Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
06 de Dezembro de 2018

Aqui um artigo do blog "Mundo de Músicas" que coloca a questão na audição ou não de música clássica como impulsionadora do nosso desempenho cerebral. Será que influencia mesmo?
Ora... leiam e descubram!
 
 

Ouvir música clássica torna-nos mais inteligentes?

 

Trata-se de um dos maiores mitos do Mundo da Música: ouvir música clássica, de grandes compositores como Mozart, Bethoveen ou Bach, faz de nós pessoas mais inteligentes? Por todo o mundo, há muitas a pessoas a recorrer a este tipo de música enquanto estuda ou leem algo complexo, confiantes de que só assim conseguem melhorar o seu desempenho e alcançar o melhor resultado.

Porém, será que isto é mesmo verdade?

 

Este mito é tão popular que já recebeu um nome: chama-se o Efeito Mozart e tem sido alvo de várias investigações ao longo dos últimos anos. Na década de 90 começou a sentir-se com mais força, especialmente quando milhares de pais começaram a expor os seus filhos a longas sessões de música clássica. Mais bizarro ainda foi o caso de alguns criadores de gado que compraram álbuns de Mozart para… induzir os seus rebanhos a produzir leite com melhor qualidade!

 

Ouvir música clássica: o que dizem as investigações?

 

Uma das primeiras investigações sobre este efeito tinha como base um grupo de estudantes que se submeteu a vários testes mentais depois de ouvir músicas de relaxamento. Uma vez terminado o exercício, ficaram em silêncio e escutaram logo de seguida uma sinfonia de Mozartdurante 10 minutos. Conclusão? Os investigadores perceberam que os estudantes que ouviram música tiveram um melhor desempenho na hora de fazer um teste que envolvia formas geométricas.

Isto foi suficiente para que as composições de Mozart começassem a ser usadas por todo o mundo, sempre com o objetivo de melhorar o desempenho de quem precisa de estudar ou fazer um trabalho difícil.

 

Porém, investigações mais recentes demonstraram que ouvir música não nos torna necessariamente mais inteligentes, como se pressupunha. No entanto, é verdade que exercem um fator positivo sobre a nossa habilidade para manipular formas geométricas mentalmente. E atentem bem no que escrevemos: já não estamos a falar de música clássica mas sim de música em geral. Não precisamos de ouvir Mozart para que a nossa atividade cerebral seja estimulada e refinada, por assim dizer. Basta ouvirmos alguma coisa que nos agrade.

Músicas, poesia, o som da chuva e outros barulhos da natureza: todos os sons são válidos para melhorar a nossa capacidade cognitiva… desde que gostemos de os ouvir! Aliás, de acordo com a BBC, este efeito pode ir além da música: também pode ser alcançado quando fazemos qualquer coisa que nos deixe felizes.

 

Só nos resta então perguntar: então afinal não há como usar a música para ficarmos mais inteligentes?

 

Uma investigação realizada no Canadá sugere que aprender a tocar um instrumento musical pode melhorar o nosso desempenho cerebral, e que um ano de aulas de piano combinadas com práticas regulares podem aumentar de facto o nosso QI em até três pontos.

publicado por Musikes às 12:49 link do post
29 de Novembro de 2018

E eis-nos a terminar a leitura da entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte VIII)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”

 

“(…) Não quer dizer que não se consigam concentrar mais tempo do que isso – mas que só tiramos o máximo partido da nossa atenção num tempo limitado. Posto isto, tornou-se também claro que o melhor é usar as primeiras horas do dia para o fazer, porque estamos mais frescos – depois da tal noite de sono reparadora. E fazer o trabalho que não exige tanto de nós mais tarde acaba por não nos custar tanto, porque já não precisamos de despender tanta atenção.

 

Pode dar algumas dicas, para se ficar menos ansioso quando se está a estudar e se tem o exame no horizonte?

 

Primeiro, certificarmo-nos de que fizemos algum exercício físico no dia anterior, que vai ajudar a reduzir o stresse e a dormir melhor. Depois, ao deitar na noite anterior, tentar relaxar o corpo o mais possível. É muito importante, quando se está a adormecer, não pensar em nada que nos possa perturbar – e imaginar antes que se está numa canoa num lago sossegado, a olhar um céu azul sem nuvens ou uma estrela no horizonte. Isso vai ajudar a dormir. É a melhor dica que se pode dar, porque é o que mais vai ajudar no dia seguinte.

Em todo este processo, os pais também fazem pressão e contribuem para a ansiedade antes do teste. Qual é o seu conselho? 

O melhor contributo que os pais podem dar é, antes de mais, saberem como é que os seus filhos aprendem. Há imensa informação nova que pode fazer a diferença. Se começarem por ler este artigo, já é um princípio."

 

Leia o Artigo completo!

publicado por Musikes às 12:43 link do post
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