Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
29 de Setembro de 2018

“A memória dos homens não é a sua menor fraqueza”

(Laurinda Alves - artigo do jornal Observador)

 

“Recuperar obras antigas, descobrir inéditos, revelar tesouros incríveis a partir dos quais se pode estudar, aprender e ensinar é humanizar a própria Humanidade. O MPMP faz isto mesmo há quase dez anos

 

Todos estamos presos no mesmo movimento: os séculos passam e as civilizações também; o mármore esculpido torna a ser pedra e toda a construção pode voltar ao pó num dia só. Vimos isso agora quando ardeu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, mas vemos isso de muitas outras maneiras. Nas memórias que ficam para sempre perdidas porque ninguém cuidou de as guardar; nas esculturas involuntariamente amputadas e nos impérios voluntariamente decapitados; nos acervos que apodrecem em lugares frios e escuros, sem luz que os ilumine; nos documentos em que ninguém toca por estarem reservados a sábios; nos escritos e manuscritos que se acumulam em arquivos à espera de mestres de leitura, tradução e transposição.

A memória dos homens não é a sua menor fraqueza, diria Yourcenar. Há ainda maiores e piores, mas a memória, sempre tão frágil e tão efémera, merece ser restaurada, libertada, reconhecida e exposta ao ar. O esquecimento é próprio da condição humana e também por isso cuidar da memória histórica, resgatando património cultural e musical, eleva a nossa condição. Recuperar obras antigas, descobrir inéditos, revelar tesouros incríveis a partir dos quais se pode estudar e investigar, aprender e ensinar é humanizar a própria Humanidade.

 

O MPMP, Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, faz isto mesmo há quase dez anos. Hoje é uma rede incrível que se estende por vários países e se tornou uma plataforma constituída por centenas de músicos do espaço lusófono, mas em 2009, começou por ser o sonho de um grupo de jovens amigos, todos alunos do Conservatório Nacional, quando se deram conta de que havia muitíssima música portuguesa de excecional qualidade que não era tocada nem conhecida. (…)”

 

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"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia,

ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas.”

Goethe

 

publicado por Musikes às 13:36 link do post
27 de Setembro de 2018

A divulgar mais um acontecimento cultural aqui perto.

 









Oficinas, workshops, percursos, espetáculos de teatro, de música, performances, instalações e jogos, são muitas e diversificadas as propostas que a Fundação de Serralves propõe para dar as boas-vindas à nova estação do ano. Neste fim de semana acontece a Festa do Outono que, ao longo dos dois dias, convida as famílias e o público em geral a vivenciar gratuitamente a zona mais rural da Quinta de Serralves.

 

A Festa do Outono completa em 2018 uma década e o Parque vai estar de portas abertas para "reavivar antigas tradições e costumes do Outono e também para provocar a reflexão sobre o que se pode fazer para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável", explica a organização.

 

Conhecer e contactar de perto com processos de transformação de algumas fibras têxteis, com a arte da cestaria, com a confeção de receitas - que incluem produtos da época - com a flora e a fauna do Parque de Serralves, a biodiversidade outonal, as raças autóctones são alguns do desafios da programação da iniciativa.

 

O acesso é gratuito de 29 a 30 de setembro, entre as 10 e as 19 horas, sendo a entrada realizada pelos portões da Avenida do Marechal Gomes da Costa e da Rua de Bartolomeu Velho 141.

 

 



 


 


 


 


 


 




 

"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"








publicado por Musikes às 12:24 link do post
25 de Setembro de 2018

Mais um acontecimento cultural a não perder.
 
 
 “É uma exposição documental, mas também objetual com preocupações plásticas, informativa e historiográfica”, salienta o mentor da exposição Guilherme Blanc

“É uma exposição documental, mas também objetual com preocupações plásticas, informativa e historiográfica”, salienta o mentor da exposição Guilherme Blanc

 
 
 

É a história da música feita no Porto, numa retrospetiva de cinco décadas, de 1960 a 2010, que envolve mentes inquietas, ligadas à música erudita e de contestação, ao rock, ao hip-hop e à eletrónica, e dá a conhecer a onda vanguardista e a liberdade sonora da cidade. Antes mesmo da revolução chegar.

