Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
30 de Maio de 2017

“Hector Berlioz [ɛktɔʁ bɛʁljoːz], músico romântico, autor da Sinfonia Fantástica e Grande Messe des morts, teve contribuições significativas para a orquestra moderna, com seu Treatise on Instrumentation. Ele criou música para enormes grupos orquestrais para alguns de seus trabalhos, e realizou vários concertos com mais de mil músicos. [ 2 ]  Também compôs cerca de cinquenta canções. Sua influência foi fundamental para o desenvolvimento do Romantismo, especialmente em compositores como Richard Wagner, Nikolai Rimsky-Korsakov, Franz Liszt, Richard Strauss, Gustav Mahler e muitos outros.” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Hector_Berlioz)

 

Boas audições!

 

*****

 

“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Louis Hector Berlioz

(1803-1869)

 

“(…) Iniciou seus estudos de música com seu pai, o médico Louis Berlioz, que lhe ensinou solfejo e o presenteou com uma flauta. Hector completou sua educação geral em casa, orientado por seu pai, que o conduziu no estudo de línguas, literatura, história, geografia e música. Pode-se dizer que Hector foi um autodidata guiado por um homem culto, pois circulava à vontade na grande biblioteca de seu pai, onde a liberdade de escolha era a regra natural.

O cotidiano era confortável, organizado e monótono, Hector dividia suas horas entre os estudos com o pai, as traduções dos poemas de Virgílio e as lições de flauta e guitarra. Em 1812 terminou sua educação básica e estava apto para frequentar a universidade. (…)” (http://www.renatacortezsica.com.br/compositores/berlioz.htm)

 

 

Hector Berlioz: Poeme de l'amour et de la mer, Op. 19: I. La fleur des eaux

 

Hector Berlioz: Poeme de l'amour et de la mer, Op. 19: II. Interludee

 

Hector Berlioz: Poeme de l'amour et de la mer, Op. 19: III. La more de l'amour

 

Hector Berlioz: La peri (Poeme pour orchestre): I. Fanfare for La peri

 

Hector Berlioz: La peri (Poeme pour orchestre): II. La peri

 

Hector Berlioz: Les nuits d'ete, Op. 7: I. Villanelle

 

Hector Berlioz: Les nuits d'ete, Op. 7: II. Le spectre de la rose

 

***

 

Ao longo do século XIX, a poesia teve o seu lugar, e dessa forma marcou muito a música que se ouvia naquela época.

Compositores como Schubert, Berlioz, entre outros, que lançariam as sementes da música moderna dos dias de hoje.

 

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28 de Maio de 2017

“A curiosidade é como a sede…

Com o passar do tempo… ela continua a crescer. – Musikes”

 

Desta vez, proponho um outro olhar acerca de toda a música que ouvimos.
Digamos que… aqui iremos espreitar o outro lado da ~música.

 

Porque partilhar é um prazer, aqui fica mais um desses momentos que tantos sorrisos suscitam.

 

Boas leituras!

 

*****

 

Na revista Visão

(sociedade a 15-05-2017 às 14h41)

 

“Durante uns tempos é a nossa música preferida e ouvimo-la em "repeat", mas um dia percebemos que já estamos cansados dela e até nos parece diferente do tema que até aí, adoravamos. O que acontece no cérebro neste processo?

Assim que ouviu a primeira vez achou logo que era cativante e quando deu por si estava a ouvir a mesma música dias e dias a fio. Já lhe aconteceu? Se sim, certamente que também passou pela situação de, a certo momento, essa música deixar de lhe soar tão bem ou até mesmo de lhe ganhar uma certa "alergia".

Não existe nenhum estudo absolutamente conclusivo sobre o porquê de o nosso cérebro fazer uma música perder o encanto, mas a ciência aponta para algumas teorias.

Alguns investigadores defendem que, quando ouvimos uma música que gostamos, o cérebro atinge um pico causado pela libertação de endorfina. O que significa que quanto mais ouvimos a mesma música, menos vezes o cérebro atinge esse pico.

