Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
30 de Dezembro de 2015

“Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.” Fernando Pessoa

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

CONTO de NATAL:Adorável Avarento - Scrooge de Albert Finney (filme sem legendas http://youtu.be/rcoPPTSthyM

Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.

The Litle Drummer Boy http://videos.sapo.pt/Gm3PhpHS4pU0Et7DPLE8

Stille nucht http://videos.sapo.pt/Y1l68OvbKmU0su4EONnO

Avé Maria http://videos.sapo.pt/cowK4it21zjJnvZuobqT

Jesu Bleibt Meine Freunde http://videos.sapo.pt/99i72LgbACkKQCNprBiI

Christmas Jazz - Deck The Halls Jesu Bleibt Meine Freunde http://videos.sapo.pt/khgkOfppdaZf41HfjCQM

Let It Snow, Let It Snow, Let It 1 http://videos.sapo.pt/QeY1ScAERCTviau0Qums

Here Comes Santa Claus 1 http://videos.sapo.pt/V5BzPEJZBFtQSnyZwdEv

Jingle Bell Rock 1 http://videos.sapo.pt/7QmnJeZhG4rRLnPZeCaC

Rockin' Around the Christmas Tree 1 http://videos.sapo.pt/nMkr6Z3i1E2BWkUqmrD5

Santa Claus Is Coming to Town 1 http://videos.sapo.pt/VCz96ZTGvBeRorFFgUWv

Silver Bells 1 http://videos.sapo.pt/tkzSqaumrn6P3qOrPBJ4

Santa Baby http://videos.sapo.pt/LOQEcP8vcHb67djdBbmp

Ol' Saint Nicholas http://videos.sapo.pt/WzD9kM5kovgiPb1JdDcZ

O aspirar do sentimento Natalício, foi, é e sempre será um dos grandes motivos da Música. Que este espírito prevaleça no teu coração e nas tuas acções, pois, a sua lembrança deste dia 25 de Dezembro poderá tornar-se efémera por todo o ano. ;)

Por isso!... Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!
publicado por Musikes às 20:44 link do post
30 de Dezembro de 2015

“GOTINHAS… CULTURAIS…”

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

No "Gotinhas Culturais..." desta semana...

A não perder! Aqui algumas sugestões culturais a lá dar um salto. ;), e claro, alguns artigos a ler. ;)

Receber o Novo Ano com valsas vindas de um palco ou da televisão

“Em 2016 comemora-se os 75 anos dos Concertos de Ano Novo da Filarmónica de Viena Como em Viena, a música dos Strauss, mas não só, percorre Portugal de norte a sul, passando pela Madeira A acrescer ao brilho do evento em si - não por acaso chamado de "o concerto dos concertos" - o Concerto de Ano Novo da Filarmónica de Viena tem este ano o glamour suplementar de celebrar o jubileu dos 75 anos do evento, recordando a data de 1/1/1941: segundo concerto do género dos Wiener Philharmoniker, mas o primeiro realizado no dia de Ano Novo. A partir das 11.15 locais (10.15 em Lisboa), a Sala Dourada do Musikverein de Viena começará a ser embalada ao som de valsas, polcas e galopes dos vários membros da família Strauss que se dedicaram à composição nestes géneros de salão, bem como de vários autores seus contemporâneos, dirigidos pelo maestro Mariss Jansons.

Ver 2015 Wiener Walzer zum Jahreswechsel Ver em www.youtube.com

5 s
A transmissão televisiva é assegurada por 15 câmaras e alcança mais de 90 países em todo o mundo. Durante o intervalo, a ORF (televisão austríaca) transmite um filme de 24 minutos comemorativo dos 200 anos da integração da província de Salzburgo na Áustria. Em Portugal, a RTP 1 transmite o evento a partir das 10.30. Os compositores não-Strauss Este ano, são quatro os autores de fora da família Strauss selecionados por Jansons, incluindo algumas estreias absolutas no quadro destes concertos: se Josef Hellmesberger Sr. (1828-93), de quem se ouve Cena de Baile, é uma inclusão recorrente, o mesmo não se pode dizer dos outros três: Robert Stolz (1880-1975), Carl Michael Ziehrer (1843-1922) e Émile Waldteufel (1837-1915). Do primeiro, ouve-se uma Marcha da ONU (peça que abre o concerto), datada de 1957 e deicada à instituição; de Ziehrer, a valsa Moças de Viena (de 1888) e do francês Waldteufel, a valsa que escreveu em 1886 sobre temas da conhecida Rapsódia para orquestra "España", de Chabrier. Como de costume, duas obras são coreografadas e dançadas por bailarinos do Ballet Estatal de Viena: a polca Ausser Rand und Band, tendo por cenário a Kaiserloge da pista de corridas de cavalos do Parque do Prater - assinalando os 250 anos da abertura ao público deste famoso espaço verde vienense; e a Valsa do Imperador, tendo por apropriado fundo o palácio e os jardins de Schönbrunn. Coreografia e figurinos são, respetivamente, do checo Jiri Bubenicek e da britânica Emma Ryott, que fazem a sua estreia neste evento. Vontade expressa do maestro foi a inclusão dos Pequenos Cantores de Viena (Wiener Sängerknaben) no programa: eles cantam a polca francesa Sängerslust, de Johann Strauss, e a polca rápida Auf Ferienreisen, de Josef Stauss, esta com uma letra escrita propositadamente para este concerto. Um maestro excecional O letão Mariss Jansons, que perfará 73 anos duas semanas depois deste concerto, dirige pela terceira vez a Filarmónica de Viena nesta data, após 2006 e 2012. Jansons é uma das glórias da direção de orquestra das últimas décadas e é regularmente apontado em votações como sendo o mais brilhante maestro em atividade. Filarmónica de Leninegrado/S. Petersburgo (ao longo de 28 anos), Filarmónica de Oslo (durante 21 anos), Filarmónica de Londres, Sinfónica de Pittsburgh, Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão (11 anos) e Sinfónica da Rádio da Baviera (há 12 anos, sendo que o contrato, sucessivamente prolongado, já se estende até 2021!) são algumas das orquestras que já o tiveram como titular ou "convidado principal". Mariss estudou em Viena com Hans Swarowsky e em Salzburgo com Karajan (na Rússia, trabalhara com Yevgeny Mravinsky) e dirigiu em 1992 pela primeira vez a Orquestra Filarmónica de Viena. É membro da Sociedade dos Amigos da Música, o outro nome do Musikverein de Viena. Sons de Ano Novo em Portugal Em Portugal, são muitas as oportunidades para ouvir a contagiante música dos Strauss, mas também muitas outras, unidas sob o signo do festivo e do brilhante. Em Lisboa, a Orquestra Metropolitana faz o já tradicional Concerto de Ano Novo "ao estilo vienense", no dia 1 no CCB e, novidade: no dia 3, na Meo Arena (sempre às 17.00), sob a direção de Sebastian Perlowski. No mesmo dia 3 (16.00, TNSC), Sinfónica Portuguesa e Coro do São Carlos fazem o seu, tendo por convidada o soprano Elisabete Matos, responsável pelo programa. Este é uma celebração da opereta através de obras de Offenbach, Joh. Strauss e Lehár, além do clássico Viena, cidade dos meus sonhos, de Sieczinsky. No Algarve, a Orquestra Clássica do Sul ofereceuma dose dupla em Loulé (dia 1, às 16h e às 18h, Cineteatro) e, no dia seguinte, em Tavira (21.30). Dirige a jovem maestrina polaca Patrycja Pieczara. No Porto, a Sinfónica do Porto--Casa da Música toca no dia 2 (às 18.00, Sala Suggia) um popular programa de música de salão, mas de autores russos: é que 2016 será o Ano Rússia na Casa da Música! Dirige o britânico Martin André. Pelo centro e norte, a Filarmonia das Beiras, tendo por convidado André Sardet, faz oito "concertos de ano novo" até 10 de janeiro, passando por Aveiro (dia 1, às 18.00 e dia 5), Viseu (dia 2), S. João d Madeira, Braga (dia 7), Anadia, Oliveira de Azeméis e Oliveira do Bairro. Dirige António Vassalo Lourenço. No Funchal, a Orquestra Clássica da Madeira toca os Strauss no Teatro Baltazar Dias (dia 1, 18.00 e 21.30). Dirige Luís Andrade.”

