Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
18 de Outubro de 2018

Continuemos, então, a entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte II)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”

 

Porque precisamos de aprender a aprender?

 

Se tentarmos usar um martelo num parafuso, não fazemos um uso muito efetivo dos nossos utensílios. Tal como esses, temos ainda ferramentas mentais que podem ajudar-nos na nossa aprendizagem. Porém, como não somos ensinados a usá-las, isso faz com que não sejamos muito eficientes e fiquemos frustrados. Hoje, há tanta informação sobre a aprendizagem, vinda das neurociências, que se torna muito mais fácil aprender.

 

O que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for?

 

Bom, é preciso ter algum cuidado com essa ideia. Poderá ser um bocadinho demais pedir a um nonagenário, que não tenha conhecimentos básicos em Ciência, que compreenda a Teoria Quântica. E, claro, certas condições, como a de um acidente vascular cerebral, também não ajudam à aprendizagem, dependendo do tamanho da região do cérebro que foi afetada. Dito isto, todas as pessoas podem aprender muitas coisas – mesmo aquelas que pensamos que nunca iriam conseguir. Sempre detestei Matemática e Ciências, enquanto estava a crescer. Não me dediquei, de todo, a esses tópicos até aos 26 anos. Hoje, sou professora de Engenharia. Se foi possível para mim, também o é para qualquer outra pessoa – mudar por completo aquilo que se sente ser capaz de aprender. O truque é começar num nível básico e ir aprofundando o tema devagarinho. (...)"

 

Continua em breve…

 

 

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"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"

publicado por Musikes às 19:05 link do post
15 de Outubro de 2018

Desta vez, proponho uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte I)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

"Foi considerada a professora do ano no estado do Michigan, nos EUA, mas cresceu a chumbar tudo o que se relaciona com Matemática e Ciências. No fim do liceu, como não tinha dinheiro para frequentar a faculdade mas queria aprender línguas, inscreveu-se na Força Aérea e empenhou-se a sério no russo – o que a levou a trabalhar como tradutora nos arrastões do mar de Bering e ainda como operadora de rádio numa estação da Antártida.

 

Notou, por esse tempo, que os colegas tinham mais facilidade para resolver problemas porque estudaram Matemática e decidiu, então, mudar o próprio cérebro, que é como quem diz, melhorar os seus conhecimentos nessa área. Tinha 26 anos, deixou o ramo militar e atirou-se à Engenharia Eletrotécnica, na Universidade de Washington, onde se doutorou em Engenharia de Sistemas. Começou a dar aulas ao mesmo tempo que, em parceria com um colega seu, criou o Aprender a Aprender, o mais popular dos cursos online em todo o mundo: frequentado por 2,3 milhões de estudantes, em 200 países, e com cerca de 100 mil utilizadores registados na versão portuguesa.

 

Entretanto, escreveu oito livros – sobre este e outros temas, como a sustentabilidade ou o altruísmo patológico. Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.” (…)"

 

Continua em breve…

 

 

Entre familiares, amigos e conhecidos, irão gostar do Musikes.

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"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"

publicado por Musikes às 10:34 link do post
01 de Dezembro de 2017

“(…) a música e a arte de modo geral procuravam se desligar da arte do passado deixando aos poucos os salões dos palácios e pondo-se mais ao alcance da nova classe social em ascensão, a burguesia, e invadindo as salas de concerto, conquistando um novo público ávido de uma nova estética.” (http://www.beatrix.pro.br/index.php/o-romantismo-na-musica-1810-1910/)

 

E entremos, mais uma vez, pela mão de Franz Liszt a desbravar a sua vida e obra que tanto marcaria uma época.

 

Boas audições!

 

*****

 

“Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.” Fernando Pessoa

 

 

GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...

 

 

Séc. XIX - O Romantismo

(1810-1910)

 

Franz Liszt

(1811-1886)

 

“(…) Era sonho do próprio Adam Liszt se tornar músico. Estudara piano, violino, violão e violoncelo. Enquanto estudava filosofia na Universidade de Pressburg, estudou instrumentação com Paul Wigler; infelizmente, devido à sua falta de recursos financeiros, teve de desistir dos estudos. (…)” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Liszt)

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 2 in A Major: IV. Marciale Un Poco Meno Allegro

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 2 in A Major: V. Un Poco Meno Mosso

 

Franz Liszt: Piano Concerto No. 2 in A Major: VI. Allegro animato

 

*****

 

“(…) Logo no dia 1° de janeiro de 1798, ele passou a trabalhar para o Príncipe Nikolaus II Esterházy. Entre 1805 e 1808, ele trabalhou em Einsenstadt, onde o Príncipe Esterházy tinha uma casa de férias com uma orquestra. Até 1804 essa orquestra foi regida por Franz Joseph Haydn, e a partir desta data até 1811, por Johann Nepomuk Hummel. Em várias ocasiões, Adam Liszt tocou nela como segundo violoncelista. Em 13 de setembro de 1807, a orquestra executou a Missa em Dó maior de Ludwig van Beethoven, regida pelo próprio. Adam Liszt conhecia Haydn, Hummel e Beethoven. Para ele, os vienenses clássicos haviam atingido o mais alto nível de musicalidade. (…)” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Liszt)

 

Franz Liszt: Hungarian Rhapsody No. 6 in D-Flat Major

 

Franz Liszt: 12 Etudes d'execution transcendante: Ii. Fusées - Molto Vivace in a Minor

 

Franz Liszt: 12 Etudes D'execution transcendante: III. Paysage (Landscape) in F - Poco Adagio

 

Franz Liszt: Reminescences De Don Juan

 

Franz Liszt: Transcriptions from "12 Lieder": Erlkönig, Op. 1

 

***

 

Renovo, mais uma vez, este modesto convite, como que em jeito de introdução, desfruta de uma leitura acerca de toda uma época que marcou profundamente toda a sociedade e a organização das nações.

 

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Passa por lá!

 

Por isso!...

Não percas o próximo post… porque nós… também não!

publicado por Musikes às 12:43 link do post
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