Em cada um reside a fonte da partilha, e seja ela um dom ou não, deixa-me semear no teu ser o prazer da Música. Ela tem inspirado o Homem no revelar o seu pensamento, o interpretar e sentir o Universo ao longo de milénios. Bem vindo!
01 de Novembro de 2018

A entrevista que propõe uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

Continuemos a ler.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte V)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

“(...)Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.”

“(… Se foi possível para mim, também o é para qualquer outra pessoa – mudar por completo aquilo que se sente ser capaz de aprender. (...)

(...)Precisamos de estar focados e também de divagar, alternando entre os dois estados. E isso quer dizer sair com amigos, fazer exercícios ou simplesmente tomar banho, tal como passar algum tempo debruçado sobre o problema?

 

Estar focado e trabalhar ativamente nas matérias mais difíceis que estamos a aprender ajuda a começar. Mas fazer intervalos, de tempos a tempos, permite-nos entrar no modo difuso, o tal processo inconsciente de consolidação. E, isso, tanto pode passar por sair com amigos como fazer exercício ou apenas tomar um bom banho.

Isso também quer dizer que a memória de curto prazo parece ajudar em cima da hora, mas a aprendizagem só se faz com a memória de longo prazo – o que implica estudo espaçado por vários dias, em vez de concentrado na véspera? 

O estudo da véspera pode ajudar a refrescar a aprendizagem e mostrar se estamos em forma – tal como fazer algum treino antes do dia de uma competição física. Se for em excesso, nunca é uma boa ideia. Mais vale estudar dez horas, ao longo de dez dias, antes de um teste, do que estudar tudo concentrado num dia antes. Armazenar informação, a longo prazo, é como criar uma espécie de uma rotina informatizada para nos ajudar durante o teste. E isso só se consegue com muita prática, em muitos dias. (…)"

 

Continua em breve…

 

 

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"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"

publicado por Musikes às 13:16 link do post
15 de Outubro de 2018

Desta vez, proponho uma visão bem diferente e pertinente, dirigida a todos aqueles que ainda têm em sim mesmos o desejo de continuar a aprender.

 

 

Em entrevista à VISÃO, Barbara Oakley, professora da Universidade de Washington e especialista em aprendizagem explica o que a faz acreditar que todos podemos aprender, seja o que for, e deixa algumas dicas. (Parte I)

 

ENTREVISTAS VISÃO

 (

14.10.2018 às 19h50)0)

 

 

"Foi considerada a professora do ano no estado do Michigan, nos EUA, mas cresceu a chumbar tudo o que se relaciona com Matemática e Ciências. No fim do liceu, como não tinha dinheiro para frequentar a faculdade mas queria aprender línguas, inscreveu-se na Força Aérea e empenhou-se a sério no russo – o que a levou a trabalhar como tradutora nos arrastões do mar de Bering e ainda como operadora de rádio numa estação da Antártida.

 

Notou, por esse tempo, que os colegas tinham mais facilidade para resolver problemas porque estudaram Matemática e decidiu, então, mudar o próprio cérebro, que é como quem diz, melhorar os seus conhecimentos nessa área. Tinha 26 anos, deixou o ramo militar e atirou-se à Engenharia Eletrotécnica, na Universidade de Washington, onde se doutorou em Engenharia de Sistemas. Começou a dar aulas ao mesmo tempo que, em parceria com um colega seu, criou o Aprender a Aprender, o mais popular dos cursos online em todo o mundo: frequentado por 2,3 milhões de estudantes, em 200 países, e com cerca de 100 mil utilizadores registados na versão portuguesa.

 

Entretanto, escreveu oito livros – sobre este e outros temas, como a sustentabilidade ou o altruísmo patológico. Tem 62 anos, mas isso não inibiu o Wall Street Journal de considerá-la revolucionária na sua área. Aos pais, recomenda que o melhor é que saibam, o mais possível, sobre a forma como os filhos aprendem, para os poderem ajudar. E não resiste a uma piscadela de olho: “Esta entrevista já pode dar uma ajuda.” (…)"

 

Continua em breve…

 

 

Entre familiares, amigos e conhecidos, irão gostar do Musikes.

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"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"

publicado por Musikes às 10:34 link do post
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