Op. 93 - Allegro vivace (4º and.) http://videos.sapo.pt/iUwvzYv3VWGqGQUdBi1Q

Beethoven - Symphony No. 9 in D minor ('Choral') Op. 125 (1º and.) Allegro ma non troppo http://videos.sapo.pt/q4lR9a9Y31i6zjtrZieT

Beethoven - Symphony No. 9 in D minor ('Choral') Op. 125- Molto vivace (2º and.) http://videos.sapo.pt/8ak79CqgKvSWFFFE0sNn

Beethoven - Symphony No. 9 in D minor ('Choral') Op. 125- Adagio molto e cantabile (3º and.) http://videos.sapo.pt/7I72N9lgPiM02o9ndspQ

Beethoven - Symphony No. 9 in D minor ('Choral') Op. 125- Presto - Allegro assai (4º and.) http://videos.sapo.pt/p9W7k2f3ZjgByGsRHD3q

Beethoven - Symphony No. 9 in D minor ('Choral') Op. 125- Recitative - Allegro assai (5º and.) http://videos.sapo.pt/tsHjSO6LJmbw3ok5iRTq

E não nos ficamos por aqui. Há ainda muito mais para explorares!

“Por isso!... Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!”
publicado por Musikes às 10:02 link do post
21 de Setembro de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

 

 

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram.

De volta à cultura e suas notícias! 

 

A não perder!

Aqui algumas das sugestões culturais a lá ir.

 

Casa das Artes, Porto

 

exposição_ricardomagalhaes2

Exposição Onze Fábulas de La Fontaine

De 26 setembro a 25 outubro, a Casa das Artes acolhe uma Exposição de Ilustrações de Ricardo Magalhães e Poemas de Tiago Veiga.

As Fábulas de La Fontaine: De Tiago Veiga a Ricardo Magalhães 

Escritas em Lisboa no Outono de 1928, as onze fábulas de La Fontaine que merecem hoje a atenção de Ricardo Magalhães, revestem-se de alguma importância no …

 

Leia mais.

http://casadasartes.pt/2015/09/exposicao-onze-fabulas-de-la-fontaine/

 

helder_sanhudo_low

Exposição de Helder Sanhudo 

A Casa das Artes acolhe uma nova exposição de desenho e pintura de Helder Sanhudo, intitulada “Às coisas vividas.”

"O regresso ao diálogo com e sobre a pintura do  Helder Sanhudo é sempre, para mim, motivo de grande prazer. É como um perigoso, mas satisfatório retorno à subversão de todas as minhas regras …

 

Leia mais.

http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcasadasartes.pt%2F%3Femail_id%3D16%26user_id%3D187%26urlpassed%3DaHR0cDovL2Nhc2FkYXNhcnRlcy5wdC8yMDE1LzA4L2V4cG9zaWNhby1kZS1oZWxkZXItc2FuaHVkby1pbmF1Z3VyYS1kaWEtMTMtc2V0ZW1icm8v%26controller%3Dstats%26action%3Danalyse%26wysija-page%3D1%26wysijap%3Dsubscriptions&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHVNsak_xEPBdykfXdhezhs7irfQw

 

workshop

PIXILAÇÃO E STOP-MOTION

Workshop de Pixilação e Stop-Motion na Casa Allen

No fim de semana de 26 e 27 de setembro, o Cineclube do Porto, em parceira com a Direção Regional de Cultura do Norte, promove na Casa Allen um workshop de Pixilação e Stop-Motion, por Alice Guimarães e Mónica Santos. Alice Eça Guimarães especializou-se em artes digitais, no curso de Som e Imagem, da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. Desde então …

 

Leia mais.

http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcasadasartes.pt%2F%3Femail_id%3D16%26user_id%3D187%26urlpassed%3DaHR0cDovL2Nhc2FkYXNhcnRlcy5wdC8yMDE1LzA4L3dvcmtzaG9wLWRlLXBpeGlsYWNhby1lLXN0b3AtbW90aW9uLW5hLWNhc2EtYWxsZW4v%26controller%3Dstats%26action%3Danalyse%26wysija-page%3D1%26wysijap%3Dsubscriptions&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFE8s45eB6jSP2mcKEyuELlPoEkgQ

 

workshop

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

Workshop de Direção de Fotografia na Casa Allen

No fim de semana de 3 e 4 de outubro, o Cineclube do Porto, em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte, promove na Casa Allen um workshop de Direção de Fotografia orientado por Manuel Pinto Barros. Manuel Pinto Barros, licenciado em Cine-Video pela Esc. Superior Artística do Porto (Esap), em 2008. Após a conclusão dos seus estudos, …

 

Leia mais.

http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcasadasartes.pt%2F%3Femail_id%3D16%26user_id%3D187%26urlpassed%3DaHR0cDovL2Nhc2FkYXNhcnRlcy5wdC8yMDE1LzA5L3dvcmtzaG9wLWRlLWRpcmVjYW8tZGUtZm90b2dyYWZpYS1uYS1jYXNhLWFsbGVuLw%253D%253D%26controller%3Dstats%26action%3Danalyse%26wysija-page%3D1%26wysijap%3Dsubscriptions&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNE7RNmteinFq4EVhuo_A_KnVSMdcA

 

Casa das Artes |Rua Ruben A, 210 | 4150 – 639 Porto 

www.casadasartes.pt

www.facebook.com/casadasartesporto

 

***

 

Casa da Música - Porto

 

Júlio Pereira (15€)  

Cavaquinho.PT 2015

[27/10/2015 - terça-feira | 21:30 | Sala Suggia] - World

Júlio Pereira – Cavaquinho Luís Peixoto – Bouzuki Miguel Veras – Guitarra Sandra Martins - Violoncelo

O compositor e multi-instrumentista revisita agora, percorrida a viagem de sons que o levaram a muitos lu(g)ares e a várias paisagens criativas, o universo acústico de um instrumento que, há já mais de 30 anos, provocou o seu reconhecimento nacional e internacional e lhe está colado à pele: o cavaquinho. Uma revisita que não é um regresso, mas antes uma atualização de sonoridades, de formas, de modos (e de modas), pela qual o cavaquinho e a geografia musical de Júlio traduzem uma constante procura de novos caminhos. Neste espectáculo prova-se que quer na música quer na vida, não há tradição sem contemporaneidade. O trabalho e a prestação artística de Júlio Pereira continuam a provocar surpresa…

 

Leia mais

http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/27-outubro-2015-julio-pereira/42550?lang=pt

 

Porto - Casa da Música: mais de 1200 atividades num ano letivo  

 

Serviço Educativo oferece programa recheado para 2015/2016. Espetáculos, workshops, formações e projetos fora de série estão numa agenda colorida. Professores podem participar em vários processos criativos. Dia Mundial da Criança é celebrado com o musical Rometa e Julieu.

IwFP a=6biCiIIt44w:HH02oyyqPUA…IwFP a=6biCiIIt44w:HH02oyyqPUA…IwFP a=6biCiIIt44w:HH02oyyqPUA…

 

Leia mais

http://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=77802

 

Bandamóvel  

 

Concertos para Todos | Dia Mundial da Música

[01/10/2015 - quinta-feira | 10:00 | Cidade do Porto]

( Público Geral )

Casa da Música e Radar 360° Associação Cultural co‑produção António Oliveira direcção artística Paulo Neto direcção musical Julieta Rodrigues encenação e dramaturgia António Oliveira, Carlos Adolfo, Gil Abrantes, Julieta Rodrigues e Paulo Neto interpretação

Pare, escute e olhe, que vai gostar. Uma banda num automóvel faz um espectáculo em trânsito. Estacionando nesta rua, naquela praça, músicos e actores surpreendem o Porto com um programa inspirado no cinema cómico dos anos 30/40. Dois anos após a estreia, a Bandamóvel, criada em parceria com a Radar 360°, volta a dar gás ao humor e luz verde à música.

 

Leia mais

http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/01-outubro-2015-bandamovel/1000?lang=pt

 

Babysitting Musical (5€)  

 

Sara Pinheiro e Vera Ferreira formadoras

Traga as crianças, nós cuidamos delas. Enquanto assiste ao concerto na Sala Suggia (sábado ou domingo ao final da tarde), os pequenos vibram com uma proposta feita à sua dimensão: um workshop integrado numa sessão pedagógica e lúdica, com parte do repertório que está a ser apresentado aos adultos. Reservado a crianças dos 3 aos 10 anos, este programa decorre de um protocolo com a Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto. Os pais gozam sossegados, os filhos aprendem divertindo-se e a família inteira vive a mesma alegria.

 

Leia mais

http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/03-outubro-2015-babysitting-musical/42493?lang=pt

 

A Sinfonia da Orquestra (15€)  

 

Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música -

[03/10/2015 - sábado | 18:00 | Sala Suggia] - Clássica - Baldur Brönnimann, Agrupamentos residentes

Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música Baldur Brönnimann direcção musical    Programa: Johannes Brahms Sinfonia nº 4 (1º andamento) Gustav Mahler Sinfonia nº 1 (Scherzo) L. van Beethoven Sinfonia nº 3 (Marcha fúnebre) Dmitri Chostakovitch Sinfonia nº 5 (Finale)  

Para celebrar o 15º aniversário da passagem da orquestra a formação sinfónica, os próprios músicos escolheram andamentos da sua preferência para constituir uma Nova Sinfonia. A escolha resulta numa compilação que reúne alguns dos andamentos mais conhecidos de todo o repertório, um best of sinfónico do Classicismo ao Século XX. Após um primeiro andamento em forma-sonata, onde escutaremos a mais conhecida das sinfonias de Brahms, o lugar do tradicional scherzo é ocupado por um landler de Mahler, o segundo andamento da Sinfonia Titã. Segue-se a marcha fúnebre da Heróica de Beethoven, após a qual esta Nova Sinfonia da Orquestra encerra com o enérgico e imparável finale da 5ª Sinfonia de Chostakovitch.

 

Leia mais

http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/03-outubro-2015-orquestra-sinfonica-do-porto-casa-da-musica/39377?lang=pt

*******

 

 

 

 

Ler mais

http://pplware.sapo.pt/informacao/one-tree-a-arvore-completa-da-vida/

 

*******

 

 

Ora, vamos lá às notícias! J

 

O ensino da música em risco  

 

“1. Ontem, o encerramento do Festival Proms da BBC, o maior e mais popular festival de música clássica do mundo, foi notícia na TSF, por duas razões.

