Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
14 de Maio de 2015

"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

No "Gotinhas" desta semana, estas e outras novas que passaram.

Ora, vamos lá ver o que há em cartaz.

Casa da Música

ECHO Rising Star | 15-17 Maio Echo Rising Stars - Saber mais http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmkt.casadamusica.com%2Fg%2Fd0f58c3658998951915-81-7b607df3ce71d64-1a37e1Ltebyehuvze8GregAO3&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHjMdv3eCcxhhreG3084CDhVag6dQ

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Porto Cultura

Programa de Arte Pública - Kneaded Memory de Dalila Gonçalves http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F10052015_web%2520flyer%2520arte%2520publica%2520dalila_v1.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH3tg4MOzX4fwb-U5XEKVYsOrBkKQ

Dança contemporânea no TM Rivoli http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F08052015_MAI2015_cartaz_BALLETSTORY_01%2520(1).jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF8dXCG7quK5I3w9Va_PVACF_pXTw

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Uma janela para o Mundo, uma paisagem de conhecimento e cultura. Ora, vamos ler!

Cientista toca dueto de piano com um biocomputador feito de bolor http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4561564

Em vez de silicone, um computador foi programado com pequenos organismos cultivados para o efeito. E o compositor Eduardo Miranda "ensinou-o" a fazer música. Ouça o resultado. Ouvindo a estranha canção que acontece quando Eduardo Miranda toca no piano, é difícil acreditar que um só instrumento esteja a produzir ruídos tão diferentes. O compositor e investigador brasileiro toca nalgumas teclas, mas os sons que se ouvem são mais etéreos e distantes do que os que os pianos costumam produzir. "O piano adquire uma dupla personalidade", diz Miranda. Isto passa-se porque o investigador está a tocar um dueto com outro pianista: um biocomputador programado com bolor. Tudo começa com a programação do computador, que é feita com um fungo em vez de silicone. "É um circuito analógico", explica o investigador Edward Braund, da Universidade de Plymouth, no vídeo divulgado por Eduardo Miranda, "em que cultivámos componentes do circuito com a substância biológica de computação Physarum Polycephalum". Trata-se de um fungo, conhecido como bolor vimoso, explica o cientista, que existe em zonas escuras e húmidas das florestas. Quando é cultivado nestas placas de circuitos, o fungo consegue armazenar informação, um pouco como um chip, o que permite que seja programado para reagir a informação que lhe é transmitida. Os sons que se ouvem no piano após aquilo que toca Eduardo Miranda é a reação do fungo ao som. Os componentes do computador feitos de pequenos organismos "ouvem o que o pianista está a tocar", continua Edward Braund no vídeo, "e depois mudam o seu estado de acordo com o que ouviram. Dependendo de qual seja esse novo estado, vai ativar-se um conjunto de notas, um acompanhamento". Essas notas são enviadas por cabos até a vários eletroímanes instalados sobre as cordas do piano, que fazem com que as notas apropriadas toquem. A revista especializada Wired destaca o trabalho de Eduardo Miranda ao desenvolver este sistema, juntamente com os investigadores da Universidade de Plymouth, como "ótimo para produzir arte". "Ao contrário da colaboração com computadores normais, um biocomputador introduz um novo nível de improvisação, liricismo e expressividade", escreve a jornalista da Wired, Liz Stinson.

A Janela de Saramago em exposição em Santo Tirso // Blogtailors - o blogue da edição

thyrso.PNG No dia 8 de maio a exposição Lanzarote, A Janela de Saramago, do fotógrafo português João Francisco Vilhena, chega à Fábrica de Santo Thyrso. Depois de ter passado por Lanzarote, Lisboa, Barcelona e Sevilha, é a vez de Santo Tirso receber as imagens de José Saramago e da ilha onde viveu, acompanhadas de textos do autor. A exposição fica patente até 14 de junho e a entrada é livre. Mais pormenores, aqui. http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.fabricasantothyrso.com%2Fpt%2Fespaco%2Ffabrica-santo-thyrso%2Fnews%2Flanzarote-a-janela-de-saramago&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHkYyVqj6ftDkx5_C8oYV3ffVEYAg

Mia Couto: Os escritores não devem ser homenageados. Os livros sim // Blogtailors - o blogue da edição

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"A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação." Fernando Pessoa

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Dança contemporânea no TM Rivoli http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmailing.cm-porto.pt%2Ffiles%2Fcultura%2F08052015_MAI2015_cartaz_BALLETSTORY_01%2520(1).jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF8dXCG7quK5I3w9Va_PVACF_pXTw

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Uma janela para o Mundo, uma paisagem de conhecimento e cultura. Ora, vamos ler!

