Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
06 de Maio de 2019

Literatura, política e temas sociais contemporâneos são apostas fortes da programação desta bienal empenhada em construir pontes entre os artistas plásticos e o mundo ao seu redor. A 3ª Bienal Internacional de Arte de Gaia tem 14 exposições de 500 artistas, oriundos de 14 nacionalidades, para ver até meados de julho.

 

MUSIKES!

Grandes Músicas… Grandes Épocas!

 

 

Este ano, há 14 exposições que reúnem mais de 500 artistas de 14 nacionalidades, e algumas delas têm mão de políticos. Casos da mostra Mulheres e Cidadania, cocomissariada por Manuela Aguiar (ex-secretária de Estado da Emigração) e Luísa Prior, que revela trabalhos de artistas femininas de várias nacionalidades; ou de Paz e Refugiados, exposição com cocuradoria de Ilda Figueiredo (presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação e vereadora da CDU na Câmara Municipal do Porto) e Mirene, que junta 45 artistas (André Gigante, Zulmiro de Carvalho, Manuela Bronze, João Carqueijeiro...).

Mas há mais: Artistas Convidados apresenta obras de cerca de 70 nomes, incluindo Ângelo de Sousa, Nadir Afonso ou Jorge Curval; Na Sombra do Infinito, curada por Albuquerque Mendes, mostra pintura, instalações e fotografias de Ana Vidigal, Alfredo Cunha, Graça Pereira Coutinho, Lucília Monteiro, entre outros, ao lado de brasileiros como Leda Catunda ou Jarbas Lopes; Territórios do Vinho junta visões sobre o património vinhateiro; e Desempacotar a Culturaresulta do trabalho de Do Carmo Vieira retratando figuras da cultura nacional em pacotes de leite transformados... E há ainda Livre Mente, que amplia o campo de influência da bienal até à literatura: escritores como Gonçalo M. Tavares, João Tordo ou Isabel Rio Novo, foram desafiados a pintar, fotografar e esculpir.

 

Programação e mais!

 

 

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publicado por Musikes às 10:39 link do post
21 de Janeiro de 2019

Celebrações do centenário da escritora e poeta estão recheadas de atividades e espetáculos. Exposição com curadoria do neto, Martim Sousa Tavares, e sessão de "Poesia de Proximidade" dão o mote.
 

A inauguração de uma exposição inédita realizada a partir da biblioteca pessoal de Sophia de Mello Breyner, no Porto, e uma sessão de poesia, em Lisboa, marcam as celebrações do centenário da escritora e poeta na próxima semana. Ao longo de 2019, os Poetas do Povo vão celebrar os cem anos do nascimento de Sophia de Mello Breyner em quatro sessões da chamada “poesia de proximidade”, que visa levar a palavra poética até ao público, de forma informal, próxima e interativa.

 

 

A primeira destas sessões — de cerca de duas horas — acontece na segunda-feira, no Povo-Lisboa, situado no Cais do Sodré, tendo como tema “O mar de Sophia”, assim chamado porque este elemento esteve sempre muito presente, tanto na vida como na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen.

A casa onde nasceu no Porto, a praia da Granja, local de veraneio a norte, o Algarve, onde, em Lagos no início dos anos sessenta, Sophia e a família decidem passar férias, tendo uma década mais tarde adquirido a casa da Meia-Praia, foram, em definitivo, uma das mais importantes marcas da sua poesia.

Nesta sessão, Fernando Pinto do Amaral, José Anjos, Paula Cortes e Rui Portulez interpretam os textos que espelham essa relação, acompanhados pela música de Gulia Cat, em concertina, autoharpa e hankdrum.

Ao longo do ano vão decorrer outras sessões, dedicadas aos temas “A Liberdade em Sophia” (4 de março),”As Ilhas de Sophia” (24 de junho) e “Os Clássicos e Sophia” (23 de setembro).

 

Também na próxima semana, inaugura-se, na Galeria de Biodiversidade, do Centro de Ciência Viva do Porto, uma exposição inédita de fotografia, instalação e acervo documental, realizada a partir da biblioteca pessoal de Sophia de Mello Breyner, por Oxana Ianin, com curadoria de Martim Sousa Tavares, maestro e neto da escritora.

 

Entre 2015 e 2018, foram identificados naquela biblioteca mais de trezentos livros com dedicatórias a Sophia, oferecidos ao longo de sete décadas por autores e artistas como Teixeira de Pascoaes, Carlos Drummond de Andrade, Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Jorge de Sena, Herberto Helder e muitos outros.