 

Em Musonautas, Visões & Avarias, patente na Galeria Municipal do Porto, até 18 de novembro, faz-se o mapa deste notável percurso sonoro através de documentos, objetos, episódios, histórias e muitos personagens. É à boleia de maestros, compositores e músicos como Álvaro Salazar, Cândido Lima, Filipe Pires, José Mário Branco, Jorge Lima Barreto, Manel Cruz, Pedro Abrunhosa, Rui Veloso, Sérgio Godinho e muitas bandas que seguimos viagem pela exposição, numa visita guiada por Paulo Vinhas, o curador.

 

Antes faça-se um aviso prévio. Este é um programa para duas horas, seja ele em forma de visita por conta própria ou guiada (aos sábados, há visitas guiadas gratuitas às 16h). Os mais apressados podem encurtar o tempo, claro, mas esta é uma retrospetiva de pormenores, cheia de nuances, onde cada objeto encerra uma história. Do primeiro elemento visível ao último disco exposto. “É uma exposição documental, mas também objetual com preocupações plásticas, informativa e historiográfica”, salienta o mentor de Musonautas, Visões & Avarias, Guilherme Blanc, adjunto na área da Cultura da Câmara do Porto, sublinhando que, pela primeira vez, se conta a história da cidade no âmbito da música, cuja importância não estava devidamente documentada, nem defendida.

 
Painel de Gerardo Burmester que serviu de cenário ao festival Porto Rock, realizado na Cruz Vermelha de Massarelos, em 1985
 
 
 
 
 
 
 
"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"

 

publicado por Musikes às 13:37 link do post
20 de Setembro de 2018

Sabia que...

 

"“Já tínhamos documentado que quem tem melhor capacidade aeróbia (ou seja, o potencial que temos de produzir energia corporal por meio do oxigénio) tende a ter melhor rendimento escolar. Agora, através da imagiologia, é possível comprovar que, com o exercício físico, há uma tendência para aumentar o número de neurónios e as ligações das sinapses, que são essenciais no desempenho do cérebro e, portanto, na aprendizagem”, revela Luís Bettencourt Sardinha, Presidente do Conselho Consultivo da Faculdade de Motricidade Humana e coordenador do 9º Simpósio European Youth Heart Study, que decorre até sábado no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. 

A iniciativa, que vai abordar questões como o sedentarismo, a alimentação e os fundamentos epidemiológicos e fisiológicos associados à atividade e aptidão físicas, permitirá também partilhar experiências de sucesso nos sistemas educativo e desportivo. “Os argumentos de melhor saúde vascular e cardiovascular só ganham peso mais tarde. O que estes dados indicam é que há outros ganhos que são imediatos mais cedo”, avança o especialista, a lembrar ainda a importância de sensibilizar as famílias para esta questão. “O problema, muitas vezes, não é saber que a aptidão física é boa; é preciso também avaliar que condições as escolas e a comunidade têm para proporcionar esse desenvolvimento saudável”. (...)"

 

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Grandes Músicas… Grandes Épocas!...

publicado por Musikes às 12:52 link do post
19 de Setembro de 2018

A divulgar mais um evento cultural.
 
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A 14.ª edição do festival realiza-se de 22 a 29 de Setembro, com 11 espectáculos de diversos formatos. Em estreia absoluta será apresentado Onde Está o Casaco?, de Ana Jotta, Cyriaque Villemaux e João Santos Martins.

 
Saiba mais!
 
 
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Grandes Músicas… Grandes Épocas!...
publicado por Musikes às 12:47 link do post
19 de Setembro de 2018

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“(…) Bruckner morreu em Viena em 11 de outubro de 1896.

