“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.” Fernando Pessoa
A não perder! Aqui algumas sugestões culturais a lá dar um salto. ;)
Casa da Música – Porto
Trompas Lusas (8€)
Saber mais? http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2016/01/26-janeiro-2016-trompas-lusas/43267/?lang=pt
Fim de Tarde | Música de Câmara - [26/01/2016 - terça-feira | 19:30 | Sala 2] - Clássica Fundado em 2010, o quarteto Trompas Lusas tem-se apresentado regularmente em várias cidades de Portugal, Espanha, Alemanha e Inglaterra. Orienta também masterclasses e organiza o seu próprio festival. Com um repertório amplo e variado, incluindo a música de caça, barroca, clássica, música contemporânea e popular, dá especial atenção à execução de obras com trompas naturais. Em 2012 foi lançado o seu álbum de estreia, com obras do repertório mais tradicional para a formação assim como estreias mundiais, tendo recebido excelentes críticas.
Carnaval na Casa (7,5€)
Saber mais? http://www.casadamusica.com/pt/agenda/2016/01/30-janeiro-2016-carnaval-na-casa/43585/?lang=pt
Workshop Músico Por Um Dia [30/01/2016 - sábado | 11:00 | Sala Ensaio 2] - Workshops ( Famílias (maiores de 12 anos), Público Geral ) Joaquim Alves e Luís Oliveira formadores Misturam-se os hemisférios e ganha o calor. O degelo acontece num Carnaval que vai beber a fontes tropicais. Batuques, pandeiros e outros instrumentos chamam sambas, chorinhos, o funk. Infiltram-se as modas de cá. Entre países, o pé bate, o coração acelera e o ritmo é sempr’àbrir!
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Ora, bora lá às notícias! Estas e outras tantas que passaram…
Playlist. 50 das músicas mais poderosas a cappella http://observador.pt/2016/01/15/playlist-50-das-musicas-poderosas-cappella/
“Dá para todos os gostos: fomos em busca das versões a cappella de algumas das vozes mais poderosas dos últimos anos. E encontrámos canções surpreendentes. Oiça 50 delas nesta lista no YouTube. Primeiro ficámos enfeitiçados com a voz poderosa, sem música, a capella, de Freddie Mercury a cantar “We Are The Champions”. Já a sabíamos surpreendente, mas nunca é demais relembrá-la longe do som dos instrumentos. Com a morte de David Bowie a abalar a atualidade, a Internet brindou-nos com uma versão desconhecida de “Under Pressure” com a fusão das vozes do vocalista dos Queen e do “camaleão do rock” numa noite de vinho e droga que resultou numa canção memorável. E agora, o Observador decidiu não ficar por aqui: são muitas as versões a cappella de algumas das vozes mais marcantes para as últimas gerações que vão abrilhantando o YouTube. Desde Marvin Gaye, cuja voz viajou no tempo desde os anos sessenta, até ao timbre incomparável de Sia, passámos pelas vozes puras de Kurt Cobain, Elvis Presley, Steven Tyler e até Eminem. Há músicas mais comerciais e outras mais elitistas nesta lista. Mas em todas sobressai a qualidade que nos embala os ouvidos. Ponha os auriculares, aumente o volume e aprecie 50 das músicas mais poderosas a cappella.”