Ler em… http://www.dn.pt/artes/interior/receber-o-novo-ano-com-valsas-vindas-de-um-palco-ou-da-televisao-4954386.html

Concerto das Nações (15€)

“Orquestra Barroca Casa da Música - [09/01/2016 - sábado | 18:00 | Sala Suggia] - Barroca Na Suite Les Nations, Telemann fez desfilar turcos, suíços, moscovitas e portugueses numa viagem à Europa musical Setecentista. Recorrendo a figuras de retórica, esta peça surpreendente faz alusão ao imaginário das viagens em carruagens puxadas por cavalos e a um universo sonoro que, em alguns casos, procura reproduzir características nacionais. Num programa que dá a conhecer um concerto para fagote extremamente expressivo de Graupner na interpretação de José Gomes, a Orquestra Barroca saúda o Ano Novo com uma Sinfonia de Bach alusiva ao tema, concertos célebres de Corelli e Händel, assinalando igualmente o Ano Rússia com a original homenagem de Telemann aos moscovitas. “Laurence Cummings tornou-se um dos mais destacados especialistas da música barroca da sua geração, quer no teatro de ópera, quer na sala de concertos.” Star Tribune”

Ler mais! http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2016/01/09-janeiro-2016-orquestra-barroca-casa-da-musica/43160?lang=pt

Solistas da Orquestra Barroca Casa da Música

“Música de Câmara no Salão Árabe do Palácio da Bolsa [06/01/2016 - quarta-feira | 21:30 | Palácio da Bolsa – Salão Árabe ] Solistas da Orquestra Barroca Casa da Música Huw Daniel violino Reyes Gallardo violino Filipe Quaresma violoncelo Miguel Jalôto órgão Arcangelo Corelli Sonata a 3 op.3 nº 1 Michel-Richard De Lalande Noëls en trio avec un Carillon Johann Pachelbel/J. S. Bach Prelúdios Corais & Fughetas Heinrich Biber A Natividade Dietrich Buxtehude Sonata a 3 BuxWV271 – Johann Schmelzer Sonata Pastorale Louis-Claude Daquin Noël en musette Dietrich Buxtehude Prelúdio Coral “Wie schön leuchtet der Morgenstern” Anónimo alemão séc. XVII Sonata “Wie schön leuchtet der Morgenstern” J. S. Bach Pastorella BWV590 “

Ler mais! http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2016/01/06-janeiro-2016-solistas-da-orquestra-barroca-casa-da-musica-palacio-da-bolsa/2130?lang=pt

Livros - Os melhores e os piores de 2015

“De todos os livros que foram publicados ao longo do ano em Portugal e no mundo, quais são os que deve ler e quais deve manter a milhas? Nove colaboradores e críticos do Observador respondem. Este ano publicaram-se muitos livros bons — e muitos livros maus. Oito colaboradores do Observador foram à estante buscar o que leram ao longo de 2015 e revelam agora as suas escolhas. Nos elogios, temos livros sobre os campos de concentração, sobre Angola, sobre um editor que gostava de provocar ou sobre um santo. Nas críticas, temos obras que contêm filosofia para costureirinhas, que se baseiam em clichés ou que são tijolos datadíssimos. (…)”

Ler mais! http://observador.pt/especiais/livros-os-melhores-os-piores-2015/

A atualidade do legado de Charlie Chaplin

“Charlie Chaplin em Tempos Modernos (1936): um retrato das contradições do progresso O ano de 2016 vai trazer, por certo, um renovado interesse pela figura lendária de Charles Spencer Chaplin, ou apenas Charlie Chaplin, como ele assinava os seus filmes - ou ainda: Charlot. Assim, na Primavera, o Museu Chaplin será, finalmente, uma realidade. Anunciado como um empreendimento que cruzará as memórias de uma obra universal com as componentes da mais moderna tecnologia de preservação, divulgação e estudo das matérias cinematográficas, o museu resulta da adaptação da propriedade de Manoir de Ban, na Suíça, próximo do lago Léman, onde Chaplin viveu os últimos 25 anos da sua existência. (…) Dir-se-ia que a sua figura lendária atrai os números redondos das efemérides. Lembremos que o homem que criou o mais célebre vagabundo da história da humanidade, nos deixou numa data simbólica, entre todas: faleceu no dia de Natal de 1977, contava 88 anos. 2015 foi o ano em que se assinalou a passagem de um século sobre a produção de The Tramp (O Vagabundo), precisamente a curta-metragem que consolidou essa personagem que, através das suas aventuras e desventuras, se inscreveu no imaginário coletivo como a encarnação de uma lógica de sobrevivência sempre enredada com as grandezas e misérias da condição humana. O ano que está a chegar envolve uma especialíssima efeméride: passam 80 anos sobre a estreia (em Nova Iorque, a 5 de fevereiro de 1936) de Tempos Modernos, por certo a longa-metragem de Chaplin cuja simbologia, tanto ética como política, há muito transcendeu qualquer barreira histórica ou ideológica. A eterna metáfora Fábula sobre a desumanização ligada a muitas formas de desenvolvimento industrial, Tempos Modernos representa o encerramento daquilo que poderíamos designar como o "ciclo clássico" do seu criador. Desde logo, porque se trata do derradeiro filme em que surge a personagem do vagabundo, identificado no genérico como "trabalhador fabril". Charlot é uma figura anónima no interior de uma gigantesca cadeia de produção, vivendo um dia a dia de horários austeros e rotinas severas que, em última instância, foi formatando os seus gestos - a sequência em que tenta manter o ritmo imposto pelas máquinas, repetindo movimentos que transformaram o seu corpo num bizarro autómato, consolidou-se como metáfora deliciosamente burlesca dos excessos da industrialização. O projeto de Tempos Modernos surgiu durante uma digressão mundial de 18 meses (1931-32), tendo como objetivo principal a promoção de Luzes da Cidade, cuja estreia americana ocorrera nos primeiros dias de 1931. O conhecimento da crise económica na Europa, contaminada pelos sinais de ascensão das forças nacionalistas, levou Chaplin a estudar com afinco as convulsões da economia, defendendo publicamente a sua visão de uma sociedade utópica em que a liberdade humana nunca seria condicionada pelo progresso tecnológico. Numa entrevista dada ainda em 1931, condensou tal visão, afirmando: "O desemprego é a questão vital. A maquinaria deve beneficiar a humanidade, não gerar uma tragédia em que os seres humanos não têm trabalho." Curiosamente, Tempos Modernos ficaria também como derradeira expressão da resistência estética de Chaplin à mais radical evolução técnica do próprio cinema: o advento do som que, convém lembrar, se impusera no mercado quase uma década antes (O Cantor de Jazz, com Al Jolson, surgira em 1927). Sem ser exatamente um filme mudo, Tempos Modernos distingue-se por uma banda sonora em que as vozes escasseiam e quase tudo se exprime através de ruídos e música. Nele encontramos "Smile", uma das mais célebres canções compostas por Chaplin, ao longo das décadas recriada por nomes como Nat King Cole, Tony Bennett ou Barbra Streisand - Robert Downey Jr. interpreta-a no filme biográfico Chaplin (1992), realizado por Richard Attenborough. Ecoando também o gosto de Chaplin pelo cinema como um evento a que, no limite, basta o som da música, a divulgação da sua obra para os espectadores do século XXI está a passar por muitos "filmes-concerto". Consultando o seu site oficial, podemos verificar que, da Suíça a Hong Kong, há cerca de 40 concertos agendados para o primeiro semestre de 2016 - A Quimera do Ouro (1925), Luzes da Cidade e Tempos Modernos são os filmes mais frequentemente projetados em tais espetáculos. Edição surpreendente Na sequência da reposição de vários títulos de Chaplin em magníficas cópias restauradas, o ano que agora termina foi também particularmente rico no espaço específico dos livros. A edição mais surpreendente terá sido Charlie Chaplin - L'Album Keystone: L'Invention de Charlot (Xavier Barral, Paris), uma memória iconográfica dos primeiríssimos títulos rodados por Chaplin, para os estúdios Keystone, ao longo do ano de 1914. Os fotogramas desses pequenos filmes foram recolhidos e preservados, durante a década de 40, por H. D. Waley. Entretanto, na sua série de álbuns gigantes dedicados a grandes referências cinematográficas, a editora Taschen publicou The Charlie Chaplin Archives, com coordenação de Paul Duncan, integrando documentos cedidos pelos herdeiros de Chaplin. Em Luzes da Ribalta (1952), respondendo às angústias da bailarina Terry (Claire Bloom), o envelhecido palhaço Calvero (Chaplin), dizia-lhe: "Há uma coisa tão inevitável como a morte - é a vida." Tendo em conta que esse filme possui o fôlego de um genuíno testamento artístico, podemos condensar a herança do homem que inventou Charlot nesse paradoxo: a frieza do destino não exclui a energia da vida. Ou ainda: o riso e as lágrimas são apenas duas faces da mesma moeda.”