Michael Bonshor, especialista em psicologia musical, disse ao Independent: "A primeira razão é a exposição excessiva à música. Experiências demonstraram que ouvir muitas vezes a mesma música esgota o critério de novidade, o que vai tornar a música aborrecida."

Outro fator chave é a complexidade a nível rítmico e vocal da música, diz Bonshor: "De acordo com este princípio, a música mais complexa terá uma longevidade maior, porque será mais desafiadora para o cérebro e vai reter o interesse dos ouvintes durante mais tempo. Quando se ouve uma música que possa ser, imediatamente, mais acessível de entender também pode ser relativamente rápido até deixar de ter interesse".

O especialista dá o exemplo do tema Bohemian Rhapsody, dos Queen, que passados 40 anos continua a ser uma dos êxitos de rock mais populares. Por outro lado, inúmeras canções com uma estrutura mais simples e menos camadas de conteúdo musical (como é o caso de algumas canções vencedoras da Eurovisão...) - têm um tempo de popularidade muito pequeno e são rapidamente esquecidas. Será o "Amar pelos Dois", de Salvador Sobral, a exceção que confirma a regra?”

 

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 ***

 

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26 de Maio de 2017

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“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Louis Hector Berlioz

(1803-1869)

 

“Louis-Hector Berlioz nasceu na França, em La Côte-Saint-André, pequena cidade do condado de Dauphiné, a 11 de dezembro de 1803. Descendente de abastada família, cresceu sob o eco das vitórias de Napoleão Bonaparte e recebeu educação inspirada nos ideais de Rousseau. Neste contexto, o carinho e a sabedoria paternos guiaram-se por caminhos onde a liberdade era um dado natural. Esses primeiros anos de vida favoreceram, portanto, a definição de seu temperamento apaixonado, indócil e voltado para a ação. (http://www.renatacortezsica.com.br/compositores/berlioz.htm)

 

Hector Berlioz: Poeme de l'amour et de la mer, Op. 19: I. La fleur des eaux

 

Hector Berlioz: La peri (Poeme pour orchestre): I. Fanfare for La peri

 

Hector Berlioz: Les nuits d'ete, Op. 7: I. Villanelle

 

Hector Berlioz_ Benvenuto Cellini - Ov

 

Hector Berlioz_ Le Corsaire Overture,

 

Hector Berlioz – Ópera orquestral: La Damnation de Faust

 

Hector Berlioz - Harold in Italy, Op. 16 - III. Serenade

 

Hector Berlioz - Les Troyens Overture Op.29

 

Hector Berlioz - Les Troyens - Marche Troyenne

 

Hector Berlioz - Les Troyens - Royal Hunt And Storm

 

Hector Berlioz - Symphonie funèbre et triomphale

 

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24 de Maio de 2017

“A curiosidade é como a sede…

Com o passar do tempo… ela continua a crescer. – Musikes”

 

Por vezes, nos deparamos com questões às quais gostaríamos de obter uma resposta.

Simples curiosidade, uma vontade de querer saber mais… ou algo tão forte que nos empurra para o abraço do conhecimento.

Talvez a ciência nos dê umas pistas…

 

Porque partilhar é um prazer, aqui fica mais um desses momentos que tantos sorrisos suscitam.

 

Boas leituras!

 

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Porque razão sentimos tanto prazer ao ouvir música?

28 Julho, 2015por Gonçalo Sousaem Música e Ciência3 Comments

 

Quem já sentiu arrepios na epiderme ao ouvir a sua música favorita, desfaleceu com uma canção de amor ou ficou completamente transtornado por causa de um vizinho fã de heavy-metal sabe que a música pode exercer um poderoso efeito emocional. E ninguém precisa de um neurocientista para explicar que a manipulação de ritmos, tonalidades e intensidades de uma melodia pode provocar emoções fortes.

Na verdade, os compositores de sinfonias, música rock/pop, bandas sonoras e anúncios de TV, todos sabem como sintonizar o humor da sua audiência através de notas e cadências musicais, que podem alternar entre a expressão de sentimentos díspares: desde a tristeza à depressão, até aos sentimentos de euforia, alegria e jovialidade.

