Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
19 de Setembro de 2018

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“(…) Bruckner morreu em Viena em 11 de outubro de 1896.

Mal conhecido em vida, Bruckner só se tornou realmente famoso depois da morte, mas quase exclusivamente na Áustria e na alemanha. Só a partir da década de 1920, Bruckner chegou a ser admirado e executado com freqüência na Inglaterra, França e Itália. (…)” (http://classicos.mus.br/bio/bruckner.htm)

 

Anton Bruckner: Requiem in D Minor, WAB 39

 

*****

 

“(…) Bruckner foi um caso quase patológico de falta total de inteligência (com exceção da inteligência musical). Admirador entusiasmado de Wagner, nunca chegou a entender as teorias de seu mestre, do qual também o separava a devoção católica. Sua síntese, absolutamente sui generis, de catolicismo barroco e de estilo wagneriano, inspirou-lhe formas novas de missas e sinfonias.

 

Não quis publicar ou não conseguiu publicar a maior parte das suas obras da mocidade, de modo que a evolução da arte de Bruckner só incompletamente é conhecida. Seu gênio musical já está perfeito na Missa em ré menor (1864), Missa em mi menor (1866) e Missa em fá menor (1868). São as maiores obras de música sacra do século XIX, mas pouco adaptadas às normas litúrgicas vigentes, pela suntuosidade barroca dos coros e pela riqueza do acompanhamento orquestral.

 

Bruckner é sobretudo conhecido como sinfonista, sendo suas maiores obras a relativamente fácil Sinfonia n.º 3 em ré menor (1873), a Sinfonia n.º 4 em si bemol maior - Romântica (1847) e principalmente as colossais Sinfonia n.º 5 em si maior (1876), Sinfonia n.º 7 em mi maior (1883) e Sinfonia n.º 8 em dó menor (1885).

Não têm semelhança alguma com a sinfonia contemporânea de Brahms, antes se situam entre as obras sinfônicas de Beethoven e Mahler. São inconfundíveis pela temática (em parte sacra, em parte popular) e pela justaposição desses temas em grande blocos. Ainda convém observar que, durante muitos anos, essas sinfonias só foram conhecidas em versões abreviadas e truncadas, de modo que apenas hoje se conhece realmente a arte sinfônica do compositor. (…)” (http://classicos.mus.br/bio/bruckner.htm)

 

Anton Bruckner: Missa Solemnis in B flat minor

 

Anton Bruckner: 6 Famous Choir Works

 

Anton Bruckner: Mass No. 2 in E minor, WAB 27

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: I.  Adagio - Allegro (1º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: III. Scherzo - Molto Vivace (3º and.)

 

***

 

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01 de Setembro de 2018

Olá! Sê bem vindo.

Após uma pausa de Verão, o Musikes está de volta às suas publicações.

 

Se bem te lembras, fizemos uma pequena pausa na descoberta da vida e obra de Anton Bruckner, compositor do século XIX.

Avancemos em direcção, e já quase a terminar, a fabulosa obra deste músico, professor e compositor.

 

Boas audições!

 

*****

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“(…) Sabemos hoje que não é assim. E pode-se tentar uma aproximação entre Schubert e Bruckner.

Nos dois, tem-se uma inspiração melódica puríssima que lembra o ar das montanhas da Áustria. Mas, o que é mais importante, sonatas de Schubert e sinfonias de Bruckner não podem ser avaliadas pelos padrões da forma clássica. (…” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 7 in E Major, WAB 107: III. Scherzo. Sehr schell (3º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: IV. Finale (4º and.)

 

Franz Schubert - Sonata in B-Flat Major for Piano, D 960: I. Molto moderato (1º and.)

 

Franz Schubert - Sonata in A Minor for Arpeggione and Piano, D. 821: I. Allegro moderato (1º and.)

 

*****

 

“(…) A forma sonata que Beethoven recebeu de Haydn e Mozart oferece uma oportunidade admirável para a arquitetura sonora. É uma forma tripartite: exposição, desenvolvimento, reexposição, a que costuma juntar-se uma coda. Isso pode ser visto com nitidez numa obra como a Quinta Sinfonia de Beethoven. Também se poderia aplicar essa visão a uma sinfonia de Brahms. Em todos esses casos, é convincente a lógica arquitetônica. Vemos uma estrutura que tem começo, meio e fim, e que atende às necessidades de um princípio dramático: criar tensão para depois resolvê-la. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)

 

L. V. Beethoven - Symphony Nº 5 In C Minor Op. 67 - Allegro con brio(1º and.)

 

Anton Bruckner: Missa Solemnis in B flat minor

 

Anton Bruckner: Messe No. 4 in f-Moll, Wab 29

 

Anton Bruckner: Symphony no. 2 inC Minor, WAB 102:  II. Andante (2º and.)

 

***

 

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27 de Julho de 2018

Com o calor doVerão, o que apetece é uma bebida fresca, uma aragem ainda mais refrescante, e por último, uma paisagem fabulosa na companhia de Amigos ou familiares, e porque não, mesmo sózinho.

O Musikes fará aqui uma breve pausa. Voltarei em Setembro rejuvenescido e repleto de novidades!

 

Até lá, vai passando por ! Boa música há aqui para ouvir, conhecer e partilhar.

 

Boas férias!

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“(…) Brahms era o grande nome, continuador da tradição beethoveniana. Bruckner fazia figura de excêntrico. Suas primeiras sinfonias não foram insucessos; mas logo ele estava debaixo da marcação cerrada de Hanslick, em razão de seu suposto wagnerismo. E essa pressão não o abandonaria nunca, a ponto de ele pedir ao Kaiser, numa ocasião em que foi premiado, que fizesse Hanslick persegui-lo menos!

