Ainda a leitura da entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.
Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte VIII)
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14.10.2018 às 19h50)0)
“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”
Um dos outros problemas, sempre apontado é a procrastinação. Como se combate?
Definir que vamos ficar atentos durante 25 minutos e, depois, pararmos. Assumir um compromisso, com um objetivo a curto prazo, permite ultrapassar isso.
Diz que só conseguimos manter-nos focados quatro horas por dia. Pode especificar melhor o que isso significa? Por exemplo, se há momentos do dia que são melhores para tirar o máximo partido dessa nossa capacidade?
Anders Ericsson, um investigador que já fez diversos estudos sobre a forma como aprendemos, concluiu que, de uma forma geral, os melhores a tocar um instrumento, a um alto nível, um mestre de xadrez ou um atleta de alta competição só conseguem focar-se, com a máxima intensidade na sua prática, durante quatro horas por dia. Não quer dizer que não se consigam concentrar mais tempo do que isso – mas que só tiramos o máximo partido da nossa atenção num tempo limitado. Posto isto, tornou-se também claro que o melhor é usar as primeiras horas do dia para o fazer, porque estamos mais frescos – depois da tal noite de sono reparadora. E fazer o trabalho que não exige tanto de nós mais tarde acaba por não nos custar tanto, porque já não precisamos de despender tanta atenção.
Pode dar algumas dicas, para se ficar menos ansioso quando se está a estudar e se tem o exame no horizonte? (…)"
Continua em breve.