Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
07 de Março de 2019

Os jardins musicais são imensos e belos, de sonoridades sublimes e profundas.

O romântico não só exprime o seu eu, como quer abraçar o Mundo e o Universo, e é nesse intento que o século XIX nos legou uma fecunda obra musical.

 

Retirando mais um volume desta grande estante musical que é o século XIX,Desta vez, proponho um grande compositor que se também se destacou na cidade de  Viena.

 

Boas audições!

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Johannes Brahms

(1833-1897)

 

“Um dos mais destacados compositores do romantismo musical europeu do século 19, o alemão Johannes Brahms foi considerado pelo pianista e professor Hans von Bülow um dos pilares da música clássica, formando, com Bach e Beethoven, o tripé “três Bs”. Grande nome da cultura alemã, Brahms dedicou-se a quase todos os gêneros – exceto ópera e balé – e, para muitos, foi o sucessor de Beethoven, tanto que sua primeira sinfonia recebeu a alcunha de “Décima de Beethoven”.” (http://blog.fritzdobbert.com.br/pianistas/johannes-brahms-2/#content)

 

Johannes Brahms: Symphony No. 1 in C minor, Op. 68

 

 

“Brahms foi também um continuador da obra de Schubert, como compositor de lieder (canções), pois escreveu cerca de 200 delas. Além disso, contribuiu para a divulgação da música de Bach, quando ainda não era muito valorizada em Viena.” (http://blog.fritzdobbert.com.br/pianistas/johannes-brahms-2/#content)

 

Johannes Brahms - 12 Lieder

 

 

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19 de Setembro de 2018

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“(…) Bruckner morreu em Viena em 11 de outubro de 1896.

Mal conhecido em vida, Bruckner só se tornou realmente famoso depois da morte, mas quase exclusivamente na Áustria e na alemanha. Só a partir da década de 1920, Bruckner chegou a ser admirado e executado com freqüência na Inglaterra, França e Itália. (…)” (http://classicos.mus.br/bio/bruckner.htm)

 

Anton Bruckner: Requiem in D Minor, WAB 39

 

*****

 

“(…) Bruckner foi um caso quase patológico de falta total de inteligência (com exceção da inteligência musical). Admirador entusiasmado de Wagner, nunca chegou a entender as teorias de seu mestre, do qual também o separava a devoção católica. Sua síntese, absolutamente sui generis, de catolicismo barroco e de estilo wagneriano, inspirou-lhe formas novas de missas e sinfonias.

 

Não quis publicar ou não conseguiu publicar a maior parte das suas obras da mocidade, de modo que a evolução da arte de Bruckner só incompletamente é conhecida. Seu gênio musical já está perfeito na Missa em ré menor (1864), Missa em mi menor (1866) e Missa em fá menor (1868). São as maiores obras de música sacra do século XIX, mas pouco adaptadas às normas litúrgicas vigentes, pela suntuosidade barroca dos coros e pela riqueza do acompanhamento orquestral.

 

Bruckner é sobretudo conhecido como sinfonista, sendo suas maiores obras a relativamente fácil Sinfonia n.º 3 em ré menor (1873), a Sinfonia n.º 4 em si bemol maior - Romântica (1847) e principalmente as colossais Sinfonia n.º 5 em si maior (1876), Sinfonia n.º 7 em mi maior (1883) e Sinfonia n.º 8 em dó menor (1885).

Não têm semelhança alguma com a sinfonia contemporânea de Brahms, antes se situam entre as obras sinfônicas de Beethoven e Mahler. São inconfundíveis pela temática (em parte sacra, em parte popular) e pela justaposição desses temas em grande blocos. Ainda convém observar que, durante muitos anos, essas sinfonias só foram conhecidas em versões abreviadas e truncadas, de modo que apenas hoje se conhece realmente a arte sinfônica do compositor. (…)” (http://classicos.mus.br/bio/bruckner.htm)

 

Anton Bruckner: Missa Solemnis in B flat minor

 

Anton Bruckner: 6 Famous Choir Works

 

Anton Bruckner: Mass No. 2 in E minor, WAB 27

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: I.  Adagio - Allegro (1º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: III. Scherzo - Molto Vivace (3º and.)

 

***

 

“Grandes Músicas... Grandes Épocas...” do romantismo do século XIX, é o que nos aguarda para ouvir, conhecer e partilhar!

 

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17 de Maio de 2018

Longa a viagem… mas plena de descobertas.  Apenas “Grandes Músicas... Grandes Épocas...” do romantismo do século XIX.

 

Continuemos, então, a dar mais um passo na direcção de ainda conhecermos muito mais da vida e obra, e sobretudo, a ouvires a grandiosa obra musical do compositor Anton Bruckner.

 

Boas audições!