Primeiro, porque a orquestra da BBC foi pela primeira vez dirigida por uma mulher, Marin Alsop. Depois porque, no final do concerto, a maestrina apelou ao ensino da música como forma de combate às desigualdades num mundo cheio de contrastes. Defendeu que “as desigualdades quer sejam de género, económicas ou raciais, devem ser combatidas com o poder da música para trazer ao de cima aquilo que de melhor a Humanidade tem para oferecer”.

Pela mesma altura, ficámos a saber que, em Portugal, um dos países mais desiguais do mundo desenvolvido, o atual Governo de coligação PSD/CDS decidiu desmantelar o ensino da música.

  1. São cerca de uma centena as escolas privadas que prestam o serviço público de ensinar música às nossas crianças e jovens, fazendo um esforço crescente paraTRABALHAR com as escolas públicas, atrair alunos e dar oportunidades a jovens que, sem esse esforço, não teriam qualquer oportunidade de formação musical. No ano lectivo passado, a maior parte dessas escolas apenas viram regularizados os pagamentos devidos pelo Ministério da Educação e da Ciência (MEC) em Março, sete meses após o início das aulas. Este ano, os prazos são igualmente absurdos: o concurso para o ano lectivo 2015/16 abriu de 30 de Julho a 8 de Agosto, tendo tido a administração todo o ano para preparar um edital e as escolas oito dias para se candidatar. Os resultados definitivos já só serão conhecidos, eventualmente, lá para Outubro ou Novembro.
  2. Mais grave é que as escolas, confiando no MEC, prepararam o novo ano presumindo, porque nada lhes foi dito em contrário, que os montantes deFINANCIAMENTO e o número de alunos se mantinham em valores semelhantes aos dos últimos anos. Porém, tal não aconteceu. Há escolas que tiveram cortes de 40% noFINANCIAMENTO, estando agora impossibilitadas de funcionar, não sabendo o que responder às famílias dos alunos que fizeram exames de acesso ou de transição de ano, nem o que dizer aos professores que contrataram para assegurar o serviço lectivo, planeado desde Julho.
  3. As escolas não compreendem os critérios que presidiram às decisões do MEC. A situação é particularmente crítica em Lisboa e Vale do Tejo. Numa região que tem cerca de 26 escolas de música (30% do total nacional) e quase três milhões de habitantes (25% da população residente), o MEC decidiu que financiava apenas 12% dos alunos de música. Escolas de referência na cidade de Lisboa, como a Academia Musical dos Amigos das Crianças, a escola Nossa Senhora do Cabo, a Academia de Música de Lisboa – Os Violinos, a Academia de Santa Cecília, a Academia de Amadores de Música e muitas outras, em Setúbal, em Sintra e em Almada, estão hoje numa situação dramática, não sabendo o que fazer a uma parte significativa dos seus alunos.
  4. Há, no entanto, uma coisa que se percebe. Os cortes de financiamento incidem sobre a entrada de novos alunos, seja nos cursos de iniciação, seja nos primeiros anos do ensino articulado. Se esta situação não for invertida, significa que nos próximos anos apenas serão apoiados pelo MEC os alunos que já estão a frequentar cursos de música. Não havendo novas entradas e apoio a novas turmas de substituição dos alunos que vão terminando, será o regresso aos tempos em que o ensino da música apenas estava disponível para os jovens cujas famílias tinham mais recursos. Acabará o esforço que vinha a ser feito pelas escolas de música, mesmo sendo privadas, de prestar o serviço público de alargar a mais jovens a oportunidade de aprender música.

O que se passa com a gestão da rede e dos apoios ao ensino da música é um exemplo do estilo de governação da coligação: uma mistura de incompetência e de desprezo pelas instituições e pelos cidadãos, com a ausência de visão sobre a importância que têm, para o futuro do país, matérias como a do ensino da música.”

 

Ler em…

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/o-ensino-da-musica-em-risco-1708000Leia mais

 

 

Música - Um prazer saudável que faz bem à mente e ao corpo!  

 

“A música provoca respostas emocionais no cérebro humano, criando bem-estar. Mas ouvir música traz também benefícios físicos, por isso é usada para fins terapêuticos.

Ouvir música pode aumentar o bem-estar

A música tem milhares de anos e há até quem afirme que pode preceder o homo sapiens. A razão da sua popularidade, segundo escreveo neurologista Facundo Manes no El País, está nos efeitos que a música provoca no cérebro humano.

Segundo o professor argentino de neurologia e neurociências cognitivas, a audição de música “liberta dopamina no cérebro”, estando a música por isso “entre os elementos que mais prazer causam na vida (…) tal como a comida, o sexo ou as drogas”.

A música comunica assim com o cérebro, de uma forma mais eficaz para o nosso bem-estar do que as palavras. Como afirma Facundo Manes, a melodia, “em vez de facilitar um diálogo em grande medida semântico, como [acontece com] a linguagem, (…) parece mediar um diálogo mais emocional“. A consequência é que, ao contrário das palavras, a música consegue de imediato “regular o estado de espírito e (…) a fisiologia humana”, podendo assim induzir estados de espírito positivos.

É devido a estas características, provocadas pelo efeito da música no cérebro, que a esta é também, hoje em dia, utilizada com fins terapêuticos, através de um método conhecimento comomusicoterapia, que usa a música como ferramenta para recuperar ou melhorar as faculdades linguísticas e motoras, ou simplesmente para acalmar os pacientes. O método é usado pelo impacto imediato da melodia em quase todas as regiões do cérebro, um fenómeno ainda não totalmente compreendido e que foi muito estudado, por exemplo, por Oliver Sacks, o famoso neurologista falecido no final do mês passado, que dedicou grande parte da sua vida ao estudo dos efeitos surpreendentes da música no cérebro humano.

A musicoterapia tem sido estudada nos últimos anos, e os seus benefícios têm vindo a ser confirmados. Um estudo publicado no passado mês de agosto, uma equipa de cientistas ingleses publicou, no The Lancet Journal, os resultados de um estudo que analisava o impacto da música nos pacientes que enfrentam uma cirurgia. Os resultados mostraram que a música tem um impacto positivo nesses pacientes, reduzindo a ansiedade e a necessidade destes recorrerem a medicamentos para as dores.

Segundo conseguiu apurar o cientista Robert Zatorre, que Facundo Manes cita no seu artigo, a resposta do cérebro à música é também influenciada “pelo que se escutou anteriormente, dado que o cérebro tem uma base de dados armazenada e criada a partir de melodias conhecidas”. O que torna as respostas das pessoas variável, dependendo das suas experiências anteriores enquanto ouvintes.

Pode-se dizer, portanto, que ouvir música já não é apenas algo que se faz por gosto: é também uma experiência que beneficia à saúde e ao corpo humano.”

 

Ler em…

http://observador.pt/2015/09/14/musica-um-prazer-saudavel-corpo-cerebro/

 

 

Casa da Música: mais de 1200 atividades num ano letivo  

 