Mal conhecido em vida, Bruckner só se tornou realmente famoso depois da morte, mas quase exclusivamente na Áustria e na alemanha. Só a partir da década de 1920, Bruckner chegou a ser admirado e executado com freqüência na Inglaterra, França e Itália. (…)” (http://classicos.mus.br/bio/bruckner.htm)

 

Anton Bruckner: Requiem in D Minor, WAB 39

 

*****

 

“(…) Bruckner foi um caso quase patológico de falta total de inteligência (com exceção da inteligência musical). Admirador entusiasmado de Wagner, nunca chegou a entender as teorias de seu mestre, do qual também o separava a devoção católica. Sua síntese, absolutamente sui generis, de catolicismo barroco e de estilo wagneriano, inspirou-lhe formas novas de missas e sinfonias.

 

Não quis publicar ou não conseguiu publicar a maior parte das suas obras da mocidade, de modo que a evolução da arte de Bruckner só incompletamente é conhecida. Seu gênio musical já está perfeito na Missa em ré menor (1864), Missa em mi menor (1866) e Missa em fá menor (1868). São as maiores obras de música sacra do século XIX, mas pouco adaptadas às normas litúrgicas vigentes, pela suntuosidade barroca dos coros e pela riqueza do acompanhamento orquestral.

 

Bruckner é sobretudo conhecido como sinfonista, sendo suas maiores obras a relativamente fácil Sinfonia n.º 3 em ré menor (1873), a Sinfonia n.º 4 em si bemol maior - Romântica (1847) e principalmente as colossais Sinfonia n.º 5 em si maior (1876), Sinfonia n.º 7 em mi maior (1883) e Sinfonia n.º 8 em dó menor (1885).

Não têm semelhança alguma com a sinfonia contemporânea de Brahms, antes se situam entre as obras sinfônicas de Beethoven e Mahler. São inconfundíveis pela temática (em parte sacra, em parte popular) e pela justaposição desses temas em grande blocos. Ainda convém observar que, durante muitos anos, essas sinfonias só foram conhecidas em versões abreviadas e truncadas, de modo que apenas hoje se conhece realmente a arte sinfônica do compositor. (…)” (http://classicos.mus.br/bio/bruckner.htm)

 

Anton Bruckner: Missa Solemnis in B flat minor

 

Anton Bruckner: 6 Famous Choir Works

 

Anton Bruckner: Mass No. 2 in E minor, WAB 27

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: I.  Adagio - Allegro (1º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: III. Scherzo - Molto Vivace (3º and.)

 

***

 

“Grandes Músicas... Grandes Épocas...” do romantismo do século XIX, é o que nos aguarda para ouvir, conhecer e partilhar!

 

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publicado por Musikes às 12:43 link do post
17 de Setembro de 2018

A divulgar ciclo de concertos a não perder!

 
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FANTASIA
 
 
FANTASIA

 

 
Num dos cinco concertos desta narrativa que se assume como um elogio da criatividade ao longo da história da Música, o nosso Coro apresenta motetes vocais da escola franco­‑flamenga, contrapondo­‑os a obras fascinantes do século XX, como são três fantasias de Ligeti. Pedro Burmester toca obras­‑chave como a Sonata quasi una fantasia de Beethoven, em que o compositor Daniel Moreira se inspira para uma nova peça que será aqui estreada pelo Remix Ensemble. Outro compositor que tem desenvolvido uma sólida relação com a Casa é o alemão Johannes Schöllhorn, o que dá também origem a uma encomenda: uma obra construída sobre uma Fantasia de Bach, apresentada em estreia mundial pela Orquestra Sinfónica. Enquanto a Orquestra Barroca se foca no repertório do período que é a sua especialidade, o pianista Artur Pizarro explora esta sensação de imprevisibilidade que caracteriza o termo Fantasia em repertório variado que se estende do período Barroco a Mendelssohn e Liszt.
 
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publicado por Musikes às 14:47 link do post
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