Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
30 de Outubro de 2018


Em Novembro, uma mão cheia de concertos a ir na grande sala de espectáculos da cidade do Porto.

 

 

 

Casa da Música - Porto

 

Em Novembro, a música dos períodos Barroco e Clássico está no centro das atenções e é acompanhada pelo produto da sua influência nos compositores da actualidade. Com o envolvimento de quatro agrupamentos residentes, são cinco concertos que contam com as presenças de todos os artistas residentes na Casa da Música em 2018: Georg Friedrich Haas, com a estreia mundial de uma nova obra encomendada pela Casa da Música em parceria com outras instituições internacionais; o cravista Andreas Staier, apresentando a música que já deu origem a um CD ao lado da Orquestra Barroca; o violinista Benjamin Schmid, no último capítulo da Integral dos Concertos para Violino de Mozart; e o jovem compositor Gonçalo Gato, também com uma encomenda a estrear. Momento sempre especial da programação, o festival À Volta do Barroco é apresentado mais em pormenor nas páginas seguintes.

Estrelas de vários universos musicais passam este mês pela Casa da Música. Merece destaque a estreia em Portugal do multipremiado pianista sul-coreano Yekwon Sunwoo, um dos grandes virtuosos da nova geração que no ano passado venceu o prestigiado Concurso Van Cliburn. Outra estreia é a partilha de palco entre o trompetista Peter Evans, uma enorme referência da música improvisada, e a Orquestra Jazz de Matosinhos.

 
Agenda Novembro 2018 (PDF)

 

À VOLTA DO BARROCO · 03-11 NOV

 

O festival À Volta do Barroco regressa para uma edição intensa com o convidado especial Andreas Staier e programas que reflectem a influência do Barroco em vários períodos da História da Música.

 

 

 

"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"

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29 de Outubro de 2018

A entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

Continuemos a ler.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte IV)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”

“(… Se foi possível para mim, também o é para qualquer outra pessoa – mudar por completo aquilo que se sente ser capaz de aprender. (...)

 

(…) 

A aprendizagem joga-se entre o modo focado e o modo difuso, de um para o outro e de volta ao primeiro. Aprendemos todos da mesma maneira? E resulta sempre? ()”

Há já muitas provas de que toda a espécie de mamíferos alterna, no seu pensamento, entre o modo focado e o modo difuso. E essa alternância parece ser uma parte importante de todo este processo: no modo difuso, é quando consolidamos aquilo que aprendemos antes, em modo focado. É o nosso subconsciente a ajudar-nos para que tudo faça mais sentido. No entanto, ainda é preciso fazer mais algum investimento nesta área.

Precisamos de estar focados e também de divagar, alternando entre os dois estados. E isso quer dizer sair com amigos, fazer exercícios ou simplesmente tomar banho, tal como passar algum tempo debruçado sobre o problema? 

 

Estar focado e trabalhar ativamente nas matérias mais difíceis que estamos a aprender ajuda a começar. Mas fazer intervalos, de tempos a tempos, permite-nos entrar no modo difuso, o tal processo inconsciente de consolidação. E, isso, tanto pode passar por sair com amigos como fazer exercício ou apenas tomar um bom banho. (...)"

 

Continua em breve…

 

 

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27 de Outubro de 2018

Sabia que há uma língua em que o nome do nosso país é «Ureno»? Vamos de viagem…

 

 

1. O nosso nome repetido

 

Há países que mudam de nome com muita facilidade. Pensem só nos pobres alemães, cujo país é «Deutschland» lá dentro, mas passa a «Allemagne» logo ali no sul da Bélgica — e é «Germany» em Inglaterra. Somando as variações, são não sei quantas Alemanhas diferentes por essa Europa fora.

Já nós vivemos num país com um nome sólido, daqueles que se aguenta firme ao vento das diferentes línguas — pelo menos, na escrita. Avançamos pela Europa fora e temos «Portugal» (espanhol), «Portugal» (catalão), «Portugal» (francês), «Portugal» (inglês), «Portugal» (alemão), «Portugal» (norueguês), «Portúgal» (raisparta o acento do islandês).

Até os bascos, que têm uma língua daquelas de bater com a cabeça na parede, chamam ao nosso país… «Portugal»!