“É uma agenda com mais de 1200 atividades que nasce a pensar em todos. Crianças, jovens, adultos, seniores, famílias, amigos, escolas, alunos, professores, comunidades específicas. O Serviço Educativo da Casa da Música tem o ano letivo de 2015/2016 delineado. Jorge Prendas, coordenador do Serviço Educativo do espaço cultural do Porto, anunciou as novidades. Alterações nos horários, mexidas nas faixas etárias. “Este ano, fruto da observação que temos feito e dos ritmos escolares, alterámos os nossos horários em função da vida e das necessidades das famílias”, revelou. Há workshops que começam mais cedo e iniciativas que se ajustam aos horários de alunos e professores. As faixas etárias mais novas passam a ser dos 0 aos 23 meses, dos 2 aos 3 anos, e dos 4 aos 6 anos. O Serviço Educativo movimenta-se em quatro áreas: espetáculos para vários públicos, workshops, formação em diversas áreas e projetos batizados de “fora de série”. A 1 outubro celebra-se a música, no seu dia, com uma orquestra de 100 flautas, 100 saxofones e 100 clarinetes na Sala Suggia às 21h00. É um programa inédito com cinco releituras de obras de Bach, um concurso lançado aos alunos de composição da ESMAE – Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo, e uma peça encomendada ao compositor Daniel Moreira. Nesse dia, a Bandamóvel volta a estacionar em várias ruas do Porto com música e humor e com um programa inspirado no cinema cómico dos anos 30 e 40 do século passado. Avança-se para 2016 e a 1 de junho, Dia Mundial da Criança, a Casa da Música tem um musical bem-disposto, de seu nome Rometa e Julieu, para escolas do Ensino Básico e Secundário. Um espetáculo inédito pensado para crianças e que nasce de uma ação de formação para professores do Ensino Pré-Escolar e Básico. A Casa da Música tem ações de formação para professores. Porquê? “Deseja-se contaminar positivamente um universo maior, aquele onde se faz o futuro; fomentar a criatividade nas escolas, mostrar como a vivência musical e artística regular influi no sucesso dos alunos”. Com menos teoria e mais prática. Formar na Casa, por exemplo, contém processos inovadores deTRABALHAR a música, abraça várias disciplinas e mostra experiências facilmente replicáveis nas salas de aulas e transversais a todo o programa curricular. “A par disto (antes do todo, há a parte), contribui para a valorização profissional e pessoal dos professores, que se afirmam aqui como indivíduos criativos”, lê-se na agenda. Música para cinema, música para jogos, um curso livre sobre a história da música, outro curso de formação de animadores musicais surgem na secção de formação. Formar na Digitópia tem cursos intensivos para professores, estudantes, músicos, artistas digitais, programadores e interessados na música eletrónica ou na arte digital que podem perceber como funcionam váriosSOFTWARES e experimentarem um extenso universo de realização musical. Há muito para explorar de setembro a julho. Alunos e professores, e outros públicos, têm à disposição ofertas variadas. Como os primeiros concertos com os sentidos despertos para infantários e escolas do pré-escolar. Excecionalmente o espetáculo Opostos Bem-Dispostos, um teatro musical com humor e poesia, estende-se ao 1.º Ciclo e PerlimpimPUM!, com pantomimas, uma cantora e quatro percussionistas que revisitam o universo de La Fontaine, tem sessões extra para turmas do 1.º e 2.º anos do Ensino Básico. Também há concertos para todos, com todos os estilos e processos musicais, com criações próprias, numa intervenção educativa, social e artística, e espetáculos pedagógicos e lúdicos de outubro a julho. Utopia é um desses momentos que nos 500 anos da Utopia escrita pelo humanista Thomas More inspira um projeto inclusivo.No Dia Mundial da Voz, a 17 de abril, coros amadores encontram-se na Casa da Música, cruzam repertórios, festejam o seu dia. A 29 de maio, a Casa recebe uma maratona de concertos de instrumentos de teclas com alunos de escolas vocacionais para assinalar os 103 anos do nascimento de Helena Sá e Costa. A música tem muito para explicar e nos concertos comentados a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música responde a perguntas. Por que razão se deu o nome de Urso a uma sinfonia de Haydn? É um exemplo. Quem tiver mais de 12 anos tem um workshop para fazer música em grupo e divertir-se. Nas oficinas Músico por um Dia apresentam-se processos de realização musical acessíveis a qualquer pessoa que tenha disponibilidade para as melodias. Aos sábados, há mais música em família e em 90 minutos com programas desafiantes. Orelhudo!: Uma música por dia nas escolasOs workshops também fazem parte do Serviço Educativo da Casa da Música. Primeiros Sons, aos domingos, são quatro oficinas para uma iniciação musical prática para crianças até aos 6 anos. Sons para Todos mune-se de abordagens pedagógicas inovadoras para crianças a partir dos 3 anos. Tem exercícios lúdicos e didáticos e criações coletivas. Aqui há muitas opções. Sexta Maior é um workshop para alunos a partir do 3.º ano, do secundário e escolas vocacionais de música partilharemTRABALHOS e libertarem a improvisação.   Há ainda projetos Fora de Série em que a Casa vai a casa de quem quiser. Pega na mala com músicas para experiências criativas que podem durar um dia ou prolongarem-se por mais tempo. Basta chamar e a Casa sai de casa com atividades ajustadas aos grupos anfitriões que podem ser centros de apoio à infância, à terceira idade, a cidadãos com necessidades educativas especiais, hospitais, prisões. Som da Rua também é fora de série. Nasceu e ficou com as portas abertas a quem quiser entrar. Assente num modelo musical de inclusão social apresenta-se como “o canto de gente que pede pouco e em concertos recebe muito”. Há ainda o Ensemble de Gamelão Casa da Música e o Digitópia Collective, projeto pioneiro na investigação de novos paradigmas de fazer música.  Orelhudo! também é fora de série e tem o dom de tornar os dias num calendário musical. Uma música por dia para ouvir as vezes que se quiser nas escolas aderentes e que agora chega a qualquer lado com ligação à Internet em orelhudo.casadamusica.com. Orelhudo! é intuitivo, fácil de explorar e oferece gratuitamente músicas aos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Está online desde o início deste ano, cada proposta diária está acompanhada de um pequeno texto informal que termina com uma pergunta para desafiar quem está do outro lado a novas descobertas. Uma maneira diferente de explorar a música na sala de aula ou noutros ambientes. Se for na escola, a proposta é uma audição diária de cerca de 90 segundos que pode ser seguida de uma conversa com os alunos. Há uma versão para professores, mais pormenorizada, que dá pistas de atividades e temas para explorar.    O editorial da agenda do Serviço Educativo da Casa da Música desvenda algumas intenções. “Fomos felizes no que realizámos, mas desejamos ainda mais, sempre melhor. É exigência e vontade. É sobretudo um prazer imenso. Estes primeiros 10 anos, de muitos que queremos contar, foram de aprendizagem e afirmação de um programa educativo com sentido numa instituição, precursora, habitada por exploradores, criadores, investigadores, músicos e não músicos; comprometida a envolver a sociedade inteira em processos enriquecedores de viver/fazer/sentir a música”. Para isso, a Casa da Música conta com um coletivo de criativos que coloca a sua alma neste serviço. Músicos, atores, coreógrafos, investigadores curiosos, profissionais de várias áreas, deixam a sua marca e contribuem com as suas experiências e sonhos nesta estrutura dinâmica e que muito tem para oferecer. E não se esqueça que a Casa da Música tem o serviço de babysitting musical aos sábados e domingos ao final da tarde para crianças dos 3 aos 10 anos. É um workshop pedagógico e lúdico com parte do repertório que está a ser apresentado aos adultos. Os pais vão aos concertos, os miúdos têm uma proposta feita à sua medida.    Informações: www.casadamusica.com”

 

Ler em…

http://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=77802

 

 

“O seu filho puxou os cabelos à irmã? Berrar não vai resultar. O autor do bestseller "Disciplina sem Dramas" explica, em primeira mão, como a neurociência pode ajudar na educação.Quer acabar com a birra dos filhos?  

Castigos e sermões no caixote do lixo. Dedos em riste e palavras exaltadas também. Afinal, as birras épicas em casa de amigos podem ser resolvidas de outra forma que não a mais vergonhosa. Podem, até, ser vistas comoOPORTUNIDADES para ensinar algo novo às crianças. Porque esse é o verdadeiro papel do pai, que desde que o filho nasce transforma-se numa espécie de professor dos tempos modernos apto a transmitir aos mais novos ferramentas fundamentais para a vida, como a gestão de sentimentos.

É que berrar perante um prato partido ou uma parede criativamente pintada não vai resultar. As crianças só retêm as mensagens dos pais depois de acalmadas. Porquê? Porque o cérebro delas é diferente do nosso e ainda está em desenvolvimento. Não é que elas queiram portar-se mal, simplesmente não conseguem evitá-lo (salvo algumas exceções, claro). (…)”

 

Ler mais

http://observador.pt/2015/09/20/quer-acabar-as-birras-dos-miudos

 

No “Pergaminho” desta semana…

 

“A Educação é uma arma carregada de futuro”  

 

“Revisito neste título a conhecida frase o poeta espanhol Gabriel Celaya que escreveu em 1955 no seu livro “Cantos Iberos” uma poesia intitulada “A poesia é uma arma carregada de futuro” que se tornou famosa depois de ter sido interpretado por Paco Ibañez.

À primeira vista a frase do título parece uma evidência. Claro que a Educação tem a ver com o futuro antes de mais porque se dirige a cidadãos que irão deter a capacidade de ação e decisão nos tempos que estão para vir. Mas certamente não podemos avaliar o maior ou menor compromisso com o futuro a partir das idades das pessoas. Conhecemos certamente pessoas que sendo jovens estão saudosas do passado e pessoas idosas que anseiam pelas soluções e mudanças que o futuro trará.

A Educação relaciona-se com o futuro não só pelas idades dos seus destinatários mas sobretudo pela forma como lida, cultiva e acarinha os valores de futuro.  Por isso, as opções que se tomam em  Educação são muito reveladoras e claras sobre a ideias que temos sobre o que queremos que prevaleça no futuro.  Estas opções são numerosas e complexas mas gostaria de me referir a quatro delas.

Pensar o futuro em Educação é antes de mais pensar quem são os destinatários do sistema educativo. A resposta rápida é todas as crianças e jovens que estão em idade de escolarização. Ao dizermos todas estamos a traçar uma meta extremamente ambiciosa. Defender que a Educação é para todos independentemente das condições e situações é uma meta justa e muito estruturante.  Significa que a Educação deve chegar em condições de igualdade a alunos pobres e ricos, a alunos de qualquer origem social, económica ou cultural, significa que os alunos “bons” e os “maus” têm igualmente direito a educação de qualidade que não os diminua face às suas possibilidades de sucesso. Precisamos assim de defender uma escola que seja efetivamente universal.

Pensar o futuro da escola é também pensar numa estrutura que seja inclusiva.  Inclusiva, neste contexto, significa que aproveite o que os alunos sabem, o que eles sentem e o que viveram para que possam todos enriquecer-se com a experiência uns dos outros. Um futuro inclusivo parte deste respeito básico pelo que os alunos já sabem. Na verdade não é possível ensinar nada a uma pessoa que não saiba nada.  Todas as boas metodologias de ensino se procuram certificar, antes de mais, dos conhecimentos que os alunos possuem para poder estabelecer pontes, relações, entre o que se sabe e o que se tem de aprender.  Por isso precisamos de estar cientes que todos os alunos têm uma experiência, uma personalidade, conhecimentos e culturas que precisamos conhecer paraTRABALHAR a partir delas.  A escola do futuro não se rende aos conhecimentos eventualmente numerosos e “diferentes” dos alunos: pelo contrário leva-os em conta para poder  promover os alunos a estádios mais avançados do seu conhecimento.  Precisamos pois de uma escola inclusiva, isto é, que não desista dos alunos e não incense ou lance anátemas sobre o que eles sabem ou sentem.

Pensar o futuro passa certamente também por imaginar uma estrutura quês seja criativa e não somente de reprodução de conhecimentos.  De certa forma a escola vive neste equilíbrio: se por um lado se espera que forneça aos alunos as bases e conhecimentos fundamentais para participar e usufruir dasOPORTUNIDADES – o que John Dewey chamou “o património cultural da Humanidade”, também é certo que uma escola que se foque exclusivamente no ensino do conhecido corre o muito provável risco de se tornar obsoleta e desinteressante.  A escola tem de estar comprometida com a inovação, com a inovação sobre o que se aprende e como se aprende.  Aqui há uma larguíssima margem de ideias e modelos de relação e de aprendizagem em que a escola pode ser supletiva e inovadora face às experiências extraescolares que estão disponíveis.

Finalmente, pensar numa escola de futuro é torná-la uma estrutura democrática e participativa. A escola tem de ser uma escola de responsabilidade e de liberdade. Isto não pode conseguir só com aulas, com conselhos, com punições, com regulamentos, criar uma estrutura democrática significa que os alunos têm que ter oportunidades – e direito – a se pronunciarem sobre a vida da escola, a serem chamados e ouvidos sobre opções, problemas e recursos da escola, a serem chamados a colaborar e contribuir para a resolução de problemas que lhes digam respeito.  Muitas vezes se tem medo – porque não se tem experiência – desta responsabilização. Lembro uma assembleia de escola que assisti há alguns anos na Escola da Ponte em Vila das em que o presidente da assembleia – com 9 anos – pedia silêncio aos colegas e aos professores presentes para “depois votarem com consciência”. Uma escola que ouça e valorize a participação dos alunos será certamente uma escola que prepara o futuro.”

 

Ler em…

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/a-educacao-e-uma-arma-carregada-de-futuro-1708094

 

 

One Tree, a árvore completa da vida  

 

Animais, plantas, fungos, micróbios, todos estão de alguma forma relacionados, mas como será essa ligação? Um grupo de cientistas elaborou, pela primeira vez, uma árvore que relaciona todos os seres vivos ao longo do...

