Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
02 de Março de 2019

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Johann Strauss II

(1825-1899)

 

“(…) E, para coroar esse espírito imensamente popular, as peças mais famosas dos Strauss – Marcha Radetzky, Valsa do Imperador, Vozes da Primavera, Tritsch Tratsch Polka, Relâmpagos e Trovões, Vida de Artista, Pizzicato Polka, Bombons Vienenses, Contos dos Bosques de Viena, o indefectível Danúbio Azul, entre outras obras – se não se encontram até hoje “na boca do povo”, certamente são instaneamente reconhecidas. (…)” (https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/johann-strauss-ii)

 

Johann Strauss II (Junior): Radetzky March, Op. 228

 

Johann Strauss II (Junior): El Danubio Azul, Op 314

 

Johann Strauss II (Junior): Voces de la primavera, Op 410

 

 

“(…) Se não faz parte da galeria dos “grandes” compositores, Johann Strauss Jr. faz, sem dúvida nenhuma, parte da galeria dos músicos mais amados pelo público de todos os tempos. E não há prêmio mais importante para um artista do que esse. (…)” (https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/johann-strauss-ii)

 

Johann Strauss II (Junior): Pizzicato Polca

 

Johann Strauss II (Junior): Tritsch-tratsch Polka, Op 214

 

Johann Strauss II (Junior): Cuentos de los bosques de Viena, Op 235

 

Johann Strauss II (Junior): Roses Of The South, Op. 388

 

Johann Strauss II (Junior): Vida de Artista

 

Johann Strauss II (Junior): Bombons de Viena

publicado por Musikes às 12:56 link do post
31 de Julho de 2017

Ora, vamos a isto!

 

Desta vez, a sugestão para uma atenta leitura de um interessante artigo da revista Visão.

“Aquilo que falamos ou escrevemos diz muito sobre nós. Diz mais sobre nós do que podemos imaginar!”.

 

Não deixem de ler!

Boas leituras!

 

****

 

10 ERROS LINGUÍSTICOS QUE MANCHAM A SUA IMAGEM

(artigo da revista Visão de 28 de Julho de 2017)

por Sandra Duarte Tavares

 

“Aquilo que falamos ou escrevemos diz muito sobre nós. Diz mais sobre nós do que podemos imaginar!

Sempre que cometemos um erro ortográfico ou gramatical, seja em contexto pessoal ou profissional, podemos ser alvo de troça ou discriminação por quem nos rodeia. Erros linguísticos como “tu fostes à reunião?”, “foi uma perca de tempo”, “houveram pessoas que faltaram”, “ninguém se absteu” não só mancham a nossa imagem, como também podem fazer-nos perder, em poucos segundos, um bom emprego, um bom negócio e até um relacionamento!

 

A competência linguística, associada ao domínio da comunicação oral e escrita, assume, inequivocamente, um valor sociocultural relevante, promovendo cada vez mais aceitação, credibilidade e prestígio social.

Vejamos, então, quais os 10 erros linguísticos que, do meu ponto de vista, podem manchar a nossa imagem pessoal profissional.

 

ERRO 1: p[ó]ssamos

Forma correta: possamos

As formas verbais da 1.ª pessoa do plural do presente do conjuntivo são graves, ou seja, o acento tónico recai na penúltima sílaba: tenhamos, sejamos, possamos.

 

ERRO 2: a gente vamos

Forma correta: a gente vai

Na expressão a gente, o verbo deverá estar sempre no singular, em concordância com essa expressão.

 

ERRO 3: houveram pessoas

Forma correta: houve pessoas

Sempre que é verbo principal, o verbo haver só se conjuga na 3.ª pessoa do singular, porque é um verbo impessoal (há, houve, havia, haverá, haveria, haja...).

 

ERRO 4: ele interviu

Forma correta: ele interveio

O verbo intervir conjuga-se como o verbo que está na sua base – o verbo vir: ele veio; ele interveio.

 

ERRO 5: vocês ha dem

Forma correta: vocês hão de

O paradigma de conjugação do verbo haver no presente do indicativo é: eu hei de, tu hás de, ele há de, nós havemos de, vós haveis de, vocês / eles hão de.

 

ERRO 6: faria-o, se possível

Forma correta: fá-lo-ia, se possível

No futuro do indicativo e no condicional, os pronomes pessoais complemento (-me, -te, -o, -lhe...) colocam-se em posição mesoclítica, isto é, no meio do verbo, antes das terminações de tempo e pessoa.

 

ERRO 7: como deve de ser

Forma correta: como deve ser

Ao contrário do nome dever, o verbo dever não requer a presença da preposição de.

 

ERRO 8: à muito tempo, à 1 semana

Forma correta: há muito tempo, há uma semana

A forma verbal há (verbo haver) pode assumir um valor temporal, podendo ser substituída pela forma verbal faz: faz muito tempo, faz 1 semana. Tem um valor durativo no passado.