Ler em… http://www.dn.pt/artes/interior/a-atualidade-do-legado-de-charlie-chaplin-4953647.html

Por aqui me fico… e claro, com o desejo de um fantástico ano de 2016!  Na companhia de amigos, familiares, conhecidos e até desconhecidos… boas leituras!

Até ao próximo click!
publicado por Musikes às 18:15 link do post
22 de Dezembro de 2015

“Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.” Fernando Pessoa

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

A Árvore de Natal do Pluto – Walt Disney http://youtu.be/DR-PZOAYMZ8

De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos. A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C.

I'm Dreaming of a White Christmas http://videos.sapo.pt/9BT6rVoTMcAZh6G8odAB

Sweet and Slow – Nat King Cole http://videos.sapo.pt/naMkGagADWa271dbOCbu

Avé Verum http://videos.sapo.pt/PicOtYq0eIiShEjAZeQd

Christmas Becom's a Time... http://videos.sapo.pt/nobQIFV9y8Ib7NsfqT5K

I Will Be Home For Christmas http://videos.sapo.pt/ywednhN1cbMUGCNsfkod

It's Beginning to Look a Lot Like Christmas http://videos.sapo.pt/FBdknyyrL6wzDACIMWS8

Jingle Bell http://videos.sapo.pt/CTdf7P4hQ8nDI2ksca0o

Let It Snow, Let It Snow, Let It Snow, http://videos.sapo.pt/3IqJcvRJbrVOfI2Tr1oB

Christmas Gifts http://videos.sapo.pt/s8Hr6082O4PU3TJgQVaV

Santa Come's to Town http://videos.sapo.pt/MgdheSKI4FAc5bTBZ3BI

Whyte Christmas http://videos.sapo.pt/IbCgiaiN6i6oHqU2e5Aj

E mais uns quantos Ho-Ho-Ho… presente aí vêm! 

Por isso!... Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!
publicado por Musikes às 11:50 link do post
21 de Dezembro de 2015

“GOTINHAS… CULTURAIS…”

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

A não perder! Aqui algumas sugestões culturais a lá dar um salto. ;)

Sabia que... que as lojas do Porto estão abertas até à meia-noite nos dias 19, 20, 22 e 23 de dezembro?

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Cânticos de Natal à luz da Árvore http://www.porto.pt/noticias/canticos-de-natal-a-luz-da-arvore

“Nos dias 18 (sexta-feira), 19 (sábado) e 22 (terça-feira), cânticos de Natal vão animar a Árvore da cidade! A iniciativa Christmas Carols vai levar à Avenida dos Aliados músicas tradicionais ligadas à quadra, interpretadas por um trio de vozes composto por Isabel Milheiro, Rui Vilhena e Sérgio Silva. As atuações vão começar sempre às 17,30 horas e terão a duração de trinta minutos. O acesso será livre, como acontece com toda a animação junto à Árvore. Para além da atuação junto à Árvore de Natal, existe um coro a percorrer as ruas do Porto, cantando em alguns dos locais mais emblemáticos da cidade. As próximas atuações são a 19, 20 e 23 de dezembro, das 15,30 às 16 horas. O coro irá passar por Cedofeita, pela Praça Carlos Alberto, Clérigos e Avenida dos Aliados. Estas são algumas das propostas apresentadas pela Câmara do Porto no programa de Natal e Passagem de Ano.”

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ARTESANATUS até 23.12 Praça D. João I Uma exposição única que tem como objetivo promover o que de melhor se faz ao nível do artesanato tradicional e contemporâneo.

PALÁCIO DAS BONECAS até 29.12 10:00-21:00 (Sáb. e Dom às 10:00) Praça Gomes Teixeira Até dia 29 de dezembro é possível visitar um espaço encantado na Praça Gomes Teixeira, o Palácio das Bonecas! PASSAGEM DE ANO 31.12 22:00

Avenida dos Aliados Faça uma entrada mágica em 2016 e dê as boas vindas ao novo ano na principal sala de visitas da cidade...

Oportunidades Compras de Natal com o Porto Card É tão fácil poupar nas compras com o Porto Card

DREAMLAND RÉVEILLON’15 A festa é aqui, entre bem em 2016

Romance no Palácio Este Natal faça uma pausa romântica

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Opinião – A ilusão dos rankings http://www.asbeiras.pt/2015/12/opiniao-a-ilusao-dos-rankings-1/

“Mais um ano, mais rankings das escolas, mais títulos de jornais tão categóricos quanto enganadores. Impressiona o espaço dado e a ingenuidade ou o oportunismo das análises. Do assalto rápido aos números emergem verdades enganadoras, desde logo, porque a evidência do número é simplista e não dá conta de uma realidade bem complexa. Mas isso pouco importa se cada vez mais se valoriza o prémio, a posição, a marca, o elitismo por si mesmo. Não há dúvida que os rankings estão na moda. Num mundo de espetáculo e competição, o que interessa é ser o primeiro, estar no pódio, talvez no top ten. Há rankings para tudo. Para as Universidades, para as cidades, para os países, para as empresas, para os hospitais, para os vinhos, talvez para as mulheres mais bonitas e para os homens mais apreciados pelas mulheres…. Pouco interessa o que isso pode trazer de bom a cada um e se tal tem algum sentido prático para o bem-estar da generalidade das pessoas. Sendo assim, não há razão para também não existir um ranking das escolas. Mas, se o que interessa é a qualidade da educação, talvez fosse mais interessante um ranking das famílias. Dirão alguns mais esclarecidos que isso não faz sentido, porque não estamos propriamente diante de um ranking de escolas mas de resultados de exames de alunos dessas escolas. É bem interessante ver como aqui as famílias desaparecem, quando em outras circunstâncias se reclama para a família a importância da educação, das escolhas, do tempo e da qualidade do acompanhamento. E bem significativo é ver que à medida que se avança para as últimas (dezenas) de escolas dos rankings aumenta a proporção delas que acolhem estudantes de ambientes familiares mais desfavoráveis socialmente. Os rankings em causa são o que são: dados organizados segundo determinados critérios, cujos pressupostos nem sempre são devidamente explicitados. Por exemplo: não há garantias que alunos que não alcançam a nota máxima em exames de uma disciplina não possam vir a ser melhores nessa área do que aqueles que as conseguem obter. Mas não pretendemos neste despretensioso comentário discutir a fiabilidade dos rankings e tão só chamar a atenção para um ou outro aspeto que, no meu entender, prejudicam a compreensão do desempenho escolar. Os rankings têm sido muito apropriados como se tratassem de campeonatos. A escola que alcança uma média superior é melhor do que a que fica atrás. Bem sabemos que no desporto profissional a justiça social é descartável e que quem tem mais dinheiro tem muitas mais possibilidades de ficar à frente. Neste campo, o vencer é o que interessa, o resultado está bem definido e é ele que impera na organização porque é esta que é importante. Num sistema educativo é o desenvolvimento da pessoa e da comunidade que deve orientar a organização escolar. Pouco deverá interessar ao governo do país a desigualdade dos clubes de futebol que disputam os campeonatos nacionais mas ele deveria empenhar-se em implementar uma política que reduzisse a disparidade das aprendizagens, nomeadamente aquelas que estão associadas às condições socioculturais das famílias. Os resultados dos exames podem constituir interessantes indicadores de aprendizagem mas não devem constituir obsessão a ponto de confundirem a evolução da qualidade da escola, dos alunos e dos professores, por alterações de décimas. Uma escola não é melhor do que a outra só porque apresenta uma média de dois exames ligeiramente superior. Olhando para o ranking do 9º ano, o Colégio de Nossa Senhora da Paz (Porto) ou o Externato Escravas do Sagrado Coração de Jesus (Porto), que aparecem em primeiro e segundo lugares não são necessariamente melhores que o Colégio Rainha Santa Isabel (Coimbra), que está no décimo segundo. Que dizer então da diferença de qualidade do Colégio de São Teotónio relativamente à da Escola de Música São Teotónio quando esta supera o primeiro por quatro centésimas? Aliás, não faltam colégios situados em ambas as margens do Mondego que se colocam acima ou abaixo dos mencionados por centésimas. E será que estes são de pior qualidade que o já mencionado Rainha Santa ou o Colégio Bissaya Barreto que tem mais umas cinco décimas de diferença? E, contudo, essas décimas colocam alguns desses colégios separados entre si por largas dezenas de lugares do ranking. Vendo bem, contabilidades destas são pouco interessantes para quem quer realmente compreender o fenómeno educativo e pensar uma política deveras consequente para o desenvolvimento do país.”