Os húngaros, donos doutra língua que parece inventada só para nos atrapalhar, chamam ao nosso país «Portugália». Enfim, não é a mesma coisa, mas quase. Os finlandeses dizem «Portugali». Os italianos, tão latinos como nós, dão um nome virado para o azeite, mas mesmo assim não fogem muito: «Portogallo». Os romenos também não são especialmente originais, mas põem ali umas letras finais: «Portugalia».

 

2. Outras letras, o mesmo nome

 

Pela Europa, se queremos algum exotismo no nosso nome, temos de olhar para as línguas que usam outros alfabetos. Os gregos escrevem «Πορτογαλία», os russos escrevem «Португалия» — e os georgianos, donos do mais redondo dos alfabetos, escrevem პორტუგალია. Mas, nos três casos, o que dizem não foge muito a «Portugalia». As letras diferentes escondem um nome muito parecido.

O mundo, pelos vistos, não quer brincar com o nome do nosso país. Ora, imaginem a minha admiração ao encontrar, no Facebook de um amigo, uma imagem sobre o jogo da nossa selecção em que apareciam estes nomes:

Mas em que língua «Portugal» se diz «Ureno»? Bem, já lá chegamos. Continuemos a viagem…

 

 

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25 de Outubro de 2018

E aqui se divulga mais um grande concerto de um músico conheido e reconhecido internacionalmente. Imperdível!

 

 

O antigo guitarrista e vocalista dos Dire Straits vai apresentar um novo álbum a solo (que sairá em novembro) em digressão pela Europa, entre abril e junho. O concerto em Portugal é a 30 de abril.

 

O fundador dos Dire Straits, atualmente com 69 anos, apresenta no antigo Pavilhão Atlântico um álbum novo, mas espera-se que toque também os maiores êxitos da carreira.

 

Mark Knopfler, antigo guitarrista e vocalista dos Dire Straits que iniciou uma carreira a solo na segunda metade da década de 1990, atua em Portugal no dia 30 de abril do próximo ano. O músico escocês, que tem atualmente 69 anos, apresentará na Altice Arena (antigo Pavilhão Atlântico) um novo álbum a solo, intitulado Down The Road Wherever. O disco será editado já no próximo mês de novembro, dia 16. Do disco conhece-se já um single, “Good On You Soon”.

 

Veja aqui!

 

Knopfler, que chegou a ser considerado o 27º melhor guitarrista de sempre pela revista musical Rolling Stone, ficou conhecido sobretudo pelo seu trabalho na banda Dire Straits, que fundou com o irmão, o guitarrista e teclista David Knopfler, e ainda com o baterista David “Pick” Withers e o baixista John Illsley.

Ativos entre 1977 e 1995, os Dire Straits gravaram algumas das canções mais populares do rock, com destaque para o grande êxito “Brothers in Arms”. Depois da banda terminar, em 1995, Mark Knopfler iniciou uma carreira a solo, tendo editado já oito álbuns nesse registo, dos quais Golden Heart (de 1996), Sailing to Philadelphia (2000), The Ragpicker’s Dream (de 2002) e Shangri-La (de 2004) foram os primeiros e alguns dos mais emblemáticos.

 

Saiba mais!

 

 

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25 de Outubro de 2018

Para saber o que a 7ª Arte anda a fazer.

 

 

""Bohemian Rhapsody", o filme que retrata 15 anos da vida de Freddie Mercury, chega a Portugal em novembro. Antes disso, estreia em Wembley, onde os Queen fizeram história em 1985.

 

Rami Malek em "Bohemian Rhapsody", na pele de Freddie Mercury

 

É, sem sombra de dúvidas, a música mais conhecida dos Queen. É, aliás, mais do que uma música: é um conjunto de várias músicas, vários géneros, várias fases da música internacional e várias fases da vida de Freddie Mercury. É, tal como o próprio nome revela — sem farsas, mal entendidos ou mensagens escondidas –, uma rapsódia boémia. Mas, a partir deste ano, Bohemian Rhapsody será também o nome do filme que conta a história da rapsódia boémia que foi a vida de Freddie Mercury.