E agora é só lá dar um saltito, e zás! É só desfrutar do belo prazer musical. Boas audições! ;)
Projecto português de alunos que inspiram docentes chega ao Fórum Económico Mundial https://www.publico.pt/sociedade/noticia/projecto-portugues-de-alunos-que-inspiram-docentes-chega-ao-forum-economico-mundial-1720539
“Alunos que inspiram professores revelando-lhes a sua influência e importância para o sucesso escolar é a ideia-chave do projecto de Afonso Reis que, na próxima semana, vai representar Portugal no Fórum Económico Mundial (FEM). O projecto "Inspira o teu Professor" começou a ser aplicado em 2015 em algumas escolas portuguesas e neste ano poderá chegar a vários pontos do mundo, com a divulgação da iniciativa na rede do encontro que decorre entre 20 e 23 de Janeiro em Davos. Consciente da importância dos professores para o sucesso escolar dos alunos e do pouco reconhecimento social que têm, o jovem economista, docente na Universidade Nova de Lisboa, decidiu pedir ajuda aos alunos para conseguir reforçar o reconhecimento e missão social dos professores. Através de acções de 90 minutos, os estudantes descobrem a importância dos professores através de perguntas tão simples como "Quantas horas passas com a tua família e quantas passas com os teus professores?", contou à Lusa o especialista. "Os alunos rapidamente se começam a aperceber que os professores os influenciam bastante. Depois desafiamo-los a fazer conteúdos para inspirar professores, pedindo-lhes que nos digam "cinco razões para um professor sair da cama" ou "cinco razões que tornam uma aula espectacular", explicou. (…)”
Durante 50 anos Bowie foi um espelho único do seu tempo http://www.dn.pt/artes/interior/durante-50-anos-bowie-foi-um-espelho-unico-do-seu-tempo-4976629.html
“Através das várias mudanças que o artista foi encetando podemos também traçar um possível caminho da história da música popular das últimas cinco décadas. Da imersão pela liberdade jazzística do último Blackstar (2016) aos primeiros singles ainda editados como Davie Jones, em meados dos anos 1960, David Bowie nunca deixou de dialogar com a música do seu tempo, mas, ao contrário dos camaleões, fê-lo destacando-se nessa sede de mudança. Depois de em 1962 se passear de saxofone na mão como um dos membros dos Kon-Rads, 64 foi o ano em que lançou o seu primeiro single, Liza Jane, ainda como Davie Jones, que espelhava a cultura mod de então. É certo que não foi este Bowie que ficou para a história, mas é interessante perceber como desde muito cedo foi refletindo em si as convulsões que o rodeavam, mesmo que o tenha feito com um cunho pessoal que só poderia ser dele. (…)”
Lello. A livraria mais bela do mundo faz (13/01/2016) 110 anos http://observador.pt/especiais/lello-livraria-bela-do-mundo-110-anos/
“Que ninguém diga que o 13 é um número de azar. A 13 de janeiro de 1906 inaugurava-se a Livraria Lello. Viagem ao passado, presente e futuro de um "templo às artes" com uma escadaria hipnotizante.
José e António Lello eram dois irmãos cultos, bem-sucedidos e habituados a erguer bons negócios. Mas era impossível prever que a Livraria Lello & Irmão, que os dois inauguraram a 13 de janeiro de 1906, seria hoje uma das principais atrações dos milhões de turistas que todos os anos visitam o Porto. Para começar, se alguém lhes tivesse dito que só em 2014 passariam pela cidade mais de dois milhões de turistas — muitos deles chegados numa novidade tecnológica chamada avião — José e António Lello teriam levantado os olhos com desconfiança, pensando tratar-se de alguma invasão hostil. Provavelmente, também ficariam espantados ao saberem que existe um meio de comunicação chamado Internet que permite a gente de todos os pontos do planeta a possibilidade de verem fotografias da livraria que eles construíram. E de se maravilharem com ela. E de, quando decidem viajar até Portugal, fazerem o desvio até ao número 144 da Rua das Carmelitas para poderem percorrer a sala cheia de livros e de bustos (da autoria do escultor Romão Júnior) com alguns dos mais importantes escritores portugueses, como Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Guerra Junqueiro ou Tomás Ribeiro. Hoje, quem entra também pode ver os bustos de António Lello, à direita, e de José Lello, à esquerda, adicionados em 1981. (…)”
O "Porto Republicano" para descobrir numa dezena de percursos culturais http://www.porto.pt/noticias/o-porto-republicano-para-descobrir-nuam-dezena-de-percursos-culturais-
“Nos meses de janeiro, fevereiro e março, são dez os Percursos Culturais que Câmara do Porto propõe à cidade, dedicados ao tema "Porto Republicano". A primeira metade do século XX, marcada por duas guerras mundiais, apresenta como consequência grandes alterações de carácter político, económico, social e cultural. Depois da fase instável da I República, onde as obras são caracteristicamente clássicas, surge um Estado centralizador com novos conceitos históricos, artísticos, de conservação e restauro de monumentos, que alteram incondicionalmente a vivência e o aspeto geral da cidade. Sobre os escombros de antigos monumentos, surge um novo centro económico e administrativo, novas vias de comunicação. Estas mudanças não abandonam completamente a visão artística clássica, antes acrescentam-lhe uma preocupação de conjugar o modernismo internacional com o nacionalismo. O programa é orientado por técnicos municipais e acontecem desde meados de 2013, servindo para divulgar o património cultural da cidade. Inicialmente os percursos foram direcionados para a área do Centro Histórico do Porto, classificado desde 1996 como Património Cultural da Humanidade, alargando-se em cada trimestre a outros espaços, propondo visitas a ruas e arquiteturas da invicta. A programação é trimestral e sempre subordinada a um tema. +Info: Para participar basta adquirir bilhete nos locais de venda habituais - Postos do Turismo, Museus, Biblioteca Pública e Rivoli, ou aceder à compra em www.bilheteiraonline.pt.”