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Biblioteca Municipal Almeida Garrett Oficina “Arrisca! Arrisca! Risca! Risca como Júlio Pomar!” | Galeria Municipal do Porto | 19, 21, 22 e 23 de dezembro http%3A%2F%2Fbmp.cm-port…

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Regressaram as oficinas sazonais http://www.porto.pt/noticias/regressaram-as-oficinas-sazonais-

“As Oficinas Sazonais estão de volta este Natal, de 18 a 23 de dezembro, promovendo ações ambientais, mesmo em período de férias escolares. Trata-se de um conjunto de oficinas e atividades de expressão plástica que versam as temáticas ambientais, estando abertas a toda a população interessada, em particular, os mais novos. As oficinas decorrem em vários centros ambientais e parques infantis espalhados pela cidade e carecem de inscrição prévia. +Info: As inscrições podem ser efetuadas por telefone ou correio eletrónico para o centro de educação ambiental ou parque infantil onde decorrerá a atividade e que pode ser consultado aqui.”

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Biblioteca Municipal Almeida Garrett PROJETO HISTÓRIAS COM SENTIDOS PARA CRIANÇAS ASPERGER/AUTISTAS – 2ª EDIÇÃO/2016 – INSCRIÇÕES ABERTAS http%3A%2F%2Fbmp.cm-port…

Desejando um Santo Natal e próspero 2016, por aqui me fico… e claro, com o desejo de… boas leituras! Até ao próximo click!
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19 de Dezembro de 2015

“Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.” Fernando Pessoa

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

Tom and Jerry Episode 03 - The Night Before Christmas (Tom & Jerry) http://youtu.be/_VHTLX4KsoI

Para entendermos a história do natal temos que buscar a origem da palavra natal. Nas línguas latinas o vocábulo Natal deriva de Natividade, ou seja, referente ao nascimento de Jesus. Em inglês o termo utilizado é Christmas, literalmente "Missa de Cristo". Já na língua alemã, é Weihnachten e têm o significado de 'Noite Bendita'”.

A Hístória do Natal http://youtu.be/02hBDVLJQTc

E que por todos se espalhe a musicalidade do Natal

Hitch A Ride With Santa Claus http://videos.sapo.pt/p5galY2Hh7rUAu3FomeI

Suzy Snowflake http://videos.sapo.pt/qtfAoAMZ9Zt0BbFBneke

Jingle Bells http://videos.sapo.pt/YuBA7zwKQzYlazCdlfiC

No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor.

Hey Santa Claus http://videos.sapo.pt/eoQYv94E9ZTBBfngHVGn

Frosty The Snowman http://videos.sapo.pt/YZ8P1OKagjZTGsS98HbE

Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221.

I'll Be Home For Christmas http://videos.sapo.pt/v6KFJ4R9kD3he70U3y1m

Deck The Halls http://videos.sapo.pt/Arf9dvRPtRysjYT82r41

White Christmas http://videos.sapo.pt/ATo68ZBGCPzpas7iWFYc

Santa Baby http://videos.sapo.pt/VNkFhUD1jjuTd5n0s8FH

Mas a história e origem do Natal não termina aqui. Muito mais há a descobrir e ouvir! ;

Por isso!... Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!
publicado por Musikes às 23:12 link do post
16 de Dezembro de 2015

“Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.” Fernando Pessoa

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

O NATAL

WBBM Channel 2 - "Bugs Bunny's Looney Christmas Tales" (Opening Excerpt, 1982) http://youtu.be/LHd4HYnzwcY

A origem e como surgiu a tradição do Natal, o que se comemora nesta data tão especial, seu simbolismo.

A origem do natal deve ser compreendida para vivenciarmos essa festa em toda sua plenitude. O Natal é a solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa.

O musical espírito do Natal

Silent Night http://videos.sapo.pt/6sFpTdGp5Qm0KDp4jt8E

White Christmas http://videos.sapo.pt/uq9g8lTqA6oGcpwggIdD

Frank Sinatra - Santa Claus Is Coming to Town 1 http://videos.sapo.pt/Zkp49iUItDSMt4gBPEaf

Rosemary Cloony - Little Drumme http://videos.sapo.pt/hvQCa9RLq31LZzvliaqK

Onde surgiu o natal?

Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.

Louis Armstrong - Christmas In New Orleans http://videos.sapo.pt/ujcQU7SkZHiZtDzgc9Lb

Frank Sinatra & Bing Crosby – Jingle Bell http://videos.sapo.pt/sVVOM2RQL7n3Tk1hKo7e

Rosemary Cloony - Rudolph the Red Nosed Reindeer http://videos.sapo.pt/20hRVcZHY2DcqFADJziP

Rosemary Cloony - Have Yourself a Merry Litle Christmas http://videos.sapo.pt/NnAJim2PqnuTBYQZqJ1A

Louis Armstrong - Zat You Santa Claus http://videos.sapo.pt/zs0pe7Z7eKJ5SAGqLMdV

E é sob a essência do espírito natalício que marcamos encontro numa próxima publicação do Musikes.

Por isso!... Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!
publicado por Musikes às 19:42 link do post
14 de Dezembro de 2015

“GOTINHAS… CULTURAIS…”

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa

A não perder! Aqui algumas sugestões culturais a lá dar um salto. ;)

Casa da Música - Portyo Concerto Solidário de Natal (15€)

Externato Ribadouro | Externato Camões [16/12/2015 - quarta-feira | 21:00 | Sala Suggia] Este Natal, o Externato Ribadouro e o Externato Camões juntam-se à Operação Nariz Vermelho para que mais crianças possam ter um Natal Feliz.

