GRANDES MÚSICAS… GRANDES ÉPOCAS!...
Séc. XIX - O Romantismo
(1810-1910)
Anton Bruckner
(1824-1896)
“(…) Todas as sinfonias começam de forma mais ou menos nebulosa e envolta em mistério - o que não deixa de ser uma homenagem à Nona de Beethoven. Desse pano de fundo misterioso emergem temas que são a proclamação de harmonias fundamentais - do que um místico como Eckhardt chamaria de "grund" (ground). Derek Watson chama a atenção para o fato de que nenhum desses inícios lembra o prelúdio do "Ouro do Reno", embora compartilhem com ele a sensação de que estamos assistindo à criação do mundo, como é o caso, por exemplo, da Sinfonia n.4.
A enorme profundidade emocional dos primeiros movimentos e dos adágios é caracteristicamente compensada pela vivacidade dos scherzos, que podiam ser danças camponesas magnificadas - mas que também podem assumir aspectos trágicos no Bruckner da Nona Sinfonia. (…) nos scherzos encontra-se a identidade austríaca de Bruckner. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)
Anton Bruckner: Symphony No. 4 in E Flat Major, WAB 104: I. Bewegt, nicht zu schnell (1º and.)
Anton Bruckner: Symphony No. 4 in E Flat Major, WAB 104: II. Andante, quasi allegretto (2º and.)
Anton Bruckner: Symphony No. 4 in E Flat Major, WAB 104: III. Scherzo. Bewegt - Trio: Nicht zu schnell (3º and.)
Anton Bruckner: Symphony No. 4 in E Flat Major, WAB 104: IV. Finale: Bewegt, doch nicht zu schnell (4º and.)
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“(…) Uma boa conclusão para a arte transcendente de Bruckner pode ser encontrada em The essence of Bruckner, de Robert Simpson, que escreve:
A essência da música de Bruckner, acredito, está na paciente busca do apaziguamento. Isto não significa um desejo místico de paz. Ao falar em apaziguamento, quero referir-me à tendência de Bruckner de remover, um a um, todos os elementos perturbadores ou dispersivos até revelar um último estrato de pensamento calmamente contemplativo. A suprema realização desse modelo é a Oitava Sinfonia, na qual cada movimento parece preparar o seguinte. Passando a tempestuosa turbulência do Allegro inicial, percebemos toda a energia que há no Scherzo; e quando ele se extingue, o Adágio nos faz lentamente descobrir o sereno e poderoso Finale. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)
Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: I. Allegro moderato (1º and.)
Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: II. Allegro Moderato (2º and.)
Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: III. Adagio (3º and.)
Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: IV. Finale (4º and.)
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