“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa
A não perder! Aqui algumas sugestões culturais a lá dar um salto. ;)
Casa da Música – Porto
Da Rússia, com amor (19€)
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música - [29/01/2016 - sexta-feira | 21:00 | Sala Suggia] - Clássica A história de amor entre Russlan e Ludmila, contada na grande ópera de Glinka, teve origem num poema de Alexander Pushkin. A sua abertura é um verdadeiro tour de force pelo virtuosismo exigido às cordas e tornou-se num dos trechos sinfónicos mais célebres da música russa. Extremamente melodiosa, a abertura deixa antever o lado mais aventuroso da história e o seu final festivo. Na 5ª Sinfonia, um dos maiores sucessos da carreira de Prokofieff e que marca o início da integral que a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música apresenta em 2016, o compositor utilizou muitos materiais esboçados para o seu bailado Romeu e Julieta. O programa culmina com a sinfonia mais conhecida e celebrada do mundo, a 5ª de Beethoven.
Saber mais! http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2016/01/29-janeiro-2016-orquestra-sinfonica-do-porto-casa-da-musica/43166/?lang=pt
A 5ª de Prokofieff (7,5€)
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música | Concerto comentado - [31/01/2016 - domingo | 12:00 | Sala Suggia] - Clássica - Concerto comentado Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música Kirill Karabits direcção musical Concerto comentado por Daniel Moreira Programa: Sergei Prokofieff Sinfonia nº 5 em Si bemol maior, op.100 A Quinta Sinfonia foi escrita no final da Segunda Grande Guerra e parece vislumbrar a vitória do Exército Vermelho sobre as tropas nazis que se verificou precisamente no dia da estreia. Plena de sentido épico, é a mais famosa das sete sinfonias de Prokofieff. Na introdução ao concerto ficaremos a conhecer melhor a razão de tal sucesso, percorrendo com os comentários e os exemplos da orquestra os momentos mais determinantes da sinfonia.
Saber mais! http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2016/01/31-janeiro-2016-concerto-comentado-orquestra-sinfonica-do-porto-casa-da-musica/43167/?lang=pt
Concerto de Carnaval (15€)
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música - [07/02/2016 - domingo | 18:00 | Sala Suggia] - Clássica Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música José Eduardo Gomes direcção musical Programa: Alexander Glazunov Abertura Carnaval Nikolai Rimski-Korsakoff Capricho Espanhol, op.34 Robert Schumann (orq. Maurice Ravel) Carnaval op.9 (Préambule, Valse Allemande, Paganini, Marche des Davidsbündler contre les Philistins) Piotr Ilyich Tchaikovski Abertura 1812 Um concerto de Carnaval ao melhor estilo clássico e num tom particularmente festivo leva-nos ao encontro dos grandes orquestradores russos que foram Tchaikovski, Glazunov e Rimski-Korsakoff. A temática do baile de máscaras domina o programa com a fabulosa orquestração do grandioso Carnaval opus 9 de Schumann, obra onde desfilam Pierrot, Arlequin e Colombine, personagens da commedia dell’arte, e onde se dançam insinuantes valsas. Compositores como Paganini visitam este baile de Carnaval mascarados a rigor pela mestria com que Schumann os retratou.