Ler mais! http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/12/16-dezembro-2015-concerto-solidario-de-natal-externato-ribadouro-externato-camoes/43433?lang=pt

Banda Sinfónica Portuguesa (15€)

[19/12/2015 - sábado | 18:00 | Sala Suggia] - Clássica José Rafael Pascual Vilaplana direcção musical Elisabete Matos soprano Coros a anunciar Excertos das óperas La Forza del Destino, Un Ballo in Maschera, Lady Macbeth e Aïda de Verdi; Norma de Bellini; Madame Butterfly de Puccini; Cavalleria Rusticana de Mascagni
Excertos das zarzuelas El Tambor de Granaderos de Chapí; El Huésped del Sevillano de Guerrero; La del Soto del Parral de Soutullo/Vert; La Gran Vía de Chueca/Valverde; La Boda de Luis Alonso e La Tempranica de Giménez; Los Gavilanes de Bretón A Banda Sinfónica Portuguesa convida uma das solistas portuguesas mais prestigiadas a nível internacional, a soprano Elisabete Matos, para um programa duplo de ópera e zarzuela que inclui algumas das árias mais célebres do repertório. Um concerto que evoca uma velha tradição das bandas, os arranjos sobre temas do bel canto italiano e da zarzuela espanhola, tal como no século XIX se promovia para dar a conhecer os grandes sucessos dos teatros e salas de concerto em recantos do país onde, de outro modo, a cultura não chegava. A Banda é dirigida pelo experiente maestro espanhol José Pascual Vilaplana.

Ler mais! http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2015/12/19-dezembro-2015-banda-sinfonica-portuguesa/39702?lang=pt

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Bibliotecas Municipais do Porto

Natal nas Bibliotecas | 01 a 30 de dezembro

Ler mais! http%3A%2F%2Fbmp.cm-port…

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Casa das Artes – Porto

Casa das Artes, Porto: Programação Cinema: Programação Dezembro 2015 Dedicamos o mês de dezembro ao tema ” O Frio”. O tema pode ser por vezes literal à sua presença física e meteorológica nas histórias ou pode ser uma condição mais metafórica inerente aos personagens das histórias que apresentamos. Leia mais! http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcasadasartes.pt%2F%3Femail_id%3D20%26user_id%3D187%26urlpassed%3DaHR0cDovL2Nhc2FkYXNhcnRlcy5wdC8yMDE1LzEyL2NpbmVtYS1wcm9ncmFtYWNhby1kZXplbWJyby0yMDE1Lw%253D%253D%26controller%3Dstats%26action%3Danalyse%26wysija-page%3D1%26wysijap%3Dsubscriptions&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHokF3-bz9Xed5SdBBSLKc54Y_TnA

cassiano branco Apresentação do livro «Cassiano Branco – 1897-1970» Apresentação pública do livro «Cassiano Branco – 1897-1970» da autoria do investigador do DINÂMIA’CET-IUL, Paulo Tormenta Pinto, dia 16 de dezembro, pelas 18h30, na Casa das Artes. Leia mais! http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcasadasartes.pt%2F%3Femail_id%3D20%26user_id%3D187%26urlpassed%3DaHR0cDovL2Nhc2FkYXNhcnRlcy5wdC8yMDE1LzEyL2FwcmVzZW50YWNhby1kby1saXZyby1jYXNzaWFuby1icmFuY28tMTg5Ny0xOTcwLw%253D%253D%26controller%3Dstats%26action%3Danalyse%26wysija-page%3D1%26wysijap%3Dsubscriptions&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHaN2NWtXKPieA5XFBsLaKkOe_nGg

Casa das Artes | Rua Ruben A, 210 | 4150 – 639 Porto www.casadasartes.pt www.facebook.com/casadasartesporto

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Teatro Municipal do Porto Newsletter > 14 a 21 dezembro

DE 10 A 23 DEZ CICLO KRZYSZTOF KIESLOWSKI MEDEIA FILMES TM CAMPO ALEGRE • 5,00 EUR • SESSÕES DECÁLOGO 3,00 EUR

2016 é o Ano Krzysztof Kieslowski. A Leopardo Filmes e a Medeia Filmes dedicam uma programação especial ao realizador, um dos maiores do séc. XX. Serão exibidos "A Dupla Vida de Veronique" e a Trilogia das Cores, composta pelas obras "Azul", "Branco" e "Vermelho". Toda a programação aqui.

url q=http%3A%2F%2Fmkt.cm-port… LITERATURA QUI 17 DEZ ⁄ 22H00 QUINTAS DE LEITURA - O SAL DA LÍNGUA BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DO PORTO • 7,50 EUR • M/12

Estas Quintas de Leitura, centradas na obra de Eugénio de Andrade, saem do seu palco habitual - o TM Campo Alegre - e mudam-se para a Biblioteca Pública Municipal do Porto. A seleção de poemas é da autoria do poeta Rui Lage, que também fará uma breve introdução sobre a vida e obra do autor. A sessão fecha com a magia do piano de Júlio Resende.

url q=http%3A%2F%2Fmkt.cm-port… CINEMA DE QUI 17 A SÁB 19 DEZ ⁄ 21H30 CICLO KARL VALENTIN CONFEDERAÇÃO AUDITÓRIO ISABEL ALVES COSTA TM RIVOLI • PREÇO ÚNICO POR SESSÃO 3,00 EUR • M⁄6

Karl Valentin, homem do Cabaré, nascido em Munique em 1882. Depois de alguns anos de trabalho como marceneiro, começa uma carreira de cantor popular nas cervejarias da cidade de Munique, até desembocar no teatro. Neste fim-de-semana antes do Natal, o realizador Karl Valentin estará em foco no Porto.

url q=http%3A%2F%2Fmkt.cm-port… TEATRO SEX 18 DEZ ⁄ 21H30 PORTUGAL [ESTREIA ⁄ COPRODUÇÃO] TEATRO EXPANDIDO! ⁄ JOÃO SOUSA CARDOSO AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE • 5,00 EUR • M/12

A décima primeira e derradeira produção do Teatro Expandido! celebra o único autor português escolhido nesta viagem pela dramaturgia ocidental dos últimos 100 anos: Almada Negreiros. João Sousa Cardoso e Ricardo Bueno regressam ao "poeta d'Orpheu", encarnando Portugal, texto secreto e satírico sobre a derrocada do regime e o ânimo da revolução.

url q=http%3A%2F%2Fmkt.cm-port… MÚSICA SÁB 19 DEZ ⁄ 18H00 NOVOS TALENTOS CURSO DE MÚSICA SILVA MONTEIRO NUNO SOUSA (PIANO) CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI • 5,00 EUR • M/6

Nuno Sousa nasceu em 1996 e é natural do Porto. Iniciou os estudos de piano aos 7 anos de idade, com Maria José Souza Guedes no Conservatório de Música do Porto, com quem concluiu o curso secundário com a nota máxima e louvor do júri. Atualmente prossegue os seus estudos na University of North Texas, sob a orientação do conceituado professor Vladimir Viardo.

url q=http%3A%2F%2Fmkt.cm-port… CINEMA SEG 21 DEZ ⁄ 18H30 & 22H00 O DIA MAIS CURTO AGÊNCIA DA CURTA-METRAGEM AUDITÓRIO ISABEL ALVES COSTA TM RIVOLI • PREÇO ÚNICO POR SESSÃO 3,00 EUR • M/6

Em 2015, O Dia Mais Curto, a grande festa da curta-metragem, está presente, pela primeira vez, no Teatro Municipal do Porto. Pelo terceiro ano consecutivo, a 21 de dezembro, no dia mais curto do ano em pleno solstício de inverno, as curtas-metragens vão invadir o país de norte a sul através de divertidas sessões para toda a família. Propõe-se um programa com uma seleção de curtas portuguesas.

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No “Gotinhas” desta semana, estas e outras novas que passaram.