Além do testemunho das dedicatórias, estes livros guardavam entre as suas páginas dezenas de manuscritos inéditos, correspondência, traduções, ensaios e outros materiais, que vão ser agora desvendados, permitindo conhecer mais da vida e da obra da autora.

 

As comemorações do centenário de Sophia — cuja comissão organizadora é composta por Federico Bertolazzi, Fernando Cabral Martins, Guilherme d’Oliveira Martins, José Manuel dos Santos e Maria Andresen de Sousa Tavares — vão decorrer um pouco por todo o país e além-fronteiras, com iniciativas diversas que vão de colóquios, a concertos, passando por espetáculos, exposições e edições especiais.

 

Já em março, no dia 23, o Dia Mundial da Poesia vai ser assinalado no Centro Cultural de Belém com uma homenagem a Sophia de Mello Breyner, que inclui uma feira do livro de poesia, leituras, conferências e programação para os mais novos.

No mesmo mês, a Assírio e Alvim, do grupo Porto Editora, lança um livro, que se deverá intitular “Sophia e a Antiguidade Clássica”, composto pelo ensaio “O Nu na Antiguidade Clássica”, com prefácio de José Pedro Serra, e por uma antologia de poemas de Sophia sobre a Grécia antiga e Roma, organizada por Maria Andresen Sousa Tavares, filha da autora.

 

Em maio, a Fundação Calouste Gulbenkian dedica à poeta um Colóquio de dois dias (16 e 17), no qual especialistas nacionais e internacionais vão estudar e discutir a sua obra.

Este será o primeiro de uma série de colóquios a decorrer ao longo do ano: em junho jovens investigadores da obra de Sophia reúnem-se em Roma; em setembro, a cidade brasileira do Rio de Janeiro dedica quatro dias à poeta e a Jorge de Sena (que também assinala cem anos); em outubro, o Centro Cultural de Lagos organiza um encontro sobre “O mediterrâneo e o Atlântico em Sophia”, centrado no mar, no diálogo com os poetas do Sul, a importância dos contos para crianças e a presença do sagrado na poesia e na obra da escritora; e, em novembro, Macau vai ser o palco para dois dias de debate em torno da obra de Sophia, da poesia, das questões de tradução e da literatura na sala de aula.

 

A Fundação de Serralves e a Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, acolhem durante cinco dias — em novembro e dezembro — um ciclo de conferências centradas na presença das artes na obra de Sophia de Mello Breyner.

 

No dia 15 de maio, inaugura-se outra exposição documental, no Museu Arpad Szenes — Vieira da Silva, com obras dos dois artistas, centrada na relação de amizade que tinham com a escritora.

No mês seguinte, o Centro Cultural de Belém oferece um concerto da Orquestra Sinfónica Juvenil, concebido a partir de obras musicais preferidas de Sophia e de composições originais baseadas nos seus poemas.

 

Outro concerto previsto, no âmbito das comemorações, realiza-se no Teatro Nacional de São Carlos, no dia 6 de novembro, exato dia em que se assinalam os cem anos do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen. Com um programa musical inspirado na obra da poeta, o concerto apresentará alguns dos novos talentos do canto lírico em Portugal, numa sessão solene que marcará oficialmente as comemorações.

 

Ainda sem data marcada, está previsto um espetáculo musical, com direção de Martim Sousa Tavares, inspirado no famoso conto infantil “A menina do mar”, sobre a amizade possível entre as coisas da terra e as coisas do mar.

 

A história de Sophia transformada em conto musical, e interpretada por atores e músicos, estreia-se em maio, no teatro LU.CA, em Lisboa, estando previstas apresentações subsequentes no Porto, Braga, Guimarães, Penafiel, Ovar, Coimbra, Aveiro, Lagos, Loulé, Bragança.

 

A exposição itinerante “Lugares de Sophia”, com fotografia de António Jorge Silva, Duarte Belo e Pedro Tropa, assim como o espetáculo “O mundo de Sophia”, pela Lisbon Poetry Orchestra, são outras das iniciativas previstas para as comemorações, ainda sem data marcada. Neste espetáculo, músicos e atores celebram e interpretam a poesia numa viagem à descoberta e reinvenção da palavra dita.

 

A programação está disponível online.

publicado por Musikes às 12:47 link do post
04 de Janeiro de 2019

E aqui o anúncio de um grande e certamente memorável concerto.

