“A curiosidade é como a sede…
Com o passar do tempo… ela continua a crescer. – Musikes”
Desta vez, proponho um outro olhar acerca de toda a música que ouvimos.
Digamos que… aqui iremos espreitar o outro lado da ~música.
Porque partilhar é um prazer, aqui fica mais um desses momentos que tantos sorrisos suscitam.
Boas leituras!
*****
Na revista Visão
(sociedade a 15-05-2017 às 14h41)
“Durante uns tempos é a nossa música preferida e ouvimo-la em "repeat", mas um dia percebemos que já estamos cansados dela e até nos parece diferente do tema que até aí, adoravamos. O que acontece no cérebro neste processo?
Assim que ouviu a primeira vez achou logo que era cativante e quando deu por si estava a ouvir a mesma música dias e dias a fio. Já lhe aconteceu? Se sim, certamente que também passou pela situação de, a certo momento, essa música deixar de lhe soar tão bem ou até mesmo de lhe ganhar uma certa "alergia".
Não existe nenhum estudo absolutamente conclusivo sobre o porquê de o nosso cérebro fazer uma música perder o encanto, mas a ciência aponta para algumas teorias.
Alguns investigadores defendem que, quando ouvimos uma música que gostamos, o cérebro atinge um pico causado pela libertação de endorfina. O que significa que quanto mais ouvimos a mesma música, menos vezes o cérebro atinge esse pico.
Michael Bonshor, especialista em psicologia musical, disse ao Independent: "A primeira razão é a exposição excessiva à música. Experiências demonstraram que ouvir muitas vezes a mesma música esgota o critério de novidade, o que vai tornar a música aborrecida."
Outro fator chave é a complexidade a nível rítmico e vocal da música, diz Bonshor: "De acordo com este princípio, a música mais complexa terá uma longevidade maior, porque será mais desafiadora para o cérebro e vai reter o interesse dos ouvintes durante mais tempo. Quando se ouve uma música que possa ser, imediatamente, mais acessível de entender também pode ser relativamente rápido até deixar de ter interesse".
O especialista dá o exemplo do tema Bohemian Rhapsody, dos Queen, que passados 40 anos continua a ser uma dos êxitos de rock mais populares. Por outro lado, inúmeras canções com uma estrutura mais simples e menos camadas de conteúdo musical (como é o caso de algumas canções vencedoras da Eurovisão...) - têm um tempo de popularidade muito pequeno e são rapidamente esquecidas. Será o "Amar pelos Dois", de Salvador Sobral, a exceção que confirma a regra?”
Ler em...
***
E ainda haverá muito mais a partilhar.
Entretanto, o teu “Musikes” está a realizar um inquérito.
É simples e rápido! A preencher aqui!
E claro! Todas as novidades também no Facebook e Twitter.
Por isso!...
Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!