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No “Pergaminho” desta semana…
Como educar os jovens? 5 conselhos de Einstein http://observador.pt/2015/11/30/como-educar-os-jovens-5-conselhos-de-einstein/
“Para os professores na escola, e para os pais em casa, educar crianças pode ser um desafio. Na sua vida, Albert Einstein refletiu muito sobre o tema da educação: eis os seus conselhos. Albert Einstein não foi apenas um homem da ciência e da matemática: o autor da teoria da relatividade, eleito pela revista norte-americana Time como o homem mais importante do século XX, refletiu bastante sobre a educação durante a sua vida. Como educar os jovens foi uma das suas preocupações, que abordou em cartas, livros e ensaios biográficos. O jornal espanhol El País inventariou algumas das suas principais ideias sobre o tema: conheça-as abaixo. 1 – Exames são prejudiciais, e aprender não deve ser obrigação Para Albert Einstein, o ensino não deve ser imposto aos jovens como uma obrigação: deve-lhes, sim, ser aguçada a curiosidade, a vontade de aprender. Na obra “A minha visão do mundo”, publicada originalmente em 1949 pelo cientista de origem germânica, Einstein discorria sobre vários temas relacionadas com a sociedade de que era contemporâneo e propunha a seguinte ideia: “ A aprendizagem deve ser feita de uma maneira que possa ser recebida como a maior dádiva, e não como uma obrigação amarga Note-se que Albert Eistein, na sua vida académica, estudara sete anos num colégio germânico, situado em Munique, que tinha um nome difícil até de escrever: Staatliches Luitpold-Gymnasium München. A sua experiência académica deixou-lhe uma visão crítica de um método que consistia em obrigar os alunos a decorar e reter a matéria, ao invés de serem encorajados a refletir sobre ela de forma crítica. Em “Notas autobiográficas”, publicado no mesmo ano, Einstein viria a escrever: “Aprendi desde muito cedo a extrair o importante, prescindindo de uma multiplicidade de coisas que (…) desviam a mente do essencial. O problema é que para os exames tinhas de enfiar tudo na cabeça, quer queiras ou não. (…) É um erro grave acreditar que a vontade de olhar e pesquisar pode ser fomentada pela obrigação e pelo sentido de dever. Penso que até um predador animal saudável pode ser privado da sua voracidade se lhes for exigido continuarem a comer quando não têm fome. A visão crítica de uma educação que promove uma sociedade pouco curiosa, e que aprende por obrigação, não é inovadora, e deixou raízes: por exemplo, no pensamento do romancista e ensaísta argentino Alberto Manguel, que em outubro, numa entrevista ao Observador, descrevia a curiosidade como uma “força motora” dos seres humanos. A que, apontava, a sociedade cria obstáculos: “Temos medo da curiosidade”, acrescentava. 2 – Fazendo o que se gosta, aprende-se mais Numa carta ao seu filho, Eduard Einstein, publicada postumamente em 2008 na obra “Posteridade: cartas de grandes [cidadãos] norte-americanos aos seus filhos”, de Dorie McCullough Dawson, o cientista recomendava-o a seguir o seu instinto e fazer aquilo que gostasse, já que essa é a “melhor maneira de aprender”: “ Toca ao piano sobretudo o que gostares, mesmo que a professora não te o exija. Essa é a melhor maneira de aprender, quando estás a fazer algo com tanto prazer que nem te dás conta do tempo a passar. 3 – Sem prática não há milagres Novamente em 1939, na obra “As minhas crenças” (título espanhol), Albert Einstein sugeriria que a prática é essencial para a aprendizagem, escrevendo que: “As grandes personalidades não se formam com o que ouvem ou dizem, mas com o trabalho e as ações. Por conseguinte, o melhor método de educação foi sempre aquele que exigiu ao seu discípulo [ou aluno] a realização de tarefas concretas. Isto tanto se aplica às primeiras tentativas de escrever feitas por uma criança, como [à escrita de] uma tese universitária (…), à interpretação ou tradução de um texto, à resolução de um problema matemática ou à prática de um desporto. Três anos antes, em 1936, era publicado um ensaio de Albert Einstein sobre a educação, em alemão: onde já defendia algo de muito parecido. “Se um homem jovem tiver treinado os seus músculos e a sua resistência física fazendo ginástica e caminhadas, mais tarde estará preparado para qualquer trabalho físico. Isto também acontece com a mente”, escrevera, em “Sobre a educação”. E, ainda no mesmo ensaio, viria a acrescentar que: “ Não estava equivocado aquele que disse: “A educação é o que sobra quando se esquece tudo o que se aprendeu na escola” 4 – Educar para servir a sociedade Ainda em “As minhas crenças” (título espanhol), originalmente publicado em 1939, o autor da teoria da relatividade manifestava preocupações quanto à educação e quanto à educação cívica dos jovens. Na obra, Albert Einstein escrevia: “ Deveria cultivar-se nos indivíduos qualidades que promovam o bem comum. Isto não significa que (…) [o indivíduo] se converta num simples instrumento da comunidade, como uma abelha (…) O objetivo deve ser formar indivíduos que atuem com independência e que trabalhem o seu principal interesse ao serviço da comunidade 5 – Jovens devem ser ensinados a dar, não a receber Na mesma obra, Albert Einstein refletia sobre aquilo que é dito aos jovens que devem atingir durante a sua vida: e sobre o quão errado tem sido esse pensamento. “Temos que ter cuidado com os que pregam aos jovens o sucesso como o objetivo [principal] da vida (…). O valor de um homem deveria ser analisado em função do que dá, e não do que recebe. A função decisiva do ensino é despertar estas forças psicológicas [vontade de contribuir para o mundo] nos jovens.”