 

 

O músico americano regressa a Portugal, desta vez para uma data única. A 1 de maio toca ao vivo no Coliseu do Porto. Os bilhetes são colocados à venda este sábado, dia 5.

 

Bob Dylan regressa a Portugal, desta vez para uma data única. A 1 de maio toca ao vivo no Coliseu do Porto. Os bilhetes são colocados à venda este sábado, dia 5, às 10h, nos locais habituais. Os preços variam entre os 40 e os 140 euros.

 

O músico, compositor, escritor e prémio Nobel da Literatura esteve em Lisboa em março do ano passado, onde deu um concerto perante uma Altice Arena esgotada. Desta vez, a agenda de Dylan no nosso país passa apenas pelo Porto. O início do concerto está marcado para as 20h00.

O concerto deverá seguir a regra habitual de Dylan: o homem vai cantar e tocar o que bem lhe apetecer, da forma que entender.

 

Saiba mais!

publicado por Musikes às 12:31 link do post
03 de Janeiro de 2019

Coliseu Porto

 

Depois de nos despedirmos de 2018 com quase 100 mil pessoas, de todas as idades, felizes com os números de Circo programados pelo Coliseu, 2019 começa com um belíssimo Concerto de Ano Novo. Com um fim e um início tão auspiciosos, há motivos para antever um grande ano de música, teatro e dança, nesta que é maior e mais polivalente sala da cidade. Janeiro é a prova disso, como mostramos já de seguida.

 
Concerto de Ano Novo
 
Concerto de Ano Novo
Sábado 5 Janeiro - 21h30
 
Em noite de Reis, e com as Coroas de Natal ainda a enfeitar o Foyer, o Coliseu Porto Ageas dá as boas-vindas a 2019 com os delírios, valsas, polcas e galopes de Nicolai, Schostakovich e da família Strauss, interpretados pela Orquestra Metropolitana de Lisboa. A conduzir esta festa musical vai estar o maestro russo Evgeny Bushkov. “Um dos melhores maestros com quem toquei nos últimos dez anos”, disse o aclamado pianista austríaco Paul Badura-Skoda sobre Bushkov, que se iniciou na música clássica como promissor violinista. Com descontração e informalidade, e cumprindo a tradição, contamos consigo para receber o novo ano.
 
 
Mississippi Gospel Choir
 
Mississippi Gospel Choir
Sexta 11 Janeiro - 21h30
 
As grandes vozes da música negra regressam a Portugal com a vitalidade e a espiritualidade, temperada com os ritmos do funk e do blues, que só o gospel consegue reunir. 20 grandes vozes vão encher o palco do Coliseu para apresentarem “Aleluia!”, um concerto que passa em revista desde canções espirituais e religiosas do século XIX até aos hinos de protesto e às marchas pela liberdade. Não faltarão temas bem conhecidos como “Oh Happy Day!”.
 
 
Grease, o musical
 
Grease, O Musical
Sexta 18 Janeiro - 21h30
 
You’re the one that I want, o, o, ooooo
The one I need.
Oh, yes indeed.
Califórnia, final dos anos 50. Danny e Sandy trocam juras de amor no verão e todos torcemos para que sejam felizes juntos. Mas, tal como as folhas se separam das árvores no outono, também este casal de jovens segue caminhos opostos. O destino voltará a cruzá-los, como bem sabemos. Afinal, quem não conhece a história de "Grease"? Diogo Morgado e Mariana Marques Guedes lideram um elenco que tem como missão recriar o famoso texto escrito por Jim Jacobs e Warren Casey. A encenação é de Paulo Sousa Costa.
 
 
Quebra-Nozes
 
O Quebra-Nozes
Sábado 19 Janeiro - 18h00
 
Tchaikovsky compôs, Marius Petipa criou a coreografia, e agora a companhia Moscow State Ballet traz ao público do Porto a magia desta obra-prima do bailado clássico. Repleto de romance e fantasia “O Quebra-Nozes” abre as portas ao reino do sonho.
 
 
Gala Strauss
 
Gala Strauss
Domingo 20 Janeiro- 18h00
 
Inspirada no evento musical tradicional que a cada ano se celebra em Viena, a Gala Strauss inclui títulos bem conhecidos da música clássica, como “Valsa das Flores”, “A Valsa do Imperador”, “Champanhe” e, claro, a mais célebre de todas, a bela “Danúbio Azul”. Um concerto com clima festivo e que fica sempre marcado pela enorme participação do público que, ano após ano, enche o Coliseu.
 