 

ERRO 9: tu fostes

Forma correta: tu foste

A forma verbal correspondente à 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo ir ou ser é foste. A forma verbal fostes corresponde à 2.ª pessoa do plural: vós fostes.

 

ERRO 10: Derivado a um vírus

Forma correta: Derivado de um vírus / devido a um vírus

A palavra derivado é acompanhada da preposição de (tal como o verbo derivar); a palavra devido é acompanhada da preposição a (tal como o verbo dever-se).

 

O que podemos fazer para eliminar de vez estes e outros erros que mancham a nossa imagem? Devemos ler muito (e bem!) para que sejamos expostos à palavra bem escrita. Tal como a leitura, a consulta de dicionários é também uma prática que deve ser regular no nosso dia a dia, sempre que tivermos alguma dúvida na grafia e significado de uma palavra.

 

Assim, se pretendemos projetar uma imagem pessoal e profissional credível, a nossa comunicação deve ser clara, relevante e, sobretudo, deve ter um elevado padrão de excelência linguística.

 

Texto de SANDRA DUARTE TAVARES

LINGUÍSTICA PORTUGUESA

 

É mestre em Linguística Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e professora no Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC Lisboa). É consultora linguística e formadora de Comunicação, e colabora ainda com a RTP em programas televisivos e radiofónicos sobre Língua Portuguesa.É autora dos livros “Falar bem, Escrever melhor” e “500 erros mais comuns da Língua Portuguesa” e coautora dos livros “Gramática Descomplicada”, “Pares Difíceis da Língua Portuguesa”, “Pontapés na Gramática”, “Assim é que é falar!”, “SOS da Língua Portuguesa”, “Quem tem medo da Língua Portuguesa?” e de um manual escolar de Português: “Ás das Letras 5”."

 

Saber mais!

 

***

 

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Por isso!...

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publicado por Musikes às 12:41 link do post
07 de Julho de 2017

Ora, vamos a isto!

 

Esta semana, A sugestão de uma ida ao teatro, e acreditem, vale bem a pena.

Porque partilhar é um prazer, aqui fica mais um desses momentos que tantos sorrisos suscitam.

 

Boas leituras!

 

****

 

Em Julho no Teatro Municipal São João - Porto

 

Veio para uma “cidade tão ao norte do mundo” por causa de uma mulher e ficou por causa de um filho. Toca guitarra e canta “as canções dos outros” numa passagem subterrânea para pessoas que nem sempre querem ouvir, que se afastam com vergonha – dele ou de si próprias? De regresso à obra do dramaturgo norueguês Jon Fosse, Manuel Wiborg faz-se acompanhar de Adriano Sérgio (músico, também artesão e construtor de guitarras) para partilhar connosco O Homem da Guitarra, monólogo pungente sobre um homem de meia-idade que põe em perspetiva uma vida, sonhos desfeitos, o fracasso, a reconciliação possível consigo mesmo. “No seu desânimo, no seu cansaço, na sua extrema solidão, no seu lúcido acerto de contas no gume da navalha, entre o desespero suicida e o consolo da esperança mística, porque nos toca, porque nos emociona, que reconhecimento desperta em nós?”, pergunta o tradutor, Pedro Porto Fernandes. As cordas que este músico vai desapertando na sua guitarra – não ficam elas a vibrar dentro de nós?

 

de  Jon Fosse encenação Manuel Wiborg tradução Pedro Porto Fernandes cenografia e figurinos Luis Mouro desenho de luz Nuno Meira fotografia Álvaro Rosendo assistência de encenação e produção Inês Vaz interpretação Manuel Wiborg (ator), Adriano Sérgio (músico) coprodução Teatro do Interior, São Luiz Teatro Municipal, TNSJ dur. aprox. 1:00 M/12 anos Informamos os espectadores de O Homem da Guitarra que se fuma em cena, durante a representação.  

 

 

Não se trata aqui de resgatar, reescrever ou atualizar um clássico, ou seja, o texto de Frank Wedekind não é uma âncora mas um ponto de fuga, um elemento libertador, um desvio, que começa desde logo na tradução, para a qual José Maria Vieira Mendes inventou um proto-português a caminho de se fazer crioulo galáctico, que mistura expressões do séc. XIX, neologismos, estrangeirismos, gíria das comunidades LGBT, em suma: um sonoro manguito ao português mais normativo. Em Despertar da Primavera, o Teatro Praga coloca em movimento uma espécie de carnavalização da língua e dos costumes, pejada de sarcasmos e impertinências, de canções foleiras e insufláveis de borracha, assinando um espetáculo muito triste e muito divertido que dinamita, com uma explosão cor-de-rosa choque, uma certa ideia de juventude, uma certa ideia de teatro.