 

*****

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Anton Bruckner

(1824-1896)

 

“(…) homem de personalidade singular espantava pelo seu comportamento incomum: a profunda religiosidade convivendo com uma mórbida atração pela morte; a numeromania compulsiva, numa pessoa de modos simples, interioranos, que parecia deslocado na sofisticada Viena, capital do Império Austro-Hungaro. E, no entanto, ele revolucionou a História da Música. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 0 in D Minor "The Zeroth", WAB 100: I. Allegro (1º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 0 in D Minor "The Zeroth", WAB 100: II. Andante (2º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 0 in D Minor "The Zeroth", WAB 100: III. Scherzo: Presto (3º and.)

 

Anton Bruckner: Symphony No. 0 in D Minor "The Zeroth", WAB 100: IV. Finale: Moderato (4º and.)

 

***

 

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16 de Fevereiro de 2018

“No século 19, o sentimento nacionalista vai alimentar, em toda Europa, a busca de uma identidade própria, principalmente no campo da arte.

Foi justamente Richard Wagner quem contribuiu, em grande estilo, para a criação de uma identidade nacional alemã. (…)” (http://musicaclassica.folha.com.br/cds/09/contexto.html)

 

Eis aqui introduzido o mote para vires a conhecer, e sobretudo, a ouvires fluentemente a grandiosa obra musical do compositor Richard Wagner, um revolucionário artista do século XIX.

 

Boas audições!

 

*****

 

“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Richard Wagner

(1813-1883)

 

“Richard Wagner (…) foi um compositor alemão que se tornou num dos expoentes máximos do período do Romantismo na história da música ocidental. Ficou essencialmente conhecido pelas suas óperas (ou "dramas musicais", como ele gostava de chamar) e pela criação do "Leitmotiv" (um tema musical associado a cada personagem).

Ele tentou criar a obra de arte total, juntando musica, teatro, poesia e arte visual numa só entidade. Desta busca intensa resultou a construção de uma casa especial em Bayreuth somente para a exibição dos seus dramas musicais. (…)

(…) Apesar de controverso e polémico devido às suas ideologias antissemitas, é considerado unanimemente como um dos principais compositores de todos os tempos. (…)” (https://www.letradamusica.net/richard-wagner/biografia-artista.html)

 

Richard Wagner - The ride of the Valkyries from "Die Walküre"

 

Richard Wagner - Das Liebesverbot - Overture (A Proibição do Amor)

 

Richard Wagner: Götterdämmerung (Crepúsculo dos Deuses

 

***

 

Eis-nos a iniciar mais uma página de “Grandes Músicas... Grandes Épocas...” do romantismo do século XIX.

 

Deixo aqui o convite, como que em jeito de introdução, a vires desfrutar de uma leitura e audição acerca de toda uma época que marcou profundamente toda a sociedade tal como a conhecemos hoje.

 

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11 de Fevereiro de 2018

Na descoberta de uma época que faz parte da evolução das sociedades, a música, à semelhança das outras artes, enuncia através das suas sonoridades e formas, o que tanto caracteriza o século XIX.



Em jeito de despedida, mais uma vez, pela mão de Franz Liszt a desbravar a sua vida e obra que tanto marcaria uma época.



Boas audições!

 

*****

 

Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Franz Liszt

(1811-1886)

 

Principais obras

 

Franz Liszt em quatro períodos de sua vida.

Liszt foi o criador do poema sinfônico, muito popular no século 19. No campo da música sacra, salientam-se as 4 oratórias: S. Isabel, S. Stanislaus (incompleta), Christus, e a vanguardista Via Crucis. Escreveu duas sinfonias, a Sinfonia Dante, inspirada na Divina Comédia de Dante Alighieri, e a Sinfonia Fausto, composta por diferentes quadros que caracterizam as personagens de Fausto, do escritor romântico alemão Goethe.

 

Franz Liszt: Liebesträume, notturnos for piano, No. 1 in A-Flat Major: "Hohe Liebe"

 

Franz Liszt: Liebesträume, notturnos for piano, No. 2 in E-Flat Major: "Seliger Tod: Gestorben War Ich"

 

Franz Liszt: Liebesträume, notturnos for piano, No. 3 in A-Flat Major: "O Lieb So Lang' Du Lieben Kannst"

 

*****

 

Liszt também escreveu inúmeros lieder e peças para música de câmara, das quais se devem destacar as peças para violino e piano.

A sua Sonata em Si menor, apesar de não ter agradado a Johannes Brahms, que disse ter adormecido durante a sua execução, é provavelmente sua obra de maior vulto. Também muito populares são suas rapsódias húngaras para piano. A Rapsódia n.º 2, a mais conhecida delas, tornou-se muito popular até como trilha sonora de desenhos animados. No compêndio de peças para piano como Liebesträume ("Sonhos de Amor"), produzida a partir de poemas de Ludwig Uhland e Ferdinand Freiligrath, destaca-se a peça No. 3, conhecida como Liebestraum, a qual faz parte do repertório de aclamados pianistas como Lang Lang, Richard Clayderman, Evgeny Kissin, e Valentina Igoshina.