Rami Malek, o protagonista da série “Mr. Robot”, foi o escolhido para interpretar o mítico vocalista,pianista,músico,ícone depois de anos de avanços e recuos e da recusa do nome de Sacha Baron Cohen –– que contava com a vantagem de ser fisicamente parecido com Mercury — por parte de Brian May e Roger Taylor, guitarrista e baterista dos Queen, que são também produtores executivos do filme. Em entrevista no talk showde Jimmy Kimmel, Rami Malek falou sobre o processo de se “tornar” Freddie Mercury e revelou qual foi o único objeto com que ficou depois do final das gravações. (…)

 

Descubra qual!

 

O filme retrata um período de 15 anos da vida de Freddie Mercury, desde a formação dos Queen até ao histórico concerto em Wembley, em 1985, durante o festival Live Aid. Concerto esse que é considerado a maior performance rock de todos os tempos, com direito a trono, coroa e manto vermelho. Naquele dia, Freddie foi coroado um ícone da música e estabeleceu hábitos e práticas de concerto que são, até hoje, indissociáveis da identidade Mercury.

E foi exatamente esse concerto, esse dia de julho de 1985, que deu início às filmagens de “Bohemian Rhapsody”. “A primeira cena do filme que rodámos envolvia nós os quatro a subir ao palco no Estádio de Wembley. Foi logo no primeiro dia”, contou Rami Malek a Jimmy Kimmel. Esta terça-feira soube-se que, como não podia deixar de ser, o filme sobre a vida de Freddie Mercury vai estrear precisamente em Wembley, na SSE Arena (antiga Wembley Arena), a poucos metros do estádio onde os Queen fizeram história.

A estreia, que vai contar com 2.600 convidados, está marcada para o dia 23 de outubro. Em Portugal, “Bohemian Rhapsody” chega aos cinemas a 1 de novembro.” (Artigo do jornal Observador))

 

 

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23 de Outubro de 2018

A entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

Continuemos a ler.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte III)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”

“(… Se foi possível para mim, também o é para qualquer outra pessoa – mudar por completo aquilo que se sente ser capaz de aprender. O truque é começar num nível básico e ir aprofundando o tema devagarinho.

 

Quando descobrimos uma nova perspetiva, estamos a mudar o nosso cérebro e a nossa maneira de pensar? 

Sim. Ter um olhar novo, sobre um determinado assunto, facilita muito, mas não é tão simples como pensar apenas “a minha cabeça pode mudar e crescer”. Descobrir técnicas como as que elenco é muito útil, porque ajuda a criar uma rotina de treino. E a aproveitar melhor o tempo de concentração. [Oakley chama-lhe “the pommodoro technique” e, basicamente, trata-se de desligar todas as distrações, ligar um cronómetro durante 25 minutos, no decorrer dos quais se trabalha intensamente – e no fim usufruir de 5 a 10 minutos de descanso, a fazer o que quisermos].

A aprendizagem joga-se entre o modo focado e o modo difuso, de um para o outro e de volta ao primeiro. Aprendemos todos da mesma maneira? E resulta sempre? ()"

 

Continua em breve…

 

 

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22 de Outubro de 2018

E à distância de um click... o Mundo nas mãos, até mesmo aquele que já havíamos esquecido ou que nunca conhecemos.

 

 

Google Arts & Culture tem o mundo da arte à distância de um clique. E também as obras em risco

Visita virtual à Galeria Nacional de Londres

 

 

O projeto pretende criar uma base de dados baseados em sons de objetos e tecnologias banais, mas ultrapassadas, em vias de desaparecerem de vez.

Lembra-se como era o toque de um telefone antigo, daqueles fixos onde era necessário rodar os números? Ou as teclas a bater de uma máquina de escrever? Ou o som de um modem de 56k dos primórdios da internet? Pois bem, há um projeto alemão que pretende reunir e arquivar todos esses sons que já foram banais, e altamente reconhecíveis, mas que desapareceram (ou estão em vias) devido à evolução da tecnologia.

 

O museu Conserve the Sound é uma viagem nostálgica às memórias auditivas das coisas que tínhamos em casa e que já não existem, mas que podem ser reavivadas com um simples clique. O site disponibiliza também diversas entrevistas com diferentes pessoas sobre as lembranças de determinados sons e a importância dos mesmos nas suas vidas.

 

Descubra mais!

 

 

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