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30 de Março de 2020





 











Há Fado no Cais

Fado Celeste – Tributo a Celeste Rodrigues (1923 – 2018)


 

No dia 21 de março de 2019, os fadistas Ana Sofia Varela, Camané, Duarte, Fábia Rebordão, Helder Moutinho, Jorge Fernando, Katia Guerreiro, Mísia, Pedro Moutinho, Ricardo Ribeiro, Sara Correia e Teresinha Landeiro reuniram-se no palco do Grande Auditório, num tributo à grande matriarca do Fado. Um espetáculo com encenação de Diogo Varela Silva e que contou com a participação dos músicos Pedro de Castro (guitarra portuguesa), Gaspar Varela (guitarra portuguesa), André Ramos (viola de fado) e Francisco Gaspar (viola baixo). Uma coprodução CCB/EGEAC – Museu do Fado.

 











 




 


 


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publicado por Musikes às 11:19 link do post
01 de Agosto de 2018

“Morreu a fadista Celeste Rodrigues, irmã mais nova de Amália Rodrigues. Tinha 95 anos e uma vida dedicada ao fado. Cantou em muitas casas típicas mas foi das primeiras fadistas a cantar lá fora.

 

 

(…) A notícia foi divulgada pelo neto, o realizador Diogo Varela Silva na rede social Facebook. Tinha 73 anos de carreira. Entre os fados mais conhecidos da artistas estão temas como “A Lenda das Algas” e o “Fado das Queixas”.

 

É com um enorme peso no coração, que vos dou a noticia da partida da minha Celestinha, da nossa Celeste. Hoje deixou uma vida plena do que quis e sonhou, amou muito e foi amada, mas acima de tudo, foi a pedra basilar da nossa família, da minha mãe, da minha tia, dos meus irmãos, sobrinhos e filhos, somos todos orgulhosamente fruto do ser humano extraordinário que ela foi.

Que a sua humanidade, bondade e maneira de estar bem com a vida, seja um ensinamento, que nós possamos honrar pelas nossas vidas foras.

Daremos mais informações assim que nos for possível

 

 

Na última passagem de ano, a artista passou o momento em Nova Iorque com Madonna, que a chamava de “lenda viva”. As duas cantoras chegaram a gravar um dueto, que foi partilhado no Instagram.

 

Madonna canta em restaurante

 

Quanto à influência da irmã, de quem seguiu a mesma carreira, numa entrevista com Júlio Isidro dizia: “Não entendo porque é que dizem ‘viveu à sombra de’… Como? A sombra porquê? Ela era ela e eu era eu. Como as outras todas cantamos fado. ”

 

Em maio, na celebração dos 73 anos de carreira num concerto no TivoliBBVA, dizia estar “muito contente por os mais novos pegarem” nos fados que cantava”.

Durante estas décadas a cantar fado, fez parte de casas como o Café Latino, o Marialvas, Adega Mesquita, Tipóia e Adega Machado e a Parreirinha de Alfama, de Argentina Santos.

Uma vida dedicada ao fado

 

Como contou a Lusa em maio deste ano, Celeste Rodrigues em 1953 casou-se com o ator Varela Silva e, em 1957, tornou-se proprietária do restaurante típico A Viela, ao qual renunciará quatro anos mais tarde. Ainda em finais da década de 1950 foi das primeiras fadistas a atuar na televisão, ainda no período experimental da RTP, no teatro da Feira Popular, e “a primeira a enfrentar as câmaras, quando os estúdios do Lumiar passaram da fase de experiências para as emissões regulares”, segundo o “Álbum da Canção”, de maio de 1967.

 

Em 2005, o encenador Ricardo Pais, então diretor do Teatro Nacional São João, no Porto, convidou a fadista a participar no espetáculo “Cabelo Branco é Saudade”, ao lado de Argentina Santos, Alcindo de Carvalho (1932-2010) e Ricardo Ribeiro, e com o qual fez uma digressão europeia.

Em 2007 editou o álbum “Fado Celeste”, no qual gravou fados tradicionais e inéditos com letras de autores contemporâneos, como Helder Moutinho, José Luís Gordo e Tiago Torres da Silva. Nesse ano foi homenageada pela Associação Portuguesa dos Amigos do Fado (APAF), no Museu do Fado, num reconhecimento da “voz bonita, capacidade interpretativa e regularidade de uma carreira”, segundo declarações de Julieta Estrela de Castro, presidente da APAF à agência Lusa.

 

Em 2010, estreou o documentário sobre a sua vida, “Fado Celeste”, realizado pelo seu neto Diogo Varela Silva, e recebeu a Medalha de Prata da Cidade de Lisboa, no cinema S. Jorge. Em 2015, pelos seus 70 anos de carreira, a secção Heart Beat do Festival DocLisboa, abriu com uma remontagem do documentário, intitulado, apenas, “Celeste”.

 

Em 2012 o Presidente da República Aníbal Cavaco Silva condecorou-a com a Ordem do Infante D. Henrique, grau de comendador. A fadista continua a cantar, regularmente, em casas de fado, designadamente no Café Luso e na Mesa de Frades, em Lisboa.”

 

Artigo do jornal Observador

 

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publicado por Musikes às 14:07 link do post
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