Cientista toca dueto de piano com um biocomputador feito de bolor http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4561564

Em vez de silicone, um computador foi programado com pequenos organismos cultivados para o efeito. E o compositor Eduardo Miranda "ensinou-o" a fazer música. Ouça o resultado. Ouvindo a estranha canção que acontece quando Eduardo Miranda toca no piano, é difícil acreditar que um só instrumento esteja a produzir ruídos tão diferentes. O compositor e investigador brasileiro toca nalgumas teclas, mas os sons que se ouvem são mais etéreos e distantes do que os que os pianos costumam produzir. "O piano adquire uma dupla personalidade", diz Miranda. Isto passa-se porque o investigador está a tocar um dueto com outro pianista: um biocomputador programado com bolor. Tudo começa com a programação do computador, que é feita com um fungo em vez de silicone. "É um circuito analógico", explica o investigador Edward Braund, da Universidade de Plymouth, no vídeo divulgado por Eduardo Miranda, "em que cultivámos componentes do circuito com a substância biológica de computação Physarum Polycephalum". Trata-se de um fungo, conhecido como bolor vimoso, explica o cientista, que existe em zonas escuras e húmidas das florestas. Quando é cultivado nestas placas de circuitos, o fungo consegue armazenar informação, um pouco como um chip, o que permite que seja programado para reagir a informação que lhe é transmitida. Os sons que se ouvem no piano após aquilo que toca Eduardo Miranda é a reação do fungo ao som. Os componentes do computador feitos de pequenos organismos "ouvem o que o pianista está a tocar", continua Edward Braund no vídeo, "e depois mudam o seu estado de acordo com o que ouviram. Dependendo de qual seja esse novo estado, vai ativar-se um conjunto de notas, um acompanhamento". Essas notas são enviadas por cabos até a vários eletroímanes instalados sobre as cordas do piano, que fazem com que as notas apropriadas toquem. A revista especializada Wired destaca o trabalho de Eduardo Miranda ao desenvolver este sistema, juntamente com os investigadores da Universidade de Plymouth, como "ótimo para produzir arte". "Ao contrário da colaboração com computadores normais, um biocomputador introduz um novo nível de improvisação, liricismo e expressividade", escreve a jornalista da Wired, Liz Stinson.

A Janela de Saramago em exposição em Santo Tirso // Blogtailors - o blogue da edição

thyrso.PNG No dia 8 de maio a exposição Lanzarote, A Janela de Saramago, do fotógrafo português João Francisco Vilhena, chega à Fábrica de Santo Thyrso. Depois de ter passado por Lanzarote, Lisboa, Barcelona e Sevilha, é a vez de Santo Tirso receber as imagens de José Saramago e da ilha onde viveu, acompanhadas de textos do autor. A exposição fica patente até 14 de junho e a entrada é livre. Mais pormenores, aqui. http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.fabricasantothyrso.com%2Fpt%2Fespaco%2Ffabrica-santo-thyrso%2Fnews%2Flanzarote-a-janela-de-saramago&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHkYyVqj6ftDkx5_C8oYV3ffVEYAg

Mia Couto: Os escritores não devem ser homenageados. Os livros sim // Blogtailors - o blogue da edição

<<O escritor moçambicano Mia Couto foi hoje homenageado em Castelo Branco, no encerramento do Festival Literário Fronteira, onde disse que os escritores não devem ser homenageados, mas antes a relação de intimidade que a leitura proporciona.>> Ler no jornal Sol. <<"Eu acho que não se devem homenagear os escritores. E, se eu estou aqui, é porque sinto que quem está, eventualmente, a ser homenageado é alguma coisa que é muito mais importante que os escritores, são os livros, a leitura e essa relação de intimidade que a leitura proporciona", afirmou Mia Couto.>> Ler no Público. http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.publico.pt%2Fculturaipsilon%2Fnoticia%2Fmia-couto-surpreendido-por-ser-um-dos-finalistas-do-man-booker-prize-2015-1694589&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGbNudoRiJROTw2bBhF2ZcwIbV1Rw

E a desbravar no "Pergaminho" desta semana...