 

Franz Liszt: Rapsódia Húngara N. 2 no Piano - Música do Tom & Jerry cartoon

 

Suas principais obras são: 19 Rapsódias Húngaras para Piano, (posteriormente orquestradas), 12 Estudos de Execução Transcendental, Sonata em Si menor, Sinfonia Fausto, Sinfonia Dante, Concerto para Piano No. 1, Concerto para Piano No. 2, Valsa Mephisto No. 1, Liebesträume No. 3, e Poemas Sinfónicos.

 

Franz Liszt: Von der Wiege bis zum Grabe: I. Die Wiege

 

Franz Liszt: Von der Wiege bis zum Grabe: II. Der Kampf Ums Dasein

 

Franz Liszt: Von der Wiege bis zum Grabe: III. Zum Grabe "Die Wiege Des Zukünftigen Lebens"

 

Franz Liszt: St. François D'assisem, "La Prédication Aux Oiseaux"

 

Franz Liszt: St. François De Paule Marchant Sur Les Flots

 

Franz Liszt: Mephisto - Waltz No. 1 ("der Tanz in Der Dorfschänke")

 

Franz Liszt: Mephisto - Waltz No. 2

 

 

*** 

 

E eis-nos terminado mais um capítulo de “Grandes Músicas... Grandes Épocas...” do romantismo do século XIX.


Deixo aqui o convite, como que em jeito de introdução, a vires desfrutar de uma leitura e audiçã o acerca de toda uma época que marcou profundamente toda a sociedade e a organização das nações.

 

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09 de Novembro de 2017

“(…) a música e a arte de modo geral procuravam se desligar da arte do passado deixando aos poucos os salões dos palácios e pondo-se mais ao alcance da nova classe social em ascensão, a burguesia, e invadindo as salas de concerto, conquistando um novo público ávido de uma nova estética.” (http://www.beatrix.pro.br/index.php/o-romantismo-na-musica-1810-1910/)

 

E entremos, mais uma vez, pela mão de Franz Liszt a desbravar a sua vida e obra que tanto marcaria uma época.

 

Boas audições!

 

*****

 

“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Franz Liszt

(1811-1886)

 

“Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX por sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua época, e em 1840 ele foi considerado por alguns como, talvez, o maior pianista de todos os tempos. (…)” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Liszt)

 

Franz Liszt: Hungarian Rhapsody No. 2

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 1 in E-Flat Major: I. Allegro Maestoso

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 1 in E-Flat Major: II. Quasi Adagio-Allegretto vivace-Allegro animato

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 1 in E-Flat Major: III. Allegro marziale-Animato-Presto

 

Franz Liszt: Grandes Etudes de Paganini No. 1 in G Minor: Preludio (Il Tremolo)

 

Franz Liszt: Grandes Etudes de Paganini, No. 2 in E-Flat Major: Andantino capriccioso

 

Franz Liszt: Grandes Etudes de Paganini No. 3: La Campanella

 

***

 

Aceita modesto convite, como que em jeito de introdução, desfruta de uma leitura acerca de toda uma época que marcou profundamente toda a sociedade e a organização das nações.

 

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04 de Novembro de 2017

No século XIX, “(…) Muitas das composições pintam quadros, contam histórias; o individualismo romântico incitará freqüentemente o músico a “pintar” suas próprias experiências. (…)”

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/o-romantismo-na-musica-1810-1910/)

 

E aqui o pretexto de virarmos mais uma página do romantismo.

Franz Liszt é mais um dos grandes compositores a conhecer vida e obra, e como não poderia deixar de ser, ao longo das próximas publicações muita música para ouvir e textos para ler.

 

Boas audições!

 

*****

 

“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Franz Liszt

(1811-1886)

 

“O compositor húngaro foi considerado o maior pianista do século 19

Liszt iniciou-se no piano com o pai. Apresentou-se ao público pela primeira vez aos nove anos de idade e, encantados com o menino prodígio, vários nobres decidiram contribuir com fundos para a continuação dos seus estudos. (…)” (https://educacao.uol.com.br/biografias/franz-liszt.htm)

 

Frans Listz - Harmonies du Soir - no. 11 do Transcendental Etudes, S. 139

 

Frans Listz - Ballade Nº 2 In B minor, S. 171

 

Franz Liszt - Am stillen Herd aus "Die Meistersinger von Nürnberg" S. 448

 

Franz Liszt - Isoldens Liebestod aus Wagner's - Tristan und Isolde - S. 447

 

Franz Liszt - Ouvertüre zu Tannhäuser, S. 442 (baseada na abertura da ópera Tannhäuser de Richard Wagner)

 

***

 

As formas e sonoridades, a diversidade temática e sua densidade emotiva, creio que são o perfeito pretexto para não perderes as próximas publicações.

 

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