Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
21 de Janeiro de 2019

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Johann Strauss II

(1825-1899)

 

“(…) Johann Strauss Jr. nasceu em 25 de outubro de 1825, em Viena. Embora seu pai não quisesse que o filho seguisse carreira musical, os impulsos de Johann Jr. o fizeram contrariar a vontade do pai. Estudou música com Joseph Dreschler, e quando o pai abandonou a casa da família para viver com uma chapeleira, em 1842, sentiu-se estimulado a competir com ele no mundo da valsa vienense.

 

Em 1844, quando tinha apenas 19 anos, Johann Jr. fundou uma orquestra de danças, que estreou no outubro do mesmo ano. O repertório era formado por valsas e outras danças de vários autores, inclusive algumas peças de seu pai e outras de sua própria autoria. Foi um enorme sucesso. Tanto que, para atingir aos pedidos do entusiasmadíssimo público, uma das composições de Johann Jr. teve de ser repetida 19 vezes. (…)” (https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/johann-strauss-ii)

 

Johann Strauss II (Junior): Emperor Waltz, Op. 437

 

Johann Strauss II (Junior): Thunder & Lightning, Op. 324

 

Johann Strauss II (Junior): Roses Of The South, Op. 388

 

Johann Strauss II (Junior): Indigo & The 40 Thieves - Overture

publicado por Musikes às 12:37 link do post
09 de Dezembro de 2018

“(…) Em comparação com a informação visual, sabe-se pouco sobre memória de longo prazo com base em informação captada por outros sentidos, o que levou o investigador e o seu coautor Christof Kuhbandner a focarem-se especificamente em experiências baseadas no toque. (…)"
 
Aqui o convite a descobrir o que tão importante significa para os cegos.
Ora leiam!
 
 
“(…) Publicado no Psychological Sciences, um novo estudo concluiu que os participantes conseguiam identificar visualmente um objeto que nunca tinham visto mas no qual tinham tocado uma semana antes, sem intenção de o memorizar. Segundo o investigador Fabian Hutmacher, da Universidade de Regensburg, na Alemanha, isto "é ainda mais notável porque os objetos que entraram no teste de reconhecimento só podiam ser identificados com base em detalhes subtis detetáveis ao tato e muito pouco com base em detalhes visuais”. (…)"

 

Saiba mais!

publicado por Musikes às 12:36 link do post
06 de Dezembro de 2018

Aqui um artigo do blog "Mundo de Músicas" que coloca a questão na audição ou não de música clássica como impulsionadora do nosso desempenho cerebral. Será que influencia mesmo?
Ora... leiam e descubram!
 
 

Ouvir música clássica torna-nos mais inteligentes?

 

Trata-se de um dos maiores mitos do Mundo da Música: ouvir música clássica, de grandes compositores como Mozart, Bethoveen ou Bach, faz de nós pessoas mais inteligentes? Por todo o mundo, há muitas a pessoas a recorrer a este tipo de música enquanto estuda ou leem algo complexo, confiantes de que só assim conseguem melhorar o seu desempenho e alcançar o melhor resultado.

Porém, será que isto é mesmo verdade?

 

Este mito é tão popular que já recebeu um nome: chama-se o Efeito Mozart e tem sido alvo de várias investigações ao longo dos últimos anos. Na década de 90 começou a sentir-se com mais força, especialmente quando milhares de pais começaram a expor os seus filhos a longas sessões de música clássica. Mais bizarro ainda foi o caso de alguns criadores de gado que compraram álbuns de Mozart para… induzir os seus rebanhos a produzir leite com melhor qualidade!

 

Ouvir música clássica: o que dizem as investigações?

 

Uma das primeiras investigações sobre este efeito tinha como base um grupo de estudantes que se submeteu a vários testes mentais depois de ouvir músicas de relaxamento. Uma vez terminado o exercício, ficaram em silêncio e escutaram logo de seguida uma sinfonia de Mozartdurante 10 minutos. Conclusão? Os investigadores perceberam que os estudantes que ouviram música tiveram um melhor desempenho na hora de fazer um teste que envolvia formas geométricas.

Isto foi suficiente para que as composições de Mozart começassem a ser usadas por todo o mundo, sempre com o objetivo de melhorar o desempenho de quem precisa de estudar ou fazer um trabalho difícil.

