Num dos cinco concertos desta narrativa que se assume como um elogio da criatividade ao longo da história da Música, o nosso Coro apresenta motetes vocais da escola franco‑flamenga, contrapondo‑os a obras fascinantes do século XX, como são três fantasias de Ligeti. Pedro Burmester toca obras‑chave como a Sonata quasi una fantasia de Beethoven, em que o compositor Daniel Moreira se inspira para uma nova peça que será aqui estreada pelo Remix Ensemble. Outro compositor que tem desenvolvido uma sólida relação com a Casa é o alemão Johannes Schöllhorn, o que dá também origem a uma encomenda: uma obra construída sobre uma Fantasia de Bach, apresentada em estreia mundial pela Orquestra Sinfónica. Enquanto a Orquestra Barroca se foca no repertório do período que é a sua especialidade, o pianista Artur Pizarro explora esta sensação de imprevisibilidade que caracteriza o termo Fantasia em repertório variado que se estende do período Barroco a Mendelssohn e Liszt. |