Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
17 de Novembro de 2018

Ainda a leitura da entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.
 
 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte VI)

 
 (
14.10.2018 às 19h50)0)
 
 
“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”
 

“(…) Uma boa técnica é ler a informação com o maior cuidado. Depois, desviar o olhar e tentar lembrar, ao máximo, os pontos mais importantes. Surpreendentemente, recordar assim a matéria ajuda-nos a compreender de uma forma muito mais profunda, e não apenas a decorar. Isso de sublinhar ajuda pouco, e ainda nos leva ao engano, a pensarmos que sabemos o que lá está, quando não é verdade. (…)

 

A importância de um sono harmonioso está também sempre nestas listas de bem-aprender.Porque parece continuar a ser ignorado?

 

Grande questão. Os estudantes parecem não entender porque o sono é tão importante. Quando veem imagens das células do cérebro a fazerem novas ligações, como resultado do sono, lá percebem um bocadinho por que razão se diz que o sono é reparador e é essencial para o processo de aprendizagem. Dormir também ajuda a deitar fora as toxinas acumuladas ao longo do dia. Se fizermos um teste, com pouco ou nenhum descanso na noite anterior, é como ter o cérebro envenenado: o desempenho não é nem perto do que seria desejado, caso se tivesse dormido como deve ser.

Um dos outros problemas, sempre apontado é a procrastinação. Como se combate? 

Definir que vamos ficar atentos durante 25 minutos e, depois, pararmos. Assumir um compromisso, com um objetivo a curto prazo, permite ultrapassar isso.

 
Diz que só conseguimos manter-nos focados quatro horas por dia. Pode especificar melhor o que isso significa? Por exemplo, se há momentos do dia que são melhores para tirar o máximo partido dessa nossa capacidade? (…)"
 
Continua em breve…
publicado por Musikes às 12:46 link do post
23 de Outubro de 2018

A entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

Continuemos a ler.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte III)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”

“(… Se foi possível para mim, também o é para qualquer outra pessoa – mudar por completo aquilo que se sente ser capaz de aprender. O truque é começar num nível básico e ir aprofundando o tema devagarinho.

 

Quando descobrimos uma nova perspetiva, estamos a mudar o nosso cérebro e a nossa maneira de pensar? 

Sim. Ter um olhar novo, sobre um determinado assunto, facilita muito, mas não é tão simples como pensar apenas “a minha cabeça pode mudar e crescer”. Descobrir técnicas como as que elenco é muito útil, porque ajuda a criar uma rotina de treino. E a aproveitar melhor o tempo de concentração. [Oakley chama-lhe “the pommodoro technique” e, basicamente, trata-se de desligar todas as distrações, ligar um cronómetro durante 25 minutos, no decorrer dos quais se trabalha intensamente – e no fim usufruir de 5 a 10 minutos de descanso, a fazer o que quisermos].

A aprendizagem joga-se entre o modo focado e o modo difuso, de um para o outro e de volta ao primeiro. Aprendemos todos da mesma maneira? E resulta sempre? ()"

 

Continua em breve…

 

 

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"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"

publicado por Musikes às 13:16 link do post
20 de Setembro de 2018

Sabia que...

 

"“Já tínhamos documentado que quem tem melhor capacidade aeróbia (ou seja, o potencial que temos de produzir energia corporal por meio do oxigénio) tende a ter melhor rendimento escolar. Agora, através da imagiologia, é possível comprovar que, com o exercício físico, há uma tendência para aumentar o número de neurónios e as ligações das sinapses, que são essenciais no desempenho do cérebro e, portanto, na aprendizagem”, revela Luís Bettencourt Sardinha, Presidente do Conselho Consultivo da Faculdade de Motricidade Humana e coordenador do 9º Simpósio European Youth Heart Study, que decorre até sábado no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. 

A iniciativa, que vai abordar questões como o sedentarismo, a alimentação e os fundamentos epidemiológicos e fisiológicos associados à atividade e aptidão físicas, permitirá também partilhar experiências de sucesso nos sistemas educativo e desportivo. “Os argumentos de melhor saúde vascular e cardiovascular só ganham peso mais tarde. O que estes dados indicam é que há outros ganhos que são imediatos mais cedo”, avança o especialista, a lembrar ainda a importância de sensibilizar as famílias para esta questão. “O problema, muitas vezes, não é saber que a aptidão física é boa; é preciso também avaliar que condições as escolas e a comunidade têm para proporcionar esse desenvolvimento saudável”. (...)"

 

Artigo completo!

 

 

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