 

Porém, investigações mais recentes demonstraram que ouvir música não nos torna necessariamente mais inteligentes, como se pressupunha. No entanto, é verdade que exercem um fator positivo sobre a nossa habilidade para manipular formas geométricas mentalmente. E atentem bem no que escrevemos: já não estamos a falar de música clássica mas sim de música em geral. Não precisamos de ouvir Mozart para que a nossa atividade cerebral seja estimulada e refinada, por assim dizer. Basta ouvirmos alguma coisa que nos agrade.

Músicas, poesia, o som da chuva e outros barulhos da natureza: todos os sons são válidos para melhorar a nossa capacidade cognitiva… desde que gostemos de os ouvir! Aliás, de acordo com a BBC, este efeito pode ir além da música: também pode ser alcançado quando fazemos qualquer coisa que nos deixe felizes.

 

Só nos resta então perguntar: então afinal não há como usar a música para ficarmos mais inteligentes?

 

Uma investigação realizada no Canadá sugere que aprender a tocar um instrumento musical pode melhorar o nosso desempenho cerebral, e que um ano de aulas de piano combinadas com práticas regulares podem aumentar de facto o nosso QI em até três pontos.

publicado por Musikes às 12:49 link do post
29 de Novembro de 2018

E eis-nos a terminar a leitura da entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte VIII)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”

 

“(…) Não quer dizer que não se consigam concentrar mais tempo do que isso – mas que só tiramos o máximo partido da nossa atenção num tempo limitado. Posto isto, tornou-se também claro que o melhor é usar as primeiras horas do dia para o fazer, porque estamos mais frescos – depois da tal noite de sono reparadora. E fazer o trabalho que não exige tanto de nós mais tarde acaba por não nos custar tanto, porque já não precisamos de despender tanta atenção.

 

Pode dar algumas dicas, para se ficar menos ansioso quando se está a estudar e se tem o exame no horizonte?

 

Primeiro, certificarmo-nos de que fizemos algum exercício físico no dia anterior, que vai ajudar a reduzir o stresse e a dormir melhor. Depois, ao deitar na noite anterior, tentar relaxar o corpo o mais possível. É muito importante, quando se está a adormecer, não pensar em nada que nos possa perturbar – e imaginar antes que se está numa canoa num lago sossegado, a olhar um céu azul sem nuvens ou uma estrela no horizonte. Isso vai ajudar a dormir. É a melhor dica que se pode dar, porque é o que mais vai ajudar no dia seguinte.

Em todo este processo, os pais também fazem pressão e contribuem para a ansiedade antes do teste. Qual é o seu conselho? 

O melhor contributo que os pais podem dar é, antes de mais, saberem como é que os seus filhos aprendem. Há imensa informação nova que pode fazer a diferença. Se começarem por ler este artigo, já é um princípio."

 

Leia o Artigo completo!

publicado por Musikes às 12:43 link do post
28 de Dezembro de 2017

“Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Looney Tunes: Bah, Humduck! a Looney Tunes Christmas

 

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.

 

Christmas of Kenny Gee

 

Silent Night – Gospel

 

*****

 

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.

 

Fal-la-la It's Christmas Time

 

Cantar as Janeiras - José Afonso

 

*****

 

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.

As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.

 

Avé Maria (voz e violino)

 

White Christmas, Part 2

 

Joy to the World (BPI - Classical Colection)

 

***

 

A musicalidade mágica do Natal inspira-nos, enche-nos o coração  por tão belas melodias.

Na azáfama da preparação de todos os presentes, o Pai Natal por esta altura não descansa, e o Musikes também não. J

 

Por isso!...

Não percas o próximo post… porque nós… também não!!!

publicado por Musikes às 12:47 link do post
01 de Dezembro de 2017

“(…) a música e a arte de modo geral procuravam se desligar da arte do passado deixando aos poucos os salões dos palácios e pondo-se mais ao alcance da nova classe social em ascensão, a burguesia, e invadindo as salas de concerto, conquistando um novo público ávido de uma nova estética.” (http://www.beatrix.pro.br/index.php/o-romantismo-na-musica-1810-1910/)

 

E entremos, mais uma vez, pela mão de Franz Liszt a desbravar a sua vida e obra que tanto marcaria uma época.

 

Boas audições!