 
O Lago dos Cisnes
 
O Lago dos Cisnes
Segunda 21 Janeiro - 21h30
 
A força da música de Tchaikovsky e um dos maiores pas de deux do repertório clássico do ballet fazem de “O Lago dos Cisnes” uma experiência única. Esta história tão romântica quanto negra é narrada através da esplêndida coreografia de Marius Petipa, aclamada pelo público em todo o mundo. Com mais de 30 bailarinos em cena, esta produção do Moscow State Ballet capta toda a beleza e tragédia do ballet romântico.
 
 
Anavitória
 
Anavitória
Quinta 24 Janeiro - 21h30
 
Ana Clara e Vitória Falcão estudaram na mesma escola, mas só na Universidade, em 2013, é que perceberam o talento uma da outra para a música. Juntaram talentos e nomes e o mundo não demorou muito até saber de cor as suas canções. “Trevo (Tu)” foi distinguida como “melhor canção em língua portuguesa” nos Grammy Latinos de 2017 e a aclamação em Portugal chega agora com um concerto no Coliseu Porto Ageas. As jovens brasileiras trazem na bagagem o recém-lançado álbum pop “O Tempo é Agora”.
 
 
Os Vizinhos de Cima
 
Os Vizinhos de Cima
Sábado 26 Janeiro - 21h30
Domingo 27 Janeiro - 16h00, 21h30
 
Um casal convida os seus vizinhos de cima para jantarem em sua casa. À medida que a noite avança, o casal toma conhecimento das loucuras sexuais dos seus vizinhos, o que os leva a repensar a sua própria relação, pautada por repressões e uma imensa monotonia. O confronto com a vida dos vizinhos de cima vai levá-los ao limite e a tomar algumas decisões no que diz respeito à sua relação. Fernanda Serrano, Pedro Lima, Ana Brito e Cunha e Rui Melo dão corpo às intensas personagens de um espetáculo que promete pôr o público a rir, mas também a refletir sobre o que se passa entre quatro paredes.
 
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publicado por Musikes às 12:51 link do post
20 de Dezembro de 2018

Mais de dezena e meia de estreias e co-produções fazem o calendário de espectáculos da instituição para o próximo ano. É a passagem de testemunho – com assinatura – de Nuno Carinhas para o seu sucessor na direcção artística do teatro, que já se prepara para celebrar o centenário em 2020.

 
Na agenda do Teatro Nacional São João (TNSJ) para os próximos sete meses, apresentada esta sexta-feira (14 de Dezembro de 2018) no Porto, sobressaem dois momentos que terão algum simbolismo para a história da instituição: os dias 7 e 27 de Março. O primeiro assinala o 99.º aniversário do edifício projectado por José Marques da Silva que em 1920 veio substituir o primeiro teatro de ópera feito de raiz na cidade, arruinado por um incêndio uma década antes.
 
Programação e mais!
publicado por Musikes às 13:19 link do post
19 de Dezembro de 2018

Os britânicos James, que há quatro anos deram um mini-concerto acústico mais ou menos de surpresa no átrio da Estação de São Bento, regressam ao Porto a 3 de abril de 2019.

 

Desta vez, a banda vai dar um espetáculo no Coliseu Porto Ageas (e no dia seguinte em Lisboa), onde tocou em 2001, segundo informação avançada pela promotora PEV Entertainment no seu site.

 

Saiba mais!
publicado por Musikes às 12:52 link do post
03 de Dezembro de 2018

Para ficar a conhecer e progrmar a sua agenda cultural de 2019.
 
 

A temporada de 2019 da Casa da Música vai explorar as Américas

 

A Casa da Música, no Porto, despede-se da Áustria e dedica o ano de 2019 ao continente americano, sob o tema Novo Mundo. Do outro lado do Atlântico chegam inúmeras obras, algumas delas criadas a partir da música dos escravos

 
Do tango da Argentina ao jazz da América do Norte, a Casa da Música alarga o país-tema de 2019 a todo o continente americano
 

Não é a primeira vez que a Casa da Música olha para o continente americano. Já o fez em 2009, quando o Brasil foi o país-tema, e em 2011, quando os Estados Unidos da América ocuparam parte da programação da instituição cultural do Porto. Mas, em 2019, serão as composições musicais que atravessam todo o continente americano, do tango da Argentina ao jazz dos Estados Unidos, a ocuparem boa parte da programação.

 
publicado por Musikes às 12:45 link do post
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