A entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.
Continuemos a ler.
Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte IV)
(
14.10.2018 às 19h50)0)
“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”
“(… Se foi possível para mim, também o é para qualquer outra pessoa – mudar por completo aquilo que se sente ser capaz de aprender. (...)
(…)
A aprendizagem joga-se entre o modo focado e o modo difuso, de um para o outro e de volta ao primeiro. Aprendemos todos da mesma maneira? E resulta sempre? ()”
Há já muitas provas de que toda a espécie de mamíferos alterna, no seu pensamento, entre o modo focado e o modo difuso. E essa alternância parece ser uma parte importante de todo este processo: no modo difuso, é quando consolidamos aquilo que aprendemos antes, em modo focado. É o nosso subconsciente a ajudar-nos para que tudo faça mais sentido. No entanto, ainda é preciso fazer mais algum investimento nesta área.
Precisamos de estar focados e também de divagar, alternando entre os dois estados. E isso quer dizer sair com amigos, fazer exercícios ou simplesmente tomar banho, tal como passar algum tempo debruçado sobre o problema?
Estar focado e trabalhar ativamente nas matérias mais difíceis que estamos a aprender ajuda a começar. Mas fazer intervalos, de tempos a tempos, permite-nos entrar no modo difuso, o tal processo inconsciente de consolidação. E, isso, tanto pode passar por sair com amigos como fazer exercício ou apenas tomar um bom banho. (...)"
Continua em breve…
Entre familiares, amigos e conhecidos, irão gostar do Musikes.
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"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"