Saber mais! http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2016/02/07-fevereiro-2016-orquestra-sinfonica-do-porto-casa-da-musica/43170/?lang=pt
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Ora, bora lá às notícias! Estas e outras tantas que passaram…
Concerto de Cante Alentejano pela primeira vez em Madrid http://www.dn.pt/artes/interior/concerto-de-cante-alentejano-pela-primeira-vez-em-madrid-4996295.html
“Grupos dos concelhos de Serpa e Castro Verde vão estar em Madrid em fevereiro, no Teatro do Círculo de Bellas Artes O cante alentejano far-se-á ouvir pela primeira vez em Madrid, no dia 13 de fevereiro no Teatro do Círculo de Bellas Artes, com os cantadores de Vila Nova de São Bento e Os Ganhões de Castro Verde. Além dos grupos dos concelhos de Serpa e Castro Verde, "estará igualmente presente um instrumento muito associado ao cante, a viola campaniça, interpretada pelos Moços D`uma Cana", disse à Lusa fonte da organização. (…)”
Mini-Stars, Onda Choc e outros miúdos que cantam! http://observador.pt/2016/01/20/ministars-onda-choc-outros-miudos-cantam/
“Ainda andavam na escola, mas já editavam discos. Os membros das bandas juvenis que fizeram sucesso nos anos 80 tornaram-se estrelas só que não enriqueceram - recebiam em géneros. As bandas infanto-juvenis são geralmente menosprezadas, mas a verdade é que as músicas da nossa infância são formativas e nunca mais nos esquecemos do que ouvimos naquele período da nossa vida. Muitos músicos justificam o facto de cantarem em inglês porque essa é a música com que cresceram. Já diziam os Ministars: “Se tu gostas daquelas cantigas que vês nos tops e clips da TV e ainda não sabes ler em inglês — então canta em português. Aquelas letras não te dizem nada e uma canção não é só melodia. Há outra coisa, há poesia — então canta em português. (…) Se te disserem que é o que está na berra e agora a moda é cantar inglês, manda-os à fava pois na nossa terra o que se fala é o português”. A maioria das músicas destas bandas eram sucessos de versões internacionais com uma letra nova em português, mas também há muitas originais. A partir de 1986, depois da decadência do boom do rock português, atacaram as tabelas e tornaram-se célebres. Os membros destas bandas viviam uma vida paralela entre a escola e ensaios ou concertos, numa carreira que não lhes era propriamente lucrativa. Na sua maioria, recebiam em géneros: discos, roupa ou instrumentos musicais. A verdade é que quase metade dos conjuntos musicais portugueses formados por crianças surgem do casamento de Ana Faria e Heduíno Gomes. Uma relação que, para além de afectiva, se demonstrou bastante produtiva musicalmente, com os três filhos também em muitos dos seus projectos. Porque é que eles acharam que as bandas com crianças eram melhores do que as bandas com adultos? Não sabemos. Queijinhos Frescos (…)”
Literatura - Miguel Torga integrou a lista de candidatos ao Nobel - Artes - DN http://www.dn.pt/artes/interior/miguel-torga-integrou-a-lista-de-candidatos-ao-nobel-4970078.html
“O escritor português integrou em 1965 a lista de autores propostos para o Prémio Nobel da Literatura, segundo a acta divulgada pela Academia Sueca Os nomes propostos ao Nobel da Literatura são mantidos habitualmente em segredo durante 50 anos. Esta semana, a Academia Sueca tornou pública a lista de escritores candidatos de 1965 e nela figura o nome de Miguel Torga, embora o galardão tenha sido atribuído a Mikhail Sholokov. De acordo com os arquivos da Academia - que permitem pesquisas apenas até 1963 - o nome de Miguel Torga foi proposto por cinco vezes entre 1959 e 1962. Sabe-se agora que também integrou a lista de 1965, sob proposta do professor Goran Hammarstrom, da universidade de Upsala. Da biografia de Miguel Torga consta que em 1978 foi feita nova proposta de atribuição do Nobel por ocasião dos 50 anos de carreira literária do autor. Miguel Torga, pseudónimo do escritor e médico Adolfo Correio da Rocha, é considerado um dos nomes maiores da literatura portuguesa, autor de obras como "Cântido do Homem" (poesia) e "A criação do mundo" (prosa). O escritor morreu aos 87 anos em 1995, três anos antes de José Saramago ter sido distinguido com o Prémio Nobel da Literatura, o único nome das letras portuguesas a receber o galardão. (…)”
Textos inéditos de Fernando Pessoa encontrados na África do Sul http://www.noticiasaominuto.com/cultura/521352/textos-ineditos-de-fernando-pessoa-encontrados-na-africa-do-sul
“O conjunto de dois mil documentos apareceu no mês de julho numa garagem da casa onde o poeta viveu na infância. Contudo, o surgimento de textos que se acredita serem inéditos foi tratado com descrição e só agora foi divulgado, segundo o jornal brasileiro Folha de S. Paulo. A caixa está agora no Centro de Estudos da Literatura Portuguesa da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, cuja revista Pessoa Plural divulga alguns pormenores. Uma carta ao meio irmão John datada de 28 de fevereiro de 1934, que não faz parte do espólio da família nem na Biblioteca Nacional, leva a crer que haverá, entre os documentos encontrados, alguns textos inéditos. Há ainda referência ao livro inédito ‘The Poet of Many Faces’, que compila poemas em inglês de Pessoa, reunidos por Hubert Jennings, um dos primeiros a elaborar a sua biografia. Estima-se que o inventário da caixa esteja concluído dentro de um ano.”