Mas os neurocientistas podem ter algo a dizer sobre como a música provoca efeitos emocionais nas profundezas do cérebro humano. E compreender o ‘como’ pode oferecer de imediato uma importante pista sobre o ‘porquê’ no qual jaz o poder da música na vida dos seres humanos. E já agora entendermos porque razão sentimos tanto prazer ao ouvir música.

Ouvir música com ajuda da Ciência

Muitos estudos têm mostrado ao longo das últimas décadas que a música estimula várias regiões do cérebro de uma só vez, incluindo as partes responsáveis ​​pela emoção, memória, controlo motor, tempo e linguagem. Enquanto a letra de uma canção ativa os centros de linguagens (tais como Área de Broca), outras partes do cérebro realizam uma associação temporal – remetendo os nossos pensamentos (e sentimentos) para um primeiro beijo ou uma viagem marcante efectuada ao som de determinada canção.

“É como se o cérebro pega-se fogo quando estamos a ouvir música“, esclarece Istvan Molnar-Szakacs, um neurocientista da Universidade da Califórnia (Los Angeles) em entrevista à revista Science News. “Em termos de imagiografia que capturamos do cérebro, os estudos mostraram que a escuta de música ativa várias partes em simultâneo, o que corresponde a muito mais partes do que qualquer outro estímulo produz no ser humano”.

O facto da música ativar tantos sistemas cerebrais de uma só vez é a razão que a torna tão arrebatadora e prazerosa. A música exerce o seu efeito mais profundo no núcleo emocional do cérebro, o sistema límbico. Nessa zona, a música muda praticamente todas as áreas do cérebro responsáveis ​​por regularem as emoções, como o neurocientista Stefan Koelsch da Freie Universität Berlin descreve em vários artigos sobre Ciências Cognitivas.

O mais espantoso é que a música ativa automaticamente áreas do cérebro que são essenciais aos sentimentos de prazer e recompensa. Tanto assim é que os mesmos centros de prazer do cérebro que ficam ativos quando ouvimos as nossas músicas favoritas são exactamente iguais aos que são ligados quando o ser humano come chocolate ou tem… relações sexuais!

 

 

Pistas para o futuro

Esta parceria entre música e ciência pode ser extremamente valiosa no futuro. Os efeitos dramáticos da música revelados são também um instrumento valioso para a ciência entender os circuitos emocionais do cérebro. Por essa mesma razão, Stefan Koelsch e outros neurocientistas utilizam a música como uma ferramenta para ver como o cérebro processa uma ampla gama de sentimentos como tristeza, alegria, desejo e admiração.

Algumas destas emoções, tão facilmente sentidas em resposta a ritmos e melodias, são de outra maneira difíceis de evocar num estudo experimental de laboratório. Outros pesquisadores estão a usar a música para explorar como as crianças autistas processam as emoções. Habitualmente, as crianças autistas têm muita dificuldade em reconhecer como os outros se sentem. Mas quando ouvem uma canção conseguem identificar com prontidão quais os sentimentos associados.

Esta busca pela compreensão é um trabalho infinito e talvez nunca tenha fim. Mas utilizar a música para estudar e estimular circuitos emocionais do cérebro pode levar a novas terapias para o tratamento de uma ampla gama de distúrbios emocionais, incluindo depressão, ansiedade e transtorno de stress pós-traumático, de acordo com os cientistas. Ao compreender como a música ativa e coordena os vários mecanismos emocionais no cérebro, os especialistas podem encontrar maneiras de reprogramar um cérebro afetado por doenças ou lesões, ou ainda fornecerem uma solução alternativa para regiões cerebrais danificadas ou de baixo desempenho.

