Aproxima-se a festa dos museus e o Porto deixa um convite à população para conhecer melhor as memórias da cidade. No próximo sábado (18 de maio) assinala-se o Dia Internacional dos Museus e no domingo a Noite Europeia dos Museus (19 de maio).
MUSIKES!
Grandes Músicas… Grandes Épocas!...
"Os museus como centros culturais: o futuro da tradição" é o tema da programação deste ano que apresenta uma extensa lista de locais a visitar, muitos com horário de funcionamento alargado precisamente para assinalar este dia. Muitas das propostas são de acesso livre ou a preço mais reduzido, sendo que em alguns casos necessitam de inscrição prévia para a respetiva participação.
O Dia Internacional dos Museus é celebrado desde 1977 por proposta do ICOM - Conselho Internacional dos Museus, que funciona como organismo consultivo da UNESCO. Já a Noite Europeia dos Museus surgiu por iniciativa do Ministério da Cultura e da Comunicação de França, a que aderiram progressivamente os museus de outros países, como é o caso de Portugal.
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É um herdeiro direto da “grega inquietação”, legado que reconhece e subverte. Martin Crimp é um dos grandes dramaturgos contemporâneos. Em O Resto Já Devem Conhecer do Cinema (2013), regressa às páginas de As Fenícias, de Eurípides, projetando-as contra o pano de fundo de uma pergunta insidiosa: “Sim, como podem os mortos viver agora?” Vivem ainda Jocasta, Édipo, Antígona, Creonte, Etéocles, Polinices, os enigmas da Esfinge, o coro de raparigas fenícias, a guerra, a honra, a justiça, o caos, o sangue. Mas o agora de Crimp é o agora mesmo, a barbárie do nosso quotidiano, a Europa, “cidade” dividida, decadente e sob ameaça, como Tebas. Os encenadores Nuno Carinhas e Fernando Mora Ramos reeditam a parceria testada em O Fim das Possibilidades, de Sarrazac (2015). Um monstro com quatro mãos e duas cabeças, capaz de afrontar e revolver as entranhas deste teatro político, lúdico, musical. Um teatro que muito duvida e que muito pergunta. “Que filme é esse que continuamente projetas no cinema deserto da minha cabeça?” | Conhece toda a programação! |
As viagens prometidas para o novo ano são fascinantes e começam já no mês de Janeiro, com obras como a Sinfonia do Novo Mundo de Dvořák e Amèriques de Varése, pela Sinfónica, e várias estreias nacionais tais como Tehillin de Steve Reich, que junta o Remix Ensemble ao Synergy Vocals. Uma nova edição do programa Casa Aberta estende-se por cinco dias com ensaios abertos, palestras, visitas guiadas, instalações, dança, cinema, espectáculos para famílias e uma noite especial non-stop.