Somos todos maus e invejosos e toda a literatura é perversa http://www.publico .pt/culturaipsilon/noticia/somos-todos-maus-e-invejosos-e-toda-a-literatura-e-perversa-1695289

"A literatura é naturalmente perversa", defendeu este domingo no LeV - Festival Literatura em Viagem, em Matosinhos, o escritor Gonçalo M. Tavares, para quem o "instinto de maldade" é, de resto, condição de sobrevivência da espécie humana. Francisco José Viegas já lembrara um episódio em que Agustina Bessa Luís lhe confidenciara o seu desdém por um romance então em voga com esta observação: "Não tem perversidade nenhuma". E Tavares notou que a própria palavra perversidade sugere a ideia de "percorrer o verso, o outro lado, o que não é visível", e que é precisamente isso que a literatura se propõe fazer. O LeV, que esta segunda-feira rumou a Lisboa para uma sessão com Dulce Maria Cardoso e Rui Cardoso Martins na Fundação José Saramago, abriu a sua última tarde em Matosinhos com um debate, moderado por Pedro Vieira, entre o autor de Uma Menina está Perdida no seu Século à Procura do Pai e o romancista, e ex-secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas. A organização propôs aos dois escritores o tema "Escrever, marchar", acrescido de uma pergunta que substituía a guerra pela literatura na célebre afirmação de Clausewitz: "Será a literatura a continuação da política por outros meios?". Viegas abriu as hostilidades fazendo a defesa do conflito: "Um romance vive dos conflitos entre os personagens e precisamos desse conflito em qualquer obra de criação", afirmou. Por isso mesmo não apreciaria uma "literatura que fosse uma espécie de continuação da política por outros meios", já que a conformação ideológica suprimiria o conflito. Mas reconhece que há livros assim, e apontou como exemplo do "grande romance ideológico da literatura portuguesa" Os Fidalgos da Casa Mourisca, de Júlio Dinis. Num entendimento mais etimológico da política a que o tema da sessão aludia, Gonçalo M. Tavares sustentou que "a literatura é necessariamente política, no sentido de intervir nos problemas da cidade", e que tudo o que ele próprio escreve "é político, mesmo estando muito afastado das questões partidárias". Viegas contrapôs que "é fácil dizer que é tudo político". De facto, a conversa começava a ameaçar confinar-se a algumas generalidades mais ou menos batidas. Mas não foi o que aconteceu. Relacionando a natureza política da literatura com a sua "obsessão pelo indivíduo", Tavares evocou um poema de Maiakovski em que o poeta russo vê 99 homens a bater num homem e pensa: "Não sei o que aquele homem fez, mas sei que não serei o centésimo". Para o autor português, só faltaria acrescentar "serei o segundo", já que, diz, "se a arte é política, é porque de certa maneira se coloca nessa posição de ser o segundo". Insistindo em reivindicar os seus próprios livros como políticos, referiu que Uma Menina está Perdida no seu Século à Procura do Pai trata da trissomia 21, um tema do qual "podemos dizer que não tem nada que ver com política, mas que evidentemente tem". E lembrou que, muito antes de avançarem com a "solução final" para os judeus, os nazis tinham já lançado um programa de extermínio de deficientes, o Aktion T4, no qual foram executados loucos e pessoas com síndrome de Down ou com paralisia cerebral. Se esta "maldade colectiva" o choca, a maldade individual corresponde, acredita Tavares, a um instinto natural da espécie, sem o qual esta já teria perecido. "As pessoas, no limite, dizem: prefiro que tu morras em vez de mim", defende. Um instinto ocasionalmente quebrado por um acto de sacrifício, reconhece, como a mãe que dá a vida por um filho. O autor sugere mesmo que esse é um bom critério para fazermos o balanço do nosso percurso existencial: "Perguntarmo-nos por quantas pessoas estaríamos dispostos a romper este contrato humano da maldade", propõe. "Se no final da vida a resposta for nenhuma, então acho que de algum modo falhámos". "A decisão do que é o bem e o mal é sempre um dilema e não há nenhuma boa solução" Gonçalo M. Tavares A conversa já se tinha aproximado do tema do mal com a evocação de Viegas do romance Margarita e o Mestre, de Bulgakov, e a partir daqui foi esse o verdadeiro centro do debate. Enquanto Viegas resumia o recente O Meteorologista, de Oliver Rolin, em torno de uma improvável vítima das primeiras purgas estalinistas, ou descrevia as máquinas de banalização do mal concebidas por Gonzalo Torrente Ballester em Fragmentos do Apocalipse, Tavares ia levando a discussão para uma espécie de teoria do mal, propondo como primeiro axioma a tese de que nem o mal nem o bem são definíveis per se e só adquirem pertinência em função das circunstâncias. O escritor colocou a assistência perante um dilema clássico: um comboio sem travões