 

*****

 

“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Franz Liszt

(1811-1886)

 

“(…) Era sonho do próprio Adam Liszt se tornar músico. Estudara piano, violino, violão e violoncelo. Enquanto estudava filosofia na Universidade de Pressburg, estudou instrumentação com Paul Wigler; infelizmente, devido à sua falta de recursos financeiros, teve de desistir dos estudos. (…)” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Liszt)

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 2 in A Major: IV. Marciale Un Poco Meno Allegro

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 2 in A Major: V. Un Poco Meno Mosso

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 2 in A Major: VI. Allegro animato

 

*****

 

“(…) Logo no dia 1° de janeiro de 1798, ele passou a trabalhar para o Príncipe Nikolaus II Esterházy. Entre 1805 e 1808, ele trabalhou em Einsenstadt, onde o Príncipe Esterházy tinha uma casa de férias com uma orquestra. Até 1804 essa orquestra foi regida por Franz Joseph Haydn, e a partir desta data até 1811, por Johann Nepomuk Hummel. Em várias ocasiões, Adam Liszt tocou nela como segundo violoncelista. Em 13 de setembro de 1807, a orquestra executou a Missa em Dó maior de Ludwig van Beethoven, regida pelo próprio. Adam Liszt conhecia Haydn, Hummel e Beethoven. Para ele, os vienenses clássicos haviam atingido o mais alto nível de musicalidade. (…)” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Liszt)

 

Franz Liszt: Hungarian Rhapsody No. 6 in D-Flat Major

 

Franz Liszt: 12 Etudes d'execution transcendante: Ii. Fusées - Molto Vivace in a Minor

 

Franz Liszt: 12 Etudes D'execution transcendante: III. Paysage (Landscape) in F - Poco Adagio

 

Franz Liszt: Reminescences De Don Juan

 

Franz Liszt: Transcriptions from "12 Lieder": Erlkönig, Op. 1

 

***

 

Renovo, mais uma vez, este modesto convite, como que em jeito de introdução, desfruta de uma leitura acerca de toda uma época que marcou profundamente toda a sociedade e a organização das nações.

 

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Por isso!...

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publicado por Musikes às 12:43 link do post
20 de Outubro de 2017

Frédéric Chopin é, sem dúvida alguma, uma referecia para os pianistas e compositores da sua época. A sua expressividade, delicadeza poética incutida  nas suas peças, viriam a apontar o caminho para o desenvolvimento de novas formas de explorar esse magnífico instrumento - o piano.

 

Boas audições!

 

***** 

 

“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

“(…) Sofrendo por estar longe de sua terra natal, esmagada pelos russos, Chopin praticamente criou um novo gênero: a polonaise épica. Representativa é a sexta, dita Heróica, titânica e sentimental.

Chopin também escreveu quatro Scherzos que se assemelham a essa polonaise por sua tensão e vigor.

Um scherzo como peça independente é uma novidade de Chopin, já que a forma é geralmente integrante de obras maiores como sinfonias e sonatas. O Scherzo no. 1, op. 20, é um exemplo de angústia e desespero.

Mas três grandes ciclos são considerados os pontos culminantes da produção chopiniana: as Baladas, os Estudos e os Prelúdios. (...)" (http://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/frederic-chopin)

 

Frédéric Chopin: Scherzo No. 1 in B Minor, Op. 20

 

Frédéric Chopin: Scherzo No. 2 in B Flat Minor, Op. 31

 

Frédéric Scherzo No. 3 in C sharp Minor, Op. 39

 

Frédéric Chopin: Scherzo No. 4 in E Major, Op. 54

 

“(…) As baladas são quatro. São peças grandiosas e terrivelmente difíceis para o solista, muito inventivas e apaixonantes. Elas passam uma quantidade de emoções e sentimentos surpreendente para obras tão curtas. A Quarta é a mais impressionante, pela variedade de sonoridades que apresenta. (...)" (http://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/frederic-chopin) 

 

Frédéric Chopin: Ballade Nº 1 In G Minor, Op. 23

 

Frédéric Chopin: Ballade Nº 2 In Flat Major, Op. 38 

 

Frédéric Chopin: Ballade Nº 3 In A Flat Major, Op. 47

 

 Frédéric Chopin: Ballade Nº 4 In F Minor, Op. 52 

 

***

 

A riqueza das formas e sonoridades, a diversidade temática e sua densidade emotiva, creio que são o perfeito pretexto para não perderes as próximas publicações.

 

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publicado por Musikes às 12:51 link do post
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