Vergílio Ferreira: um mestre sem discípulos https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/vergilio-ferreira-um-mestre-sem-discipulos-1721196
“O autor de Aparição e Para Sempre faria cem anos no dia 28. Trouxe para Portugal o romance de ideias, à Malraux, mas deu-lhe, nos seus melhores livros, uma densidade emocional e uma dimensão lírica que são só suas. Não deixou herdeiros na ficção portuguesa. PUB Autor de uma das obras ficcionais mais importantes e singulares do século XX português, mas também notável ensaísta e diarista, Vergílio Ferreira completaria na próxima quinta-feira, dia 28 de Janeiro, cem anos. Pretexto para dois colóquios internacionais, o primeiro organizado pela Universidade de Évora (29 de Fevereiro a 2 de Março), e o segundo pela Faculdade de Letras do Porto e pela Câmara de Gouveia (18 a 21 de Maio), que irão retomar a discussão de uma obra que continua a ser bastante lida, a julgar pelas razoáveis vendas das reedições dos seus títulos, mas que anda um pouco desaparecida desse espaço público no qual o homenageado, que foi também um polemista temível, sempre fez questão de intervir. A assinalar o dia do centenário, na quinta-feira, a Quetzal, do grupo Porto Editora, lança na Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira, em Gouveia, terra natal do escritor, reedições de dois romances há muito esgotados: O Caminho Fica Longe (1943), seu livro de estreia, e Rápida, a Sombra (1964). Do primeiro será ainda apresentada uma edição crítico-genética em e-book, organizada por Ana Isabel Turíbio e prefaciada por Helder Godinho, membros da equipa que tem vindo a trabalhar o gigantesco espólio do autor conservado na Biblioteca Nacional (BN). Na mesma sessão, adianta o editor Francisco José Viegas, a Quetzal lançará uma edição digital reunindo os cinco volumes de ensaios Espaço do Invisível. As comemorações em Gouveia incluem ainda, no dia 29, a reposição do busto de Vergílio Ferreira na Praça de São Pedro, o lançamento de um selo evocativo do centenário e a inauguração, no Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta, da exposição Vergílio Ferreira: Os caminhos da escrita ou o fascínio da arte, organizada com a colaboração da Biblioteca Nacional. Para o final da Primavera, Viegas prevê reeditar o romance Cântico Final (1960) e o ensaio Sobre o Humorismo de Eça de Queirós (1943), este último apenas em e-book. E quer fechar o ano com a reedição do segundo romance do autor, Onde Tudo Foi Morrendo (1944), cuja edição crítica está também a ser preparada pela equipa do espólio, à qual se deve já a publicação de várias obras que Vergílio Ferreira deixara na gaveta, como um Diário Inédito dos anos 40, um romance de 1947, A Promessa, e a primeira novela que escreveu, em 1938: A Curva de Uma Vida. O objectivo “é procurar que toda a obra esteja disponível”, diz o editor, que já fez acordos com as livrarias Bertrand e Fnac para tentar assegurar que, pelo menos ao longo de 2016, terão nas estantes todos os livros de Vergílio Ferreira. E não são poucos: 19 romances, vários livros de contos, uma dúzia de obras ensaísticas, o diário Conta-Corrente, cujas duas séries somam nove volumes, e alguns livros de catalogação menos óbvia, como Pensar (1992) ou o póstumo Escrever (2001).”
