Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
31 de Outubro de 2016

OPINIÃO

José Paulo do Carmo 28/10/2016

"A profecia da música"

Na música temos o reflexo da sociedade. Não é de agora. As primeiras formas de revolução e de alteração de comportamentos e mentes deram sempre os seus primeiros sinais através dela. Basta estarmos um pouco atentos à história do nosso passado para perceber como são inevitáveis e, ao mesmo tempo, interpretáveis. E neste aspeto específico vivemos os últimos anos adormecidos e embrenhados em ritmos e sonoridades cada vez mais comerciais, iguais na sua génese e orientados apenas e só para o ouvido pouco cultivado. Aprendemos a massificar informação, a globalizar a economia, a comunicar produtos e a fazê-los chegar com a mesma força a todo o lado, mas depois esquecemo-nos de dar as ferramentas para que as massas pudessem crescer e cultivar-se dentro de uma lógica de conhecimento diversificado. E assim construímos um mundo de pessoas iguais, feitas de gostos similares, mas a música já nos tinha mostrado que esse estava a ser o caminho escolhido: feita sem amor, sem sentimento e sem prazer, com “músicos” construindo--se para o negócio, numa procura de fama, dinheiro e exposição. Essa época está a morrer. A EDM está a cair, os DJ vão perder espaço e voltar a ser apenas DJ ( o que não é nada pouco…) e as bandas vão regressar. Cada um no seu lugar. Mas mais do que isso. O que era tudo igual vai dar lugar a um público interessado em encontrar dinâmicas alternativas e estilos diferentes. É por isso que estamos a entrar numa nova era das “músicas do mundo”. O multiculturalismo, a procura da experiência de algo mais sensorial que nos desperte vontade de mexer e que nos ajude a limpar a loucura do dia- -a-dia através de momentos que nos façam sonhar, nos ajudem a divertir-nos e a percecionarmos os sons das diferentes idiossincrasias que o globo nos apresenta de uma forma mais intensa e conhecedora. As pessoas revelam-se cada vez mais interessadas em pesquisar sonoridades diferentes que as façam entender melhor outro tipo de culturas, e cada vez mais é possível ver que estamos perto de perder o complexo de admitirmos que gostamos daquilo de que gostamos, mesmo que seja diferente. Isso faz-nos voltar também às festas temáticas, à diversão mais pura e não tão plastificada, aos estilos mais carismáticos e poderosos, como o jazz ou o disco, e a novos sons que aparecerão com essa lógica em mente. E cada vez mais iremos ver amigos nossos em associações africanas ou em casas indianas e russas e brasileiras ou outras, à procura de explorar a música que irrompe por essas portas e se traduz em danças mais genuínas e sentimentos menos corrompidos. A profecia da música leva-nos a um admirável mundo novo em que a criatividade se funde com a alma e nos traz algo de fascinante. E ela tem-nos demonstrado que devemos acreditar que tudo está a mudar novamente. E é natural que tivéssemos passado por um período mais incaracterístico porque esta força brutal da globalização e da massificação de conceitos não vinha com livro de instruções e muitos de nós acabaram por entrar na mesma “dança”. É altura de saber seguir essas novas sonoridades que vão voltar a trazer-nos a alegria e a magia e serão o reflexo de um relacionamento entre as pessoas também diferente. Mais melódico, mais profundo, mais feliz."
publicado por Musikes às 15:23 link do post
07 de Outubro de 2016

Olá! Caros leitores! :) Ainda por aí?... ;) "Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas.” Goethe A Cultura é alvo de grande atenção do vosso e sempre "Musikes", e é com esse propósito que hoje publica uma curiosidade interessante. Aqui fica apenas uma pitada do que podem encontrar. Passem por lá! Espreitem... e depois digam qualquer coisa. Boas leituras! *** Ora, a saber... “Lisboa não é a capital de Portugal e outros 9 factos que não aprendeu nas aulas de História "1143, quem não sabe esta data não é bom português" é das primeiras frases que o professor de História nos ensina. Mas há pormenores peculiares da história nacional que continuam na sombra. Procure nas entrelinhas de todos os seus livros de História, vasculhe a biblioteca da sua antiga escola, pergunte aos mais sábios e só muito dificilmente alguém saberá estes pormenores da História de Portugal. É que todos conhecemos a saga dos Descobrimentos, a sequência de reis à frente e até as datas mais simbólicas. Mas contam-se pelos dedos da mão os que sabem que, afinal, Lisboa não é, no papel, a capital de Portugal ou que os lusitanos têm um gene único. Regressámos à sala de aula, mas desta vez com histórias que contrariam muitas das verdades absolutas que conservamos desde os tempos de escola. Descubra tudo nos próximos 10 tópicos. 1 Lisboa não é a capital oficial de Portugal lisbon A capital oficial do país é Coimbra, onde a corte morou até 1255. Nesse ano, D. Afonso III quis mudar toda a corte para Lisboa, que se havia tornado numa cidade cada vez mais próspera. O estuário estava de tal forma desenvolvido que podia receber os navios de mercadorias, o que motivou muita gente a escolher viver por perto. A certa altura, Coimbra tinha ficado para trás nas condições de vida que oferecia. Então D. Afonso III fez as malas e rumou para a cidade. Mas nem ele, nem nenhum outro rei assinou qualquer documento que oficializasse Lisboa como capital oficial portuguesa: passou a sê-lo de facto, na prática, porque a corte lá vivia em permanência. Algo que nunca foi oficializado, pelo que Coimbra continua a ser a capital oficial de Portugal. (…) Há um gene que só os portugueses têm genes Chama-se A26 – B38 – DR13 e é um gene que só existe nos descendentes de lusitanos. A informação presente nesse gene não existe em mais nenhum lugar, nem mesmo noutros povos fixados junto ao Mediterrâneo. (...) Um dos nossos reis era sobredotado D. Pedro V D. Pedro V veio ao mundo a 16 de setembro de 1837. E veio com algo mais particular que os outros: era sobredotado. Com dois anos sabia falar português, alemão e francês. Ainda em criança, com cerca de 12 anos, já aprendia filosofia e escrevia de forma anónima em publicações nacionais sobre assuntos sociais, como os meios de transporte e a modernização de Portugal. O povo sabia das suas capacidades e colocava nele grande esperança na forma como lideraria o país, mas Pedro V morreu aos 24 anos sem colocar nenhuma das suas ideias em prática. (...) Portugal já se chamou “Ofiússa” Ofiússa Não há certezas sobre onde moravam exatamente os ofis. Alguns estudos dizem que vivia nas montanhas a norte, entre o Gerês, Trás os Montes e a Galiza, enquanto outros estudos juram que eles são da foz do rio Douro. De um modo ou de outro, os ofis eram famosos pelo facto de idolatrarem as serpentes. Por isso é que se chamava “Ofiússa“, que significava “Terra das Serpentes”. Daí o símbolo dos reis de Portugal ter sido uma serpente alada, a “Serpe Real”. No entanto, esse símbolo também surgiu por influência celta. (…) E muito mais no link abaixo. http://observador.pt/2016/10/06/lisboa-nao-e-a-capital-de-portugal-e-outros-9-factos-que-nao-aprendeu-nas-aulas-de-historia/?clean=1

 

E esta é apenas a 1ª de muitas mais!

Fica atento! ;)

 

Por isso!...

Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!

publicado por Musikes às 11:20 link do post
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