 

Ler em…

http://pplware.sapo.pt/informacao/one-tree-a-arvore-completa-da-vida/

 

 

Exposição leva 150 réplicas dos Guerreiros de Terracota à Alfândega do Porto - Porto24  

 

Exposição leva 150 réplicas dos Guerreiros de Terracota à Alfândega do Porto

Porto24

Os visitantes podem ainda contar com diversos ateliês dedicados aos mais novos, que têm como objetivo mostrar a riqueza cultural da China”, pode ler-se na descrição do evento, na página da PortoLazer. Segundo a UNESCO, o local da descoberta, ainda 

 

Ler em…

http://news.google.com/news/url?sa=t&fd=R&ct2=us&usg=AFQjCNHijKvoMx4LlNGpS1bWP8WHY9LlDA&clid=c3a7d30bb8a4878e06b80cf16b898331&cid=52779452322798&ei=3-_-VdDtNMKLhAGd1YDIAg&url=http://www.porto24.pt/cultura/26-set-exposicao-leva-150-replicas-dos-guerreiros-de-terracota-alfandega-porto/

 

 

Por aqui me fico… e claro, com o desejo de… boas leituras!

Até ao próximo click!

publicado por Musikes às 12:43 link do post
14 de Setembro de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram. De volta à cultura e suas notícias! 

A não perder! Aqui algumas das sugestões culturais a lá ir.

Fórum da Maia www.cm-maia.pt

“RIR DISTO TUDO” De 2 a 11 de outubro no Fórum da Maia realiza-se o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, que em 2015 celebra a XX edição do certame. O evento, da responsabilidade da Câmara Municipal da Maia com a produção e direção artística do Teatro Art’Imagem, assegura dez dias com uma programação que apresenta o que de melhor se faz no Teatro Cómico.

“Por um teatro em que o público não esteja a mais”, “O riso é próprio do homem” e “O cómico é a inteligência”, são as divisas principais que acompanham a organização do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia que, desde 1994, se tornou um evento cultural único em Portugal. Com o objetivo de sensibilizar e cativar novos públicos para o teatro e de divulgar as diversas facetas do humor e do cómico nas artes de palco, o Festival apresenta, nas mais variadas dimensões e disciplinas tradicionais - comédia, clowns, café-teatro, marionetas e fantoches, mimo e pantomima, rua, artes do circo -, passando pelas linguagens contemporâneas e disciplinas para -teatrais - músico-comédia, multicomédia, stand up, novo circo, perfomance, teatro visual, dança-teatro, artes de rua -, uma programação multifacetada que chega até vários públicos de diferentes idades. Ao longo dos dez dias do evento a Maia transforma-se na Capital do Teatro Cómico em Portugal, recebendo muitas companhias nacionais e também internacionais. PROGRAMAÇÃO E BILHETEIRA

Sexta-feira, dia 2 21h30 MONO A E MONO B | CAPITAN MARAVILLA | Castilla La Mancha, Espanha Exterior Fórum - Gratuito – M/3 – 50M 22h45 ADN |ÓSCAR BRANCO/ATITUDES | Portugal Grande Auditório do Fórum da Maia- 5€ - M/6 – 50M

Sábado, dia 3 16h00 MR BANANA SHOW | PIERRICK ST-PIERRE | Quebec, Canadá Exterior Fórum da Maia - Gratuito - M/3 - 60M 21h00 PUMPERNICKEL § CO | MARIMBONDO | Alemanha / Portugal Exterior Fórum da Maia - Gratuito – M/3 – 20M 21h30 ES-PUTO CABARET |EL ESPEJO NEGRO | Andaluzia, Espanha Grande Auditório do Fórum da Maia– 5€ - M/12 - 75M 23h00 MADAME KILL | CIA MADAME NEZ ROUGE | Portugal CENTR’ARTE Café-Concerto – 5€ - M/12 - 60M

Segunda-feira, dia 5 21h00 ACEITAS? SIM ACEITO | MARTA COSTA | Portugal Exterior Fórum da Maia – Gratuito – M/3 – 20M 21h30 ÉDIPO | Companhia do CHAPITÔ | Portugal Grande Auditório do Fórum da Maia - 5€ - M/12 - 60M

Ver mais programação http://cultura.maiadigital.pt/em-linha-com/forum/sobre-o-forum/201crir-disto-tudo201d

“HAPPY - COMÉDIA MUSICAL” No Grande Auditório do Fórum da Maia,a 18 de setembro, 21h30, a Comédia Musical Happy, da autoria de Júlio Oliveira.

"Happy" é uma comédia musical. Júlio Oliveira garante uma peça "cheia de música, muita dança, pirotecnia, multimédia e muito humor." Na sinopse de “Happy” ficamos a saber que a peça conta a história de dois amigos que vivem num mundo ainda pouco conhecido para os que os rodeiam. Para além da sua grande amizade, estes amigos têm em comum uma empregada: Uma criatura simplesmente caricata que tenta compreender este mundo tão simples e ao mesmo tempo complexo, pedindo conselhos do tipo de vida que eles levam para também a poder praticar. No decorrer da história surge uma viagem pelo mundo cor de rosa onde os dois amigos vivem, sempre com música, dança e experiências fantásticas que ambos têm tido ao longo dos anos que vivem juntos e que mostram as aventuras e desventuras divertidas que acabaram por surgir. Happy é um espetáculo de Júlio Oliveira, com coreografia de Sara Lobo Rocha e interpretações de Júlio Oliveira, Cristina Briona e Luís Marques. Bilhetes à venda ao preço único de 7,00€ nos seguintes locais: Fórum da Maia (segunda a sexta-feira 09h00 - 13h00 / 14h00 - 18h00, e uma hora antes de cada espetáculo). Biblioteca Municipal da Maia (segunda-feira: 18h00 - 22h30, terça-feira a sábado: 09h30 - 22h30). Maia Welcome Center (todos os dias entre 09h00 e as 19h00). On-line: http://forummaia.bilheteiraonline.pt/

***

Casa da Música - Porto

Orquestra de 100 Flautas, 100 Saxofones e 100 Clarinetes (1€)

Dia Mundial da Música | Concertos para Todos - [01/10/2015 - quinta-feira | 21:00 | Sala Suggia] Pedro Neves direcção musical Programa: Óscar Rodrigues Prelúdio à Reminiscência da Memória (sobre o Prelúdio BWV 846 de J. S. Bach), para 100 flautas e 100 clarinetes Álvaro Escalona Seguiriya (a partir de “Contrapunctus I” da Arte da Fuga), para 100 flautas, 100 clarinetes e 100 saxofones Bernardo Lima Toccata em Fuga Panorâmica (sobre a Toccata e Fuga em Ré menor), para 50 flautas, 100 clarinetes e 50 saxofones Jorge Portela Permutações (a partir do Coral da Cantata BWV 147), para orquestra de flautas, clarinetes e saxofones Luís Neto Costa Alusão (sobre o Minueto e a Badinerie da Suite BWV 1067), para 50 clarinetes, 50 saxofones e flauta solista Daniel Moreira Choral-Phantasie (a partir da Cantata BWV 140), para 100 flautas, 100 clarinetes e 100 saxofones Uma formação inédita de 100 flautas, 100 saxofones e 100 clarinetes para celebrar o Dia Mundial da Música, num concerto com obras escritas por alunos do Curso de Composição da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo e do qual resulta a atribuição do Prémio de Composição Casa da Música/ESMAE. Num concerto irremediavelmente festivo, pela junção em palco de 300 jovens músicos, merece destaque a estreia de uma nova encomenda ao compositor Daniel Moreira para esta rara formação.”

http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/10/01-outubro-2015-orquestra-de-100-flautas-100-saxofones-e-100-clarinetes/42389?lang=pt

***

Teatro São João – Porto

Turandot, tragédias gregas e Ricardo Pais nos palcos do Teatro Nacional São João

http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/turandot-tragedias-gregas-e-ricardo-pais-nos- palcos-do-teatro-nacional-sao-joao-1707186

“O regresso a Turandot numa co-produção, a trilogia das tragédias gregas encenadas por Tiago Rodrigues e, de novo, Ricardo Pais fazem alguns dos pontos fortes da agenda do Teatro Nacional São João até ao final do ano. O Teatro Nacional São João (TNSJ) já mexe, nestes dias de regresso aoTRABALHO (e aos palcos) após as férias. MEXE é um Encontro Internacional de Arte Contemporânea virado para a inclusão social, uma iniciativa da associação PELE, que na sua terceira edição estabeleceu uma parceria com o teatro nacional portuense. E foi, esta terça-feira, no primeiro dia deste festival – que até ao próximo dia 13 apresentará teatro, exposições, filmes e livros em mais de uma dezena de palcos da cidade –, que o TNSJ fez também a apresentação da sua programação até ao final do ano. Num calendário com 16 espectáculos e inúmeras outras iniciativas paralelas ressalta, contudo, a presença de apenas uma co-produção em estreia absoluta. Trata-se de Turandot, de Carlo Gozzi, uma parceria com a Assédio e o Teatro do Bolhão, com encenação de João Cardoso, que estreará a 24 de Setembro.”

***

Casa das Artes - Porto www.casadasartes.pt

workshop PIXILAÇÃO E STOP-MOTION Workshop de Pixilação e Stop-Motion na Casa Allen No fim de semana de 26 e 27 de setembro, o Cineclube do Porto, em parceira com a Direção Regional de Cultura do Norte, promove na Casa Allen um workshop de Pixilação e Stop-Motion, por Alice Guimarães e Mónica Santos. Alice Eça Guimarães especializou-se em artes digitais, no curso de Som e Imagem, da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. Desde então …

workshop DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Workshop de Direção de Fotografia na Casa Allen No fim de semana de 3 e 4 de outubro, o Cineclube do Porto, em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte, promove na Casa Allen um workshop de Direção de Fotografia orientado por Manuel Pinto Barros. Manuel Pinto Barros, licenciado em Cine-Video pela Esc. Superior Artística do Porto (Esap), em 2008. Após a conclusão dos seus estudos, …

*******

Vamos lá às notícias! Ora, aqui estão elas! 