Apesar da longa lista de benefícios potenciais para a saúde e felicidade, Koelsch sustenta que a experiência profunda e complexa que a música proporciona é principalmente uma experiência social, em vez de um fenómeno individual. Muitos anos antes das pessoas terem pequenos fios nos ouvidos para ouvir música a qualquer hora e em qualquer lugar, já havia sons e ritmos musicais tocados em flautas e canas, instrumentos que provavelmente foram usados ​​em rituais tribais para unir caçadores e guerreiros antes de uma batalha. Hoje, a música ajuda a unir as pessoas em casamentos, funerais e inúmeros eventos sociais. E continua a iluminar as nossas vidas de maneira subliminar.”

 

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publicado por Musikes às 09:31 link do post
22 de Maio de 2017

Chegamos! Chegamos!

Barcarola ao largo, bem ancorada na baía, bora lá descobrir o que os nativos em terra têm a partilhar connosco.

Faminto? Eu também!

 

Boas audições!

 

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GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Gioacchino Rossini

(1792-1868)

 

“(…) Quando morreu, em 13 de novembro de 1868, deixou uma fortuna em seu testamento. Como não tivera filhos, grande parte do dinheiro foi destinada, por vontade expressa dele, à fundação da Villa Rossini, instituição beneficente que passou a abrigar músicos aposentados e sem recursos financeiros. A herança também serviu para a criação da Fundação Rossini, em Pesaro, sua cidade natal, entidade que até hoje detém a guarda de seu acervo musical. Por fim, no testamento, Rossini instituiu um prêmio anual, destinado a incentivar a carreira de compositores na França.” (http://musicaclassica.folha.com.br/cds/08/biografia.html)

 

Gioacchino Rossini - IL VIAGGIO A REIMS Caballé,Raimondi,Furlanetto-Abbado (1988 Viena subtitles em español)

 

Gioacchino Rossini - Le Comte Ory - Glyndebourne Festival Opera

Warner Classics TV

 

Gioacchino Rossini - Il Barbiere Di Siviglia – Scala de Milão (1999)ioacchino Rossini Otello primo Aria - Gregory Kunde 2014

 

Gioacchino Rossini - OTELLO (1988)

(3:04:13)

 

***

 

Finda a viagem, é tempo de descansar e recuperar forças.

Creio que foi uma aventura e tanto. Assim é que é! Boa!

 

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publicado por Musikes às 07:21 link do post
18 de Maio de 2017

Em mais um capítulo, em mais uma jornada em descobertas nunca antes escutadas, avançamos em direcção ao prazer musical e suas formas.

Brevementes iremos terminar esta travessia pela vida e obra de Gioacchino Rossini, um incontornável vulto da ópera e da história da Música Ocidental.

 

Et voilá, més ámis.

Adiante valentes, pois… além “terra à vista”!

 

Boas audições!

 

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“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Gioacchino Rossini

(1792-1868)

 

“(…) Viveu os últimos 40 anos de vida quase ociosamente. Como um príncipe, desfrutava da fortuna que amealhara no período de maior atividade. Nessa época, tornariam-se célebres os banquetes que oferecia aos amigos, sempre regados a bom champanhe, pratos sofisticados e frases espirituosas, outra das marcas registradas de Rossini. (…)” (http://musicaclassica.folha.com.br/cds/08/biografia.html)

 

Giachino Rossini - Elisabetta regina d'Inghilterra (1970 – 2:13:25)

 

Gioacchino Rossini - La Scala di Seta - Peretyatko, Bordogna, Zapata (Scimone)

Libretto by Giuseppe Foppa From Rossini Opera Festival 2009                             

 

Gioacchino Rossini, Semiramide (1992)

Operaliricachannel ()

 

Gioachino Rossini  - IL VIAGGIO A REIMS - Ópera completa (subtitulos en francês)

(2:37:58)

 

Gioacchino Rossini - Ricciardo e Zoraide (ópera completa)

Teatro Comunale G. Rossini - Pesaro (Rossini Opera Festival 1990)

 

***

 

Com a alma reconfortada?

Espero que sim! É já na próxima publicação que atracaremos em bom porto.

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publicado por Musikes às 07:21 link do post
16 de Maio de 2017

“A curiosidade é como a sede…

Com o passar do tempo… ela continua a crescer. – Musikes”

 

A diversidade de culturas, afiguram-se-nos à partida, o exprimir de outras tantas formas do como elas percepcionam o Mundo à sua volta.