vai matar cinco homens que trabalham nessa linha, a menos que quem o conduz tome a iniciativa de mudar de linha, e então morrerá apenas um homem que trabalha nessa segunda linha, mas que não morreria se quem vai no comboio prescindisse de tomar qualquer acção. "O que é agir bem ou mal" nestas circunstâncias?, perguntou, prevendo que entre o público alguns optariam por mudar de linha e outros não. Desafiado por Viegas a dizer o que ele próprio faria, observou que "a decisão do que é o bem e o mal é sempre um dilema e não há nenhuma boa solução", mas acabou por não fugir à questão: "Diria que tento treinar todos os dias para que quando estiver numa situação destas optar por mudar o comboio de linha, mas conscientemente, assumindo a responsabilidade individual". "E se são cinco serial killers, e os vais salvar para matar esta senhora que aqui está?", insistiu Viegas. "Se misturares elementos humanos, as coisas mudam sempre", respondeu Tavares: "É bondoso matar 200 pessoas para salvar a minha mãe? É bondoso matar a minha mãe para salvar 200 pessoas?". Por esta altura, a sessão já tinha felizmente descarrilado por completo, salvando um número considerável de potenciais vítimas do que poderia ter sido mais um debate corriqueiro sobre literatura e política. Cláudio anuncia autobiografia Viegas e Tavares deram depois a vez a Mário Cláudio, entrevistado em directo pela jornalista Maria João Costa. Já no final da conversa, o romancista, que publicou recentemente O Fotógrafo e a Rapariga, deixou uma revelação: depois de ter escrito tantas biografias, prepara-se agora para publicar a sua autobiografia: "Acho que a idade já o justifica", comentou, adiantando que "vai ser um livro bastante grande" e que, "se tudo correr bem, sairá no fim do ano". Sem saber ainda que o autor iria anunciar esta autobiografia, a entrevistadora perguntara-lhe antes se a escrita "é um jogo entre ocultação e revelação", o que deu pretexto a Mário Cláudio para exprimir a sua convicção de que um escritor "não só se expõe sempre, como se expõe na razão directa daquilo que oculta". Os autores "afivelam máscaras que acabam por ser muito mais reveladoras do que o próprio rosto", diz. "Esse é para mim um dos grandes sortilégios da escrita". Um princípio que depois alargou a outros domínios, defendendo que "também na nossa vida relacional, quando mais as pessoas se escondem, mais se revelam". E elegeu a inveja como "o sentimento menos susceptível de ser ocultado". Observando que "somos todos invejosos", mas que ninguém o admite, recomenda que não tentemos esconder a inveja, até porque "ela salta sempre à cara". E entre os escritores, há invejas?, perguntou Maria João Costa. Cláudio confirmou que as havia e confessou que quando vira que o tema da sessão era "Quantos conflitos se geram durante uma vida literária" se convencera mesmo de que a conversa iria ser sobre isso. Acha natural que os escritores mais novos tentem ocupar o mais rapidamente possível o lugar dos mais velhos, e tanto critica os jovens autores que tentam a todo o custo estar na moda como os consagrados que se irritam por ver os seus lugares ameaçados: "muitos consagram-se a eles próprios, quando têm vocação para busto, e é saudável que os jovens tenham a tentação de os derrubar". E não se coloca de fora, garantindo que, com a "grande angular" que a idade lhe permite, ao constatar "as figuras que os outros fazem", vê as figuras que ele próprio fazia "quando tinha 40 ou 50 anos". Hoje "há uma nova geração de dois em dois anos porque elas esgotam-se muito depressa", diz. Lembrando que se estreou com um "magríssimo" livro de poesia aos 29 anos, estranha ver "miúdos de de 17 ou 18 anos a publicar romances de 400 páginas". São "romances horríveis", prossegue, "mas agora há editoras que publicam tudo o que lhes mandam desde que se pague, o que não acontecia no meu tempo, quando uma editora só dava a sua chancela ao que tivesse um mínimo de qualidade". O seu palpite é de que "os que andam por aí de feira em feira, de evento em evento, a deixar marcas por tudo quanto é sítio, a despir-se em cima dum estrado - e são mais do que as mães - são precisamente aqueles que não vão ficar". Os outros são "os que sabem que um percurso de criação não se constrói estando na moda". E Cláudio aponta um dos seus antecessores na mesa, Gonçalo M. Tavares, como "exemplo do que um escritor deve fazer". Sendo "um autor de indiscutível talento e muito traduzido - o que é raro", diz, já que "não são os muito bons que costumam ser traduzidos, mas os muito vendáveis" -, Gonçalo M. Tavares é também alguém que "está na escrita como um profissional: resiste às modas e não anda a promover-se pelas feiras todas do país e a sujeitar-se ao ridículo dessa usura". Por isso mesmo, vaticina Mário Cláudio, "vai durar".