Primeiro concerto "Natal à Porta"

“Nos fins de semana de dezembro, o ciclo de concertos "Natal à Porta" vai voltar a animar a Baixa da cidade. Depois do sucesso da iniciativa em 2014, a Câmara do Porto apresenta mais seis espetáculos musicais ao ar livre, à entrada de três emblemáticos edifícios da cidade. O primeiro palco será a Torre dos Clérigos. Já este sábado, dia 5. No concerto inicial, agendado para as 15,30 horas, vai atuar o Viborg Trio, formado por Marcel Pascual (vibrafone), Alex Salgueiro (órgão) e Dani Diaz (bateria). Nascida em 2015, na Galiza, a formação apresenta um repertório dividido entre música original do vibrafonista e standards, bossas e temas de jazz. Já na tarde domingo, também no varandim da torre e à mesma hora, realiza-se o primeiro de três concertos do grupo Opera Intermezzo, formado pelos tenores Manuel Soares, João Miguel Gonçalves e Rui Fernandes. O trio irá apresentar temas como "Feliz Navidad", "Cielito lindo", "Funiculi funicular", "Tannenbaum", "Nella Fantasia", "Torna a Surriento", "Noite Feliz", "O Sole Mio", "Adeste Fideles", "Brindisi", "La Traviata" ou "Minuit Chretian". Consulte toda a Programação de Natal 2015. http://www.portolazer.pt/assets/misc/img/noticias/natal/2015/agendadenatalPORTO2015.pdf

Ler em… http://www.porto.pt/noticias/primeiro-concertos-natal-a-porta

Biblioteca Pública premiada

“A Biblioteca Sonora da Biblioteca Pública Municipal do Porto foi premiada com o Galardão da Inclusão na categoria Cultura, Desporto e Lazer, que distinguiu o trabalho desenvolvido ao nível das acessibilidades, bem como o vasto repositório digital de livros falados. A distinção foi atribuída pelo Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), em parceria com a Câmara de Leiria e será entregue na "VI Gala da Inclusão", no próximo dia 5 de dezembro no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria. A Gala pretende comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que hoje se assinala (3 de dezembro), e chamar a atenção da sociedade civil para a problemática da Diferença, onde serão premiadas entidades, pessoas em nome individual e instituições/empresas que se tenham distinguido nesta área e que foram eleitas por um júri isento. (…)”

Ler mais! http://www.porto.pt/noticias/biblioteca-publica-do-porto-premiada-com-galardao-da-inclusao

A arte dos chocalhos é Património Imaterial da Humanidade

“Alentejo conquistou segundo selo da UNESCO hoje na Namíbia. Os chocalhos já tocaram na Namíbia Portugal candidatou este ano à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a inscrição do fabrico de chocalhos como Património Cultural Imaterial da Humanidade com Necessidade de Salvaguarda Urgente. Assim que apareceu a palavra "adopted" no ecrã que projetava a proposta de Portugal, os chocalhos tocaram na Namíbia. "Calma, ainda não declarei [os chocalhos património imaterial da Humanidade" disse entre sorrisos a presidente do comité, Trudie Amulungu, da Namíbia. E após uma pequeníssima pausa, lá disse o que a delegação portuguesa estava à espera: "Declaro que os chocalhos estão inscritos na lista. parabéns Portugal". E os chocalhos voltaram a tocar dentro da sala em que decorre até sexta-feira a 10.ª conferência da UNESCO dedicada ao Património Imaterial. Restam 13 mestres chocalheiros no país, quase todos na zona de Viana do Alentejo, nove deles com mais de 70 anos. Os outros têm entre 30 e 40 anos, nenhum tem aprendizes. O processo, coordenado pelo antropólogo Paulo Lima, é liderado pela Turismo do Alentejo e Ribatejo, em colaboração com a Câmara de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas, mas tem âmbito nacional. Paulo Lima contou ao DN que fizeram um levantamento que vai de Trás-os-Montes aos Açores. (…)”

LER MAIS! http://www.dn.pt/artes/interior/a-arte-dos-chocalhos-e-patrimonio-imaterial-da-humanidade-4910187.html

Óbidos classificada como vila literária pela UNESCO

“Óbidos e Idanha-a-Nova fazem agora parte da rede de cidades criativas da UNESCO. As duas vilas foram distinguidas nas categorias de "vila literária" e de "vila da música", respetivamente. É a primeira vez que duas vilas portuguesas entram para a rede de cidades criativas da UNESCO Óbidos e Idanha-a-Nova integram a lista das 47 cidades criativas divulgada esta sexta-feira (11/12/2015), em Paris, pela UNESCO. A rede de cidades tem como objetivo promover o desenvolvimento social, económico e cultural, tendo como base as indústrias criativas. As duas vilas foram distinguidas pela organização nas categorias de “vila literária” e “vila da música”, respetivamente. Em declarações à RTP, Humberto Marques, presidente da Câmara Municipal de Óbidos, disse sentir uma “enorme alegria” e que “esta chancela veio reconhecer Óbidos como uma cidade criativa na literatura”. “Reconhecemos a enorme responsabilidade que é ter um título e um sela com esta importância” Humberto Marques salientou que a distinção é frito de uma estratégia que tem vindo a ser desenvolvida pelo município há já vários anos. “Acreditamos que os setores de atividade económica podem desenvolver-se se acreditarem na criatividade e inovarem”, referiu. (…)”

Ler mais! http://observador.pt/2015/12/11/obidos-classificada-vila-literaria-pela-unesco/

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No “Pergaminho…” desta semana…