Porque partilhar é um prazer, aqui fica mais um desses momentos que tantos sorrisos suscitam.

 

Boas leituras!

 

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Rádio Yandê: já conhece a primeira rádio indígena do Brasil?

(05 May, 2017por Eduardo Aranhaem)

 

A ideia imposta pelo senso comum acerca das comunidades indígenas e da música produzida em tais comunidades é que se pauta essencialmente pelos ritmos tradicionais dos instrumentos índios. No entanto, em pleno século XXI, esta é a uma noção que começa a ser contestada e contrariada.

Tal como muitas outras comunidades à volta do mundo, hoje as comunidades indígenas produzem e cantam rap, rock, dub e, no Brasil, dão até forma a MPB e forró. Procurando manter-se perto do mundo contemporâneo, muitas comunidades têm feito um esforço para integrar culturas tão distintas e centenárias nos paradigmas atuais.

E melhor prova não há do que a rádio Yandê. Assumindo-se como a primeira rádio indígena online do Brasil, a Yandê tem merecido alguma atenção nos órgãos de comunicação social do Brasil e até mesmo além fronteiras dado o seu carácter inovador e o esforço realizado para levar ao mundo sons indígenas que nunca pensamos que pudessem ter sido realizados numa comunidade de índios.

A Noisey – o espaço reservado a música da revista VICE – esteve em conversa com a banda para perceber como surgiu esta iniciativa, lançando-lhes ainda um desafio muito interessante: a criação de uma playlist que refletisse aquilo que a Yandê é no dia-a-dia, mesmo para aqueles não são indígenas e nada conhecem sobre esta cultura. E prometemos que o resultado é surpreendente ao ponto de incluir rap chileno e uma parceria da cantora manherense Zahy Guajajara e a banda Digitaldubs.

Mas como surgiu então a ideia de criar uma rádio que focasse os seus conteúdos programáticos em música indígena?

A rádio Yandê: como surgiu a ideia?

A Yandê foi criada por um grupo de três amigos que já tinha alguma experiência em trabalhar com organizações não governamentais, coletivos e blogs relacionados com a cultura indígena.

Os seus nomes são Anápuáka Tupinambá, Renata Tupinambá e Denilson Baniwa: os três indígenas fazem recurso à música para resgatarem a sua própria cultura e produzirem conteúdo que chegue a outros indígenas e a todos os que apreciam ou tenham interesse por esta cultura. Para já, o projeto ainda se encontra em desenvolvimento, sendo financiado autonomamente pelos seus fundadores.

 

 

“Esta diversidade é novidade para muita gente”, disse Renata à Noisey. Jornalista de formação, a fundadora da Yandê diz que “como todas as sociedades no mundo, passamos por mudanças e transformações, mantendo o tradicional mas também trazendo o novo.”

Mas dada a formação de Renata, é natural que desta rádio faça também parte o jornalismo: notícias indígenas são integradas por correspondentes, que ficam em Brasília e no Mato Grosso. Além disso, existem outros 70 colaboradores pelo país. “A Yandê acredita na autonomia dos povos e sonha ver todos produzindo seus próprios conteúdos”, finaliza Renata.

A programação musical da Yandê é abrangente e traz artistas de todos os tipos, como o produtor e rapper norte-americano Frank Waln, da etnia Lakota, e a cantora amazonense Djuena Tikuna.

De seguida apresentamos a playlist que a Rádio Yandê fez para a Noisey e que nos dá um gostinho daquilo que podemos ouvir nesta estação de rádio.

 

Rebel Music: Native America | Frank Waln Performs "My Stone"

Ver Rebel Music: Native America | Frank Waln Performs "My Stone"

 

DJUENA TIKUNA - SAUDADE DA ALDEIA

Ver DJUENA TIKUNA - SAUDADE DA ALDEIA

 

Brô MC's - Koangagua

Ver Brô MC's - Koangagua

 

Wakay - Caminho de Todos

Ver Wakay - Caminho de Todos

 

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