The First Piano by Bartolomeo Cristofori Veja este vídeo http://youtu.be/rM6-DJZc6uI"Ver muito lucidamente prejudica o sentir demasiado. E os

Dê música ao bebé que traz na sua barriga A tecnologia é cada vez mais tentacular e chega com as suas pontas a todos os segmentos. As “grávidas são também uma franja onde há um claro interesse em servir com gadgets. Ritmo Pregnancy Audio Belt é um cinto que irá despertar no seu bebé, a partir das 20 semanas, novas emoções, sensações que o ajudarão na sua caminhada até ao nascimento. Segundo os neuropediatras, um feto, por volta as 20 semanas de gravidez, já é capaz de receber estímulos auditivos do mundo exterior. E à 26ª semana já está apto a distinguir altura, intensidade, vozes diferentes, sons familiares e estranhos. O bebé não percebe, não tem uma compreensão do que o rodeia nem do que está a ser propagado nessas ondas sonoras, ele apenas relaciona o som ao seu bem-estar. Dessa forma, a mãe poderá ter um papel determinante na escolha ou na exposição da sua gravidez aos sons. Ver Nuvo Ritmo Pregnancy Sound System Nuvo Ritmo Pregnancy Sound System A mãe transmite também vibrações geradas pelos sons que recebe, se está alegre, irritada ou triste e essas sensações são passadas também ao feto. Então, há especialistas que defendem a ideia de ter o hábito de conversar com o bebé ainda no ventre, ou pôr alguma música, pois isso fará com que ele se sinta mais seguro e relaxado, preparando-o para tudo o que vai receber mais tarde, cá fora. Assim, e partindo dessa perspectiva, a empresa Nuvo Group criou um cinto áudio de gravidez. Ritmo Pregnancy Audio Belt Este dispositivo está preparado para as grávidas usarem a partir da 20ª semana de gestação. As mães podem escolher a música e os sons que querem que o cinto transmita para dentro da sua barriga. A música pode ser óptima para acalmar o bebé A investigação da Nuvo chegou à conclusão que há 3 importantes benefícios na introdução da música numa fase tão precoce da vida do feto: A música ajuda a desenvolver a memória A música ajuda a desenvolver a linguagem A música ajuda a desenvolver o ritmo e a coordenação física Efeito Mozart (…)”

Ler mais http://pplware.sapo.pt/gadgets/de-musica-ao-bebe-que-traz-na-sua-barriga/

Portugueses triunfam nos Prémios Gramophone

“Maria João Pires venceu na categoria Concerto, enquanto que o Coro Gulbenkian integra produção vencedora na categoria Ópera. Cerimónia será no próximo dia 17, em Londres A pianista Maria João Pires é a vencedora na categoria Concerto dos Prémios Gramophone deste ano. A portuguesa ganhou com a interpretação dos Concertos n.º 3, em dó m, op. 37 e n.º 4, em sol M, op. 58, de Ludwig van Beethoven, que gravou com a Orquestra Sinfónica da Rádio Sueca e o maestro inglês Daniel Harding, e que foi editada no selo britânico Onyx Classics.”

Ler mais http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4769969

No “Pergaminho” desta semana…

Pais, professores e médicos querem horários escolares a começar mais tarde

“Especialistas defendem que o horário escolar deve ser adaptado ao relógio biológico dos alunos para melhorar o rendimento. Quem lida com adolescentes, provavelmente, já os ouviu queixarem-se da hora a que começam as aulas. Demasiado cedo, na opinião de muitos, que reivindicam mais horas de sono. Esta reclamação ganhou força esta semana, depois de um grupo de cientistas do Reino Unido, que se prepara para testar a ideia, ter dito que seria mais benéfico para os adolescentes que as aulas começassem às 10.00. O DN quis saber o que pensam pais, diretores de agrupamento e especialistas na área da saúde em Portugal e a maioria aplaude a proposta, embora considere que já seria razoável se as aulas tivessem início por volta das 09.00. Os padrões de sono tornam-se mais irregulares na adolescência. "Há na maioria dos adolescentes um atraso na hora de dormir, que tem que ver com aspetos biológicos (o sono chega mais tarde e o cansaço diurno é melhor tolerado) e sociais, como ver programas que dão a horas mais tardias, maior rendimento no estudo noturno ou estar preso a qualquer ecrã, num ritmo muito diferente do de uma criança", explica o pediatra Mário Cordeiro. Como os adolescentes se deitam mais tarde, "o sono precisa de se prolongar também até mais tarde. O ritmo circadiano já não produz "pardais madrugadores" como em idades infantis". Por isso, começar as aulas mais tarde é, para o pediatra, uma boa proposta. " Todavia, ter horários só da parte da tarde já é errado, porque não sobra depois tempo para estudar, ter atividades desportivas ou culturais ou simplesmente "estar", ao fim do dia. Defendo que as aulas comecem às 10.00 e terminem o mais tardar às 17.30, 18.00", afirma, lamentando que "quem desenha os horários raramente pense nas diferentes necessidades de saúde e características dos vários grupos etários". Enquanto esteve no ensino, Adalmiro Fonseca propôs várias vezes que as aulas começassem mais tarde. "Mas quem fazia os horários dizia-me sempre que não dava. Para o fazer, seria necessário alterar a carga letiva", esclarece o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP). Na sua opinião, os atuais horários escolares, que começam geralmente entre as 08.00 e as 08.30, "não estão adequados ao relógio biológico dos adolescentes". Nove e meia seria "uma hora razoável, pois estavam mais sensíveis às matérias e rendiam mais." Para isso, destaca, "era preciso pensar mais nas crianças e menos nas matérias". Também os professores ganhariam com esta alteração. "Muitos corrigem testes e preparam aulas à noite", frisa. A mesma opinião é defendida por Adelino Calado, diretor do Agrupamento de Escola de Carcavelos: "De manhã, os adolescentes estão adormecidos, com défice de sono. No secundário, pôr as disciplinas com maior necessidade de concentração de manhã não é a melhor opção." Este assunto ainda não chegou aos conselhos pedagógicos, diz Adelino Calado, mas já se discute nas salas de professores. "Se se diminuir a carga curricular, faz sentido começar às 10.00, porque os alunos estão mais despertos. Era bom olhar para as matrizes curriculares", destaca.”

Aqui em… http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4775317

Se tem menos de 50 anos, não devia entrar no trabalho antes das dez

“Custa-lhe a levantar-se de manhã? O problema pode não estar só na hora de deitar. À medida que se percebem melhor os ritmos que regulam naturalmente os períodos de descanso e de vigília, mais cientistas colocam em causa os horários por que se rege a vida moderna. Paul Kelley, investigador do Instituto do Sono e da Neurociência Circadiana da Universidade de Oxford, defendeu esta semana em conferência que as pessoas com menos de 50 anos não fossem obrigadas a entrar noTRABALHO antes das 10 da manhã, e que os adolescentes não começassem as aulas antes das 11. Para o seu argumento, Kelley apoia-se num estudo que realizou e foi publicado no ano passado, em que descreveu as alterações que se fazem sentir nos ritmos circadianos - os ritmos biológicos internos que regulam o tempo passado a dormir e o tempo passado desperto - ao longo da vida. No estudo, Kelley demonstrava que enquanto para uma criança de 10 anos, a hora natural para acordar está perto das 6.30 da manhã, para uma pessoa com 18 anos essa hora poderá ter atrasado até às 9. E os horários não voltam aos níveis da infância até a pessoa chegar aos cinquentas. Acordar a uma hora diferente daquela que é a natural é mais difícil do que simplesmente deitar mais cedo. "Um alarme a tocar às 7 da manhã para adolescentes mais velhos é equivalente a um alarme às 4.30 para um professor de 50 anos", lê-se no estudo, citado pelo Guardian. Kelley destacou na conferência que é como pedir a alguém para controlar o ritmo cardíaco. Os ritmos circadianos são controlados pela luz que é captada pelos olhos e transmitida ao cérebro, para informar o corpo de quando deve estar cansado e quando deve estar repousado. Devido a este desfasamento entre os ritmos naturais de sono e os ritmos impostos pelos horários habituais de aulas e deTRABALHO, muitas pessoas entre os 15 e os 50 anos se levantam-se antes do que o que lhes seria natural. Isso leva a uma perda de sono que pode ultrapassar as duas horas e meia de sono a menos do que o necessário todas as noites, o que os leva para as escolas e escritórios com falta de sono e menos capacidades do que se dormissem mais. Kelley recomenda, assim, que as escolas e locais deTRABALHO pensem em ajustar as horas de entrada de acordo com a idade dos envolvidos, de forma a evitar privação de sono, em vez de aplicar apenas horários que são bons para professores e chefias nos seus cinquentas.”

Aqui em… http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4771558

Descobrir o tempo dos livros entre as sombras do Palácio de Cristal

“Entre as árvores da Avenida das Tílias, no Palácio de Cristal, estão espalhados os 130 stands de editoras e livrarias que compõem a Feira do Livro do Porto este ano. As sombras e recantos do parque, que celebra 150 anos, convidam a leituras ou a momentos de contemplação. A fechar o segundo fim-de-semana este domingo, as opiniões sobre o certame dividem-se entre público, livreiros e autarquia. Sentada a assistir uma apresentação de um trio de violinistas, Margaret Santos veio de propósito de Ílhavo para passar a tarde de sábado na Feira do Livro do Porto. É a primeira vez que vem ao evento desde que se realiza nos jardins do Palácio de Cristal, mas já está convencida que este é o “melhor local”. “Há os espaços verdes, sombras, locais para sentar, temos estes momentos de música, é possível passar aqui uma tarde à vontade”, explica a visitante, que também vem à procura de livros a preços “mais acessíveis” e gosta de explorar as “pechinchas”. O ambiente de festival literário sente-se, sobretudo, durante o fim-de-semana, quando a feira recebe mais pessoas e decorrem mais atividades paralelas à venda de livros. Mesmo ao lado da apresentação musical, decorria uma Hora do Conto no Bibliocarro, um autocarro estacionado próximo da entrada da Biblioteca Almeida Garrett, transformado em sala de leitura para crianças. É em família que também se vai descobrindo este mundo de livros e escritores. Como aconteceu com Hélder Martins, que veio passar o sábado com os pais e os filhos à Feira do Livro. “Não viemos à procura de nada em especial, viemos para passear”, refere o visitante. Ao lado, a mãe Lurdes Assunção conta que a família é estreante na feira a decorrer no exterior do Palácio de Cristal, afirmando que gostava mais de quando se realizava no interior do Pavilhão Rosa Mota. “Os stands estão mais espalhados, além de estarem a mercê do tempo”, realça. A chuva não é bem-vinda durante os dias da feira, que começou a 4 e termina a 20 de Setembro mas, até então, a meteorologia tem estado a ajudar, contando-se apenas um dia de chuva. A Feira do Livro do Porto recebeu no primeiro fim-de-semana 50 mil pessoas, que vieram aos jardins do Palácio de Cristal para ver e comprar livros, além de ter recebido cerca de 6 mil pessoas nos eventos paralelos, entre exposições, debates, sessões de cinema e um festival de Spoken Word. (…)”

Ler mais http://www.publico.pt/local/noticia/descobrir-o-tempo-dos-livros-entre-as-sombras-do-palacio-de-cristal-1707651