O pai do psicadelismo morreu há 100 anos

“Houve compositores “normais”, excêntricos e muito excêntricos. E houve Scriabin. O centenário da sua morte é ocasião para abrirmos portas para uma O compositor cujo génio vulcânico concebeu uma obra que iria desencadear um cataclismo universal foi impedido, por circunstâncias mesquinhas, de a terminar. Em 1914, quando dava uma série de recitais de piano em Londres, uma borbulha surgira no seu lábio superior. A borbulha desapareceu mas reemergiu após o regresso de Scriabin a Moscovo e desta vez infectou e degenerou em septicemia, causando a sua morte a 27 de Abril de 1915. Acaso a humanidade tivesse consciência do cataclismo que estivera prestes a desencadear-se, teria soltado um suspiro de alívio. Estando em curso um cataclismo “menor”, a I Guerra Mundial, a morte de Scriabin passou despercebida. Mas há que reconhecer que é impossível imaginar um fim menos apropriado para alguém que se julgava um Messias. Aleksandr Nikolayevich Scriabin nasceu em Moscovo a 6 de Janeiro de 1872, o que, de acordo com o obsoleto calendário juliano que ainda vigorava no Império Russo, correspondia a 25 de Dezembro de 1871, data que não será de todo dispicienda para o curso da sua vida. “Se a encararmos como uma droga, a música de Scriabin tem alguma relevância, ainda que seja completamente supérflua. Já temos a cocaína, a morfina, o haxixe, a heroína e incontáveis produtos similares, já sem falar no álcool. É mais do que suficiente” A mãe, uma pianista de concerto que fora aluna de Anton Rubinstein, morreu quando ele tinha apenas um ano e a carreira diplomática do pai levou-o para a Turquia, de que resultou que o pequeno Sasha foi criado pelas tias e outras familiares. Revelou cedo uma notável apetência pela música e pelas artes, concebendo óperas e peças de teatro e fabricando pianos rudimentares. Em 1884, aos 12 anos, tornou-se aluno do mais afamado professor de piano da Rússia, o rígido e exigente Nikolay Zverev (as aulas começavam às seis da manhã e estendiam-se por 16 horas), com o qual também estudava Sergei Rachmaninov, um ano mais novo do que ele e igualmente sobredotado, ainda que completamente oposto em temperamento (Scriabin era tão exuberante e amante da vida social quanto Rachmaninov era reservado, tímido e sorumbático). Datam desta época as suas primeiras peças: a “Valsa op. 1”, composta aos 13 anos, é claramente devedora do seu ídolo, Chopin, mas revela já uma surpreendente maturidade. (…) Scriabin e Rachmaninov voltariam a ser colegas no Conservatório de Moscovo, cuja classe de piano incluía também Josef Levin, que viria a ter carreira de sucesso como professor e concertista (depois de o nome ter sido alterado, pelo seu empresário, para Lhévinne, para ocultar a origem judaica). A rivalidade entre os três rapazes acabou por ter consequências sérias, quando, numa competição em torno das tecnicamente temíveis “Reminiscências de Don Juan”, de Liszt, Scriabin lesionou a mão direita. Os médicos disseram-lhe que não voltaria a poder tocar e Scriabin, devastado, incluiu na “Sonata para piano n.º 1”, que compôs por esta altura (1892-3), um quarto andamento, “Funèbre”, de tom lúgubre (e atmosfera chopiniana), concebido como um lamento contra a crueldade de Deus por ter decepado à nascença uma brilhante carreira como virtuoso do piano. (…) Scriabin recuperaria, lentamente, o uso da mão direita, mas as dificuldades experimentadas levaram-no a compor, um ano depois, uma peça destinada apenas à mão esquerda: o “Prelúdio & Nocturno op. 9” (1894). (…) Na verdade, por ser de muito baixa estatura, Scriabin tinha mãos pequenas, o que lhe vedava as peças mais “atléticas” do repertório dos virtuosos do piano, o que não o impediu de fazer carreira de concertista e de compor – e executar – peças de grande dificuldade técnica. Em 1894, a sua carreira recebeu um bom empurrão pela mão do editor (e amigo) Mitrofan Belyayev, que lhe pagou um estipêndio em troca do direito de publicar as suas obras. Fez tournées, bem recebidas, pela Europa e pela Rússia e em 1897 foi nomeado professor do Conservatório de Moscovo. No plano sentimental, as coisas correram pior, já que o casamento, em 1897, com Vera Isakovich, outra pianista de topo do conservatório, se revelou desastroso. Scriabin começou por seduzir uma aluna de 15 anos num colégio de raparigas onde dava aulas de piano, o que causou escândalo em Moscovo, depois conheceu Tatiana Schloezer, outra das suas alunas de piano, e foi viver com ela para a Suíça, abandonando os quatro filhos e a mulher, a quem explicou que esta opção era um “sacrifício” que ele fazia “em nome da arte”. 800px-Alexander_Scriabin,_Tatiana_Schloezer_and_Leonid_Sabaneev_on_the_banks_of_the_Oka_River Da direita para a esquerda: Scriabin com Tatiana Schloezer e o compositor Leonid Sabaneyev, 1912 “Sou a apoteose de toda a Criação” À abundante produção de música para piano solo da juventude, juntaram-se, na viragem dos séculos XIX-XX, as primeiras peças importantes para orquestra: um concerto para piano em 1896, brilhante mas relativamente convencional; a “Sinfonia n.º 1” em 1900, uma ambiciosa peça coral, talvez inspirada, no conceito, na “Sinfonia n.º 9” de Beethoven, e cujo texto, da autoria de Scriabin, celebra, em termos exaltados, a música, as artes e o espírito criativo, revelando já a veia messiânica que haveria de tomar conta dele; a “Sinfonia n.º 2” em 1902, que em certos momentos exibe um colorido, uma sensualidade e um arrebatamento dignos de Wagner. Vasily Safonov, que fora professor de Scriabin no Conservatório de Moscovo e se tornara maestro da Filarmónica de Nova Iorque, dirigiu a estreia americana da “Sinfonia n.º 2” – nos ensaios exibiu a partitura perante a orquestra e anunciou: “Cavalheiros, eis a nova Bíblia”. A estreia em São Petersburgo suscitara reacção bem diversa de Anton Arensky: “Creio que se cometeu um grave equívoco: em vez de ‘sinfonia’ deveria ter-se anunciado uma ‘cacofonia’. […] Durante 30 ou 40 minutos, o silêncio é quebrado por uma sucessão ininterrupta de dissonâncias empilhadas umas sobre as outras, sem qualquer critério discernível”. Otkrytoe Pismo Antonij Arensky Postcard-1910 Anton Arensky (1861-1906), que perfilhava o modelo estético de Tchaikovsky, só ouvia cacofonia em Scriabin Arensky, um compositor estimável mas convencional, também fora professor no Conservatório de Moscovo quando Scriabin lá estudara e já então as suas divergências estéticas tinham feito faísca – a ponto de Arensky ter omitido a sua assinatura do diploma de Scriabin. As peças de Scriabin sempre tiveram o condão de dividir radicalmente as opiniões, sendo aclamadas por uns como o futuro da música, por outros como o produto de uma mente insana. Pela mesma altura, Scriabin considerou a ideia de compor uma ópera, mas parece ter-se empenhado mais no libreto do que na música – os únicos vestígios musicais de tal labor foram duas peças para piano resultantes da reciclagem de duas árias, o “Poème op. 32” e o “Poème tragique op. 34”. Do libreto só se sabe o que transmitiu aos amigos: teria por protagonista um herói-filósofo-músico-poeta (a que não deu nome, mas não é difícil adivinhar a sua identidade) e seria, essencialmente “uma ópera filosófica, altissonante e terrivelmente patética, completamente desprovida de acção, tendo por personagens abstracções filosóficas e não pessoas” (assim a descreveu um seu confidente). A dada altura, o herói proclamaria: “Sou a apoteose de toda a criação. Sou o propósito dos propósitos, o fim dos fins”. Uma revista musical disse tratar-se da “obra de um neurótico, um festejo de 4 de Julho em que cada membro da orquestra subscreveu uma Declaração de Independência e tenta fazer tanto ruído quanto possível”. Em 1905 estreou a “Sinfonia n.º 3 Le divin poème”, destinada a uma orquestra de proporções gigantescas e que, segundo o compositor, exprimia a evolução espiritual da humanidade, desde um passado envolto na bruma de mitos e crenças até a uma proclamação de liberdade e comunhão com o cosmos. (…) É uma obra irrequieta, em fluxo permanente, cuja agitação, sensualidade e arrebatamento deixaram muitos críticos perplexos – a revista Musical America, de Nova Iorque, proclamou, em 1907, tratar-se da “obra de um neurótico, um festejo de 4 de Julho em que cada membro da orquestra subscreveu uma Declaração de Independência e tenta fazer tanto ruído quanto possível”. “O Tempo do Êxtase chegará” Presume-se que as leituras dos textos de Nietzsche sobre o advento do super-homem terão alimentado os delírios messiânicos de Scriabin – que receberam novo impulso quando, em 1905, o compositor descobriu a teosofia de Helena Blavatsky. As ruminações teosóficas de Scriabin inspiraram o poema sinfónico “Le poème de l’extase” (1907), uma obra que avança ainda mais na instalação da ambiguidade rítmica e na dissolução das harmonias convencionais. A composição de Scriabin começara a assumir características muito idiossincráticas, com base em transposições do “acorde místico”, ou pleroma, que, segundo Scriabin “era concebido para proporcionar a percepção instantânea daquilo que estava para lá da capacidade conceptual da mente humana. A sua estranha quietude é uma sugestão gnóstica de uma alteridade oculta”. As notas que acompanhavam o programa não eram menos grandiloquentes e anunciavam que “quando o Espírito tiver atingido o zénite da sua actividade e se tiver libertado do amplexo da teleologia e do relativismo, quando tiver esgotado completamente a sua substância e a sua energia activa, o Tempo do Êxtase chegará”. O Daily Advertiser, de Boston, viu na obra motivações bem mais prosaicas: “Fez lembrar o êxtase dos cavalheiros folgazões que crêem que o ar está povoado de macacos verdes de olhos vermelhos e caudas flamejantes, um tipo de êxtase que na Rússia é vendido a dois rublos a garrafa”. Chopin on acid A música orquestral reflectia a vertiginosa evolução por que passava a música para piano de Scriabin – e é nas 10 Sonatas, compostas entre 1893 e 1913, que essa evolução é mais patente. As influências de Chopin e Liszt foram dando lugar uma linguagem cada vez mais pessoal, que descarta a estrutura tradicional, favorece harmonias cada vez menos convencionais, desenvolvimentos imprevisíveis, alternância de momentos de rarefacção com densos turbilhões sonoros, cintilações feéricas com negrume comatoso, roncos subterrâneos com martelamentos obsessivos. Um ponto de viragem decisivo é a “Sonata n.º 5″ (1907), contemporânea de” Le poème de l’extase” e que vem acompanhada de versos extraídos do programa desta: “Chamo-vos à vida, forças misteriosas,/ Afogadas nas tenebrosas profundezas do espírito criador,/ Timoratos embriões de vida,/ Trago-vos a audácia”. Audácia é, com efeito, o denominador comum de todas a obra de Scriabin daqui em diante. (…) As três últimas sonatas foram concluídas em simultâneo em 1913 e, mais de um século depois, mantêm o poder de intimidar muitos ouvintes. A “Sonata n.º 9”, a que Scriabin deu o título de “Poème satanique” (mas que ficou conhecida como “Missa negra”), foi descrita pelo compositor como um pesadelo assombrado por visões demoníacas e é, com efeito, uma das peças mais desoladas e tenebrosas jamais compostas. (…) Os demónios parecem ter sido exorcizados, pois a “Sonata n.º 10” tem atmosfera mais apaziguada e vê o negrume dar lugar à luz. Scriabin comentá-la-ia assim: “Os insectos nascem do sol que os alimenta. São os beijos do sol como a minha Sonata n.º 10 é uma sonata de insectos. Quão perfeita é a compreensão do mundo quando olhamos para as coisas desta forma”. O discurso sugere que o seu espírito sobreaquecido estava cada vez mais alheado da realidade, mas é impossível não ficar fascinado pelo universo sonoro que ele era capaz de destilar. O psicadelismo avant la lettre Entretanto, em 1911, estreara o poema sinfónico “Prométhée: Le poème du feu”, vagamente baseado no mito de Prometeu, que seria a última obra orquestral que Scriabin completaria. À extraordinária audácia no plano sonoro, o compositor juntaria uma dimensão inédita: a partitura incluía uma parte para “teclado de luzes”. Scriabin estabelecia um vínculo muito preciso entre tons musicais e cores, um fenómeno comummente designado por sinestesia, ainda que, no caso de Scriabin não seja claro se se tratava de uma associação “automática” a nível neurológico ou se resultava de uma elaboração intelectual influenciada pelas doutrinas teosóficas e pela sua ambição de unir todas as formas de expressão artística. A sinestesia não é incomum entre compositores (e entre pessoas sem apetência ou talento musical), embora o único a tê-la tomado como relevante critério composicional tenha sido (além de Scriabin) Olivier Messiaen (1908-1992), que, talvez não por acaso, foi um compositor também dado a misticismos e a discursos altissonantes. Uma apresentação em Nova Iorque, em 1915, já incluiu projecção de luzes num ecrã, mas o resultado ficou bem aquém da ambição de Scriabin, que pretendia que toda a sala ficasse banhada em luzes coloridas. Seja como for, Scriabin corria à frente do seu tempo e o “teclado de luzes” ou “órgão de cores” que faria corresponder notas a luzes coloridas estava ainda por inventar, pelo que a estreia da obra, em Moscovo, em 1911, teve “só” música. Uma apresentação em Nova Iorque, em 1915, já incluiu projecção de luzes num ecrã, mas o resultado ficou bem aquém da ambição de Scriabin, que pretendia que toda a sala ficasse banhada em luzes coloridas. [Documentário com making of e execução integral (a partir de 9’45) de “Prométhée: Le poème du feu”, em 2010, pela Yale Symphony Orchestra, no Woolsey Hall, com acompanhamento luminoso que reconstitui as associações de notas e cores pretendidas por Scriabin] (…)” (…)