 

de Frank Wedekind tradução José Maria Vieira Mendes desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção desenho de som Miguel Lucas Mendes cenografia Bárbara Falcão Fernandes figurinos Joana Barrios com execução de Rosário Balbi direção de produção Bruno Reis interpretação André e. Teodósio, Cláudia Jardim, Cláudio Fernandes, Diogo Bento, João Abreu, Mafalda Banquart, Odete C. Ferreira, Óscar Silva, Patrícia da Silva, Pedro Zegre Penim, Rafaela Jacinto, Sara Leite, Xana Novais coprodução Teatro Praga, Centro Cultural de Belém, Teatro Viriato, TNSJ estreia 24Fev2017 Centro Cultural de Belém (Lisboa) dur. aprox. 2:15 M/16 anos English subtitles Língua Gestual Portuguesa 16 jul dom 16:00

 

 

O TNSJ propõe duas oficinas para crianças entre os 6 e os 12 anos, que têm por objetivo estimular a criatividade e a sensibilidade artística dos mais novos. Durante uma semana, orientados por formadores das áreas do teatro e da música, os jovens participantes da Oficina Verão no Teatro irão usufruir de uma experiência ao nível da escrita, da representação, da percussão e da realização plástica, participando por fim num exercício teatral coletivo.

 

orientação Marta Freitas/Mundo Razoável destinatários crianças dos 6 aos 8 anos (TNSJ); jovens dos 9 aos 12 anos (TeCA)

 

 

Criada em 1999, a ELO – Electronic Literature Organization realiza a sua Conferência, Festival e Exposições de 2017 entre 18 e 22 de julho na cidade do Porto. A Conferência tem como anfitriã a Universidade Fernando Pessoa, enquanto o Festival e as Exposições serão apresentados noutros espaços culturais da cidade, acolhendo o Mosteiro de São Bento da Vitória uma parte substantiva da programação. Sob o título Literatura Eletrónica: Ligações, Comunidades, Traduções, a ELO 2017 oferece-se como espaço para a discussão dos intercâmbios, negociações e movimentos que podemos identificar no campo da literatura eletrónica, termo que designa aqueles textos literários cuja construção assenta exclusivamente em procedimentos informáticos.

 

comissários Rui Torres, Sandy Baldwin organização Universidade Fernando Pessoa, ELO – Electronic Literature Organization colaboração TNSJ

 

 

Depois das provas de aptidão profissional dos alunos de teatro e dança do Balleteatro, os alunos finalistas de teatro da Escola Superior Artística do Porto trazem à Sala do Tribunal do MSBV um exercício que coloca em evidência a obra do dramaturgo argentino Osvaldo Dragún (1929-1999), um dos nomes marcantes do designado Teatro Abierto, movimento cultural nascido no início da década de oitenta contra a ditadura militar argentina. Com encenação e dramaturgia de Roberto Merino, …e pensávamos que eram imortais tem por base Histórias para Serem Contadas (1956), a peça mais célebre de Dragún, em cujo teatro circulam homens comuns da rua, perdidos na grande cidade de Buenos Aires, vítimas de injustiça ou reféns da solidão. “E disseram-nos que éramos imortais,/ mas esse foi apenas o primeiro passo.”

 

textos de Osvaldo Dragún dramaturgia e encenação Roberto Merino desenho de luz Júlio Filipe direção musical Paulo Alexandre Jorge direção de atores Teresa Vieira produção executiva Leonor Guise interpretação Ana Rita Almeida, Anita Alves, Catarina Dias, Catarina Alves, Leonor Guisse, Ricardo Regalado, Sara Rocha e Laura Fernández (aluna da Escuela Superior de Arte Dramático das Asturias, Gijón – programa ERASMUS); Mafalda Fonseca, Ana Isabel Pereira, Inês Monteiro, João Reis, Afonso Bonito, Gilberto Teixeira, Aurora Mascarenhas, Vítor Gouveia (músicos) produção Escola Superior Artística do Porto colaboração TNSJ dur. aprox. 1:00 M/12 anos

 

Mais informações em www.tnsj.pt, através da

linha verde 800-10-8675 ou junto

do departamento de Relações Públicas 223 401 951

 

 

Oficina Criativa

16 jul | Despertar da Primavera

Uma vez por mês, aos domingos à tarde, e enquanto os pais assistem ao espetáculo, realizam-se atividades lúdicas e pedagógicas em que se exploram as possibilidades expressivas da criança, estimulando a sua criatividade. É um espaço de aprendizagem e desenvolvimento, onde o jogo assume um especial destaque e que toma por base e inspiração o espetáculo em cena no TNSJ. Improvisação, expressão corporal e realização plástica são ingredientes comuns a todas as oficinas criativas.

 

orientação

Maria de La Salette Moreira

destinatários

Crianças entre 6 e 12 anos

inscrição

€ 5,00 por criança e € 2,50 por irmão

 

 

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Mais Informações

 

TNSJ

Pr. da Batalha · 4000-102 Porto

T 22 340 19 00 · F 22 208 83 03

TeCA

R. das Oliveiras, 43 · 4050-449 Porto

T 22 340 19 00 · F 22 339 50 69

MSBV

R. de São Bento da Vitória · 4050-543 Porto

T 22 340 19 00 · F 22 339 30 39

 

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