Descobertos contos inéditos de Mark Twain // Blogtailors - o blogue da edição

Investigadores da Universidade da Califórnia descobriram um conjunto de histórias escritas por Mark Twain quando este tinha 29 anos e era jornalista em São Francisco. Alguns dos contos têm mais de 150 anos. Para conhecer aqui. http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.theguardian.com%2Fbooks%2F2015%2Fmay%2F04%2Fmark-twain-cache-uncovered-berkeley&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGGkC7jF2QQLWrGKIZQjuZ97NQrHQ

Porto: Palácio de São Bento da Vitória está à venda // idealista/news

image_credit: Sin Licencia O Palácio de São Bento da Vitória, localizado no Porto - antiga sede da PJ (entre 1950 e 2000) e do Tribunal de Instrução Criminal (TIC), até ao ano passado -, está à venda. A sua primeira venda, em 1857, rendeu dez contos de réis. Agora, a Estamo Participações Imobiliárias, SA pede 2,25 milhões de euros pelo imóvel. Segundo o Jornal de Notícias, o palácio (também conhecido por Casa da Baronesa da Regaleira) está situado na Rua de São Bento da Vitória, em pleno Centro Histórico do Porto, e foi construído por volta de 1830 por um abastado comerciante da cidade. Está nas mãos do Estado desde 1928 e além de ter sido sede da PJ e do TIC acolheu o Teatro Vitória e o Liceu Central do Porto. A Estamo refere que o Palácio de São Bento, que tem 4.500 m2, "situa-se numa artéria que permite a ligação entre a zona da Ribeira e os Clérigos, em pleno Centro Histórico do Porto". Quem o comprar terá, no entanto, algumas limitações em termos de reabilitação, já que se situa em zona especial de proteção da igreja e convento de São Bento da Vitória, classificados como monumentos nacionais. Ou seja, qualquer intervenção no exterior necessita de parecer prévio. Por outro lado, o prédio está isento de licença municipal por ter sido construído antes de 7 de agosto de 1951.

E agora algumas curiosidades.

Corrida da Criança convida o gato mais guloso do mundo // Há alguém mais gulosa do que eu?

url q=http%3A%2F%2F1.bp.blogsp... Pela primeira vez ao vivo em Portugal, Garfield, o gato mais preguiçoso e guloso do planeta, vai trocar o sofá e a lasanha pelo exercício físico e por alimentos mais saudáveis, para incentivar miúdos e graúdos a seguir o seu bom exemplo. A mudança de hábitos acontece no âmbito da participação especial que o gato laranja mais famoso do mundo fará na "Corrida da Criança" a convite da APCOI - Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil que vai realizar esta iniciativa no dia 21 de junho, pelas 10h, nos Jardins do Casino Estoril.

Quer Wi-Fi gratuito na Praia? Vá para a Sombra http://pplware.sapo.pt/informacao/quer-wi-fi-gratuito-na-praia-va-para-a-sombra/
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