Ler em… Nota: poderá ver e ouvir as obras mencionadas no link abaixo. http://observador.pt/especiais/o-pai-do-psicadelismo-morreu-ha-100-anos/

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Ao virar da página…

100 anos de Sinatra: as músicas e o resto

“"A Voz" nasceu a 12 de dezembro de 1915 e o Observador dedica-lhe vários artigos. Lembre 11 canções imperdíveis, veja os 10 melhores filmes, recorde a passagem dele por Portugal e faça o nosso quiz. Frank Sinatra faria hoje (12/12/2015) 100 anos — e, aqui, lembramos tudo o que ele fez de bom. Temos onze músicas: da primeira, “All or Nothing at All”, a (claro) “My Way”. Temos dez filmes: de musicais a papéis dramáticos. Temos os detalhes do concerto no estádio das Antas em 1992: da limousine escoltada por motas da polícia ao desfile de celebridades. Temos um quiz para quem pensa que sabe tudo sobre “A Voz”: da marca preferida de whisky ao amigo que era “padrinho” da máfia. E temos também, ao longo do dia, na homepage do Observador, uma playlist para servir de banda sonora ao seu dia. (…)”

Ler mais! http://observador.pt/especiais/100-anos-sinatra-as-musicas-resto/

Orfeão Universitário do Porto canta o Natal pelas ruas da cidade « Notícias UP Caixa de entrada

“Ao longo dos próximos dias, a estação de Metro da Trindade, a Rua de Santa Catarina, os Clérigos ou a Rua das Flores vão ter uma nova “banda sonora” natalícia. Estes são apenas alguns dos “palcos” do ciclo de Concertos de Natal que o Orfeão Universitário do Porto (OUP) vai levar de 11 a 19 de dezembro, a vários locais da cidade do Porto. Os concertos de Natal do OUP (ver vídeo de apresentação) iniciam-se no dia 11 de dezembro, sexta-feira, pelas 19h00, com uma atuação na estação de Metro de Campanhã, que se irá prolongar, a bordo do metro, até à estação da Trindade. Já no fim-de-semana, dias 12 e 13 de dezembro, o Orfeão sai à rua para cantar músicas de Natal em vários espaços emblemáticos do Porto. Os concertos começam pelas 15h30 e vão passar pela Rua de Cedofeita, Clérigos, Rua de Santa Catarina e Rua das Flores. O último Concerto de Natal está agendado para 19 de dezembro, pelas 21h00, na Igreja do Cristo Rei, na Foz. Neste espetáculo, o OUP vai interpretar a “Gloria”, de Vivaldi, e vários temas natalícios, com a participação da Nova Orquestra do Porto e direção do Maestro António Sérgio, regente artístico do Orfeão.Este concerto irá também contar com a participação especial de três solistas: Anita Silva, Mariana Machado, na voz de soprano, e Alexandra Calado, na voz de contralto. Os concertos são abertos ao público, com exceção do Concerto de Natal do dia 19 de dezembro. Neste caso, os bilhetes podem ser adquiridos na Sede do Orfeão Universitário do Porto (Rua dos Bragas) e na Igreja do Cristo Rei, ou reservados através do telefone 915 260 293 (André Castro / Tesouraria).” “

Ler em… http://noticias.up.pt/orfeao-universitario-do-porto-canta-o-natal-pelas-ruas-da-cidade/

Universidade celebra a Luz no Museu Nacional Soares dos Reis «

“Entre as peças em exposição inclui-se o tubo de Lecher, que utiliza o fenómeno da fluorescência para determinação do comprimento das ondas O projetor cinematográfico que terá pertencido a Emílio Biel assinala os 100 anos da morte do alemão que viveu no Porto e que foi um dos precursores da fotografia em Portugal. Uma réplica do microscópio de Leeuwenhoek revisita os primórdios da observação de bactérias (século XVII). E pelo meio há ainda tempo para apreciar os “Cuidados de amor”, do pintor José Malhoa. A partir do próximo dia 15 de dezembro, estas são apenas algumas das peças que a Universidade do Porto vai levar ao Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) no âmbito da exposição “Lux Mirabilis”, integrada nas comemorações do Ano Internacional da Luz. (…)”

Ler mais! http://noticias.up.pt/u-porto-celebra-a-luz-no-museu-nacional-soares-dos-reis/

Por aqui me fico… e claro, com o desejo de… boas leituras! Até ao próximo click!
publicado por Musikes às 16:30 link do post
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