Ao virar da página…

Do elétrico ao Coliseu: milhares em D"Bandada no Porto

“Uma multidão acompanhou o concerto em movimento de Jorge PalmaFotografia © Rui Oliveira/Global Imagens Festival voltou a juntar milhares de pessoas na Baixa do Porto para verem as atuações de artistas como Jorge Palma, Miguel Araújo ou Carminho. "Já tinha tocado num café, mas nunca durante uma atuação tinha visto passar o Jorge Palma dentro de um elétrico também a dar um concerto...", disse ao DN Tó Trips, após encher o histórico Café Ceuta, que ficou a abarrotar e com gente do lado de fora, para um mini-espetáculo em que interpretou alguns temas a solo. A bem-humorada nota do guitarrista dos Dead Combo serve de síntese quase perfeita para explicar o que é o NOS emD"Bandada, que entre a tarde e a noite de ontem animou a Baixa do Porto, com milhares de pessoas a circularem entre os 21 palcos para assistirem a 78 concertos com entrada livre. No elétrico da linha 18, a circular entre os Clérigos e a Batalha, Jorge Palma levava atrás de si largas centenas de fãs em passo de corrida. Sempre que a composição parava, juntava-se uma pequena multidão. Fãs, curiosos, gente que conhece de cor temas de mais de quarenta anos de carreira, mas também turistas, espantados com o momento inusitado em que são surpreendidos por uma animada perseguição a um elétrico ao som de um dos maiores nomes da música portuguesa, que se juntavam aos locais para pegarem no telemóvel para filmar e tirar fotos, enquanto entravam no ritmo. (…)”

Ler mais http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4775393

Revista Portuguesa de Educação Artística no circuito internacional da ciência

“A Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA), com a direcção de Carlos Gonçalves e Paulo Esteireiro, é uma publicação anual com arbitragem científica que ao longo do último ano conseguiu a indexação em dois directórios de revistas científicas, concretizando assim a sua estratégia de inclusão em bases de dados internacionais de publicações periódicas prestigiadas no domínio da ciência. A primeira etapa foi realizada com a indexação no diretório Latindex (Sistema Regional de Informação para as Revistas Científicas de América Latina, Caribe, Espanha e Portugal) e, passado poucos meses, a RPEA foi integrada no Índice Europeu de Referência para as Ciências Sociais e Humanas (ERIH PLUS). Este reconhecimento internacional da RPEA comprova a importância doINVESTIMENTO realizado pelo Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional de Educação, no domínio da investigação na área da educação artística. Com estas indexações em importantes diretórios de revistas científicas, a RPEA confirma o seu lugar de destaque no panorama das publicações científicas portuguesas, sendo atualmente reconhecida como uma das mais importantes revistas na área da educação artística em Portugal. (…)”

Ler mais http://www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/537619-revista-portuguesa-de-educacao-artistica-no-circuito-internacional-da-

Os livros mais populares ao longo da história

Contabilizando o número de edições, de traduções e de número de exemplares vendidos o sítio Lovereading.co.uk compilou uma lista dos livros mais populares da história. Da Odisseia de Homero ao Código Da Vinci de Dan Brown a lista para conhecer, aqui.

Ler mais http://blogtailors.com/os-livros-mais-populares-ao-longo-da-7976098

10 livros que mudaram o mundo

O Manifesto Comunista, de Marx, O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, ou Os Analectos, de Confúcio, estão entre os 10 livros que mudaram o mundo. Uma lista para conhecer no sítio do Guardian, aqui.

Ler mais http://blogtailors.com/10-livros-que-mudaram-o-mundo-7958313

A Câmara do Porto quer as fotografias antigas da cidade que tem lá em casa

“Chama-se “O Tempo do Porto” e, ontem, não era mais do que um álbum com uma única fotografia, instalado na página do Facebook da Câmara do Porto. Mas a autarquia quer que ele cresça e, para isso, pede-lhe que vá ao arquivo de imagens lá de casa e que participe neste projecto de partilha da História da cidade. Basta que não se importe de partilhar essas memórias. (…)”

Ler mais http://www.publico.pt/local/noticia/a-camara-do-porto-quer-as-suas-fotografias-antigas-do-porto-1707314

Por aqui me fico… e claro, com o desejo de… boas leituras! Até ao próximo click!
publicado por Musikes às 13:04 link do post
08 de Setembro de 2015

"O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.” Aristóteles

Prosseguindo a nossa jornada ao longo da História da Música Ocidental, aqui fica mais uma publicação a não perder. Pois sim! Muito boa música te espera! À distância de um click… é só ler e escutar. Boas audições! 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

MÚSICA CLÁSSICA (1750-1810)

Ludwig Von Beethoven

“A primeira fase de sua produção artística traduz certo frescor juvenil, estilo galante, interrompidas às vezes por alguns acessos de melancolia. A segunda fase é classificada como “maturidade” e a terceira como “Últimas obras”. Essas são de grande profundidade artística. Na Sinfonia n.º 6, Beethoven retrata a vida campestre, fazendo com que a orquestra reproduza os sons de pássaros, relâmpago, chuva e trovões. Esses recursos seriam adotados, mais tarde, pelos precursores do Romantismo, no século XIX, como uma forma de exaltar o amor à pátria. Na Sinfonia n.º 9 (Coral), tema do filme “Laranja Mecânica”, do cineastra Stanley Kubrick, composta quando já estava totalmente surdo, Beethoven musicou o poema “Ode à Alegria”, do poeta alemão Johann Schiller, que impressiona por ser um verdadeiro hino de otimismo à vida. Ele compôs cerca de 200 obras, que se caracterizam por serem românticas, subjetivas, abrindo espaço para os extremos: a tragicidade patética e o júbilo triunfal; o idílio e o humorismo burlesco; o idealismo eloqüente e a mística profunda, elaboradas cuidadosamente e muito disciplinadas aos moldes do classicismo vienense.” (http://www.infoescola.com/biografias/beethoven)

Beethoven - Symphony #6 In F, Op. 68 - Allegro ma non troppo (1º and.) http://videos.sapo.pt/oHSG2mizjNozAUYDYlGn

Beethoven - Symphony #6 In F, Op. 68 - .Andante molto mosso(2º and.) http://videos.sapo.pt/Jz2E5qqb9eKjWL9CT8Zw

Beethoven - Symphony #6 In F, Op. 68 - 3.Allegro (3º and.) http://videos.sapo.pt/ZaJNky8BgFdG1zn5Fm7U

Beethoven - Symphony #6 In F, Op. 68 - Allegro (4º and.) http://videos.sapo.pt/4UAAk6Widw93dq9YISSk

Beethoven - Symphony #6 In F, Op. - Allegretto (5º and.) http://videos.sapo.pt/4UAAk6Widw93dq9YISSk

Beethoven - SIX Bagatelles Op.126 Nr.1 G http://videos.sapo.pt/HvPZVYZSZGLYwSD14Ja9

Beethoven - SIX Bagatelles Op.126 Nr.2 g http://videos.sapo.pt/mVZdYB0lPjAgIAp195v1

Beethoven - SIX Bagatelles Op.126 Nr.3 In E Flat, http://videos.sapo.pt/zGdst9q0lzi8Z4lW31hG

Beethoven - SIX Bagatelles Op.126 Nr.4 In B Minor http://videos.sapo.pt/gI3mFuMqHUiBIsVc0t1n

Beethoven - SIX Bagatelles Op.126 Nr.5 G http://videos.sapo.pt/zz7g8orWmBtLiH5sw4nC

Beethoven - SIX Bagatelles Op.126 Nr.6 Es http://videos.sapo.pt/Qz43gIP9pQJaFHBmy4Bl

Beethoven Piano Sonata No. 28 in A major (1º and.) http://videos.sapo.pt/gmKpNv1vcPJNIYdaTStk

Beethoven Piano Sonata No. 28 in A major (2º and.) http://videos.sapo.pt/SBwyRSRzSNkbDERc2ppR

Beethoven Piano Sonata No. 28 in A major (3º and.) http://videos.sapo.pt/HAN0TI1EiMwqeL0ff55w

Beethoven_ Piano Sonata Nº 8 In C Menor (1º and.) http://videos.sapo.pt/wAFJjzAM8YZUjJCPwz5F

Beethoven_ Piano Sonata Nº 8 In C Menor (2º and.) http://videos.sapo.pt/NSkTU38EVkh5lOoICyc4

Beethoven_ Piano Sonata Nº 8 In C Menor (3º and.) http://videos.sapo.pt/FGYNZ2THQN05vycDG6S7

Beethoven_ Piano Sonata Nº 9 In E (1º and.) http://videos.sapo.pt/gCeUL6gbHUFTnTPDqhFr

Beethoven_ Piano Sonata Nº 9 In E (2º and.) http://videos.sapo.pt/2yWl0RBcRgcTmmTBCOEs

Beethoven_ Piano Sonata Nº 9 In E (3º and.) http://videos.sapo.pt/6g3EpYsORZkd39BFo9Ff

Beethoven_ Piano Sonata Nº 10 In G (1º and.) http://videos.sapo.pt/usZ6YR92pCjRyc4wrTzr

Beethoven_ Piano Sonata Nº 10 In G (2º and.) http://videos.sapo.pt/928W5EWkzwzz5aEQfZnf

Beethoven_ Piano Sonata Nº 10 In G (3º and.) http://videos.sapo.pt/qJLbZ2tmZAF6KVZcSRHM

E não nos ficamos por aqui. Há ainda muito mais para explorares!

“Por isso!... Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!”
publicado por Musikes às 14:21 link do post
07 de Setembro de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram. De volta à cultura e suas notícias! 

Apresentação da programação da Feira do Livro Ver Apresentação da programação da Feira do Livro http://blogtailors.com/apresentacao-da-programacao-da-feira-do-7977847

Placa de Homenagem a Agustina Bessa-Luís | Um objeto e seus discursos por semana Porto Cultura – Conta Institucional<portocultura@cm-porto.pt> http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F01092015_webflyer_19a.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNG9b0tNQ5nXLFV0c75MUkf5c46HrA

Em Setembro na Casa da Música...