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No “Pergaminho” desta semana…
A nossa Memória consegue guardar a totalidade da Internet http://pplware.sapo.pt/informacao/a-nossa-memoria-consegue-guardar-a-totalidade-da-internet/
“Sempre ouvimos dizer que um dos maiores enigmas do corpo humano residia no cérebro. Na verdade, os cientistas dizem agora que a capacidade de memória do nosso cérebro pode ser 10 vezes maior do que se acreditava anteriormente, isto depois de perceberem o tamanho e a extensão nas nossas ligações neuronais. A título de curiosidade, os cientistas acreditam que na nossa memória cabe toda a informação que aloja hoje a Internet. Cérebro humano com 10 vezes mais memória O trabalho está a fornecer respostas a perguntas sobre como o cérebro consegue ser tão eficiente em termos energéticos, necessitando apenas de uma quantidade de energia baixa, mas ainda assim com uma extraordinária capacidade de computação, como referem os investigadores do Instituto Salk, em La Jolla, Califórnia. Esta é uma verdadeira bomba no campo da neurociência. As nossas novas medições da capacidade da memória do cérebro aumentam as estimativas conservadoras num factor de 10, ascendendo pelo menos a um petabyte, no mesmo patamar que a World Wide Web. Referiu Terry Sejnowski no Instituto Salk para Estudos Biológicos. Os padrões de actividade eléctrica e química são métodos do cérebro para armazenar os pensamentos e as memórias, são uma parte fundamental do que acontece nos pontos onde as ramificações dos neurónios interagem nos cruzamentos conhecidos como Sinapses. A importância do tamanho da Sinapse As substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores, produzidas pelos neurónios e que agem nas sinapses, são um ponto de junção do neurónio com outras células, explicam os investigadores, notando que cada neurónio pode ter milhares de sinapses que se ligam com milhares de outros neurónios.
O tamanho de uma sinapse é importante, dizem os investigadores. Quanto maior ele for, maior é a probabilidade de sucesso quando enviar um sinal para um neurónio vizinho. Os investigadores fizeram ainda uma descoberta chave: as sinapses podem variar de tamanho em incrementos tão pequenos de cerca de 8%, sugerindo poder existir 26 categorias de tamanho de sinapses, e não apenas algumas, poucas, como se acreditava até há pouco tempo. Essa complexidade inesperada nas categorias da sinapse significa que a capacidade de memória potencial do cérebro é muito maior do que se pensava, segundo dizem os responsáveis por esta investigação. As implicações do que encontramos são de grande alcance. Sob o aparente caos e confusão do cérebro há uma precisão subjacente no tamanho e nas formas das sinapses que estava escondida de nós. Referiu Sejnowski. Os Investigadores fizeram esta descoberta ao analisar os neurónios do hipocampo – o centro da memória – de cérebros de ratos para estimar a capacidade de armazenamento das sinapses. Cada sinapse, em média, pode armazenar cerca de 4,7 bits de informação. Assim, escalando do cérebro de um rato até ao cérebro de um ser humano, o estudo sugere que a capacidade de armazenamento da memória de um humano rondará um petabyte. São 1,000,000,000,000,000 bytes, e quer isto dizer que são 10 vezes mais informação possível de armazenar que o que anteriormente se imaginava possível, como pode ser lido no relatório no jornal eLive. pplware_sinapes01 Descoberta poderá revolucionar a concepção dos computadores Os investigadores sugerem que as suas descobertas poderiam levar a melhores formas de conceber os computadores, a criação de máquinas mais precisas, ultra-eficientes em termos energéticos e baseadas na aprendizagem profunda dos princípios de redes neuronais. Partindo como base o nosso cérebro, poderá o homem criar um computador perfeito, visto haver agora mais certezas que o nosso cérebro afinal ainda é a “máquina” mais perfeita que existe.”
Ao virar da página
Serralves e os Jardins do Palácio http://www.porto.pt/noticias/serralves-e-os-jardins-do-palacio
“No âmbito da celebração dos 150 Anos dos Jardins do Palácio de Cristal (1865-2015) a Fundação de Serralves, em parceria com a Câmara do Porto, realiza nos próximos dias 1 e 2 de fevereiro, a conferência "Exposições internacionais, entre o jardim e a paisagem urbana: Do Palácio de Cristal do Porto (1865) à Exposição de Paris (1937)". Comissariada por Teresa Marques, a conferência pretende abordar o contributo das exposições internacionais para o desenho e construção do espaço exterior, da escala do jardim à escala da cidade, tomando como ponto de partida os jardins do Palácio de Cristal do Porto, inaugurados há 150 anos para receber a Exposição Internacional de 1865. A abordagem termina com a Exposição Internacional de Paris de 1937, planeada por Jacques Gréber, autor do projeto para o Parque de Serralves, espaço de incontornável interesse paisagístico e de importância central na vida contemporânea do Porto e do país. A conferência dirige-se a profissionais, investigadores e estudantes ligados ao desenho das cidades e dos jardins e ao público em geral, interessado na história do Porto e de Serralves. +Info e inscrições: Fundação de Serralves”
