Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
23 de Março de 2020

O Teatro Nacional D. Maria II, de Lisboa, lançou nesta sexta-feira a iniciativa D. Maria II em Casa. O objetivo, adianta a instituição num comunicado enviado às redações, é “incentivar os portugueses a incluirem o teatro nas suas novas rotinas”.

 

 

A partir da próxima semana, a programação da nova Sala Online do D. Maria II, para a qual já foi criada uma página no Vimeo, terá duas estreias por semana. Uma à sexta-feira, outra ao sábado, sempre às 21h.

A restante programação, composta por produções e coproduções do D. Maria II estreadas nos últimos anos, será divulgada nos próximos dias.

 
Saiba mais aqui!
 
 
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publicado por Musikes às 12:08 link do post
03 de Maio de 2019

Aqui algumas sugestões, entre muitas mais, para ir ao teatro neste mês de Maio.

 

MUSIKES!

Grandes Músicas… Grandes Épocas!...

 

 

Elmano Sancho evoca a conflituosa reviravolta de expectativas em torno do seu nascimento para levantar o véu de Damas da Noite: os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cleópatra, mas nasceu um menino. O encenador pretende assim dar vida a esse outro desejado de si mesmo, uma espécie de duplo que existe numa realidade paralela que Damas da Noite encena.

 

Para erguer essa figura ficcionada, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo. Os artistas transformistas “vestem a pele de um outro, tentam ser um outro”. São “flores que abrem de noite”. Através dessa interpretação paradoxal da diferença, Damas da Noite explora a presença ou ausência de fronteiras entre realidade e ficção, ator e personagem, homem e mulher, teatro e performance, tragédia e comédia, original e cópia, interior e exterior, dia e noite. Nesse jogo de relações, aposta-se a identidade como matéria fluida, “rimbaudiana”, revelando o outro que somos, o estrangeiro que albergamos.

 

 

Em 1900, Tchékhov escreveu As Três Irmãs, metáfora da crise do diálogo, da ação e do sonho, num tempo às portas da revolução que intuiu. Em Tchékhov é um Cogumelo, o encenador brasileiro André Guerreiro Lopes faz dela uma síntese poética e política onde ecoa o presente do seu país. Três atrizes de gerações distintas trazem excertos da peça de Tchékhov para um espaço-tempo feito de elementos de texto, música, dança e recursos audiovisuais.

 

Este “cogumelo” multimédia remete para o transe do tempo cénico. Para ele contribui André Guerreiro Lopes ao meditar na boca de cena, sendo a sua atividade cerebral transformada em impulsos elétricos que acionam uma instalação visual e sonora. Neste jogo imiscui-se uma entrevista de 1995 ao diretor do Teatro Oficina, Zé Celso, feita pelo próprio encenador ainda jovem, sobre a montagem abortada de As Três Irmãs em 1972, em plena ditadura brasileira. Esse sonho de criação e memória de resistência elevam Tchékhov é um Cogumelo a um horizonte de esperança.

 

Toda a programação!

 

 

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publicado por Musikes às 10:47 link do post
04 de Outubro de 2018

No Teatro Municipal do Porto, eventos a decorrer.
Aqui alguns destaques!
 
 
Este é o fim do mundo (em grego): a companhia Blitz Theatre Group dança, em palco, uma valsa surreal sobre as ruínas da Europa, num momento pleno de melancolia e com um fino e requintado sentido de humor. Quando tudo se desintegra, o que podemos fazer?
 
 

Na 4ª edição do Queer Porto, o Teatro Municipal do Porto volta a ser um dos parceiros do festival. A par da competição oficial, o Teatro Rivoli também é palco da Competição "In My Shorts"- de filmes de escola portugueses - e de um programa sobre o universo de moda.
 
 
O músico John Duncan tem sido um dos mestres de experimentação mais consistentes das últimas décadas. Já Joachim Nordwall e Henrik Rylander criaram o grupo Saturn and the Sun a partir da paixão mútua pela experimentação sonora. Os concertos integram-se na celebração do 20º aniversário da editora sueca iDEAL Records.
 
 

Aurélien Bory apresenta uma reflexão sobre as relações entre homem e máquina. Dois homens e uma plataforma que é habitada por um braço robótico industrial, um dispositivo em que esta bela peça de alta precisão (bio)mecânica se desenrola.
 
Outubro- Programa completo!
 
 
 
 
 
 
 
"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"
publicado por Musikes às 12:56 link do post
02 de Abril de 2018

Olá! Caro leitor.

A divulgar mais uma iniciativa cultural.

 

Experiências enriquecedoras partilham-se!

Aqui umas tantas peças de teatro, certamente memoráveis, a não perder!

 

Teatro Nacional São João - TNSJ

Abril de 2018

 

Renata Portas regressa à programação do TNSJ com A Minha Existência Involuntária na Terra.

 

O título foi desviado da autobiografia do dramaturgo italiano Luigi Pirandello, título que sinaliza um pessimismo que é a um tempo gesto de resiliência e de invenção feroz. Mas não nos desenganemos: A Minha Existência Involuntária na Terra não se inscreve na corrente do teatro documental ou biográfico, nem é tão-pouco uma construção feita a partir de uma matriz exclusivamente pirandelliana. Faz-se, sim, em diálogo ou confronto com textos de outros autores, como Robert Musil ou Cesare Pavese. Um fórum de discussão que transporta dentro de si a ambição vital de construir um “teatro-ensaio”, “um teatro que interrogue, tudo: o gesto teatral, a convenção, o dia a que chamamos Hoje". 

 

a partir de textos de Luigi Pirandello, Walter Benjamin, Cesare Pavese, Renata Portas, Robert Musil, Philip K. Dick, entre outros tradução dos textos de Pirandello Cláudia Coimbra 

 

Encenação, dramaturgia e cenografia: Renata Portas

Sonoplastia e composição: Pedro Sousa figurinos Jordann Santos adereços Inês Mota

Desenho: de luz Diogo Mendes

Produção executiva: Mafalda Garcia

Interpretação: Jaime Monsanto, João Tarrafa, Pedro Manana e Carlos Dias (desenho em cena) coprodução

Público Reservado, TNSJ dur. aprox. 2:30 M/16 anos 

 

****

 

Oficina Criativa 

Ivone, Princesa de Borgonha 

15 abril | dom 16:00 

 

Uma vez por mês, aos domingos à tarde, e enquanto os pais assistem ao espetáculo, realizam-se atividades lúdicas e pedagógicas em que se exploram as possibilidades expressivas da criança, estimulando a sua criatividade. É um espaço de aprendizagem e desenvolvimento, onde o jogo assume um especial destaque e que toma por base e inspiração o espetáculo em cena no TNSJ. Improvisação, expressão corporal e realização plástica são ingredientes comuns a todas as oficinas criativas. 

 

orientação: Maria de La Salette Moreira 

destinatários: Crianças entre 6 e 12 anos inscrição € 2,50 

 

****

 

Meio da Noite e Olga Roriz passeará por ele nesta masterclass.

Mas a coreógrafa visitará outros autores e outras obras, partilhando connosco o seu idiossincrático processo de criação. Um percurso que se fará por dentro e por fora do pensamento, sempre com os intérpretes e os afetos – “a mais secreta intimidade” – no centro das operações. 

destinatários: público em geral, maiores de 12 anos n.o de participantes 50 (máximo) 

 

Mais informações em…

 

Linha verde 800-10-8675 ou junto
do departamento de Relações Públicas 223 401 951 

 

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Grandes músicas… Grandes épocas!..

publicado por Musikes às 12:46 link do post
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