Em Destaque Trangressões 12 Set a 09 Out Giordano Bruno 12 Setembro

Consulte a restante programação de Setembro Setembro

Transgressões 12 Set a 09 Out Giordano Bruno 12 Set Brahms Trio 15 Set Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música 18 Set Anikibebé 20 Set 2015 Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música 20 Set 2015 Harmos Plural 20 Set 2015 Prémio Santa Cecília 22 Set 2015 Orquestra Metropolitana de Lisboa 23 Set 2015 Fado à Mesa 25 Set 2015 Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música 26 Set 2015 Na Ponta dos Dedos 27 Set 2015 Coro Casa da Música 27 Set 2015 Setembro

http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmkt.casadamusica.com%2Fv%2F8HqeiaTjebye71d64-1a37&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF6WLbC_Ebu4eTAImwdCXXVNDXbPg

*******

E que tal… umas dicas antes de começar a trabalhar? Regresso ao trabalho: custa, mas pode custar menos

Chegou aquela altura do ano, mas calma. Falámos com especialistas para que o regresso à rotina não seja tão doloroso e ainda reunimos dicas para ser mais produtivo e criar um bom ambiente de trabalho.

num click… http://observador.pt/2015/08/30/regresso-ao-trabalho-custa-pode-custar-menos/

Qual a música que mais tocou no dia em que nasceu?

“UB40, Boyz II Men, Elvis Presley e outros artistas dominaram as rádios quando os trabalhadores do Observador nasceram. Oiça-as e descubra qual a música do seu dia de anos...”

Num click… http://observador.pt/2015/08/22/qual-musica-tocou-no-aniversario/

“Mais uma ferramenta que dá ao seu aniversário um significado ainda mais especial. E desta vez é preciso recorrer à música: a Playback FMinventou uma ferramenta que lhe diz a música mais tocada na rádio no dia em que veio ao mundo. Basta que coloque a sua data de nascimento. E não se fica só por aí: o site recua nove meses a partir da data inserida e até lhe diz qual a música mais tocada no dia em que terá sido concebido. E nem precisa de sair da aplicação para ouvir a sua canção, já que a ferramenta apresenta-lhe o vídeo existente no YouTube. Por baixo, tem ainda aOPORTUNIDADE de saber há quantos minutos está vivo.

Músicas do mundo ou músicas de fora da Europa?

“Façamos o seguinte exercício. Imaginemos que na década de 70 do século passado um artista e produtor musical indiano, motivado por uma enorme curiosidade, viaja para a Europa em busca de músicas e de compositores desconhecidos na Índia. Numa das belas festas da Primavera em Viena de Áustria ouvirá um concerto que gravará num Nagra e numa cidade italiana, num casamento em Nápoles, gravará por sua vez canções que, suspeita, fariam parte de uma ópera. Satisfeito, regressará à Índia e aí fará ouvir estas e outras gravações a que chamaria músicas do mundo. É um exercício fantasioso por diversas razões, uma das quais decorre do facto da música consagrada ocidental se ter imposto em muitas regiões do globo, dentro de uma lógica de cânone universal. Mas na verdade foi precisamente este o exercício que fizeram artistas ocidentais particularmente interessados em formas musicais originárias de outras regiões, sustentadas em instrumentos desconhecidos com sonoridades inusitadas. Viajaram pela Índia, África, Médio Oriente, Austrália e gravaram essas músicas, não tendo tido particular cuidado nos contornos etnomusicais a que tal fixação obrigava, nem tendo feito a investigação necessária que determinasse o nome dos compositores, letristas ou grupos e, no caso das músicas tidas como tradicionais, sem especificar a sua origem concreta. Por isso, num gesto de alguma simplicidade, designaram esse arquivo, que transportaram para a Europa e para os EUA, como Músicas do Mundo. Entre os vários colectores destaque-se Robert E. Brown e David Byrne, em particular este último que cedo acabaria por ser um crítico impiedoso da expressão Músicas do Mundo – “I hate world music”. Uma das razões para esta posição de Byrne tinha a ver com o facto de que a expressão mais não era do que uma fórmula de marketing comercial assente na ideia de que as gravações ou concertos com esta marca se reivindicavam como alternativos e autênticos. Nesta forma de tratar com igual valor todas as músicas do mundo, fica-se também privado da dimensão política das canções, do simbolismo de muitas dessas composições e também da relação de entendimento de classes, conforme as origens regionais destas músicas. Por sua vez esta autenticidade e esta alternativa decorriam de serem originários do mundo, o que, nesta linguagem, quereria com certeza dizer, originários de um mundo selvagem, puro, tradicional, sem estarem maculados pela distribuição capitalista, em suma, de um mundo perfeito do qual se teria de subtrair a Europa e os EUA. Quando apresentados neste mundo ocidental, estes concertos criavam uma réplica de espaço festivo original e que acontecia de preferência em locais naturais, até, pouco tempo depois, terem sido integrados também em salas de espectáculos urbanas e até de reportórios eruditos ocidentais. Ora o que está em causa nesta reflexão não é a presença de concertos de bandas, músicos, orquestras, cuja origem é não europeia. Bem pelo contrário, tal presença é um sinal de cosmopolitismo e é desejável que muitas mais obras e mais diversas ainda possam ser apresentadas nas programações musicais entre nós. O que está em causa é o modo de olhar e de promover estes concertos ou as gravações de origem não ocidental, tomando-os como subalternos em relação às de origem erudita ou pop europeias; tomando-as como se todas fizessem parte de uma mesma música global e uniformizada de que, talvez, apenas se diferenciem o ritmo e alguns instrumentos. Pensar as Músicas do Mundo quer dizer pensar o mundo como um depositário de factos e de acontecimentos – neste caso musicais – a partir do qual se pode coligir, conforme uma agenda ou uma vontade de um protagonista. Ora com a necessária precisão de linguagem, diz-nos Nelson Goodman que “não encontramos no mundo senão o que lá tivermos posto” e o que a expressão Músicas do Mundo impõe é uma subalternidade destas músicas, acrescida muitas vezes do anonimato do autor e do compositor e da negação da relação de muitos compositores não ocidentais com a sua contemporaneidade, uma vez que são remetidos para um género musical ao qual se retirou a história. E atente-se ainda como além de se retirar a história dessas músicas, retira-se também o contexto de onde as mesmas surgem e uma parte substantiva da sua comunicabilidade quando são cantadas. Tantas são as vezes que as mesmas instituições que tanto investem em programas de sala - com traduções integrais de libretos, notas bibliográficas sobre os compositores e intérpretes, tradução de árias – mais não fazem que distribuir, nos concertos das músicas do mundo, uns folhetos com o nome da banda e por vezes a citação de um crítico sobre um concerto dado como publicidade. É assim que belos poemas iranianos, canções árabes ou versos em língua Xhosa nunca são apreciados pela maioria dos públicos ocidentais, porque nenhuma forma de tradução dos mesmos aparece impressa. Como reagiria uma audiência se na projecção de um filme russo não aparecesse a legenda com a tradução dos diálogos ou das leituras, limitada à audição do ritmo musical das palavras? É que há uma dimensão local que as obras transportam consigo e que lhes é retirada, quando são mescladas num universo sem quaisquer referências como é o das músicas do mundo. Nesta forma de tratar com igual valor todas as músicas do mundo, fica-se também privado da dimensão política das canções, do simbolismo de muitas dessas composições e também da relação de entendimento de classes, conforme as origens regionais destas músicas. Enquanto as músicas africanistas e latinas são tidas como géneros populares, promovidos e recepcionados como tal, as de origem indiana ou japonesa são apresentadas com protocolos mais sofisticados. Isto porque o orientalismo foi sempre considerado na Europa como um género literário e artístico erudito, a exigir salas e públicos da música erudita. É pois necessário dar visibilidade ao local de origem destas músicas e começar por retirá-las desta designação informe e tão ahistórica que é Músicas do Mundo.”

Num click… http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/musicas-do-mundo-ou-musicas-de-fora-da-europa-1705144Sent from Niiiws my personalized newspaper iPhone/iPad app

DESTAQUE do GOTINHAS CULTURAIS?

“O ensino é muito mais do que uma atividade técnica”

Maria Assunção Flores, investigadora do Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho, foi homenageada no Japão. A docente esteve no Japão e na Nova Zelândia e conta quais os assuntos educativos abordados. A formação de professores foi um dos temas analisados.

NUM CLICK… http://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=77203

““O Ensino do Futuro, Hoje” foi o tema em destaque na Nova Zelândia. Discutiram-se os desafios e exigências do ensino na atualidade no sentido de preparar os alunos para um futuro que está próximo mas que é incerto e complexo. “O tema do congresso capta bem o sentido de urgência, de entusiasmo e de desafio que enfrentamos nos tempos atuais, em particular as abordagens que têm impacto no envolvimento dos alunos na sua aprendizagem”, refere Maria Assunção Flores. O ensino é uma atividade sofisticada e complexa. Chegaram-se a várias conclusões. O ensino e a aprendizagem não podem ser entendidos apenas como transmissão e receção de conhecimentos. O ensino envolve a gestão de dilemas pedagógicos e que estão no âmago da qualidade da prática docente e que é necessário explicitar. O ensino não é um processo linear, mas complexo e é necessário entendê-lo como problemático e sofisticado e que não se compadece com soluções simplistas e lineares. (…)”

Ao virar da página…

Álvaro de Campos beija-os a todos na boca

“1. Não desci do comboio como Álvaro de Campos porque já não havia bilhetes. Tudo esgotado: o comboio via Faro, o próximo barco, o polvo no barro, a sardinha assada. O ex-pescador Ostílio acaba de bater o seu recorde de transferências de Tavira Cidade/City para a Ilha/Island, uma vida nas redes, outra no ferry boat, a que ele chama reforma. Tem cara disso, engelhada de sol, e um nome que eu nunca tinha ouvido, pelo menos no masculino.”