Ler em… http://observador.pt/2015/11/30/como-edu ar-os-jovens-5-conselhos-de-einstein/
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Ao virar da página…
51 fotos raras que contam a história do século XX http://observador.pt/2016/01/08/historia-passado-ainda-nao-visto/
“Os drones de carne e osso (e asas) do século XX, os órfãos da guerra do Vietname, os bonecos de cera do Madame Tussaud que parecem cadáveres. Estas imagens vão levá-lo numa viagem pelo passado. Mais uma vez, o Observador leva-o a conhecer um pouco da História recente através das imagens mais impressionantes (e menos conhecidas). Desta vez vai poder conhecer Winston Churchill com apenas 21 anos. E vai também subir onde é proibido, através de uma fotografia tirada por turistas durante a noite no cimo da Grande Pirâmide. Entre uma e outra estão a primeira imagem do Machu Picchu (logo a seguir a ser descoberto), pombos com câmeras ao pescoço para captarem imagens aéreas (os primeiros drones, poderá dizer-se), fotos arrepiantes da I e II Guerras Mundiais e outras, mais felizes, que ilustram comportamentos típicos do século XX. As 51 imagens estão na fotogaleria à sua espera.”
Curioso? Ora, dê lá uma espreitadela!
A maior pista de comboios em miniatura chegou ao Google Maps http://www.dn.pt/artes/interior/a-maior-pista-de-comboios-em-miniatura-chegou-ao-google-maps-4979829.html
“A exposição de pequenos comboios e cidades de Wunderland em Hamburgo, recebe um milhão de visitantes por ano. Agora pode ser seguida pelo computador, através do Google Maps. Um dia nesta cidade dura 15 minutos. É feito à escala como todos os milhões de elementos que compõem este mundo em miniatura com réplicas de comboios (muitas) mas também carros, Las Vegas, Mount Rushmore, nos EUA, cidades suíças e alemãs e um aeroporto funcional, em que até há um avião a levantar o voo. A Google Maps acrescentou Street View à exposição, como conta no seu blog. Minúsculos carros equipados com uma câmara percorrem todas as ruas e ruelas e ao lado dos quase 13 quilómetros de caminhos de ferro. "As câmaras Street View já andaram de gôndola em Veneza, de camelo no Deserto de Liwa ou em carros de neve nas colinas canadianas, mas para captar os detalhes de Miniatur Wunderland, trabalhámos com os nossos parcerios da Ubilabs para criar um aparelho novo -- e muito mais pequeno.
Ver #MiniView: Das Miniatur Wunderland auf Google Maps Ver em www.youtube.com
Há 200 mil figurantes -- esquiadores, um pai natal, um mercado agrícola em pleno funcionamento, um par recém-casado em Las Vegas, etc. - de pequeníssima escala neste pequeno mundo. São controlados remotamente permitindo pôr em funcionamento camiões de bombeiros e polícias de trânsito. A exposição terá levado 500 mil horas a completar, e espalha-se por 4 mil metros quadrados. Ao todo, 40 computadores controlam as atividades de Wunderland. Algumas atividades podem ser comandadas pelos visitantes. (…)”
Por aqui me fico… e claro, com o desejo de um fantástico ano de 2016! Até ao próximo click!