A sinergia entre música e luz está na base de Lux-Lucis , o espetáculo em estreia do Drumming – Grupo de Percussão, com criação e direção artística de Miquel Bernat. Considerando a luz nas suas múltiplas vertentes, do fenómeno físico à modelação do espaço, passando pela sua centralidade em certos períodos da história da arte, Lux-Lucis releva a essência da luz como energia. Fundamental na visão, cujo sentido (com o da audição) nos permite uma relação próxima com o mundo exterior e a natureza, a luz é um instrumento-chave para a nossa descodificação do mundo. Assumida assim como o primeiro elemento criativo, em Lux-Lucis a luz é moldada como poesia do espaço e intimamente fundida com a música em peças de intensa e lúdica componente performativa (para quarteto de lâmpadas ou fósforos amplificados, por exemplo), de Kate Neal, Mátyás Wettl, Juliana Hodkinson, David del Puerto e Igor C. Silva. Através da contagiante sinestesia de interativas coreografias de luz e som, Lux-Lucis pretende iluminar “o nosso entendimento do fenómeno musical acústico e do mundo”. criação e direção artística: Miquel Bernat obras de Kate Neal, Mátyás Wettl, Juliana Hodkinson, David del Puerto, Igor C. Silva interpretação: Pedro Góis, João Miguel Braga Simões, Saulo Giovannini, Miguel Moreira, Miquel Bernat desenho de som: Süse Ribeiro desenho de Luz: Emanuel Pereira operação de som: Joel Azevedo assistência de operação de som José Afonso coprodução: Drumming – Grupo de Percussão, TNSJ dur. aprox. 1:30 M/6 anos Novas falas, novas cenas, novos atos – no primeiro fim de semana de julho, são dados a ver pela primeira vez as peças e os guiões finais produzidos pela primeira turma da pós-graduação em Dramaturgia e Argumento da ESMAE, curso de que a RTP e o TNSJ são parceiros. Os trabalhos são mostrados nas suas versões levantadas: postos de pé, com pistas de interpretação e encenação, dadas por atores e encenadores chamados pelo TNSJ. Os autores exploraram inúmeros temas, que verteram em vários formatos, até escolherem o material e a forma a desenvolver nos seus trabalhos. Foram desenvolvidos textos para teatro, rádio, cinema, TV, e até redes digitais. O resultado é um todo maior do que a soma das peças. Os textos foram escritos individualmente, mas lidos e analisados em grupo. Os alunos partilharam as suas ideias com outros dramaturgos, encenadores e realizadores. A expectativa é que agora sejam completados pelos espectadores, a quem, no fim das contas, se destinam. Esta dramaturgia é pública. direção artística: Nuno M Cardoso textos inéditos de: Ana da Cunha, Beatriz Brígida Melo, Belmiro Ribeiro, Carina Ferrão, Filipe Gouveia, Flora Miranda, Frederica Nunes de Pinho, Maria Pinto interpretação: Catarina Lacerda, Daniela Marques, Emílio Gomes, Francisca Ribeiro, Maria Luís Cardoso, Maria Quintelas, João Lourenço, Paulo Freixinho, Rita Reis, Teresa Queirós e os alunos da ESMAE: Alexandra Moreira, Amparo de Dios, Carla Almeida, Carlos Correia, Cecília Ferreira, Diogo Campos, Filipe Ferreira, Flora Miranda, Inês Fonseca, João Castro Gomes, Lisa Reis, Mafalda Covas, Pedro Barros, Rafael Ferreira, Tiago Ribeiro, Tomás Bravo organização ESMAE, TNSJ dur. aprox 2:30 com intervalo M/12 anos Em Bonecas , espetáculo em estreia, Ana Luena parte de um conto inédito de Afonso Cruz e da “brutalidade bela” da pintura de Paula Rego para escrever uma dramaturgia em torno das noções de território, identidade e memória. Explorando o retrato e processos de desterritorialização por desvinculação, a encenadora integra no espetáculo a experiência partilhada com um grupo de raparigas de um centro de acolhimento temporário e um grupo de mulheres vítimas de violência doméstica de uma casa abrigo. Como num tableau vivant, as personagens de Bonecas expressam-se em relações dicotómicas de vulnerabilidade e força e numa inversão de papéis onde submissão e dominação se confundem. Cruzando exercícios de improvisação, criação de cenas, desenho de personagens, técnicas de role-play com fotografia, cria-se uma “cartografia de multiplicidades” que o teatro e a fotografia oferecem. Bonecastrabalha assim possibilidades de reconstrução identitária, de reconhecimento e de pertença. direção artística: Ana Luena, José Miguel Soares texto cénico e encenação: Ana Luena a partir de um conto de Afonso Cruz e do universo de Paula Rego música original: Zé Peps desenho de luz: Pedro Correia caracterização: Chissangue Afonso fotografia, vídeo e comunicação: José Miguel Soares interpretação: Mariana Magalhães, Matilde Magalhães, Nádia Yracema, Susana Sá coprodução: Malvada Associação Artística, São Luiz Teatro Municipal, Câmara Municipal de Évora, TNSJ apoio: Montepio Geral - Associação Mutualista, Fundação GDA dur. aprox. 1:15 M/14 anos - Língua Gestual Portuguesa 14 jul dom 16:00 | Toda a programação!
|