E com tudo isso, ele abriu seu caminho para os píncaros orquestrais que são as sinfonias 5, 6, 7, 8 e 9. Para alguns, o gênero sinfônico estaria em crise quando Bruckner engrena a sua sucessão de obras-primas. Também se disse isso da sonata, depois de Beethoven. Otto Maria Carpeaux, normalmente tão arguto, chegou a negar validade às últimas sonatas de Schubert, dizendo que elas só podiam interessar a "pianistas ambiciosos”. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: 1st Movement (USSR Ministry of Culture Symphony Orchestra)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: 3rd Movement (USSR Ministry of Culture Symphony Orchestra)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: I.  Adagio - Allegro (1º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: II. Adagio - Sehr feierlich (2º and.)

 

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11 de Julho de 2018

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“(…) Solteiro, Bruckner queria casar-se, mas insistia em fazer a corte a meninas mal saídas da adolescência, que rejeitavam o mestre desajeitado, com seus tiques de personalidade. A essa altura, acontecem dois enormes impactos em sua sensibilidade de artista: a obra de Wagner e a Nona Sinfonia de Beethoven. A devoção a Wagner assumiria um caráter quase religioso, o que não o ajudaria em seus anos de Viena. A capital austríaca dividia-se em adeptos de Brahms e de Wagner, e o principal crítico de Viena, Hanslick, fez Bruckner pagar caro por sua dedicação a Wagner. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: I. Allegro moderato (1º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: II. Allegro Moderato (2º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: III. Adagio (3º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: IV. Finale (4º and.)

 

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29 de Junho de 2018

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Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

Seu ardor juvenil e sua imaginação foram estimulados pelas obras de arte do culto católico, com a sua esplêndida arquitetura, pinturas e vestimentas suntuosas, nuvens narcóticas de incenso, canto majestoso, e o órgão tocando a plenos pulmões.

Chegou o momento em que Sankt Florian já não o satisfaz. Ele se torna, por concurso, organista em Linz, a grande cidade das vizinhanças. Tinha 32 anos. Seguiram-se 12 anos de trabalhos árduos, em que Bruckner compôs pouco, mas que lançaram os fundamentos da sua obra de sinfonista. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)

 

Anton Bruckner: Missa Solemnis in B flat minor

 

Anton Bruckner: Messe No.3 in f-Moll, Wab 28

 

Anton Bruckner: 6 Famous Choir Works

 

Anton Bruckner: Helgoland Cantata (1893)

 

Anton Bruckner: Christus factus est

 

Anton Bruckner: 6 Famous Choir Works

 

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13 de Junho de 2018

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Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“(…) A música de Bruckner é grandiosa e, ao mesmo tempo, lírica. Existe um "som" Bruckner, assim como existe um som Mahler. Ele faz um uso poderoso e expressivo dos metais. Mas também sabe fazer as cordas cantarem, em melodias longas e emocionadas. Nasceu numa cidadezinha chamada Ansfelden, mas sua célula mater foi a cidade de Linz, que tem o triste privilégio de ser a terra natal de Hitler. A Áustria, naquele momento, vivia sob a férula do chanceler Metternich e a autoridade absoluta do Kaiser Franz Joseph. Em compensação, para o jovem Bruckner, havia a música de igreja, na tradição de Haydn e Mozart, que ele ia enriquecer, um dia, com quatro grandes missas, "pendant" das suas nove sinfonias. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)

 

Anton Bruckner: Mass No. 2 in E minor, WAB 27

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: I.  Adagio - Allegro (1º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: II. Adagio - Sehr Langsam (2º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: III. Scherzo - Molto Vivace (3º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: IV Finale - Adagio - Allegro Moderato (4º and.)

 

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03 de Junho de 2018

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Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“Bruckner, de maneira surpreendente, é um compositor "na moda". Ele não conheceu isso em vida - uma vida que ocupa o miolo do movimento romântico (1824-1896). Teve um ou outro raro sucesso na Viena que dava a Brahms o primeiro lugar entre os músicos. Foi cruelmente perseguido pelo maior crítico da época - Hanslick. Era desajeitado, e conservou por toda a vida um certo ar "caipira", com suas roupas excêntricas. Mas esse eterno "gauche" teve seguidores dedicadíssimos - como Gustav Mahler; e, de repente, depois de décadas de negligência, ele está em todos os programas, é destaque no Festival de Salzburgo.

Mistério do gosto e das modas. Porque ele não faz concessões. É um músico interiorizado, que parece estar sempre em contato com regiões superiores. Suas sinfonias, enormes, foram comparadas, pelo severo Brahms, a jiboias. Atormentado pelas críticas, ele tentou, em seus últimos anos, revisões drásticas nas partituras - o que não fez bem aos originais. Por conta disso, um maestro que queira reger Bruckner precisa escolher entre diferentes edições. Muitas vezes, o mais certo e o mais seguro é voltar ao original. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)

 

Anton Bruckner: Mass No. 1 in D minor, WAB 26

 

Anton Bruckner: Symphony No. 3 in D Minor, WAB 103: I. Gemäßigt, mehr bewegt, misterioso (1º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 3 in D Minor, WAB 103: II. Adagio - Bewegt, quasi andante (2º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 3 in D Minor, WAB 103: III. Scherzo - Ziemlich Schnell (3º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 3 in D Minor, WAB 103: IV Finale - Allegro (4º and.)

 

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