«Que sais-je?: Serralves apresenta exposição de livros de artista | Cultura | Diário Digital http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=807147
“«Que sais-je?» é a enciclopédia de bolso mais famosa do mundo. Fundada em 1941, esta colecção de livros destina-se a apresentar ao grande público uma vasta diversidade de áreas. Desde que foi criada em 1941 publicou 3.800 títulos de 2.500 autores. A Biblioteca do Museu de Serralves tem patente de 16 de Janeiro a 22 de Maio a exposição de livros de artista, comissariada por Ricardo Nicolau. Numa altura em que os modelos de escolas e academias são cada vez mais usados por artistas e curadores, e em que um número crescente de exposições integra formatos pedagógicos como ateliês, seminários e conferências, a exposição «Que sais-je?» permite reconhecer as formas como as edições de artista sempre apresentaram visões alternativas de “transmissão de conhecimento”. Os artistas que figuram nesta exposição, todos representados na Colecção de Livros e Edições de Artista de Serralves, questionam a relação entre as suas actividades e diferentes modelos de divulgação do conhecimento, como se pode ver no modo como parodiam dicionários, enciclopédias e métodos de ensino ou destroem deliberadamente a informação transmitida por revistas e jornais. Os artistas produzem publicações mas não estão preocupados com a possibilidade de elas serem ou não imediatamente compreendidas. O que os motiva é uma forma diferente de gerar ideias e pensar os territórios intelectuais com os quais estamos familiarizados.
A exposição apresenta mais de 30 livros e edições de artista produzidos entre os anos 1960 e a actualidade por 24 artistas: Pedro Barateiro, André Romão e Ricardo Valentim, John Bock, Alighiero e Boetti, Marcel Broodthaers, Stanley Brouwn, Paulo Bruscky, Ernst Caramelle, Isabel Carvalho e Pedro Nora, Claude Closky, Tacita Dean, Hans-Peter Feldmann, Robert Filliou, Dayana Lucas, Charlotte Moth, Bruno Munari, Paulina Olowska, Dieter Roth, Allan Ruppersberg, Richard Tuttle e Ben Vautier.”
Visitas Guiadas pela História do Porto com Joel Cleto http://noticias.up.pt/visitas-guiadas-pela-historia-do-porto-na-companhia-de-joel-cleto/
“A Ribeira do Porto será um dos locais de passagem da iniciativa. (Foto: DR) Um percurso pela “identidade tripeira”, pelas “margens da Ribeira de Lordelo” e do morro da Vitória à Judiaria são algumas das propostas. E a história de amor associada à Ilha do Frade… Quem conhece? De 30 de janeiro a 13 de novembro, a Universidade do Porto propõe mais um ciclo de Visitas Guiadas pela História do Porto. A conduzi-las estará Joel Cleto, historiador e mestre pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). Ao todos são seis visitas guiadas e a primeira, “Um percurso pela identidade tripeira – Da Praça da Liberdade à Ribeira”, arranca já dia 30 de janeiro, às 10h00. Em março a proposta vai levar os participantes do morro da Vitória até à judiaria e da Ribeira ao edifício da Reitoria; já em maio, será a vez de andar pela zona da Pasteleira e seguir até à Ilha do Frade, uma pequena ilha, no Rio Douro. Para quem não conhece, esta é uma boa oportunidade para descobrir os meandros da história de um enamoramento que ficou na memória da cidade. A sessão realiza-se no âmbito do Curso Geral de Gestão da Porto Business School. As visitas serão orientadas pelo historiador e antigo estudante da U.Porto Joel Cleto. (Foto: Egídio Santos / U.Porto) Em junho a aventura faz-se de passadiços pela zona da Boa Nova. Em setembro, a Casa do Infante vai ser pretexto para associar o Porto à Expansão portuguesa. Por fim, dia 13 de novembro, por alturas da castanha e do magusto, vai falar-se de S. Martinho e de Cedofeita seguir-se-á viagem até à Torre de Pedro Sem, com passagem pelo Palácio de Cristal. Resumindo, as visitas realizam-se dias 30 de janeiro, 18 de março, 15 de maio, 18 de junho, 10 de setembro e 13 de novembro. Arrancam sempre às 10h00 e têm um custo de 9 euros, com 10% de desconto para a U.Porto. Mais informações e inscrições através do e-mail cultura@reit.up.pt ou do telefone 220 408 195.”
Por aqui me fico… e claro, com o desejo de um fantástico ano de 2016! Até ao próximo click!