Num click… http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/alvaro-de-campos-beijaos-a-todos-na-boca-1706786Sent from Niiiws my personalized newspaper iPhone/iPad app

“2. Tudo é velho onde fui novo, achou Campos, descendo do comboio aos 41 anos. Seis anos mais à frente, digo de outra forma, tudo é novo onde sou velha. Certo que Tavira não é a vila da minha infância, mas em Lisboa parece-me o mesmo (e tudo também esgotado, do cacilheiro à calçada). Já sei, é melhor que morrer de fome, e até me dizem que este ano o Algarve não está assim tão cheio. 3. Na verdade, não sei, só vi o pedaço de Faro a Tavira, e da última vez que tinha estado no Algarve ainda não se vendiam garrafas de meio litro de azeite a vinte euros, mesmo comprado no olival de origem, porque é um dos melhores do mundo, ao mesmo tempo que a pracinha da igreja de Tavira oferece uma variedade de aproximadamente vinte e três restaurantes indianos. Hoje, em Tavira Cidade/City os vendedores das lojas dos trezentos, que já não são dos trezentos, nasceram no Rajastão, usam turbante e vendem sardinhas de loiça. Entretanto, Álvaro de Campos, além de rua e biblioteca, é uma rota cultural incluindo a varanda onde escrevo. Ainda não localizei o Álvaro de Campos Coffee Shop & Restaurant, mas as críticas no Tripadviser contêm frases como I love Álvaro de Campos for the best vegetable soup in the world. Ah, amado ao nível do estômago, processado em forma de legume, um Álvaro de Campos enfim concreto, orgânico, vivo, depois de tanta vontade de tudo, o gatuno de estrada, as sombras na viela, as prostitutas, todos beijados na boca, pelo menos um momento, (Meu coração banco de jardim público, hospedaria, estalagem, calabouço número qualquer cousa (aqui estuvo el Manolo en vísperas de ir al patíbulo) meu coração clube, sala, plateia, capacho, guichet, portaló, ponte, cancela, excursão, marcha, viagem, leilão, feira, arraial, meu coração postigo, meu coração encomenda, meu coração carta, bagagem, satisfação, entrega, meu coração a margem, o limite, a súmula, o índice, eh-lá, eh-lá, eh-lá, bazar o meu coração) (…)”

Conferência internacional: Aprender com as histórias na sala de aula

Nos dias 25 e 26 de Setembro vai decorrer em Beja a Conferência internacional: Aprender com as histórias na sala de aula.126_4e300b01-edce-4a24-bd40-caec7b01312b-1_786x804O TALES – Stories for Learning in European Schools é um Projecto Multilateral Comenius que procura divulgar técnicas de narração oral no contexto da sala de aula, desenvolvendo metodologias e recursos pedagógicos.

Num click… https://lerebooks.wordpress.com/2015/09/05/conferencia-internacional-aprender-com-as-historias-na-sala-de-aula/

“Ao longo dos dois anos, a equipa envolvida no projecto – da qual fazem parte especialistas de instituições dedicadas ao ensino e à narração oral de diversos países europeus – pesquisaram abordagens e metodologias de aplicação da narração oral em contexto pedagógico, identificando casos de estudos, recursos e materiais, e desenvolvendo projectos-piloto em várias escolas europeias. O resultado deste trabalho é agora apresentado numa conferência internacional que terá lugar em Beja, organizada pelo investigador Luís Correia Carmelo em parceria com a Câmara Municipal e a Biblioteca José Saramago. ProgramaAs inscrições, gratuitas, podem ser feitas enviando um email para ouvircontar@gmail.com url q=http%3A%2F%2Ffeeds.wordp…”

A humanidade eliminou metade das árvores do planeta

Um estudo sobre o meio ambiente concluiu que a Humanidade já destruiu 46% de todas as árvores do planeta Terra. O estudo publicado na Nature reúne os dados de três censos diferentes e conclui que existem 3,04 biliões de árvores no planeta. Estas estimativas são positivas, pois os dados anteriores mostravam que existiam menos árvores. Também neste estudo se concluiu que a Humanidade já acabou com 46% de todas as árvores do planeta. Os investigadores analisaram medições da densidade de árvores em todos os continentes, exceto na Antártida, cruzaram esses dados com informações de satélite sobre o clima, topografia e construções humanas e criaram modelos que permitem prever a densidade em todo o mundo, baseados apenas em um quilómetro quadrado. Os cientistas concluiram que os humanos destroem 15,3 mil milhões de árvores por ano e que as regiões dos trópicos são as mais afetadas, mesmo sendo as que mais árvores têm, com 1,39 biliões de espécimes. As árvores oferecem vários serviços críticos para manter o ecossistema, como assegurar a limpeza das águas, criar terrenos féreteis, providenciar comida e material para construção, sem contar com o contributo para sequestrar carbono e manter um clima estável. O ritmo de destruição a que estamos a assistir terá de abrandar, sob pena de o futuro ser bastante diferente do presente que conhecemos.

Num click… http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2015-09-03-A-humanidade-eliminou-metade-das-arvores-do-planeta

Os livros mais populares ao longo da história

“Contabilizando o número de edições, de traduções e de número de exemplares vendidos o sítio Lovereading.co.uk compilou uma lista dos livros mais populares da história. Da Odisseia de Homero ao Código Da Vinci de Dan Brown a lista para conhecer, aqui.”

Num click… http://blogtailors.com/os-livros-mais-populares-ao-longo-da-7976098

Notas para um século surpreendente

“Está tarde já. Parece muito cedo, mas está tarde. Tem gente morrendo por aí, gente íntima e gente privada, há explosões acontecendo bem no meio de nossos quartos, em nossos banheiros, na testa de nossos filhos. Alguns de nossos filhos pertencem ao futuro. Está tarde, por enquanto está tarde, faz tanto tempo desde a última vez que fomos até à entrada do rochedo, mais tempo ainda desde que mergulhámos na enseada e nos deparámos com o coral, com o brilho, com a coloração perfeita que fazia lembrar a transumância. Tenho pensado na palavra transumância. Tenho pensado muito naquele excerto do diário de Pavese que fala dos mitos e da atenção, dos símbolos, dos nomes. Nalgum momento, ele diz qualquer coisa como: estamos convencidos de que uma grande revelação só poderá sair da teimosa insistência numa mesma dificuldade. E também: sabemos que o modo mais seguro — e mais rápido — de nos espantarmos é fitarmos impávidos sempre o mesmo objeto. Segundo Cesare Pavese, é pela atenção e pela repetição que acontece o estouro do milagre. Ainda acredito em milagres. Ficou tarde de repente e alguns de nós não podem dormir, por muito que nos esforcemos só sabemos passar noites em branco fixando a parede e as sombras na parede. Ficamos até de madrugada brincando com as mãos e com o recorte delas, pelo menos a luz ainda incide sobre nossas mãos, há qualquer coisa de magia nos desenhos noturnos que se projetam nos tapumes de nossas casas, de nossas cavernas, de nossos ilusórios covis. Sim, fitamos impávidos sempre o mesmo objeto. Somos pessoas atentas, pelo menos deveríamos ser, piscamos os olhos devagar para que não se cansem nossas pálpebras, está tudo entrando por nossa cara adentro ao ritmo de um murro de Joe Frazier. Joe chegou a derrotar Muhammad Ali, cuidado. É preciso poupar nossas caras, nossos narizes, nossas línguas. A língua, essa, está muito relacionada com o segredo — é debaixo dela que guardamos o tesouro. Como uma criança que guarda um caroço de cereja na boca durante um dia inteiro, nós seguramos nossos segredos por meses seguidos. Só o segredo nos salvará mais tarde, muito mais tarde do que isto, agora é o tempo da transição e dos desastres aéreos, o tempo da descoberta de planetas muito semelhantes ao nosso mas a 1400 anos-luz daqui, o tempo da morte dos campeões, dos camponeses e dos escritores. Nunca se viu um ano como este, ou talvez sim, todo ano é uma foice e a foice da temporada 2015 está levando tantas cabeças. Pense no Herberto, no Manoel, pense no Galeano, pense no James Tate, estávamos tão distraídos quando morreu Tate, e os poemas dele são círculos tão absurdos quanto costurados pela linha da esperança — às vezes acho que é só disso que precisamos, precisaríamos, um cordel tosco e ao mesmo tempo iluminado, um objeto meio bola de praia, meio ostra, meio plástico meio talismã. Está tarde, talvez estejamos só cansados. Somos os descendentes do passado e o passado sempre foi meio esquisito, aprendemos a ler pelo mapa dos transportes públicos, subiu tanto o preço dos transportes públicos, os mapas das cidades se alteraram, há um desenho novo a cada esquina, só o desenho de nosso corpo não mudou e até isso é mentira. Nossos corpos vão se renovando a cada dia, a cada hora, agora que penso nisso: graças a Deus. Somos o reflexo da cordilheira. Fomos abençoados com a possibilidade do movimento, o constante movimento entre as falésias, abençoados com as tardes de verão e com o cinema que surgiu das cabeças francesas debaixo de um certo sol, foi-nos dada a estufa fria para de dentro dela poder contemplar a natureza que rebenta com tudo lá fora, foram-nos concedidos os vidros e o poder dos vidros. Fomos abençoados com a manhã, com o suor e com as coisas que conseguimos fazer com nosso suor até aos trinta e oito anos, foram-nos concedidas igrejas e cavernas e toda a espécie de templos que impressionam o silêncio, temos a possibilidade do templo em nosso próprio eixo humano, veja bem que sorte a nossa. Estamos atentos, estamos calados, estamos fixando sempre o mesmo objeto. Repetimos os nomes e os gestos para que nos possamos aproximar da realidade. Mito e realidade, que surpresa, afinal é tudo o mesmo. Está tarde, hoje a morte não entrou por nossos túneis, e é muito devagar que vamos movendo os animais para a montanha, da planície para a montanha, de casa para casa. Talvez esta noite possamos dormir em paz. Porque agora em nossas mãos está escrito a carvão aquele trecho de um poema do Pavese, que diz: “Lá fora, depois do jantar, virão as estrelas tocar/ a grande planície da terra." É debaixo deste silêncio que acontece o estouro.”

Num click… Notas para um século surpreendentehttp://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/notas-para-um-seculo-surpreendente-1705414Sent from Niiiws my personalized newspaper iPhone/iPad app

"Diga-me eu esquecerei, ensina-me e eu poderei lembrar, envolva-me e eu aprenderei. - Benjamin Franklin"

Por aqui me fico, e… boas leituras! Até ao próximo click!
publicado por Musikes às 16:44 link do post
03 de Setembro de 2015

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram.

De volta à cultura e suas notícias! 

Antes de mais, as minhas sinceras desculpas por apenas agora publicar notícias no vosso e sempre jornal de cultura, rÚbrica que integra o blog "Musikes". Motivos de doença causaram esta pausa prolongada, Embora ainda em convalescença, em breve darei continuidade a estes nossos encontros semanais.

Espero os vossos clicks em http://musikes.blogs.sapo.pt ou mesmo no hiperligação do site www.aeescas.net. E Claro! No correio electrónico do blogue Musikes, musikes@aescas.net. Aqui aguardo um contacto, questões, comentários ou outro assunto do vosso interesse.

Por aqui me fico, com a promessa de voltar em breve! Até ao próximo click!

"Para ser grande, sê inteiro: Nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive." Fernando Pessoa
publicado por Musikes às 19:22 link do post
subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar neste blog
 
comentários recentes
Identifico-me totalmente com o argumento deste pos...
Obrigado pelas suas palavras.Viverá para sempre na...
Para mim, a canção mais bonita cantada em lingua p...
Ola! ☺️Saudações Musikes! 🤗Claro que me lembro! Co...
Olá Pedro,Como estás? Eu sou a Alda, a colega que ...
blogs SAPO